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Nutrição - Classificação dos Alimentos

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Classificação dos Alimentos 
Nutrição Animal 
Paulo Henrique da Silva Barbosa 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 
Medicina Veterinária 
 
Prova: Duas questões de equinos e duas de nutrição de pequenos. (aulas dos outros 
professores). 
 Alimentos Volumosos (Volumoso) 
Apresentam na sua constituição mais de 18% de FB ou quando tem mais de 35% de 
FDN (parede celular) na MS. Apresentam baixa concentração de energia (forrageiras). 
Volumosos úmidos: pastagens, silagens, capineiras. 
Secos: fenos, palhas, cascas. 
Importante: O que é um alimento volumoso? 
 
 Alimentos Concentrados 
Os concentrados podem ser divididos em concentrados energéticos e proteicos. 
O farelo de soja é um concentrado proteico e também é energético (tem alto teor de 
proteína e energia). O concentrado proteico apresenta mais de 20% de PB. O 
concentrado energético tem menos de 20% de PB e alto teor energético. 
 
 Aditivos 
São substâncias destinadas a alimentação animal e essas substâncias podem ser 
microrganismos, hormônios (proibidos no Brasil), probióticos, antifúngicos, 
cocciostáticos, antioxidantes, palatabilizantes, antibiótico. Pode ter ou não valor 
nutritivo mas deve melhorar a capacidade do animal em utilizar aquele alimento. 
Promotores de crescimento: antibióticos, hormônios, probióticos. 
Preservadores da qualidade: antioxidantes, antifúngicos, sequestrantes. 
Melhoradores da qualidade física do alimento: melaço, aglutinantes, flavorizantes, 
aromatizantes, acidificantes. 
 
Fatores Antinutricionais Presentes em Alimentos 
Atingem tanto ruminantes quanto monogástricos. 
 Soja em grãos: sojina e urease 
Os fatores antinutricionais são os que muito das vezes limitam o uso de alimentos in natura. 
A sojina e a uréase são destruídas pelo aquecimento e a sojina destruída pelos 
microrganismos. 
 Sorgo: tanino 
Reduz consumo e desempenho do animal. 
 Farelo de Algodão: Gossipol 
Ação anti vitamina K. Não tem efeito sobre ruminantes adultos. 
 
 Mandioca: Dois glicosídicos cianogênicos presentes na casca das raízes e nas folhas 
novas (linamarina e lotoaustralina). 
 
Análise de Alimentos 
Física (Silagens, fenos e grãos.) 
Olhar pro alimento, identificar, sentir cheiro, coloração, ausência de fungo, ausência de danos 
causados por insetos, roedores, pureza. 
Resíduos de cervejaria são muito usados. Não há uma padronização desse resíduo no Brasil e o 
grande problema está no armazenamento e na vida útil desse resíduo devido à presença de 
micotoxinas. Deve-se buscar formas alternativas – tem-se usado muitos conservantes como sal 
para evitar contaminação. Esse resíduo começou a ser usado no Brasil na década de 70 e 
sempre foi negligenciado. 
Química: Também conhecida como Bromatológica 
Os constituintes químicos determinam e quantificam os componentes dos alimentos. 
 Análise proximal: separa os alimentos em 6 componentes: Água (Matéria Seca ou 
umidade), Cinzas (matéria mineral), Proteína Bruta, Extrato Etéreo, Fibra Bruta, 
Extrativo não Nitrogenado. São colocadas em tabelas. 
Estudos in Vivo 
O que o animal consome é o alimento. O que tá no alimento não significa que está totalmente 
disponível para o animal e quando faz-se balanceamento de ração trabalha-se com a fração 
digestível, ou seja, o quanto daquele alimento é disponível para o animal. Faz-se isso através 
de ensaios de digestibilidade, como por exemplo ensaios in vivo. 
Tem-se uma gaiola metabólica onde faz-se coleta de urina e coleta total de fezes e por 
diferença sabe-se o que foi utilizado e não foi utilizado pelo animal. 
Técnicas in Vitro 
Tentam imitar o processo in vivo. Processos in vivo são muito caros e, por essa razão, tem-se 
feito muito trabalho in vitro. Os resultados in vitro normalmente não apresentam a mesma 
apuracidade do que os resultados in vivo. 
 
 
Coeficiente de Digestibilidade Aparente x Coeficiente de Digestibilidade Real 
Digestibilidade Aparente = (consumo – excreção) / consumo 
Por que aparente? No caso específico de ruminantes ou não, não consegue-se separar nas 
fezes a proteína fecal onde tem-se a proteína animal não utilizada + a proteína microbiana, 
então isso tudo sai nas fezes. Então digestibilidade aparente refere-se que não há 
quantificação dentro da proteína fecal o que é proteína microbiana. Através de outros 
métodos, se for possível quantificar a proteína microbiana, consegue-se saber o que foi 
excretado da proteína animal, tendo-se então a digestibilidade real. Digestibilidade real então 
é quando difere-se a proteína microbinana da proteína animal que foi excretada pelo animal. 
(Professor disse que é importante para concurco mas que não cobra em prova). 
Cálculo do Coeficiente de Digestibilidade 
 Consumo de 9,11 Kg de alimento 
 Teor MS no alimento = 91,5% 
 Fezes excretada = 20,61 Kg 
 Teor de MS nas fezes = 20,03 
 Cálculo da Quantidade de MS Ingerida: 
9,11 _____ 100 
x ____ 91,5 
X = 8,34 Kg 
 Cálculo da Matéria Seca Fecal 
20,61 ____100 
X ____ 20,03 
X = 4,13 Kg 
(Professor falou que não vai pedir cálculos na prova) 
Mistura Mineral 
Exigências Dietéticas Diárias de Minerais na Matéria Seca 
Algumas considerações devem ser levadas em consideração na formulação da mistura. 
Dados obtidos depois de muito trabalho científico com ruminantes. 
Na formulação de um sal mineral para os padrões brasileiros, deve-se ter: 
 Consumo de maconutrientes: 25% das exigências 
 Consumo de micronutrientes: 60% das exigências 
 Fornecimento de Sódio: 100% das exigências 
 Fornecimento de Iodo: 200% das exigências 
Perceba que em nutrientes não especifica-se qual o nutriente devido às características 
específicas de cada região como por exemplo uma região pode ser rica em Ca e outra não, 
então a dieta deve ser feita de acordo com as necessidades regionais. 
Exigência de vaca: Adicionar 2,9g de Ca e 1,8g de P por Kg de leite produzido. 
Formulação de um suplemento mineral para um lote de vacas com peso vivo médio de 450 
Kg e consumo de MS de 2,2% PV. 
 Consumo de MS = 2,2% x 450 = 10Kg 
 P = 0,26% de 10Kg de MS = 0,026Kg ou 26,0g 
 Na = 0,10% de 10Kg de MS = 0,010Kg ou 10g 
 Zn = 40mg x 10Kg de MS = 400mg ou 0,4g 
 I = 0,5mg x 10Kg de MS = 5,0mg ou 0,005g 
 Co = 0,1mg x 10Kg de MS = 1,0mg ou 0,001g 
O animal tem que consumir 10Kg de matéria seca ao longo do dia. As exigências dos nutrientes 
estará relacionada então com esses 10Kg de matéria seca que foi obtido através do peso do 
animal de 450Kg. 
Assim, no Exemplo dos valores acima das exigências: (Valores na Página Anterior) 
 P: 25% de 26g = 6,5g 
 Na: 100% de 10g = 10g 
 Zn: 60% de 0,4g = 0,24g 
 I: 200% de 0,005g = 0,01g 
 Co: 60% de 0,001g = 0,0006g

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