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Consumidor 2

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Acerca dos direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com
os regramentos estabelecidos pelo CDC.
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
DIREITO DO CONSUMIDOR
CCJ0023_A2_201602651001_V1 
Lupa Calc.
 
 
Vídeo PPT MP3
 
Aluno: JONATHAN FERREIRA COSTA DE SOUZA ARAUJO Matr.: 201602651001
Disc.: DIR.CONSUMIDOR 2019.1 (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de
consumo, sendo tal presunção absoluta.
Pelo princípio da restitutio in integrum, o contrato de consumo pode estabelecer limitações ou tarifamento para a
indenização por prejuízo moral ou material, desde que razoável e proporcional.
Conforme o princípio da coibição e repressão de práticas abusivas, o fornecedor, com o objetivo legítimo de aumentar
suas vendas, pode valer-se de marca que se assemelhe a outra marca famosa.
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a
fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor.
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos
supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado.
 
 
 
Explicação:
gabarito: e - O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de
consumo, sendo tal presunção absoluta.
Vulnerabilidade - é o instituto de indole material que presume absolutamente ser o consumidor a parte mais fraca da
relaçao de consumo. Ele não precisa provar que é vunerável, mas tao somente que é consumidor (art 4 , I). Uma vez
provador, tal condiçao de vulnerável se perfaz pela propria força da lei.
 
 
 
 
2.
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo.
não se aplica à fase pré-contratual.
importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
 
Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova:
Vitor celebrou um contrato de consumo com determinada prestadora de serviços na área de telefonia móvel. A celebração
ocorreu por meio da assinatura de um instrumento elaborado pelo fornecedor. 
Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no
Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única
 
 
 
3.
Tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis.
Só para a inversão ope judicis.
Só para a inversão ope legis;
são sempre alternativos.
são pressupostos sempre cumulativos.
 
 
 
Explicação:
Item C.
Explicação: 
das hipóteses de ¿inversão do ônus da prova¿ ope legis prescritas no CDC, especialmente, porque nestas
hipóteses entendemos que não há propriamente uma ¿inversão¿, mas tão-somente uma exceção legal à regra geral prescrita
no art. 333 do CPC. No mesmo sentido, confira Diddier Jr. (2008, p.78-79), in litteris:
A inversão ope legis é a determinada pela lei, aprioristicamente, isto é, independentemente do caso concreto e da atuação do
juiz. A lei determina que, numa dada situação, haverá uma distribuição do ônus da prova diferente do regramento comum
previsto no art. 333 do CPC.
 
 
 
 
4.
está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e pela mitigação dos princípios
contratuais.
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da obrigatoriedade dos contratos. 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão dos princípios da relatividade dos contratos e da
obrigatoriedade. 
não tem obrigações contratuais, em virtude do que determina o Código de Defesa do Consumidor. 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da relatividade dos contratos. 
 
 
 
Explicação:
GABARITO: E - está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e pela mitigação dos
princípios contratuais.
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas
unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente
seu conteúdo. 
 § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.
 § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor,
ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior.
 § 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho
da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº
11.785, de 2008)
 § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua
imediata e fácil compreensão.
 
 
 
 
5.
concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e
injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de
televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à
luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar:
Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar:
É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de
hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral
proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla
indenização pelos danos sofridos.
A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo,
sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da
concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica.
Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à
ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para
inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre
presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o
Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova.
 
 
 
Explicação:
 
O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, coisa
que
antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de vantagem
 
 
 
 
6.
Vulnerabilidade e hipossuficiência não são a mesma coisa muito embora ambas indiquem fragilidade e situação de
desigualdade do consumidor;
Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor;
Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes;
As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável;
Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
 
 
 
Explicação:
Item D - Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
Trata-se de princípio norteador do direito do consumidor, previsto no artigo 4º , I , do CDC , que reconhece a existência de
uma parte vulnerável nas relações abrangidas por este diploma legal. I - reconhecimento da vulnerabilidade do
consumidor no mercado de consumo; ... Art. 6º São direitos básicos do consumidor: .. Art. 6º São direitos básicos do
consumidor:
(...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil,
quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;
A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do consumidor frente ao
fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio econômico ou em razão da
essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a todos .
Entram em cena os "sem futuro", destinados aos programas públicos de ajuda aos desempregados ou às formas instáveis e
precárias de trabalho. Enfim, são os "desenraizados", para os quais a vulnerabilidade econômica se associa à perda ou à
diminuição de espaços e relações de convivência familiar e social.
 
 
 
 
7.
indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta:
limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas
é fonte de deveres anexos para as partes contratantes;
é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo;
 
 
 
 
8.
c) O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito
apenas à vulnerabilidade técnica.
a) O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos
fornecedores.
b) A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva.
d) O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de
apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz.
O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as
características do produto ou serviço.
 
 
 
Explicação:
O princípio da transparência veda que o fornecedor se valha de cláusulas contraditórias que excluam direitos do consumidor,
devendo agir com transparência e clareza na relacao de consumo. Deve existir entre as partes um dever de lealdade e boa-
fe. 
 
 
 
 
 
Legenda: Questão não respondida Questão não gravada Questão gravada
Exercício inciado em 05/06/2019 19:35:02.

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