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Teste de Conhecimentos Penal Econômico aula 1 ate 10

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AULA 1 
 
O Direito Penal Econômico é um ramo do Direito Penal que surge de uma 
macrocriminalidade. Diferencia-se da microcriminalidade, em que há lesão a bens 
jurídicos individuais. Analise as assertivas abaixo e assinale a correta: 
 
 
Na microcriminalidade podemos identificar os sujeitos passivos, pois são 
atingidos bens jurídicos individuais, ao passo que na macrocriminalidade existe 
a característica de se atingir bens jurídicos supraindividuais, a exemplo do que 
ocorre no homicídio em massa, nos arrombamentos de imóveis etc. 
 
Os efeitos da Macrocriminalidade afetam a sociedade diariamente, podendo 
acarretar efeitos físicos, psicológicos (como no caso do crime de ameaça) ou 
econômicos (nos crimes patrimoniais). 
 
Macrocriminalidade é conceito inerente ao Direito Penal Econômico, ao passo 
que a microcriminalidade é conceito tradicional do Direito Penal Clássico. 
 
A microcriminalidade, ou criminalidade clássica, caracteriza-se pelo fato de 
identificarmos de um lado o agressor e de outro lado a vítima, como nos casos 
dos homicídios, roubos, furtos e crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. 
 
A macrocriminalidade, ou criminalidade clássica, caracteriza-se pelo fato de 
identificarmos de um lado o agressor e de outro lado a vítima 
 
 
 
 
 
2. 
 
A regulação jurídica das atividades econômicas fez surgirem normas 
penais que protegessem esta atuação estatal. Tal intervencionismo 
estatal fez aparecer a crise do liberalismo e, constatando mais, o 
fenômeno da globalização tirou desta especialidade do Direito Penal 
o caráter meramente nacional. O mundo globalizado trouxe novas 
formatações para a atividade ilícita: 
 
 criminalidade individual e crime organizado. 
 criminalidade supranacional e crime organizado. 
 criminalidade supranacional e microcriminalidade. 
 
criminalidade supranacional e crimes que se direcionam a bens jurídicos 
individuais. 
 
criminalidade organizada e tradicionalmente composta por pessoas de baixa 
classe social. 
 
 
 
 
 
3. 
 
O Direito Penal Econômico é um ramo do Direito Penal que surge de 
uma macrocriminalidade. Esta lei diferencia-se da 
microcriminalidade, em que há lesão a bens jurídicos individuais. A 
microcriminalidade, ou criminalidade clássica, caracteriza-se pelo 
fato de: I - identificarmos de um lado o agressor e de outro lado a 
vítima, como nos casos dos homicídios, roubos, furtos, invasões de 
domicílio. II - Tais tipos de manifestações que também são 
previstas na lei penal afetam a sociedade diariamente, podendo 
acarretar efeitos físicos, psicológicos (como no caso do crime de 
ameaça) ou econômicos (nos crimes patrimoniais). III - Existência 
de ofensa a bens jurídicos supraindividuais, com tutela difusa e 
coletiva IV - A existência de ofensa a bens jurídicos de caráter 
 
econômico e supreaindividual Assinale a assertiva correta: 
 
 São corretas as assertivas III e IV 
 São corretas as assertivas II e III 
 Todas as opções são incorretas 
 São corretas as assertivas I e II 
 Todas as opções são corretas 
 
 
 
 
 
4. 
 
O Direito Penal Econômico é um ramo do Direito Penal que surge de 
uma macrocriminalidade. Esta lei diferencia-se da 
microcriminalidade, em que há lesão a bens jurídicos individuais. A 
microcriminalidade, ou criminalidade clássica, caracteriza-se pelo 
fato de: 
 
 Identificarmos a supraindividualidade dos bens jurídicos 
 
identificarmos uma grande diversidade de bens jurídicos, como principalmente 
os de cunho econômico, a exemplo dos que atingem o Sistema Financeiro 
Nacional 
 identificarmos crimes de grande proporção,como os de colarinho branco 
 Nem sempre exigir a tipicidade formal da conduta 
 identificarmos de um lado o agressor e de outro lado a vítima 
 
 
 
 
 
5. 
 
Dentre os vários bens jurídicos tutelados pelo Direito Penal 
Econômico, quando mencionamos as Relações Econômicas, 
podemos citar: 
 
 Ordem Econômica e vida 
 patrimônio e meio ambiente 
 Vida e patrimônio 
 Ordem Econômica e relações de consumo 
 Relações de consumo e patrimônio 
 
 
 
 
 
6. 
 
A regulação jurídica das atividades econômicas fez surgirem normas 
penais que protegessem esta atuação estatal. Tal intervencionismo 
 
estatal fez aparecer a crise do liberalismo e, constatando mais, o 
fenômeno da globalização tirou desta especialidade do Direito Penal 
o caráter meramente nacional. O mundo globalizado trouxe novas 
formatações para a atividade ilícita: 
 
 criminalidade organizada e microcriminalidade 
 supraindividualidade e penas restritivas de direito 
 criminalidade supranacional e crime organizado 
 criminalidade individual e bens supraindividuais 
 microcriminalidade e penas privativas de liberdade 
 
 
 
 
 
7. 
 
No que tange aos princípio de Direito Penal, especificamente à 
legalidade, assinale a assertiva que se encontra de acordo com o 
Direito Penal Econômico: 
 
 
O referido princípio é aplicado na esfera do Direito Penal Econômico, desde que 
a nova lei seja maléfica 
 O referido princípio é aplicado na esfera do Direito Penal Econômico 
 
O referido princípio é aplicado na esfera do Direito Penal Econômico, desde que 
haja previsão expressa 
 
O referido princípio não é aplicado na esfera do Direito Penal Econômico, em 
virtude da autonomia deste ramo do Direito 
 O referido princípio nunca é aplicado na esfera do Direito Penal Econômico 
 
 
 
 
 
8. 
 
A regulação jurídica das atividades econômicas fez surgirem normas 
penais que protegessem esta atuação estatal. Tal intervencionismo 
estatal fez aparecer a crise do liberalismo e, constatando mais, o 
fenômeno da globalização tirou desta especialidade do Direito Penal 
o caráter meramente nacional. O mundo globalizado trouxe novas 
formatações para a atividade ilícita: criminalidade supranacional e 
crime organizado. Assim, pode-se afirmar que a microcriminalidade 
representa: 
 
 Sinônimo de macrocriminalidade. 
 
A criminalidade ligada ao aspecto de agressão aos bens jurídicos 
supraindividuais. 
 A criminalidade violenta, também tratada pelo Direito Penal Econômico. 
 A nova criminalidade, objeto do Direito Penal Econômico. 
 
A criminalidade clássica, que não é tratada pelo Direito Penal Econômico. 
 
 
AULA 2 
Em uma posição legitimadora relativa, Silva Sanchez desenvolve uma proposta que 
permite a subsistência do Direito Penal Econômico na tutela de bens supraindividuais. 
Para isso, vale-se de alguns argumentos, dentre eles: 
 
 A aplicação de um direito dual e de intervenção. 
 
A aplicação de um Direito Penal Dual (ou de duas velocidades), sendo permitida 
certa relativização, desde que não aplicada a pena privativa de liberdade. 
 
A aplicação de pena privativa de liberdade aos crimes econômicos, com 
relativização de garantias individuais. 
 
A aplicação de todas as penas previstas no direito penal clássico, por se tratar o 
Direito Penal Econômico de ramo que se origina daquele. 
 
A aplicação de um Direito Penal de duas velocidades, excluídos os delitos 
econômicos da possibilidade de outras penas que não sejam privativas de 
liberdade. 
 
 
 
 
2. 
 
Propõe-se, a construção de um modelo dual do 
sistema normativo-penal. No primeiro bloco ou nível, 
se incluiriam os delitos aos quais são cominadas penas 
privativas de liberdade, para os quais se respeitariam 
escrupulosas regras de imputação e de garantias 
penais e processuais penais; e, no segundo, aqueles 
que conteriam sanções pecuniárias ou restritivas de 
direitos ou aquilo que ele prefere chamar de 
"reparação penal" no lugar da prisão, e que receberiam 
regras mais flexíveis. O trechoacima retrata a ideia 
de: 
 
 Hassemer 
 Silva Sanchez 
 Gabriel Tarde 
 Garófalo 
 Sutherland 
 
 
 
 
3. 
 
Sabemos que o Direito Penal clássico está regido pelo 
princípio da legalidade. Este princípio encontra previsão 
tanto no artigo 1º do Código Penal quanto no artigo 5º, 
Inciso XXXIX da Constituição Federal. Quanto ao 
Direito Penal Econômico: 
 
 
É regido pelo princípio da anterioridade sempre, mas só é regido pelo princípio 
da legalidade nos casos de crimes contra as relações de consumo. 
 
não precisa estar fundamentado em lei, sendo possível a previsão de crimes por 
ato administrativo. 
 
por não estar regido pelo princípio da legalidade, não são aplicáveis nas leis 
especiais que formam o Direito Penal Econômico as disposições da parte geral 
do Código Penal. 
 
também está fundamentado na própria lei e depende do princípio da legalidade 
e da anterioridade. 
 
Só é regido pelo princípio da legalidade no caso de previsão de crimes contra o 
meio ambiente. 
 
 
 
 
4. 
 
No Brasil, o tratamento do Direito Penal Econômico não 
é organizado em uma codificação, mas sim ao longo de 
várias leis esparsas. Nem mesmo esse tratamento é 
feito de maneira organizada, de forma que em muitos 
casos temos um mesmo bem jurídico tutelado em uma 
pluralidade de leis, de forma que o intérprete tem que 
ficar comparando os dispositivos para entender o tipo 
penal a ser aplicado. Podemos então dizer que o 
surgimento do Direito Penal Econômico decorreu 
principalmente de estudos realizados no campo: 
 
 da politica 
 da Criminologia 
 da Economia 
 da Sociologia 
 da Psicologia 
 
 
 
 
5. 
 
O Direito Penal de duas velocidades, proposto por Silva 
Sanchez, traria mudanças na estrutura e também no 
âmbito do processo penal. Isto é: 
 
 
fatos delituosos que dizem respeito a direitos coletivos, como delitos de ordem 
econômica, seriam apurados de maneira mais célere, pois nesse tipo de crime 
as provas desaparecem com muita facilidade. 
 
fatos delituosos que dizem respeito a direitos coletivos, como delitos de ordem 
econômica, seriam apenados com pena privativa de liberdade, desde que sua 
apuração se desse de maneira célere. 
 
torna-se necessária uma bipartição do sistema jurídico penal de imputação do 
ato ao autor, assim como do sistema geral de garantias, consoante à natureza 
das consequências jurídicas cominadas aos tipos penais incriminadores: pena 
privativa de liberdade ou pena alternativa, podendo a primeira ser aplicada com 
relativização de direitos constitucionais. 
 
torna-se necessária a obediência estrita á qualquer regra processual, para 
aqueles crimes que conteriam sanções pecuniárias ou restritivas de direitos ou ¿ 
aquilo que ele prefere chamar de ¿reparação penal¿ no lugar da prisão. 
 
é necessária a construção de um modelo dual do sistema normativo-penal. No 
primeiro bloco ou nível, se incluiriam os delitos aos quais são cominadas penas 
privativas de liberdade, para os quais se respeitariam escrupulosas regras de 
imputação e de garantias penais e processuais penais. 
 
 
 
 
6. 
 
Com o desenvolvimento do Direito Penal Econômico, 
surgiram linhas de pensamento distintas quanto à sua 
aplicação. Nem todos os pensadores concordaram com 
a legitimação deste novo ramo do Direito Penal. Desta 
forma, podemos indicar três linhas de pensamento, 
dentre elas: 
 
 
Direito Penal Dual ou de duas velocidades, que nega a possibilidade de previsão 
dos delitos econômicos 
 
Escola de Sutherland, sustentando penas privativas de liberdade para os 
criminosos de colarinho branco 
 Escola de Frankfurt, que é a posição legitimadora do Direito Penal Econômica 
 
Posição legitimadora do Direito Penal Econômico, que sustenta a possibilidade 
de aplicação de pena de morte nos delitos econômicos mais graves 
 Escola de Frankfurt, que é a posição deslegitimadora do Direito Penal Econômica 
 
 
 
 
7. 
 
"Para os defensores dessa corrente, este ramo do 
Direito deve restringir-se tão-somente à proibição de 
condutas individuais que provoquem lesão ou perigo 
concreto de lesão a um bem jurídico individualista, não 
lhe cabendo promover a segurança das futuras 
gerações ou a diminuição social dos riscos e do 
sentimento de medo incrustado na população." O 
trecho acima retrata ideal: 
 
 de Sutherland. 
 da Escola de Frankfurt. 
 da posição legitimadora do Direito Penal. 
 da atual jurisprudência. 
 da teoria do Direito Penal de duas velocidades. 
 
 
 
 
8. 
 
Sutherland se dedicou a desenvolver uma teoria que 
identificasse a explicação de todas as modalidades de 
delito. Assinale a assertiva que identifica essa teoria: 
 
 Teoria do Conflito. 
 Teoria das leis de imitação. 
 Teoria positivista. 
 Teoria das Organizações Criminosas. 
 Teoria da Associação Diferencial. 
AULA 3 
O Direito Penal Econômico é um ramo do Direito Penal que surge de uma 
macrocriminalidade. Assinale a assertiva que melhor a diferencia da microcriminalidade: 
 
 
A microcriminalidade, ou criminalidade clássica, caracteriza-se pelo fato de 
identificarmos de um lado o agressor e de outro lado a vítima, como nos casos 
dos homicídios, roubos, furtos, invasões de domicílio. A macrocriminalidade 
envolve bens supraindividuais 
 
A macrocriminalidade envolve crimes patrimoniais em sentido amplo, 
englobando além do Direito Penal Econômico, os delitos de roubo, estelionato e 
extorsão, enquanto a microcriminalidade se volta apenas às ofensas à vida 
 
Enquanto a macrocriminalidade envolve apenas as classes mais privilegiadas, a 
microcriminalidade envolve sempre as classes sociais mais baixas 
 
A macrocriminalidade se refere sempre a crimes com penas maiores, enquanto 
a microcriminalidade se refere a infrações penais de menor potencial ofensivo 
 
A macrocriminalidade, ou criminalidade clássica, caracteriza-se pelo fato de 
identificarmos de um lado o agressor e de outro lado a vítima, como nos casos 
dos homicídios, roubos, furtos, invasões de domicílio. A microcriminalidade 
envolve bens supraindividuais 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
2. 
 
No que tange aos estudos relacionados á responsabilidade penal da 
pessoa jurídica, Os adeptos da teoria da realidade divergem apenas 
no modo de apreciar essa realidade, dando origem a concepções 
como a teoria da realidade objetiva, a teoria da realidade jurídica e 
a teoria da realidade técnica. Assinale a assertiva que contem 
argumentos da teoria da realidade técnica: 
 
 
Sustenta a ideia de que a pessoa jurídica é uma realidade sociológica, com vida 
própria, que nasce por imposição das forças sociais. 
 
Considera as pessoas jurídicas como organizações individuais destinadas a um 
serviço ou ofício, e por isso, personificadas. 
 
Considera as pessoas jurídicas como organizações sociais destinadas a um 
serviço ou ofício, e por isso, personificadas. 
 
Entende que a personificação dos grupos sociais é expediente de ordem técnica, 
a forma encontrada pelo Direito para reconhecer a existência de grupos de 
indivíduos, que se unem na busca de fins determinados. Ou seja, a 
personificação é atribuída a grupos em que a lei reconhece vontade e objetivos 
próprios. 
 
Sustenta a ideia de que a pessoa jurídica é uma realidade filosófica, com vida 
própria, que nasce por imposição das forças sociais. 
 
 
 
 
 
3. 
 
No que tange aos estudos relacionados á responsabilidade penal da 
pessoa jurídica, Os adeptos da teoria da realidade divergem apenas 
no modo de apreciar essa realidade, dando origem a concepções 
como a teoria da realidade objetiva, a teoria da realidade jurídica ea teoria da realidade técnica. Assinale a assertiva que contém 
argumentos da teoria da realidade orgânica: 
 
 
Considera as pessoas jurídicas como organizações individuais destinadas a um 
serviço ou ofício, e por isso, personificadas. 
 
Considera as pessoas jurídicas como organizações sociais destinadas a um 
serviço ou ofício, e por isso, personificadas. 
 
Entende que a personificação dos grupos sociais é expediente de ordem técnica, 
a forma encontrada pelo Direito para reconhecer a existência de grupos de 
indivíduos, que se unem na busca de fins determinados. Ou seja, a 
personificação é atribuída a grupos em que a lei reconhece vontade e objetivos 
próprios. 
 
Entende que a personificação dos grupos sociais é expediente de ordem jurídica, 
a forma encontrada pelo Direito para reconhecer a existência de grupos de 
indivíduos, que se unem na busca de fins determinados. Ou seja, a 
personificação é atribuída a entidades em que a lei reconhece vontade e 
objetivos próprios. 
 
Sustenta a ideia de que a pessoa jurídica é uma realidade sociológica, com vida 
própria, que nasce por imposição das forças sociais. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
4. 
 
Segundo Maria Helena Diniz a pessoa jurídica pode ser definida 
como "a unidade de pessoas naturais ou de patrimônios, que visa à 
consecução de certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como 
sujeito de direitos e obrigações", e sendo assim, acerca da 
responsabilidade penal da pessoa jurídica, assinale a opção correta: 
 
 
A responsabilidade penal da pessoa jurídica não exclui a das pessoas naturais, 
de modo que os nossos Tribunais vêm entendendo, pela necessidade de 
aplicação do princípio da dupla imputação, de forma que a pessoa jurídica seja 
imputada de maneira conjunta com a pessoa física que praticou a conduta 
dolosa ou culposamente. 
 
Pessoas com personalidade judiciária, mas sem personalidade jurídica, estão 
sujeitas à responsabilidade penal da pessoa jurídica, norma que não atinge 
pessoas de direito público. 
 
A responsabilidade penal da pessoa jurídica exclui a das pessoas naturais, o que 
implica a impossibilidade de dirigir denúncia contra a pessoa jurídica sempre 
que descoberta coautoria ou participação indireta das pessoas naturais. 
 
A culpabilidade e a posterior penalização das pessoas jurídicas não são 
contempladas no sistema penal brasileiro, que considera que a pessoa jurídica 
pensa por meio das pessoas que a compõem, tendo vontade própria e ânimo de 
delinquir, mas não tendo meios próprios para fazê-lo. 
 
A massa falida, o espólio dos bens deixados pelo falecido e a sociedade de fato 
podem ser responsabilizados e penalizados. 
 
 
 
 
 
5. 
 
No que tange à responsabilidade penal da pessoa jurídica, assinale 
a assertiva correta: 
 
 No Brasil, vigora o societas delinquere non potest 
 É possível no Brasil em caso de crime patrimonial 
 
A mesma é prevista em lei no Brasil, muito embora não seja 
constitucionalmente prevista 
 Somente é possível no Brasil em caso de crime patrimonial 
 
A mesma é prevista em lei no Brasil, muito embora não seja 
constitucionalmente admitida 
 
 
 
 
 
6. 
 
A raiz do problema da responsabilidade penal da pessoa jurídica 
está na existência das teorias que procuram explicar a sua 
existência, a sua natureza e se ela seria um ente real, uma 
realidade análoga ou ainda se a sua existência seria puramente 
fictícia. Uma dessas teorias, sustenta que a pessoa jurídica, ao 
contrário da pessoa natural, que existe por criação da natureza, a 
pessoa jurídica só existe em razão de determinação legal, que a 
considera, ficticiamente, um ser existente. Assinale a teoria que 
apresenta tais características: 
 
 Teoria da ficção jurídica 
 Teoria orgânica 
 Teoria da realidade 
 Teoria da identificação 
 Teoria da realidade relativa 
 
 
 
 
 
7. 
 
Nossos Tribunais vêm entendendo pela possibilidade de 
responsabilizar penalmente a pessoa jurídica, desde que respeitado 
o princípio da dupla imputação. Considerando o que foi estudado 
acerca da responsabilidade penal da pessoa jurídica, assinale a 
assertiva que possui hipótese adequada de responsabilidade penal 
da pessoa jurídica: 
 
 crimes contra a ordem econômica e crimes ambientais 
 Apenas crimes contra o sistema financeiro nacional 
 crimes contra o sistema financeiro nacional e crimes ambientais 
 
Crimes contra a ordem econômica, contra o sistema financeiro e contra o meio 
ambiente 
 apenas crimes ambientais 
 
 
 
 
 
8. 
 
Carlitos trabalha na Petrobrás. Em seu horário de intervalo, no pátio 
 
da empresa, decidiu soltar um balão. De acordo com previsão da lei 
ambiental, é correto afirmar que: 
 
 
Não há crime ambiental por parte da pessoa jurídica, eis que não há adequação 
aos requisitos legais 
 
Carlitos responde por crime ambiental, assim como necessariamente, a pessoa 
jurídica também responderá 
 
Carlitos somente responderá pelo crime ambiental se houver imputação da 
pessoa jurídica 
 
Se houver denúncia, a pessoa jurídica poderá ser condenado pelo crime 
ambiental 
 apenas a pessoa jurídica responderá por crime ambiental 
 
 
Gabarito 
Coment. 
AULA 4 
Cumprido o acordo de leniência pelo agente, extingue-se automaticamente a punibilidade, 
nos crimes: 
 
 econômicos 
 contra a Ordem Econômica 
 contra as Relações de Consumo 
 contra o meio ambiente 
 as empresas 
 
 
 
 
2. 
 
A lei 12.529/2011 cria um novo sistema para a defesa 
da concorrência, que é o: 
 
 Conselho Administrativo do Sistema Financeiro 
 Sistema de Controle Econômico 
 Sistema da livre concorrência (SLC) 
 Sistema Internacional de Desenvolvimento 
 Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC). 
 
 
 
 
3. 
 
Com a entrada em vigor da Lei 12.529/11 e a 
revogação de vários dispositivos da Lei 8.137/90 que 
caracterizavam crimes contra a Ordem Econômica, 
houve substancial abolitio criminis de condutas lesivas 
à Ordem Econômica, demonstrando a consideração de 
um Direito Penal Minimalista. Dentre as condutas ainda 
tipificadas nesta lei, podemos identificar: 
 
 lavagem de dinheiro 
 organização criminosa 
 falência fraudulenta 
 crimes ambientais 
 formação de cartel 
 
 
 
 
4. 
 
Suponha que todos os revendedores de gás liquefeito 
de petróleo (GLP) ajustem artificialmente o preço final 
de venda do produto em determinada localidade. A 
esse respeito, é correto afirmar que: 
 
 
A relação de consumo é afetada pela conduta descrita; portanto, há 
contravenção praticada contra a economia popular. 
 
A investigação a respeito do caso ficará a cargo da Polícia Federal, em virtude de 
que a União possui o monopólio de distribuição do GLP no Brasil. 
 O ajuste é comum e em nada influencia na concorrência entre as empresas. 
 O fato descrito encarta-se como crime contra a ordem econômica. 
 
Há, em princípio, um ilícito penal a ser apurado que se subsume ao crime contra 
o consumidor. 
 
 
 
 
5. 
 
Maria, Joel e Caio, responsáveis por postos de gasolina 
de grande porte, se uniram com a finalidade de 
eliminar a concorrência. Contudo, tal domínio não se 
efetivou. Considerando ter o fato ocorrido em junho de 
2012, pode-se afirmar que: 
 
 O crime é formal e está consumado. 
 A conduta caracteriza tão somente infração administrativa. 
 A nova lei antitruste promoveu abolitio criminis da conduta descrita. 
 Houve tentativa de crime contra a Ordem Econômica. 
 A conduta não é criminosa. 
 
 
 
 
6. 
 
A única previsão de infração penal contra a Ordem 
Econômicana Lei 8137/90 passa a ser o artigo 4° com 
sua nova redação. Identifique qual é a assertiva que 
contém conduta incriminada no referido artigo: 
 
 abusar do poder econômico dominando o mercado 
 atentar contra o consumo 
 usura 
 ajuste ou acordo de empresas para crimes ambientais 
 falsificação de medicamentos 
 
 
 
 
7. 
 
A respeito dos crimes contra a ordem econômica e das 
relações de consumo, assinale a opção correta. ( ESAF 
- 2012 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita 
Federal ) 
 
 Formar aliança entre órgãos do governo é crime contra a ordem econômica 
 
Induzir o consumidor a comprar os melhores produtos é crime das relações de 
consumo 
 Abusar do poder econômico é crime das relações de consumo 
 Favorecer, com justa causa, comprador é crime das relações de consumo 
 
Formar acordo visando à fixação artificial de preços é crime contra a ordem 
econômica 
 
 
 
 
8. 
 
O acordo de leniência, nos termos da nova lei 
antitruste, pode ser realizado frente à ocorrência de 
crime contra: 
 
 o patrimônio empresarial. 
 o meio ambiente. 
 o Sistema Financeiro Nacional. 
 as relações de consumo. 
 a Ordem Econômica. 
 
 
AULA 5 
Para fins de responsabilização por crime contra o Sistema Financeiro Nacional, não se 
equipara ao Administrador: 
 
 o preposto 
 o síndico 
 o liquidante 
 o interventor e o liquidante 
 o interventor 
 
 
 
 
 
2. 
 
Sabrina recebeu, de fonte anônima, um e-mail indicando que um 
determinado banco privado estava prestes a falir e que as pessoas 
que não retirassem seu dinheiro imediatamente correriam o risco de 
sofrer sérios prejuízos. Temendo que fosse verdadeira a notícia, ela 
reenviou essa mensagem a todos os seus contatos. Porém, foi logo 
demonstrado que a informação era absolutamente falsa. Nessa 
situação, a conduta de Sabrina caracteriza: (CESPE - 2004 - Polícia 
Federal - Agente Federal da Polícia Federal - Nacional - com 
adaptações) 
 
 crime contra o sistema financeiro nacional na modalidade culposa 
 fato atípico 
 
crime contra o sistema financeiro nacional, por divulgar informação falsa sobre 
instituição financeira 
 crime, mas haverá extinção da punibilidade caso ela se retrate 
 mera infração adminisrativa 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
3. 
 
"São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador 
e os administradores de instituição financeira, assim considerados 
os diretores, gerentes" A previsão acima pode ser entendida no 
seguinte contexto: 
 
 
Os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional são crimes próprios, que 
somente podem ser praticados por estas pessoas 
 
Apenas as pessoas assim definidas podem responder por crime contra a Ordem 
Econômica 
 
Os crimes contra a Ordem Econômica são crimes próprios, que somente podem 
ser praticados por estas pessoas 
 
As pessoas assim definidas respondem por alguns dos crimes contra o Sistema 
Financeiro Nacional, denominados crimes próprios 
 
Apenas as pessoas assim definidas podem responder por crime contra o Sistema 
Financeiro Nacional 
 
 
 
 
 
4. 
 
Se um indivíduo remeter dinheiro para o exterior, sem autorização 
legal e sem declará-lo à repartição federal competente, ele praticará 
crime contra: ( CESPE - 2009 - PC-PB - Agente de Investigação e 
Agente de Polícia) 
 
 a ordem econômica. 
 a fé pública. 
 a ordem tributária. 
 o Sistema Financeiro Nacional. 
 a administração pública. 
 
 
 
 
 
5. 
 
No que tange aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, é 
correto afirmar que: 
 
 A ação penal deve tramitar perante à Justiça Federal 
 estão previstos no Código Penal 
 somente podem ser praticados por Instituições Financeiras 
 São todos de ação penal pública condicionada 
 englobam a corrupção 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
6. 
 
No que tange aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, 
assinale a assertiva correta: 
 
 
Não são penalmente responsáveis, nos termos da lei, o controlador e os 
administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, 
gerentes 
 
Para que a pessoa possa ser punida por divulgação de falsas informações sobre 
instituição financeira, a divulgação deve se dar para um número determinado de 
pessoas. 
 
A Lei 7.492/86 prevê tipos penais que se assemelham ao crime de apropriação 
indébita, estelionato, falsa identidade, falsidade ideológica e peculato. No 
entanto, frente ao princípio da especialidade, esses crimes não preponderam 
sobre a previsão geral do Código Penal. 
 
Nos crimes de gestão fraudulenta e temerária, o sujeito ativo não pode ser o 
administrador da Instituição Financeira 
 
A Lei 7.492/86, que prevê os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, traz 
alguns crimes que podem ser praticados por qualquer pessoa, classificados 
como crimes comuns. Já outros se classificam como crimes próprios, exigindo 
do agente uma especial qualidade. 
 
 
 
 
 
7. 
 
São integrantes do Sistema Financeiro Nacional: 
 
 Banco Internacional do Desenvolvimento e Banco do Brasil 
 Conselho Monetário Nacional e Ministério da Justiça 
 Banco Central do Brasil e CADE 
 Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil 
 Banco do Brasil e CADE 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
8. 
 
A delação premiada, também chamada de chamamento de 
cúmplice, foi incluída no parágrafo segundo do artigo 25 pela Lei 
9080/95, estabelecendo que nos crimes contra o Sistema Financeiro 
Nacional da Lei 7492/86, cometidos em quadrilha ou coautoria, o 
coautor ou partícipe que, através de confissão espontânea, revelar à 
autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa: 
 
 terá a sua pena reduzida de um a dois terços. 
 terá excluída a ilicitude de sua conduta. 
 terá extinta a sua punibilidade. 
 terá excluída a culpabilidade de sua conduta. 
 não praticará crime. 
 
AULA 6 
Ana falsificou nota fiscal para reduzir o valor da operação a ela correspondente e reduzir o 
tributo devido. Maria prestou declaração falsa às autoridades fazendárias, para suprimir o 
tributo devido em operação comercial. Ana e Maria responderão por crimes:(FCC - 2012 - 
TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Execução de Mandados) 
 
 
de falsificação de documento particular e contra a ordem tributária, 
respectivamente. 
 contra a ordem econômica. 
 de falsificação de documento particular e falsidade ideológica, respectivamente. 
 de falsificação de documento público e falsidade ideológica, respectivamente. 
 contra a ordem tributária. 
 
 
 
 
2. 
 
Considerando os estudos relacionados aos crimes 
contra a Ordem Tributária, previstos na Lei 8137/90, é 
correto afirmar que: 
 
 afastam a possibilidade de prática de crime fora da Lei 8137/90 
 todos eles podem ser praticados por particular 
 
se for realizado o pagamento do tributo, este extingue a punibilidade a qualquer 
tempo 
 alguns somente podem ser praticados por funcionário público 
 todos eles somente podem ser praticados por funcionário público 
 
 
 
 
3. 
 
No que tange aos crimes contra a Ordem Tributária, 
assinale a assertiva correta: 
 
 Estão previstos em título específico do Código Penal 
 não encontram previsão típica no ordenamento jurídico brasileiro 
 
Encontram-se previstos em lei especial e se referem apenas aos praticados pelo 
funcionário público 
 
Encontram-se previstos em lei especial e se dividem em praticados pelo 
contribuinte e pelo funcionário público 
 
Encontram-se previstos em lei especial e se referemapenas aos praticados pelo 
contribuinte 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
4. 
 
No que tange ao pagamento do tributo, pelo agente 
que o reduziu mediante falsidade, é correto afirmar 
que ele: 
 
 extingue a punibilidade se realizado antes do recebimento da denúncia 
 não possui relevância penal 
 suspende a punibilidade 
 reduz a pena 
 sempre extingue a punibilidade 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
5. 
 
Claudiano suprimiu informação em sua declaração de 
Imposto de Rena, com objetivo de não pagar o tributo. 
Considerando as disposições do Direito Penal 
Econômico, no que tange à tutela da Ordem Tributária, 
assinale a assertiva correta: 
 
 Claudiano pratica crime culposo 
 Claudiano não pratica crime 
 Claudiano pratica mero ilícito fiscal 
 Claudiano pratica crime 
 Claudiano pratica crime, mas poderá receber perdão judicial 
 
 
 
 
6. 
 
É certo afirmar: I. Não se tipifica crime material contra 
a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, 
da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do 
tributo. II - Os crimes contra a Ordem Tributária 
encontram modalidade culposa expressa III - O 
pagamento do tributo antes de recebida a denúncia 
extingue a punibilidade É correto o que se afirma em: 
 
 I e III 
 Apenas I 
 Apenas II 
 II e III 
 todas as assertivas 
 
 
 
 
7. 
 
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal 
Federal, os crimes contra a ordem tributária previstos 
na Lei nº 8.137/90 são de natureza: 
 
 material 
 continuada 
 patrimonial 
 de mera conduta 
 formal 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
8. 
 
A conduta de exigir, solicitar ou receber, para si ou 
para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora 
da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em 
razão dela, vantagem indevida, para deixar de lançar 
 
ou cobrar tributo ou contribuição social, ou para cobrá-
los parcialmente, corresponde a 
 
 crime de corrupção passiva. 
 crime contra a ordem tributária 
 crime de concussão. 
 fato atípico. 
 crime patrimonial 
 
 
AULA 7 
Considere a seguinte situação hipotética. Edmar contraiu, de forma regular, empréstimo 
em instituição financeira oficial, com previsão contratual de que os valores seriam 
empregados em pastagens de sua propriedade rural. No entanto, utilizou a quantia para a 
compra de uma caminhonete cabine dupla, zero quilômetro. Nessa situação: 
 
 Edmar cometeu estelionato contra o Banco. 
 
Edmar não cometeu crime, mas meramente ilícito civil, devendo indenizar o 
banco. 
 Edmar cometeu apenas crime contra o Mercado de Capitais. 
 Edmar cometeu crime contra o Sistema Financeiro Nacional. 
 Edmar não cometeu qualquer tipo de ilícito. 
 
 
 
 
2. 
 
"a conduta tipificada é apenas a de utilizar a 
informação relevante. Aquele que fornece a informação 
para que alguém a utilize não comete este crime, 
podendo perpetrar alguma modalidade típica de 
violação de sigilo funcional." A afirmação acima se 
refere ao seguinte crime: 
 
 Insider trading 
 Estelionato 
 Furto de informação 
 Manipulação do mercado 
 Exercício irregular de cargo, profissão, atividade ou função 
 
 
 
 
3. 
 
Quanto ao crime conhecido como insider trading, 
assinale a assertiva correta: 
 
 A previsão da pena privativa de liberdade data da origem da lei onde há a 
tipificação da conduta, o que traz como consequência a possibilidade de punição 
daqueles que praticaram o insider antes da inclusão do artigo na lei que o prevê 
atualmente. 
 
Consiste no uso de informações relevantes e privilegiadas com o intuito de obter 
vantagem indevida, para si ou para outrem, no âmbito do mercado de capitais. 
 
Antes de ser prevista como crime, a conduta já não era juridicamente e nem 
moralmente reprovada no ordenamento brasileiro. 
 
Trata-se de expressão em inglês, utilizada em todo o mundo, para se referir ao 
fenômeno que o legislador brasileiro optou por chamar de operação no mercado 
de capitais. 
 
Trata-se de crime previsto na lei dos crimes contra o Sistema Financeiro 
Nacional. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
4. 
 
No que tange às novas previsões contidas na lei 
10303/01, que dispõe sobre o Mercado de Capitais, é 
correto afirmar que: 
 
 
a lei 10303/01 não prevê crimes contra o Mercado de Capitais, tendo revogado 
os antes existentes 
 
A Lei 10.303/01, que incluiu os tipos penais na Lei 6.385/76, é maléfica, pois 
criminalizou condutas antes não tipificadas, não podendo retroagir para ser 
aplicada a fatos praticados antes da sua entrada em vigor. 
 
Todos os crimes previstos na referida lei somente podem ser praticados pelo 
dirigente da instituição 
 A lei é benéfica, devendo retroagir em todas as suas disposições 
 
Na referida lei, o uso indevido de informação privilegiada, constitui crime 
conhecido como manipulação de mercado 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
5. 
 
a Lei 10.303/01 incluiu na Lei 6.385/76 os crimes 
contra o Mercado de Capitais, que também constituem 
espécie dos crimes: 
 
 contra a ordem tributária 
 contra a ordem econômica 
 contra o patrimônio 
 contra o sistema financeiro nacional e contra o patrimônio 
 contra o sistema financeiro nacional 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
6. 
 
O Artigo 27-C prevê o crime de manipulação do 
mercado. Qualquer pessoa pode praticar esta conduta, 
que consiste em realizar uma manobra fraudulenta. Por 
exemplo: a divulgação de informações falsas sobre a 
Instituição Financeira no Mercado de Capitais, com o 
objetivo de causar a queda do preço de ações, para 
que, quando for verificada a improcedência da 
informação, o agente que divulgou tais informações 
possa vender as ações que comprou por um preço 
bastante alto, obtendo assim vantagem indevida. 
Nessa modalidade, este crime: 
 
 caracteriza concurso necessário com o artigo 3º da Lei 7.492/86 
 
prepondera sobre o artigo 3º da Lei 7.492/86, aplicando-se o princípio da 
consunção. 
 
prepondera sobre o artigo 3º da Lei 7.492/86, aplicando-se o princípio da 
subsidiariedade. 
 configura concurso necessário com o crime de insider trading 
 
prepondera sobre o artigo 3º da Lei 7.492/86, aplicando-se o princípio da 
especialidade. 
 
 
 
 
7. 
 
No que tange ao Insider Trading, analise as assertivas 
abaixo: I - Trata-se de crime contra o mercado de 
capitais II - exige especial fim de agir, no sentido de o 
agente proporcionar vantagem para si ou para outrem, 
fazendo alguma espécie de negociação para isso. III - 
não abrange a conduta daquele que fornece a 
informação privilegiada Assinale a opção correta: 
 
 Apenas I e III estão corretas 
 apenas I e II estão corretas 
 todas as assertivas estão incorretas 
 apenas II e III estão corretas 
 todas as assertivas estão corretas 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
8. 
 
"A conduta tipificada é apenas a de utilizar a 
informação relevante. Aquele que fornece a informação 
para que alguém a utilize não comete este crime, 
podendo perpetrar alguma modalidade típica de 
violação de sigilo funcional." A afirmativa acima se 
refere ao crime: 
 
 insider trading 
 manipulação de mercado 
 contra a ordem econômica 
 patrimonial 
 de violação de sigilo funcional especializado 
 
 
 
 
AULA 8 
No que tange à lei de falências, analise as assertivas que se seguem: I - todos os crimes 
são dolosos II - todas as suas disposições são maléficas se comparadas à antiga lei de 
falências III - tipifica crimes comuns e próprios, podendo haver extensãodo conceito de 
devedor É correto o que se afirma apenas em: 
 
 III 
 I, II e III 
 I e III 
 I 
 II 
 
 
 
 
 
2. 
 
Considerando a Lei de falências e especificamente o crime de fraude 
a credores, assinale a assertiva correta: 
 
 
O sujeito ativo é qualquer pessoa. Sujeito passivo é o credor do falido ou o 
devedor sob recuperação judicial ou extrajudicial. 
 O tipo penal exige a prática do ato fraudulento pelo agente. 
 O crime pode ser praticado por qualquer pessoa e admite a modalidade culposa. 
 
O elemento subjetivo é o dolo, sendo exigido o especial fim de agir - obter ou 
assegurar vantagem indevida para si ou para outrem, muito embora também se 
admita modalidade culposa. 
 O crime somente pode ser praticado antes da sentença que decreta a falência. 
 
 
 
 
 
3. 
 
No que tange à lei de falências, é correto afirmar que: 
 
 não prevê crimes comuns 
 só prevê crimes próprios 
 só prevê crimes comuns 
 não prevê crimes próprios 
 não tipifica crimes culposos 
 
 
 
 
 
4. 
 
Com relação ao procedimento nos crimes falimentares, assinale a 
opção correta (MP/TO ¿ Promotor de Justiça ¿ 2006): 
 
 
A ação penal pelos crimes falimentares é de competência do próprio juiz que 
decretou a falência. 
 
Se o representante do MP não oferecer denúncia no prazo legal, qualquer credor 
habilitado ou o administrador judicial poderá oferecer ação penal privada 
subsidiária da pública, observado o prazo decadencial de três meses. 
 
Caso o MP, estando o réu solto ou afiançado, decida aguardar a apresentação da 
exposição circunstanciada de que trata o artigo 186 da Lei 11.101/2005, ele 
deverá, em seguida, oferecer a denúncia em 15 dias. 
 
A ação penal nos crimes falimentares, excepcionalmente, é privada 
personalíssima. 
 
Os crimes falimentares podem ser de ação penal pública incondicionada ou 
condicionada à representação, a depender do tipo penal. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
5. 
 
Quanto ao crime de Aquisição, recebimento ou uso ilegal de bens, 
previsto na lei de falências, é correto afirmar que: 
 
 
Trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa, 
inclusive pelo devedor ou administrador. O sujeito passivo é a massa falida e 
eventuais prejudicados pela conduta do agente. 
 
Trata-se de crime comum, que somente pode ser praticado pelo devedor ou 
administrador. O sujeito passivo é a massa falida e eventuais prejudicados pela 
conduta do agente. 
 
Trata-se de crime próprio, que somente pode ser praticado pelo devedor ou 
administrador. O sujeito passivo é a massa falida e eventuais prejudicados pela 
conduta do agente. 
 
Trata-se de crime próprio, que pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive 
pelo devedor ou administrador. O sujeito passivo é a massa falida e eventuais 
prejudicados pela conduta do agente. 
 
Trata-se de crime comum, que pode ser praticado por qualquer pessoa, 
inclusive pelo devedor ou administrador. O sujeito passivo é o Estado 
 
 
 
 
 
6. 
 
No que tange à lei de falências e aos crimes falimentares, analise as 
assertivas abaixo: I - alguns doutrinadores criticam a expressão 
¿crimes falimentares¿, tendo em vista a possibilidade de ocorrerem 
e haver condenação sem que tenha ocorrido falência, mas sim o 
 
reconhecimento por sentença da recuperação judicial. II - No que 
tange ao crime de fraude a credores, o sujeito ativo é o devedor. 
Sujeito passivo é o credor do falido ou o devedor sob recuperação 
judicial ou extrajudicial. O tipo penal exige a prática do ato 
fraudulento pelo agente. III - a lei prevê o crime de violação de 
sigilo empresarial, trazendo elemento normativo ¿sem justa causa¿, 
que deve ser valorado pelo juiz no caso concreto. O sigilo 
empresarial não é absoluto, havendo casos em que pode ser 
afastado, não se configurando a prática de crime Está correto o que 
se afirma apenas em: 
 
 I e II 
 I 
 I, II e III 
 I e III 
 II e III 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
7. 
 
No que tange aos crimes falimentares, considerando a comparação 
entre a antiga e nova leis de falências, é correto afirmar que: 
 
 há disposições benéficas na nova lei 
 a nova lei não pode retroagir em nenhuma hipótese 
 a nova lei é integralmente benéfica 
 a nova lei é integralmente maléfica 
 a nova lei tipifica condutas culposas 
 
 
 
 
 
8. 
 
Quanto ao princípio da unicidade na vigência da Lei 11.101/05, 
pode-se afirmar que: 
 
 não há controvérsia quanto a sua inaplicabilidade 
 sua aplicação é controvertida 
 somente pode ser aplicado se houver unidade de conduta 
 não há controvérsia quanto a sua aplicação 
 foi expressamente revogado 
AULA 9 
No que tange aos crimes contra as relações de consumo, é correto afirmar que: 
 
 somente podem ser praticados pelo fabricante do produto 
 admitem modalidade culposa 
 nenhuma das assertivas 
 surgiram antes do CDC 
 são crimes de dano e não de perigo 
 
 
 
 
 
2. 
 
Carlitos percebeu que o freio de seu veículo estava fazendo muito 
barulho quando acionado. Procurando a concessionária, foi feito um 
orçamento no valor de 1500,00. Carlitos procurou então uma oficina 
para realizar o serviço de troca dos discos dianteiros de freio, pois 
lhe foi informado na concessionária que os mesmos estavam 
danificados. Na oficina procurada por Carlitos, foi confirmada a 
informação e lhe foi passado o orçamento de R$ 900,00. 
Questionado se as peças eram originais, o responsável pela oficina 
informou que não eram fabricadas pelo fabricante do veículo, mas 
sim por outro fabricante. Ou seja, eram peças similares, mas não 
originais, porém eram novas. Após a realização do serviço, Carlitos 
percebeu que o freio ainda não estava 100% e levou seu carro em 
outra oficina, que constatou que não houve troca, mas sim 
recuperação do seu disco de freio. Com base na hipótese descrita, 
pode-se afirmar que: 
 
 Houve crime previsto apenas na Lei 8137/90 
 Houve crime previsto no Código de defesa do Consumidor (CDC - Lei 8078/90) 
 
Não houve crime, pois ao autorizar a utilização de peças similares novas, o 
consumidor autoriza, indiretamente, a utilização e reaproveitamento de peças 
usadas 
 
Houve crime previsto no Código de defesa do Consumidor (CDC - Lei 8078/90) e 
na Lei 8137/90 
 Houve crime de furto 
 
 
 
 
 
3. 
 
Juliana é proprietária de duas lojas: uma de produtos alimentícios, e 
a outra de um pet shop, que vende rações para cães e gatos, dentre 
outros produtos. Em fiscalizações aos seus estabelecimentos, foi 
descoberta a exposição à venda de geleias com prazo de validade 
vencido, e no pet shop, rações estragadas. De acordo com o 
entendimento dos nossos Tribunais: 
 
 Juliana pratica crime contra a ordem econômica 
 
Juliana não pratica crime contra as relações de consumo em nenhuma das 
hipóteses 
 
Juliana não pratica crime contra as relações de consumo pela venda de ração 
estragada, mas pode praticar pela venda de geléia. 
 Juliana só pratica crime pelas rações estragadas 
 Juliana praticou dois crimes contra as relações de consumo em concurso 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
4. 
 
No que tange aos crimes contra o consumidor e contra as relações 
de consumo, analise as assertivas abaixo: I - não é possível crime 
na modalidade culposa, por ausência de previsão legal II - Se Caio 
emprega componentes usados na prestação de um serviço, com 
conhecimento do consumidor, não há crime III - os crimes contra as 
relações de consumo, previstos na Lei 8137/90, preponderam sobre 
os crimes previstos no CDC (Códigode Defesa do Consumidor) Está 
correto o que se afirma apenas em: 
 
 I e II 
 II e III 
 II 
 I e III 
 I, II e III 
 
 
 
 
 
5. 
 
Acerca dos crimes que tutelam as relações de consumo, é correto 
afirmar que: 
 
 
Os crimes contra as relações de consumo somente podem ser praticados pelo 
fornecedor, sendo classificados como crimes próprios. 
 
De acordo com a teoria da imputação objetiva, aplicando-se o princípio da 
confiança, poderia o proprietário do estabelecimento eximir-se da imputação 
penal, caso seu funcionário tenha colocado à venda mercadoria imprópria ao 
consumo, tendo em vista que se esperava do funcionário que executasse 
corretamente seu trabalho. 
 
Caso uma mesma conduta esteja prevista no Código de Defesa do Consumidor e 
na Lei 8.137/90, esta última deve preponderar, pela aplicação do critério 
cronológico entre duas leis especiais. 
 
Considerando sua previsão nas leis que tipificam condutas criminosas, não há 
modalidade culposa de crime contra as relações de consumo. 
 
Alguns crimes contra as relações de consumo são de ação penal púbica 
condicionada à representação. 
 
 
 
 
 
6. 
 
No que tange à disposição trazida pelo legislador no CDC: a conduta 
de colocar no mercado, fornecer ou expor para fornecimento 
 
produtos ou serviços impróprios, tipificando também a modalidade 
culposa. Pode-se afirmar que: 
 
 o artigo foi revogado 
 o artigo foi vetado 
 o artigo prepondera sobre a Lei 8137/90, pelo princípio da especialidade 
 o artigo ainda se encontra em vigor 
 o artigo foi alterado pela Lei 8137/90 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
7. 
 
Juliana fez compras em um mercado. Ao chegar em casa, percebeu 
que a manteiga adquirida estava com o prazo de validade vencido 
há mais de um ano, além de visivelmente estragada. Neste caso: 
 
 
havia previsão de crime contra as relações de consumo, mas houve abolitio 
criminis 
 Juliana foi vítima de crime contra as Relações de Consumo 
 o crime praticado é de ação penal privada, devendo Juliana oferecer queixa 
 Juliana não foi vítima de crime, só podendo acionar o mercado civilmente 
 trata-se de crime previsto no Código Penal 
 
 
 
 
 
8. 
 
Com a finalidade de impulsionar as vendas e atrair consumidores, a 
empresa Construlegal fez publicar, em jornal de grande circulação, 
anúncio de venda promocional de cimento com entrega imediata do 
produto. João, atraído pelo anúncio, efetuou a compra de 100 sacos 
do produto. Contudo, somente após a concretização do negócio, ele 
tomou conhecimento de que o comerciante não detinha o produto 
para entrega imediata. Com base nessa situação hipotética, é 
correto afirmar: 
 
 
que o comerciante cometeu delito contra as relações de consumo, ocorrendo, no 
presente caso, a consumação da infração penal com a publicação enganosa. 
 
que a conduta adotada pela empresa Construlegal configura mero 
inadimplemento civil, não estando, portanto, enquadrada nas infrações penais 
cometidas contra o consumidor. 
 
que a conduta do comerciante configura propaganda enganosa, prática 
comercial não tipificada como criminal, sendo passível apenas de multa 
 
que, após a decisão do Supremo Tribunal Federal que reconhece a 
impossibilidade de prisão civil, o crime praticado pelo comerciante é passível 
tão-somente da pena de multa. 
 
que, tratando-se de infração penal, só poderão ser considerados sujeitos 
passivos do delito, os consumidores que, acreditando no anúncio, efetuaram a 
compra. 
 
 
AULA 10 
A polícia está investigando uma organização criminosa integrada por policiais militares, 
bombeiros militares e policiais civis cujos integrantes são suspeitos da prática de 
homicídios, extorsão, concussão, corrupção ativa e passiva, dentre outros crimes. De 
acordo com o apurado até o momento, esses agentes públicos exigem que os 
comerciantes e moradores de uma determinada localidade paguem prestações semanais 
em dinheiro. Os criminosos chegaram mesmo a assumir a associação de moradores da 
comunidade, numa eleição marcada pela intimidação dos eleitores. Concluindo que seria 
necessária uma medida mais intensa nas investigações: 
 
 
a autoridade policial deve infiltrar diretamente um agente na organização, 
considerando que a Lei 9034/95 dispensa a autorização judicial 
 
A autoridade policial, com basena atual Lei 12850/13, deveria requerer 
autorização judicial, de forma que o agente policial possa se infiltrar na 
organização criminosa e realizar a captação ou a interceptação ambiental. 
 
a autoridade policial não poderá requerer a infiltração de agente, pois a mesma 
foi declarada inconstitucional pelo STF 
 
a autoridade policial somente poderá retardar o flagrante com prévia 
autorização judicial 
 
a autoridade policial pode contratar profissional legalmente autorizado para 
realizar a interceptação telefônica, já que a quebra do sigilo telefônico, na Lei, 
independe de autorização judicial 
 
 
 
 
2. 
 
A lei12850/13 dispõe sobre organizações criminosas. 
Assinale a assertiva correta acerca dos dispositivos da 
referida lei: 
 
 
Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta 
pessoa, organização criminosa não é conduta penalmente típica 
 a referida lei veda a infiltração de agentes, permitindo apenas a ação controlada 
 a referida lei veda a ação controlada, permitindo apenas a infiltração de agentes 
 
A condenação com trânsito em julgado jamais acarretará ao funcionário público 
a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo 
 
Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas 
estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que 
informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de 
qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas 
sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional. 
 
 
 
 
3. 
 
Determinada organização criminosa voltada para a 
prática do tráfico de armas de fogo esperava um 
grande carregamento de armas para dia e local 
previamente determinados. Durante a investigação 
policial dessa organização criminosa, a autoridade 
policial recebeu informações seguras de que parte do 
bando estava reunida em um bar e receberia o dinheiro 
 
com o qual pagaria o carregamento das armas, 
repassando, ainda no local, grande quantidade de 
droga em troca do dinheiro. No entanto, querendo 
apreender mais membros da organização, é correto 
afirmar que: 
 
 a autoridade policial não pode deixar de efetuar a prisão em flagrante 
 
a autoridade policial deve comunicar imediatamente ao juiz, para que o mesmo 
autorize em 24 horas a ação controlada 
 a autoridade policial pode deixar de efetuar a prisão em flagrante 
 
a autoridade somente pode deixar de efetuar a prisão em flagrante se além de 
ser uma organização criminosa, for uma quadrilha ou bando 
 
a autoridade policial só pode deixar de efetuar a prisão em flagrante com prévia 
autorização judicial 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
4. 
 
Carlitos foi condenado por crime de tráfico, realizado 
por Organização criminosa por ele integrada. 
Considerando que a sentença ainda possibilita recurso, 
é correto afirmar que: 
 
 ele deverá cumprir a pena em regime integralmente fechado 
 
A sentença que condena o agente integrante de organização criminosa é 
insuscetível de recurso 
 Carlitos terá seu procedimento recursal concluído em 90 dias 
 
ele deverá iniciar o cumprimento da pena em regime semi aberto, de acordo 
com expressa previsão legal 
 
Caso o MP recorra e se constante a acusaçãoda denúncia, poderá ser 
reconhecido ainda o crime de organização criminosa, já que a nova lei passou a 
tipificar a conduta 
 
 
 
 
5. 
 
A identificação criminal consiste, nos termos da Lei 
12.037/09, na: 
 
 identificação datiloscópica apenas 
 com a alteração da lei, apenas na identificação genética 
 na identificação datiloscópica, dependente de autorização judicial 
 
na identificação datiloscópica e fotográfica, sendo vedada a coleta de material 
genético 
 na identificação datiloscópica e fotográfica 
 
 
 
 
6. 
 
A lei que dispõe acerca da prevenção e repressão de 
ações praticadas por organizações criminosas 
estabeleceu a figura da ação controlada, o que significa 
que, em determinados casos: 
 
 
a autoridade policial poderá retardar a prisão em flagrante dos investigados, 
desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal 
se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de 
informações. 
 
a autoridade policial poderá retardar a prisão em flagrante dos investigados e 
infiltrar agente, desde que os mantenha sob estrita e ininterrupta vigilância, 
independentemente em ambos os institutos, de autorização judicial. 
 
a autoridade policial poderá diferir o flagrante, no que se denomina ação 
controlada, desde que com prévia autorização judicial 
 
a autoridade policial poderá retardar a prisão em flagrante dos investigados, 
ainda que não mantenha os agentes sob estrita e ininterrupta vigilância. 
 a autoridade policial não poderá diferir o flagrante 
 
 
 
 
7. 
 
Recentemente, a lei de Organização Criminosa foi 
revogada e substituída por outra, que também realizou 
alteração no Código Penal. Quanto às alterações, 
assinale a assertiva que retrata uma delas: 
 
 o conceito de quadrilha ou bando foi integralmente mantido 
 o tipo de ação penal foi alterada 
 passou a existir previsão de proibição de liberdade provisória 
 foi descriminalizada a constituição de associação criminosa 
 o crime de quadrilha ou bando passou a ser denominado associação criminosa 
 
 
 
 
8. 
 
(MPE-SP - 2010 - MPE-SP - Promotor de Justiça) 
Assinale a alternativa correta. A ação controlada: 
 
 
é uma medida prevista nos procedimentos investigatórios que versem sobre 
infrações penais de Lavagem de Dinheiro ou de Capitais e consiste na 
decretação judicial da apreensão ou sequestro bens, direitos ou valores do 
suspeito da autoria desses delitos. 
 
é uma medida prevista nos procedimentos investigatórios que versem sobre 
ilícitos decorrentes de ações praticadas por organizações ou associações 
criminosas de qualquer tipo, consistente em realizar interceptações telefônicas 
pela autoridade policial para identificar os suspeitos da autoria dessas infrações 
penais. 
 
é uma medida prevista nos procedimentos investigatórios que versem sobre 
infrações penais de Lavagem de Dinheiro ou de Capitais e consiste em uma 
ordem judicial permitindo o acesso aos dados, documentos e informações 
fiscais, bancárias, financeiras e eleitorais dos suspeitos de tais condutas. 
 
é uma medida que consiste em retardar a intervenção policial ou administrativa 
relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde 
que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se 
concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de 
informações. 
 
é uma medida prevista nos procedimentos investigatórios que versem sobre 
ilícitos decorrentes de ações praticadas por organizações ou associações 
criminosas de qualquer tipo, que depende de ordem judicial e visa a captação e 
a interceptação ambiental de sinais eletromagnéticos, óticos ou acústicos, e o 
seu registro e análise.

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