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Anestesiologia e Exodontia

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ANESTESIO P1 - ANOTAÇÕES DE AULA 
Ewelyn de Freitas Farias 
AULA 1  
 
● Os axônios se unem e formam os nervos. 
● A membrana é polarizada, negativa por dentro e positiva por fora, devido a sua                           
permeabilidade seletiva. 
○ Isso interfere na transmissão de impulsos nervosos. 
● A bicamada fosfolipídica da membrana tem uma parte apolar e uma polar. 
○ Polar: hidrofílica, voltada para o meio extracelular. 
○ Apolar: hidrófoba, voltada para o meio intracelular. 
● As proteínas imersas na bicamada funcionam como canais iônicos. 
● Canal colinérgico: ativado por ATP. 
● Canais de sódio voltagem-dependentes: são aqueles bloqueados pelos               
anestésicos. 
○ A entrada de sódio despolariza a membrana, se ela alcançar o limiar,                       
ocorre o potencial de ação. 
● A delta: dá o tato, C: fibras de dor. 
○ A-delta: “vai doer”; 
○ A-beta: “dor rápida”. 
Por que sentimos dor? 
● Instinto de proteção. 
● Analgesia congênita: pessoas incapazes de sentir dor. 
○ Raramente alcançam a adolescência. 
● Nocicepção é a percepção de dor, interpretação da dor: após o recebimento                       
do estímulo. 
● Transdução: transformação do estímulo à uma mensagem elétrica. 
● Dermátomos: 
○ Receptores de dor. 
○ Neurônios responsáveis por inervar áreas específicas, permitindo os               
bloqueios anestésicos. 
● Quantum: quantidade pré-determinada de neurotransmissores. 
● Fibromialgia: não há modulação sobre as sinapses, assim, todos os estímulos                     
geram potenciais de ação interpretados como dor. 
● O anestésico tem que atravessar a membrana e se ligar pelo lado de dentro. 
● Etapas: 
○ Entra sódio; 
○ O canal de sódio se fecha; 
○ A membrana se repolariza; 
○ O canal se fecha; 
○ Após alguns minutos, o canal se abre novamente. 
● P2X3: receptor colinérgico. 
● Cada axônio tem seu receptor individual, inervando uma determinada parte do                     
corpo. 
Anestésicos locais 
● Tem duas extremidades: 
○ Lipofílica: hidrófoba. 
○ Amina terciária: hidrofílica. 
○ Separados por uma cadeia intermediária: 
■ Amida; 
■ Éster: são menos usados atualmente. 
● Todos os anestésicos são vasodilatadores, a ropivacaína e a cocaína que são                       
de vasoconstrição. 
● Aumento da vasodilatação aumenta o sangramento. 
● Mepivacaína: vasodilatadora. 
● O vasoconstritor é utilizado para reduzir o sangramento causado pela                   
vasodilatação do anestésico. 
○ Se o paciente não puder usar vasoconstritores, usa-se anestésicos menos                   
vasodilatadores. 
● Vasopressina: diminui o sangramento, bom para pacientes que não podem                   
usar vasoconstritores. 
Farmacocinética/farmacodinâmica dos anestésicos locais 
● O anestésico local é lipofílico, por isso se une à ácidos fortes para que circulem                             
pelos tecidos. 
○ Como os tecidos tem pH neutro, ele capta os H ​+ do anestésico,                       
tornando-o lipofílico, sendo capaz de atravessar as membranas e entrar                   
na célula. 
● O anestésico local é uma base, é lipofílico, sendo apolar. 
○ Liga-se a ele um ácido forte, formando um sal que consegue se difundir                         
pelos tecidos; um anestésico local não ionizado. 
○ No pH neutro dos tecidos, o anestésico local ionizado perde seu H ​+ e                         
volta a sua forma lipofílica que passará pelas membranas. 
○ Como o pH dentro da célula é mais ácido, doa um H ​+ para o anestésico,                             
que conseguirá se difundir pelos tecidos. 
● Por que nas inflamações o anestésico “não funciona”? 
○ Porque o tecido inflamado fica mais ácido, não captando o H ​+ do                       
anestésico, mas sim doando mais H ​+​, assim ele não consegue atravessar a                       
membrana celular. 
○ O tecido perde a sua capacidade tampão. 
● pH = ant log[H ​+​]. 
 
AULA 2  
 
Nervo trigêmeo 
● Nervo misto, tendo a sua raiz motora e a sua sensitiva. 
1- Raiz motora inerva: músculos motores da mandíbula, não é sensitiva. 
2- Raiz sensitiva: tem seus ramos: 
● Oftálmico: inerva o terço superior da face e couro cabeludo. 
● Maxilar: inerva o terço médio da face. 
● Mandibular: inerva o terço inferior da face e ATM. 
Ramo maxilar 
● Sai do gânglio de Gasser. 
● Sai pelo forame redondo maior e penetra na fenda esfenopalatina. 
Nervo infra-orbital 
● Inerva pele e cartilagem do nariz. Junto com o alveolar superior posterior                       
inerva os dentes anteriores. 
Nervo alveolar superior posterior 
● Inerva dentes anteriores. 
Nervo alveolar superior anterior 
● Inerva mucosa e orbicular. 
Nervo palatino maior/nervo palatino anterior​: localizado no osso palatino, atrás do                     
palato. 
Nervo nasopalatino 
Ramo mandibular 
● Parte mista. 
● Parte motora: masseter, temporais profundos, pterigóideo medial e lateral. 
● Parte sensitiva: bucal, lingual, alveolar inferior (mentoniano, incisivo), nervo                 
auriculotemporal. 
 
Tipos de anestesia 
● Local de aplicação: 
○ Extraorais; 
○ Intraorais. 
● Quanto ao local de injeção: 
○ Terminais: superficiais (tópicas), infiltrativas. 
○ Bloqueio: regional, troncular. 
a- Terminais infiltrativas 
● Parte mais superficial do nervo, pouco profundas. 
● Não precisa penetrar muito. 
● Área menor de anestesia, mas bem anestesiada. 
● Nervo alveolar inferior: vai por dentro da mandíbula, inervando todos os                     
dentes, saindo pelo forame incisivo. 
a.1- Submucosa/supraperióstica 
● Acima do periósteo. 
● Diminui a dor da subperióstica. 
● Usa seringa e agulha para depositar o anestésico no filete nervoso desejado. 
● Deve ser aplicada paralela ao longo eixo do dente, buscando o ápice dental. 
● Por vestibular, lingual ou palatina. 
● Logo abaixo do epitélio e acima do periósteo. 
● Depende da permeabilidade do tecido ósseo subjacente. 
○ Maxila é mais permeável, pois tem um osso mais esponjoso. 
○ Articaína é um anestésico mais moderno, conseguindo atuar bem no                   
anterior da mandíbula também. 
● Bisel da agulha deve estar voltado para o osso. 
● Difusão: periósteo, cortical, porção esponjosa, tecido conjuntivo, alvéolo, polpa,                 
ligamento periodontal. 
● Chega na parte vestibular se aplicada por V ou só na palatina/lingual se                         
aplicada por P ou L, assim, deve se dar 2 nas exodontias, por exemplo. Assim, se                               
anestesia todas as faces para a luxação. 
● Indicações:  
○ Anestesia pulpar em 1 ou 2 dentes; 
○ Para tecidos moles em procedimentos cirúrgicos; 
○ Em áreas circunscritas. 
○ Boa para dentes maxilares e anteriores mandibulares. 
● Contra-indicações: 
○ Infecção/inflamação aguda na área da injeção, evitando empurrar os                 
microrganismos para mais profundo, optando-se pelas técnicas de               
bloqueio. 
● Técnica: 
○ Distender o lábio e fazer punção na mucosa alveolar, acima do sulco                       
bucolabial, próximo do ápice radicular. 
○ Profundidade: aproximadamente metade da agulha, sendo inserido 0,6 a                 
0,9 ml de anestésico. 
○ Ao esticar bem o lábio, a perfuração é mais rápida e menor a dor. 
○ Não se deve inclinar muito em direção ao osso, para não bater nele,                         
ficando aproximadamente a 2mm do osso, paralelo ao longo eixo do                     
dente. 
○ Quanto mais devagar se colocar o anestésico, melhor. 
a.2- Ténica do palato 
● No nervo nasopalatino ou no palatino maior. 
● Feita nas áreas de anastomose desses dois nervos, na região do dentes que se                           
quer anestesiar. 
● Punção na fibromucosa gengival, com a agulha quase perpendicular àtábua                     
óssea. 
● Entra pela comissura do lado oposto, entre a gengiva marginal livre e o meio                           
do palato. 
● Para mucosa palatina e periósteo palatino. 
● Bisel voltado para o osso. 
● Ocorre isquemia no palato. 
● Agulha quase em 90°. 
● O bisel voltado para o osso reduz as chances de fazer uma subperióstea e                           
para direcionar o anestésico para o osso. 
a.3 - Subperióstea 
● Igual a anterior supraperióstea, mas abaixo do periósteo. 
a.4- Intraligamentar 
● Deposita-se o anestésico nas fibras do ligamento periodontal, cuja                 
microcirculação transporta facilmente o anestésico até o ápice dental, pelo                   
forame da câmara pulpar. 
● É uma técnica complementar, auxiliando na luxação para exodontia. 
● Bisel voltado para o dente. 
● De 0,1 a 0,2 ml de anestésico. 
● Técnica: 
○ Bisel voltado para o dente. 
○ Paralelo ao longo eixo da raiz. 
○ Até chegar na crista óssea. 
○ Agulha no espaço alvéolo dental. 
○ Sempre nas faces proximais. 
○ Forçar contra o osso, sentir o osso. 
○ Precisa de força. 
○ Chegar no sulco gengival e dar uma batidinha. 
○ Para luxações em exodontias. 
○ Em pacientes com periodontite, precisa-se de menor força. 
a.5- Intrapulpar 
● Anestésico colocado diretamente sobre o tecido pulpar. 
● Dolorosa, por isso é complementar. 
● Usadas para: 
○ Endodontias com biopulpectomia; 
○ Complemento à técnica do alveolar inferior, alvéolo superior posterior ou                   
infra-orbitário. 
○ Em casos de odontosecção. 
● Dobramos a agulha para penetrar a câmara pulpar, depositando                 
aproximadamente 0,2 ml de anestésico. 
● Anestesia dolorosa. 
a.6- Intraseptal/transpapilar 
● Punção na papila interdentária até chegar no septo, colocando-se o                   
anestésico. 
● Vantagem: efeito imediato e vasoconstrição, na gengiva marginal livre; melhora                   
a visualização; menor tempo clínico. 
● Técnica complementar. 
● Para pacientes com periodontite. 
b- Anestesia local terminal 
● Atinge as partes terminais superficiais, área dos receptores. 
● Superficial. 
● Insensibiliza a mucosa ou tecido cutâneo para diminuir a dor da anestesia                       
infiltrativa. 
● Técnicas: compressão, refrigeração, tópico ou de contato. 
b.1- Tópica 
● O anestésico vem como uma pomada, gel ou spray. 
● Erro: excesso, fazendo com que escorra pela faringe e o paciente se sinta mal. 
● Técnica: secar bem a região, pegar pouco anestésico e deixar de 30 segundos a                           
1 minuto. 
c- Intraóssea 
● Anestesia principalmente para curetagens periapicais grandes. 
● Feita no alvéolo após a exodontia. 
● Dobra-se a agulha, entra no alvéolo e coloca, aproximadamente, 3ml, sem                     
sucção. 
● Exemplos: enucleação de cistos muito grandes. 
Observar 
● Posicionamento do paciente. 
● Levantar o lábio/tensionar os tecidos. 
● Apoio fixo. 
● Orientar o bisel da agulha. 
● Avançar lentamente. 
● Depositar lentamente o anestésico, para doer menos. 
● Aspiração positiva para ver se não está em um vaso. 
● Aguardar de 3 a 5 minutos para iniciar o procedimento. 
● Verificar a parestesia na região anestesiada. 
● Ausência de dor durante o procedimento. 
 
AULA 3  
 
FARMACOLOGIA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS E CONDUÇÃO NERVOSA 
 
● 57% das emergências odontológicas ocorrem na anestesia, pelo medo, sendo                   
uma pequena parte pela dose. 
Classificação ASA 
● I: indivíduo normal. 
● II: paciente com doença sistêmica de leve a moderada. 
○ Hipertenso controlado, diabético compensado, paciente classificação I             
com medo. 
○ Nas classes I e II pode se realizar cirurgias eletivas. 
● III: doença sistêmica grave que limita a atividade, mas não é incapacitante. 
○ Não pode ser atendido até seu manejamento para e tornar classe II. 
○ Hipertenso descontrolado, diabético descompensado, infarto ou AVC há               
menos de 6 meses. 
● IV: paciente com doença sistêmica grave que limita a atividade e é uma                         
constante ameaça à vida. 
● V: paciente moribundo, cuja sobrevivência não ultrapasse 24 horas. 
○ Classe IV e V atendidos somente em ambiente hospitalar. 
● Anestésico local: drogas injetadas nos tecidos e absorvidas pelo nervo,                   
interrompendo temporariamente a condução do impulso nervoso. 
○ Atua na membrana nervosa. 
○ Tampona os receptores de sódio, não deixando passar o impulso. 
Farmacodinâmica 
● Interrupção da condução nervosa, tamponamento dos canais de sódio. 
● Diferente das outras drogas, não precisam entrar na corrente sanguínea. 
● O anestésico é uma base fraca, que é misturado à água destilada e ao ácido                             
clorídrico para se tornar a forma que conhecemos. 
● A quantidade de anestésico em um tubete é de 1,8 ml. 
● Componentes do tubete: 
○ Anestésico local; 
○ Ácido clorídrico; 
○ Água destilada; 
○ Vasoconstritor; 
○ Preservativo do vasoconstritor (bissulfito de sódio), faz com que o                   
vasoconstritor dure mais. 
● Exemplos de anestésicos: lidocaína, bupivacaína, articaína. 
● Exemplos de vasoconstritores: adrenalina, noradrenalina. 
● Os anestésicos podem ser: 
○ Éster: são os mais irritativos, não sendo mais utilizados. 
○ AmidA: melhores, pois são mais seguros. 
● A maioria dos pacientes alérgicos não tem alergia ao preservativo do                     
vasoconstritor, então se usa anestésico sem vasoconstritor. 
● Características dos anestésicos com vasoconstritores:  
○ Diminui o fluxo de sangue na injeção; 
○ Absorção mais lenta; 
○ Menor risco de superdosagem. 
● Características dos anestésicos sem vasoconstritores: 
○ Maior velocidade de absorção; 
○ Ação anestésica mais curta. 
● Evitar o uso de vasoconstritores quando o paciente for alérgico e nas                       
cartilagens. 
● Os anestésicos são vasodilatadores. 
● Os anestésicos locais são classificados de acordo com suas classificações. 
Farmacocinética 
● Absorção: quando vai para a corrente sanguínea, perde a sua ação. 
○ A velocidade depende da vascularização e da vasoatividade da droga. 
● Biotransformação: da amida ocorre no fígado. 
● Excreção: rins. Cuidar para pacientes com doenças hepáticas ou renais                   
(administrar metade da dose). 
○ Amida: na forma original em maior concentração. 
● Paciente cardiopata: metade da dose, se for idoso, ¼ da dose. 
Fatores que influenciam no fígado 
a- Variação na resposta de cada indivíduo; 
b- Técnica precisa: deixar o anestésico local mais próximo possível da região a ser                           
anestesiada; 
c- Vascularização e pH; 
● Aumento da vascularização aumenta o tempo de absorção. 
d- Variação anatômica; 
e- Utilização de vasoconstritores. 
● Fatores do paciente: idade, peso, outras drogas, presença de doenças. 
● Droga: vasoatividade, concentração, dose, via de administração, velocidade de                 
injeção, vascularização local, vasoconstritor. 
Dose máxima 
● Anestésico com vasoconstritor: calcular anestésico e vasoconstritor             
separadamente. 
○ Tipo e peso do paciente; 
○ Quanto tem no tubete; 
○ Dose máxima. 
● Lidocaína: 
○ Com vasoconstritor 6,6 mg/Kg até 500mg; 
○ Sem vasoconstritor 4,4 mg/Kg até 300 mg. 
● O cálculo do vasoconstritor não é por peso, mas por consulta, porque o                         
número de receptores em diferentes pesos é similar, pois isso considera-se o                       
tempo para ocorrer a reação. 
● Joçao com 80 Kg, lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000. Dose máxima: 6,6 mg/kg                         
até 500 mg. 
○ Anestésico: 
■ 2000mg-100 ml 
■ Xmg- 1,8ml 
● =36 mg por tubete. 
■ 500 (dose máxima) / 36 = 13,8 tubetes. 
○ Vasoconstritor:■ 1000mg -100.000 ml 
■ Xmg - 1,8 ml. 
● =0,018 mg por tubete. 
■ 0,018 mg - tubete 
■ 0,2 mg - x tubos 
● 11 tubetes. 
● Sempre se escolhe o menor número do resultado para o anestésico. 
● Paciente mais agitado tem pressão sanguínea maior, absorvendo mais                 
rapidamente o anestésico. 
● Menina de três anos morre devido a anestesia.Lidocaína 3% com noradrenalina                     
a 1:50.000. A criança tinha 15kg. Dose máxima de lidocaína 7 mg/kg até 50 mg,                             
dose máxima de noradrenalina de 0,34 mg. 
○ 15kg-7mg = 105 mg de lidocaína; 
○ 3000 mg- 100ml 
○ xmg- 1,8ml 
■ 54 mg por tubete. 
■ 105/54 = 1,9 tubetes. 
○ Noradrenalina: 
■ 1000 mg- 50.000 
■ x mg - 1,8 ml 
● 0,036 mg/tubete. 
■ 0,036 mg- 1 tubo 
■ 0,34 mg - x tubetes 
● 9,4 tubetes. 
Técnicas anestésicas regionais mandibulares 
● Submandibular do trigêmeo: 
○ Tronco anterior: nervo bucal. 
○ Tronco posterior: 
■ Lingual 
■ Alveolar inferior: nervos incisivo e mentoniano. 
Nervo dentário inferior 
● Anestesia na espinha de Spix, na face interna do ramo mandibular. 
● Ponto de introdução: depressão pterigomandibular em um ponto equidistante                 
de molares inferiores e superiores. 
● Ponto de chegada: mais próximo da espinha de Spix. 
● Com agulha longa. 
● ⅔ do tubete, aspiração negativa e injetar lentamente. 
● Área anestesiada: polpa, ligamento periodontal, osso alveolar, cortical               
vestibular e lingual, periósteo de 1 ao 8, mucosa mucosa e lábio inferior, pele do                             
mento. 
● Gera formigamento do lábio inferior e mento. 
● Só ele não anestesia a gengiva lingual dos dentes 6,7 e 8 que têm inervação do                               
nervo bucal. 
● Palpar com o dedo a linha oblíqua, na altura oclusal dos molares inferiores,                         
chegar na fossa pterigomaxilar, girar o dedo para dentro e distender os                       
tecidos próximos e entrar com a agulha pelo lado oposto. 
○ Bisel voltado para a linha milo hióidea e o corpo da seringa apoiado na                           
comissura do lado oposto. 
● Falhas: ponto de chegada errado. 
● Outras causas: embebição incompleta das fibras centrais do nervo dentário                   
inferior, uso de drogas, processos infecciosos. 
● Maior taxa de insucesso. 
Nervo lingual 
● Quantidade de anestésico: ⅓ de tubete. 
● Área anestesiada: mucosa lingual, periósteo e mucosa de 1 ao 8, mucosa e                         
musculatura dos ⅔ anteriores da língua, mucosa do sulco gengivo-lingual,                   
glândulas sublingual, submandibular e soalho bucal. 
● Sintomas da anestesia: formigamento da porção anterior da língua (metade). 
● Causa de falha: erro na técnica. 
● Aproximadamente, 1 cm antes do nervo mandibular, sendo a inserção da                     
agulha de 1cm (mais ou menos metade da agulha curta). 
● Agulha introduzida na depressão pterigomandibular em ponto equidistante               
dos molares superiores e inferiores, com o corpo da seringa encostada na                       
comissura labial do mesmo lado. 
● Para biópsias linguais, por exemplo. 
Nervo bucal/bucinador 
● Ponto de chegada: disto vestibular ao último molar, na linha oblíqua. 
● Ramo extraósseo da porção mandibular. 
● Sobre a linha oblíqua. 
● De 2 a 3 mm da agulha.  
● Na distovestibular ao último molar. 
● Anestesia o periósteo e mucosa vestibulares dos molares inferiores. 
Anestesia do nervo lingual e bucal no NDI 
● Bucal, lingual e NDI. 
Nervo mentoniano 
● Ramo extraósseo do nervo mandibular. 
● Introdução: sulco gengivo-labial, entre os pré-molares inferiores. 
○ Trajeto: rente ao osso. 
● Entrar de 0,6 a 1 cm. 
● Quantidade de anestésico: ⅓. 
● Sintomas: formigamento do lábio. 
● Anestesia os nervos mentoniano e incisivo. 
● Anestesia: periósteo e mucosa vestibular anterior, mucosa do lábio e do mento. 
● Não anestesia gengiva lingual. 
Nervo incisivo 
● Sempre anestesiado na técnica do mentoniano, não de consegue anestesiar                   
um só. 
Bloqueio do nervo mandibular 
● Em direção ao côndilo. 
● Entra muito a agulha. 
● Bloqueia toda a hemiarcada. 
Bloqueio do nervo mandibular de boca fechada 
● Anestesia do nervo mandibular. 
● Entre o ramo mandibular e o túber maxilar. 
 
AULA 4 
 
Instrumental cirúrgico n 
● Tríade. 
● Pinça de Allis para antissepsia. 
● Carpule: com refluxo (ponta ativa). 
○ Cabo 3 é o mais utilizado. 
● Lâmina

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