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Apostila de microbiologia oral

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1 
 
 
 
 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
 
CURSO: ODONTOLOGIA 
 
 
 
 
ROTEIRO 
AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
- MICROBIOLOGIA ORAL - 
 
 
 
Profa. Andréa Márcia de Souza 
Profa. Maria de Lourdes Mohallem 
 
 
 
 
 
Aluno(a): ________________________________________________________________ 
 
RA: __________________ Turno: ___________________ Turma: __________________ 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2017 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Não há parte da biosfera onde não se encontre microrganismos. Na grande maioria dos casos, fazem parte 
do ecossistema, onde exercem profunda influência no equilíbrio biológico e, consequentemente, na 
preservação da natureza - nestes casos são chamados de autóctones ou indígenas. No solo (em qualquer 
parte do globo terrestre) nas águas, na superfície interna do organismo animal (pele, boca, estômago, 
intestino), na superfície externa de vegetais, e, em certos casos no interior de seus tecidos, os 
microrganismos estão presentes, permanente ou transitoriamente. Os microrganismos são encontrados 
também, na atmosfera, embora sem qualquer atividade, pois para que possam se manter em atividade é 
necessário que estejam em contato com o substrato de onde retiram os nutrientes de que necessitam. No 
entanto, a demonstração de existência de microrganismos no ar é de grande importância e de aplicação em 
diferentes campos de atividades do microbiologista (na medicina, na indústria, na agricultura, nas técnicas 
microbiológicas) Quanto mais movimentado e populoso é o ambiente, mais rico em microrganismos que 
podem ser disseminados pela movimentação do ar e pelas correntes aéreas. 
 
OBJETIVOS 
 
 Demonstrar a ubiquidade dos microrganismos 
 Observar as diferentes morfologias de colônias obtidas. 
 
MATERIAL POR GRUPO 
 
 2 placas de ágar nutritivo 
 2 placas de ágar sabouraud 
 2 swabs 
 1 tubo de ensaio com salina esterilizada 
 
ATIVIDADES 
 
 Utilizando o swab, coletar material de dois ambientes: ar e superfície; 
 Identificar as placas: nome do grupo, data e ambiente escolhido. 
 Pesquisa de fungos e bactérias do AR: 
o Identificar uma placa de ágar nutriente (AN) e uma placa de ágar Sabouraud (SB). Expor ao 
ar durante 20 minutos. 
o Incubar a placa de ágar nutriente a 37°C e a placa de Sabouraud a temperatura ambiente. 
 
 Pesquisa de fungos e bactérias de SUPERFÍCIE: 
o Umedecer o swab em salina esterilizada. 
o Passar o swab na superfície escolhida e em uma placa de ágar nutriente (AN) e uma placa 
de ágar Sabouraud (SB). 
o Incubar a placa de ágar nutriente a 37°C e a placa de sabouraud a temperatura ambiente. 
- AULA PRÁTICA 01– 
 
UBIQUIDADE MICROBIANA E SUA IMPORTÂNCIA NA 
PRÁTICA ODONTOLÓGICA 
 
 
3 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 Demonstrar a ubiquidade dos microrganismos 
 Observar as diferentes morfologias de colônias obtidas. 
 
MATERIAL POR GRUPO 
 
 2 placas de ágar nutritivo preparadas na aula anterior 
 2 placas de ágar sabouraud preparadas na aula anterior 
 
 
ATIVIDADES 
 Observe as características morfológicas macroscópicas das colônias de bactérias e fungos crescidos 
nas placas de ágar nutriente e ágar sabouraud inoculadas na aula anterior, considerando os 
critérios abaixo: 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
 
DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS 
 
 
 
Tamanho 
 
 
 
 
a) Bactérias e fungos leveduriformes 
 
 
Puntiforme . 
 
Pequena 
 
 
(até 2 mm) 
 
Média 
 
 
(2 a 4 mm) 
 
Grande 
 
 
(acima de 4 mm) 
 
b) Fungos filamentosos 
 
 
Crescimento ilimitado 
 
 
Aspecto 
 
a) Bactérias e fungos leveduriformes 
 
-Mucóide 
-Cremosa 
-Seca 
 
 
b) Fungos filamentosos 
 
-Cotonosa (algodão) 
-Aveludada 
-Granular 
-Pulverulenta (pó) 
Superfície Bactérias e fungos leveduriformes 
 
-Lisa ou Rugosa 
-Côncava ou Convexa 
-Uniforme ou Umbilicada ou Radiada 
Bordas Bactérias e fungos leveduriformes 
 
-Regular 
-Irregular 
Pigmentação -Cor do verso – parte em contato com o ar 
-Cor do reverso – parte em contato com o meio de cultivo 
 
- AULA PRÁTICA 02– 
 
LEITURA: UBIQUIDADE MICROBIANA E SUA 
IMPORTÂNCIA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA 
 
 
4 
 
 Considerando as características morfológicas macroscópicas das culturas da tabela acima, analise a 
diversidade microbiana obtida no seu experimento. Anote seus resultados: 
 
Pesquisa de bactérias e fungos do ar: 
 
CARACTERÍSTICAS ÁGAR NUTRIENTE ÁGAR SABOURAUD 
Tamanho 
Aspecto 
Pigmentação 
Superfície 
Bordas 
 
Pesquisa de bactérias e fungos de superfície: 
 
CARACTERÍSTICAS ÁGAR NUTRIENTE ÁGAR SABOURAUD 
Tamanho 
Aspecto 
Pigmentação 
Superfície 
Bordas 
 
 Após a realização do experimento, indique os grupos de microrganismos que formam: 
 
Colônias cremosas ou mucóide: _______________________________________________________ 
 
Colônias filamentosas: ______________________________________________________________ 
 
 A escolha do meio de cultura é uma etapa muito importante no processo de identificação de 
microrganismos em uma amostra. O meio de cultura pode ser escolhido, basicamente, segundo o 
tipo de amostra ou agente etiológico pressupostamente presente na mesma. Considerando a 
composição dos meios de culturas utilizados nesta prática, comente o que favorece o crescimento 
de fungos leveduriformes e filamentosos no ágar sabouraud. 
 
_________________________________________________________________________________ 
 
 Quando você observa os resultados obtidos pelos seus colegas, que coletaram amostras em 
ambientes diferentes, o que você pode concluir, considerando a diversidade microbiana. 
 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________ 
 
 
5 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A bacterioscopia é um método utilizado para a visualização microscópica das bactérias, a partir de 
diferentes materiais. Consiste de preparação de esfregaços de materiais em lâmina, seguida de uma 
coloração específica e após visualização ao microscópio. 
A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884 por Hans Christian Gram, e, consiste em um mecanismo de 
coloração que divide as bactérias em Gram positivas e Gram negativas em consequência da diferente 
resposta dos microrganismos ao complexo cristal violeta-lugol. As bactérias que retêm o complexo são 
chamadas de Gram positivas e, as que permitem a remoção do complexo pela lavagem com álcool ou 
acetona são chamadas Gram negativas. Tratando os dois grupos com fucsina básica ou safranina, observa-
se que as Gram positivas não são afetadas e permanecem azuis ou violetas, enquanto as Gram negativas, 
que estão descoradas, absorvem o contra-corante, tornando-se vermelhas ou rosadas. Essa diferença é 
explicada com base na composição química da parede bacteriana. O maior teor de glicopeptídeos nas Gram 
positivas, assim como a rica camada de fosfolipídeos nas Gram negativas, são, respectivamente, 
responsáveis pela retenção e liberação do complexo cristal violeta-lugol. 
 
OBJETIVOS 
 
1. Realizar esfregaços de bactérias a partir de diferentes materiais. 
2. Executar a técnica de coloração de Gram. 
3. Descrever fatores que podem influenciar em um resultado satisfatório de uma bacterioscopia. 
4. Diferenciar os tipos morfológicos em uma bacterioscopia. 
 
MATERIALPor grupo: 
 
 Cultura preparada na aula anterior 
 Cultura pura em placa de 
o Bactérias Gram positivo (Streptococcus, Staphylococcus e Bacillus) 
o Bactérias Gram negativo (Escherichia coli,Pseudomonas) 
 
 Bateria de Gram 
 Lâminas de vidro 
 1 alça bacteriológica 
 Microscópio óptico 
 Óleo de imersão 
 Papel absorvente 
 1 tubo de salina esterilizada 
 
 
 
 
- AULA PRÁTICA 03– 
 
COLORAÇÃO DE GRAM 
 
 
6 
 
PROCEDIMENTO 
 
1. Preparação de esfregaço a partir de meio de cultura sólido 
 
 Usando uma alça flambada, colocar uma alíquota de salinasobre uma lâmina de microscopia. 
 Flambar a alça novamente, esfriar e coletar uma pequena porção da cultura, fazendo uma 
suspensão homogênea na superfície da lâmina. 
 Espalhar sobre a lâmina, fazendo movimentos circulares de dentro para fora. 
 Flambar a alça e deixar o esfregaço secar a temperatura ambiente. 
 Fixar o esfregaço, passando duas a três vezes a lâmina na chama do bico de Bunsen. 
 
2. Técnica da coloração de Gram 
 
 Cobrir toda a lâmina com solução de cristal violeta, aguardar 1 minuto e desprezar o corante. 
 Cobrir toda a lâmina com solução de lugol, aguardar 1 minutoe desprezar o corante. 
 Cobrir toda a lâmina com solução de álcool-acetona, aguardar 30 segundos. 
 Lavar a lâmina rapidamente em água corrente. 
 Cobrir toda a lâmina com solução de safranina ou fucsina, aguardar 30 segundos. 
 Lavar a lâmina e deixar secar. 
 Observar a lâmina ao microscópio, utilizando a objetiva de 100x com óleo de imersão. 
 
RESULTADOS 
 
1. Esquematizar a morfologia e arranjo das bactérias existentes nas preparações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Considerando a composição química da parede celular bacteriana e o fundamento da técnica de 
Gram, explique a diferença entre as bactérias Gram negativo e as Gram positivo. 
 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________ 
 
 
Lâmina 1 Lâmina 2 Lâmina 3 
 
 
7 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Do ponto de vista ecológico, a cavidade bucal é um sistema de crescimento aberto. Isto significa que 
nutrientes e microrganismos são repetidamente introduzidos e removidos desse sistema. Somente se 
estabelecem microrganismos que possuem capacidade de aderência ás superfícies da cavidade bucal ou 
que, de alguma maneira fiquem retidos. Algumas bactérias podem conseguir um refúgio nos sulcos, fissuras 
ou espaços interproximais dos dentes. Outros microrganismos têm que utilizar mecanismos específicos de 
aderência para vencer as forças de remoção das superfícies bucais. As características destas superfícies são 
específicas e somente determinadas bactérias são capazes de aderir. A cavidade bucal compreende 
diversos locais distintos, sendo que cada um mantém o crescimento de uma comunidade microbiana 
característica. Por outro lado, cada um dos ecossistemas é formado por uma variedade de tipos bacterianos 
que preferem certos habitats no interior da boca. Para facilitar o estudo, a microbiota da boca é dividida 
em três nichos principais, representados pela placa bacteriana dentária, sulco gengival e dorso da língua. 
A placa bacteriana pode ser definida como agregados bacterianos que ocorrem sobre os dentes ou outras 
estruturas sólidas orais. A placa é constituída de 70-80% de microrganismos, proteínas salivares, células 
epiteliais descamadas, leucócitos, restos alimentares, pigmentos, enzimas e sais minerais. A placa possui 
estrutura de um tecido, uma vez que consiste de células, material intercelular e fluido tecidual (saliva e 
fluido gengival). 
 
OBJETIVOS 
 
 Demonstrar o grande número e tipos morfológicos de bactéria da cavidade bucal. 
 Observar os diferentes tipos morfológicos bacterianos presentes nos diferentes nichos da cavidade 
bucal. 
 
MATERIAL 
Por grupo: 
 
 Bateria de Gram 
 Lâminas de vidro 
 1 cureta McCall 
 Microscópio óptico 
 Óleo de imersão 
 Papel absorvente 
 1 tubo de salina esterilizada 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
1. Raspar a superfície lingual dos molares inferiores com uma cureta McCall esterilizada, evitando 
que o instrumento toque a superfície gengival. 
2. Depositar o material coletado sobre uma lâmina contendo uma gota de solução salina. 
3. Fazer um esfregaço fino e homogêneo, esperar secar e corar pelo Gram. 
- AULA PRÁTICA 04– 
 
BACTERIOSCOPIA DA PLACA DENTÁRIA 
 
 
8 
 
RESULTADOS 
 
3. Observar os tipos microbianos mais freqüentes na placa dentária: 
 
 Cocos Gram positivo 
 Bacilos Gram positivo longos e curtos 
 Bacilos Gram negativo longos com extremidades afiladas 
 Bacilos Gram negativo curtos com extremidades arredondas 
 Vibrios 
 Diplococos Gram negativo, etc. 
 
 
 
4. Representar os tipos encontrados na sua preparação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 1 Lâmina 2 Lâmina 3 
 
 
9 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A busca pelo bem estar, inclui entre outras coisas, a limpeza do local que moramos, trabalhamos ou ainda 
passamos alguns minutos. É muito comum a utilização de desinfetantes para deixar os ambientes limpos e 
cheirosos. 
Os desinfetantes são formulações que têm na sua composição substâncias microbicidas, tais como o 
cloreto de benzalcônio, que os tornam responsáveis pelo processo de desinfecção. Para a ANVISA os 
desinfetantes de uso geral têm que apresentar eficiência contra Staphylococcus aureus e Salmonella 
choleraesuis que são comumente encontras em ambiente doméstico (ANVISA, 1988). 
Os saneantes, popularmente conhecidos como produtos de limpeza, são aliados imprescindíveis para 
alcançar esse objetivo, uma vez que são substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção 
ou desinfestação domiciliares. O desinfetante de uso geral, que faz parte desta categoria de produto, é de 
grande importância para o controle dos micro-organismos nocivos a população. Porém, muitos deles não 
cumprem seus fins propostos ou até mesmo já possuem algum tipo de contaminação. Os desinfetantes de 
uso geral têm na sua composição substâncias microbicidas, tais como os compostos de amônio 
quaternário, onde o mais popular é o cloreto de alquil dimetil benzil amônio ou cloreto de bezalcônio, que 
os tornam responsáveis pelo processo de desinfecção. Os sais de amônio quaternário ou quarts, como 
também são chamados, são fortemente bactericidas além de fungicidas, amebicidas e viricidas (TORTORA, 
2005). 
É comum o consumidor de desinfetantes escolhê-lo pelo odor agradável e pelo baixo custo, o que muitas 
vezes contribui para a sua utilização de forma incorreta e escolha de produtos de má qualidade. 
A limpeza e a desinfecção são consideradas como principais métodos de prevenção de doenças. É 
indispensável que se adote um programa de limpeza e desinfecção abrangente e de uso rotineiro, visando a 
diminuição e manutenção de uma concentração baixa de microrganismos patogênicos no ambiente, 
dificultando desta forma, a probabilidade de infecções. A desinfecção consiste em controlar ou eliminar os 
microrganismos indesejáveis, utilizando-se processos químicos ou físicos, que atuam na estrutura ou 
metabolismo dos mesmos. 
As normas da saúde pública determinam que em certos lugares, a população microbiana não deve exceder 
um numero específico. Em atendimento a estas determinações, utiliza-se um saneador, um agente que 
mata 99,9% dos microrganismos contaminantes de uma área. 
 
Referência: 
 
ANVISA-Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: 
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/saneantes/desinfetantes> Acesso em: 22 deJunho de 2014. 
 
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R. F.; CASE, C. L. Microbiologia. 8ª ed. ARTMED EDITORA, 2005. 
 
 
OBJETIVO 
 
Testar a eficiência microbicida de desinfetantes comuns utilizados em domicílio para limpeza e desinfecção 
de superfícies em geral. 
 
 
 
- AULA PRÁTICA 05– 
 
DESINFECÇÃO 
 
 
10 
 
MATERIAL 
Por grupo: 
 
 2 Placas de Ágar nutriente 
 Salina estéril 
 2 swabs estéreis 
 Gaze estéril 
 Desinfetantes: água sanitária, álcool 70%, clorexidina, detergente comum 
 Molde de papel estéril – 10 cm2 vazado, como o modelo abaixo: 
 
 
 
ATIVIDADES 
 
1. Cada grupo deverá escolher um local (banheiros, cantina, biblioteca, etc.). 
2. Colocar o molde estéril na superfície escolhida. 
3. Com um swab estéril e embebido em salina estéril, friccionar na área demarcada. Identificar e reservar. 
4. Com auxílio da gaze estéril, aplicar o desinfetante na área demarcada e deixar agir por 15 minutos. 
5. Após esse tempo com outro swab estéril e embebido em salina estéril, friccionar na área demarcada. 
Identificar e reservar. 
6. Levar para o laboratório e próximo à chama do bico de Bunsen, inocular, cada swab, por espalhamento, 
em uma metade da superfície do ágar nutriente, identificado previamente, como mostrado abaixo: 
 
 
 
 
7. Incubar a placa na estufa a 37°C, por 48 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
OBJETIVO 
 
Testar a eficiência microbicida de desinfetantes comuns utilizados em domicílio para limpeza e desinfecção 
de superfícies em geral. 
 
MATERIAL 
 
 2 Placas de ágar nutriente inoculadas na aula anterior 
 
 
ATIVIDADES 
 
8. Após esse tempo contar as UFC/cm2 e calcular o índice de redução microbiana. 
9. Para efeito de aula prática, será considerada uma boa eficiência, se houver redução igual ou superior a 
90% 
10. Anotar os resultados. 
 
RESULTADOS 
 
1. Calcule a eficiência do desinfetante utilizado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Pesquise sobre o mecanismo de ação do desinfetante utilizado: 
 
 
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
- AULA PRÁTICA 06– 
 
LEITURA DA DESINFECÇÃO 
 
 
 
12 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Krasse (1988) conceitua cárie como uma destruição do tecido do esmalte, causada pelos ácidos orgânicos, 
em especial o ácido láctico, provenientes da fermentação microbiana dos glicídios dos alimentos. Esta 
doença tem um caráter multifatorial e seu aparecimento é resultante da interação do hospedeiro, 
representado pelos dentes e pela saliva, da microbiota da região e da dieta consumida (Weyne, 1995). O 
papel da dieta no suprimento de substratos, principalmente de glicídios, para o crescimento microbiano é o 
fator dietético mais conhecido no processo da cárie dentária (Brown, 1975; Menaker, 1984). Os glicídios 
naturais fermentáveis frutose, sacarose, maltose, amido ou as combinações entre eles são capazes de 
provocar cáries de graus variáveis (Curzon, 1991). Brown (1975) observou que a utilização dos glicídios 
pelos microorganismos é feita de quatro maneiras diferentes: como fonte de energia no metabolismo 
glicolítico, na síntese de polímeros extracelulares para adesão das bactérias, na síntese de polissacarídios 
de armazenamento intracelular e de armazenamento extracelular. O metabolismo glicolítico dos glicídios é 
responsável pela produção de ácido láctico e, consequentemente, pelo início do processo de formação da 
cárie. 
Texto retirado de: LÁZARO, C.P.; VALENÇA, A.M.G.; CHIAPPINI, C.C.J. Estudo preliminar do potencial cariogênico de 
preparações doces da merenda escolar através do pH da saliva. Rev. Nutr., Campinas, v.12, n.3, p.273-287, set./dez., 
1999. 
 
OBJETIVOS 
 
 Observar a formação de biofilme. 
 Evidenciar a produção de ácido pelas bactérias da placa dentária, associando com o seu potencial 
cariogênico. 
 
MATERIAL 
Por grupo: 
 
 Caldo glicosado contendo uma bengala de vidro. 
 1 cureta McCall esterilizada. 
 
 
ATIVIDADES 
 
3. Raspar a superfície lingual dos molares inferiores com uma cureta McCall esterilizada, evitando que 
o instrumento toque a superfície gengival. 
 
4. Inocular no caldo glicosado contendo uma bengala de vidro. 
5. Incubar a 37°C, por 48h. 
- AULA PRÁTICA 07– 
 
POTENCIAL CARIOGÊNICO DA PLACA DENTÁRIA 
 
 
13 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
 Observar a formação de biofilme. 
 Evidenciar a produção de ácido pelas bactérias da placa dentária, associando com o seu potencial 
cariogênico. 
 
MATERIAL 
Por grupo: 
 
 Tubos de caldo glicosado da aula anterior 
 Indicador de Andrade 
 Fita de medição de pH 
 Placa de petri 
 Alça bacteriológica 
 
 
ATIVIDADES 
 
6. Em condições assépticas, retirar a bengala de vidro do caldo e colocar na placa de petri. 
7. Observar a formação do biofilme sobre a bengala de vidro. 
 
8. Pingar algumas gotas do indicador de Andrade sobre a bengala. 
 
9. Anotar o resultado observado: ________________________________________________________ 
 
10. Medir o pH do caldo glicosado, utilizando a fita. 
 
11. Anotar o resultado observado: ________________________________________________________ 
 
12. Qual a importância desses resultados para a prática odontológica? 
 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________ 
 
 
- AULA PRÁTICA 08– 
 
LEITURA: POTENCIAL CARIOGÊNICO DA PLACA DENTÁRIA 
 
 
14 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 
 
 
 NISENGARD, R.J.; NEWMAN, M.G.; APICELLA, M.A. (Colab.). Microbiologia oral 
e imunologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 395 p. 
 TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. 8. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 894p. 
 TRABULSI, L. R. ALTERTHUM, F. de. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 
2008. 760p. 
 JAWETZ, E.; MELNICK, J.L. E ALDEBERG. Microbiologia Médica. 24. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009, 524p. 
 PELCZAR Jr., M.J.; CHAN, E.C.S. Microbiologia : conceitos e aplicações. 2. ed. 
São Paulo: Makron Books do Brasil, 1997. 2v. 
 MURRAY, P.R.; ROSENTHAL, K.S., KOBAYASHI, G.S., PFALLER, M.A. 
Microbiologia Médica. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 604 p.

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