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ETOLOGIA E BIOCLIMATOLOGIA DE SUÍNOS Ordem Artiodactilo: mamíferos ungulados (casco), monogástricos. Gênero “sus” Domesticação: China – 4900 AC Javalis Europeus: Sus scrofa ferus Javalis Asiáticos: Sus scrofa vittatus Brasil: 1532 – Martim Afonso de Souza Características: ágeis, onívoros, curiosos (apetite) e hábito nômade. Respiração: cavidades nasais e palato mole são pouco desenvolvidos. Cuidados: asfixia (exposição ao sol, exercícios intensos e dias quentes). Características e Curiosidades: As fêmeas possuem de 4 a 8 mamas (peitoral, ventral e inguinal). Podem parir de 5 a 12 até 20 leitões. A gestação dura de 115 a 120 dias (mudanças de comportamento, isolamento, realização de ninhos). Tem capacidade cognitiva igual ou maior que a de cães. Termorregulação: Europeia e Asiática (adaptados ao frio). Podem sofrer estresse calórico o que acarreta uma diminuição da produtividade. Características anatômicas: possuem dificuldade de se adaptar ao calor por possuírem um elevado metabolismo, capa de tecido adiposo subcutâneo e um sistema termorregulador pouco desenvolvido. A forma mais eficiente de dissipação de calor se dá pelos mecanismos de evaporação por vias respiratórias. Estresse climático: temperatura, radiação solar e umidade relativa (menor consumo de alimentos -> menor taxa metabólica -> menor temperatura corporal). Frequência respiratória: 15-25 movimentos/minuto. O estresse térmico gera um aumento da frequência respiratória (40 m/m). Cuidados com as fêmeas gestantes – maternidade: Vazio sanitário – 5 dias (limpeza e desinfecção) Transferência – 7 dias antes do parto (adaptação ambiente) Importante: bebedouros (20-30L água/dia), temperatura ambiente (18ºC), cortinas e janelas, celas parideiras. Cuidados com os leitões: Recém-nascidos: devem ingerir o colostro após 1 hora (máximo). Ingestão de colostro – digestão > 97% Mamadas – 60/60 minutos com duração de 25 min (total: 22x/dia). Os suínos possuem sensibilidade a temperaturas adversas, principais causas de mortalidade. Os leitões tem deficiência no controle termorregulatório (desenvolvimento hipotalâmico incompleto, pequena camada de gordura subcutânea e poucas reservas corporais de glicogênio). Saída da maternidade – Creches. Geram estresse nos leitões por conta do distanciamento materno, substituição do leite por ração. (Diarreias, lesões de pele e imunidade). A temperatura ambiental deve ser de 26ºC nos primeiros 14 dias e de 24ºC até o final da fase. Ração diariamente, bebedouros disponíveis e vacinação. O desmame deve ser feito em até 63 dias de idade. Devem conter cortinas laterais para controlar a temperatura e a renovação do ar por ventilação natural. O sistema de aquecimento pode ser por meios elétricos, gás, lenha (nas primeiras semanas após o desmame). O piso da creche deve ser ripado – material: propileno. Número de animais por baia: 4-5. Monitoramento: 3x manhã e 3x tarde. Limpeza diária. Baias de crescimento dos leitões – 56 e 63 dias, “sistema tudo dentro-tudo fora”. Crescimento e terminação: temperatura 16-18ºC. Comedouros e bebedouros. Monitoramento e desinfecção. Instalações: deve-se observar a topografia do local (preferencialmente plana), observar a frequência de ventos e o afastamento entre as instalações. Evitar sol no interior das instalações (leste-oeste). Largura: depende totalmente do clima da região e do numero de animais alojados. Dimensões e Disposição das baias: Clima quente e úmido (até 10m), Clima quente e seco (10m-14m). Pé direito: favorece a ventilação. Quanto maior – menor a carga térmica. (3-3,5m) Cobertura: deve ser feita com material de resistência térmica (telhas de cerâmica). A pintura externa deve ser feita com cores claras e a pintura interna com cores escuras. Utilização de forros: camada de ar. Lanternin: adequada ventilação – troca de ar. Áreas circundades: gramas (menor luz refletida – menor calor, menor erosão). Sombreamento: emprego de arvores altas. Estresse: para evitar, podemos utilizar medidas de enriquecimento ambiental, tais como: -Colocação de objetos: troncos, palhas para quebrar a monotonia do ambiente físico – reduz a incidência de canibalismo. - A área mínima por porco em terminações é de 1m², sem piso ripado e com palha do lado do comedouro – bebedouro do lado oposto. - Gaiolas parideiras com espaço suficiente para a matriz virar-se, com colocação de palha para fazer o ninho (3 dias antes do parto).
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