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Etologia e Biclimatologia na Medicina Veterinária

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Disciplina de Etologia e Biclimatologia 
Professor Adriano Bruzza 
Engenheiro Agrícola & Médico Veterinário 
• A Etologia é uma ciência, que estuda o comportamento das espécies animais. 
 
• Etologia clínica “é o ramo da medicina veterinária que se encarrega da 
prevenção, diagnóstico e tratamentos dos transtornos do comportamento 
animal” (Heiblum; Moisés, 2004). 
 
 
Etologia 
• Ciência que busca entender as relações existentes entre 
os elementos climáticos e a fisiologia animal; 
 
• Com objetivo ou meta o bom desempenho animal de 
acordo com o potencial genético. 
 
Bioclimatologia 
Evolução e função adaptativa do 
comportamento animal 
• Segundo Del Claro (2004) – É O conjunto de atos 
que um animal realiza ou deixa de realizar. 
Comportamento de animais domésticos 
 
• Resultado do modo como os vários subsistemas 
nervosos interagem entre si e com o mundo 
externo e interno. 
Comportamento animal 
• Conjunto de atos que um animal realiza ou 
deixa de realizar. (Del Claro – 2004). 
Comportamento Animal 
• Fator comum do comportamento dos animais; 
• Variável segundo a espécie; 
• Se caracteriza, em determinadas condições, por atividades 
elementares e automáticas. 
INSTINTO 
• O conceito de normal é um dos mais difíceis de 
definir em toda a biologia, mas ao mesmo 
tempo é tão indispensável como o conceito 
oposto de patológico.” 
• LORENZ, K. L. A Agressão – Uma história natural do mal, Lisboa: Relógio D’água, 2001. 327p. 
• O que come? 
 
• Como apreende seu alimento? 
 
• Frequência de refeições. 
Comportamento alimentar 
 
 
• Ajustes para o frio; 
 
• Ajustes para o calor. 
Comportamento termoregulador 
• Comportamento Social; 
Comportamento 
 
• Comportamento sexual; 
 
Comportamento 
• Fator natural do comportamento dos animais, variável segundo a espécie, e que se 
caracteriza, em determinadas condições, por atividades elementares e 
automáticas. 
INSTINTO 
 
http://m.milkpoint.com.br/radar-tecnico/sistemas-de-producao/mecanismos-de-
comunicacao-entre-os-bovinos-45117n.aspx 
 
 
• Comportamento emocional; 
 
Comportamento 
• Aprendizado / Memória; 
 
• https://www.youtube.com/watch?v=Q0jCnJCYRSE 
 
• https://www.youtube.com/watch?v=T_Dqr0RxLhU&list
=RDT_Dqr0RxLhU#t=27 
 
• https://www.youtube.com/watch?v=yFOwgrqVjqM 
 
 
 
 
 
Comportamento 
• Importância do conhecimento do 
comportamento de cada espécie 
com que se vai trabalhar; 
 
• Aplicação do conhecimento sobre 
comportamento na rotina clínica. 
• Hábitos alimentares : 
 
• Carnívoros apenas? 
• Caçadores? Bons ou maus? 
• Quem são suas presas? 
• Diurnos X Noturnos; 
• Estrutura social; 
• Papel no ecossistema de origem. 
Tópicos de comportamento 
de Cães e gatos 
• Papel no ecossistema de origem: 
• 120 tentativas 
• 6 sucessos (5%) 
• Papel no ecossistema de origem.. 
Canídeos Selvagens x canínos domésticos 
• Hábitos alimentares: 
 
• Carnívoros apenas? 
• Caçadores? Bons ou maus? 
• Quem são suas presas? 
• Diurnos X Noturnos; 
• Estrutura social; 
• Papel no ecossistema de origem. 
Felídeos Selvagens x Felínos domésticos 
• Sinais Sonoros; 
 
• Visuais = Marcas no ambiente / Posturas; 
 
• Olfativa – Feromônios. 
Principais sentidos 
• Comunicação; 
Comportamento 
 
• Faixa de frequência: 
 
• Homem – 13 a 20.000 Hz 
• Cão – 20 a 70.000Hz 
Audição 
 
 
 
 
 
 
• Claro sinal de comunicação 
• Urina e Fezes = Cartão de Visitas 
Demarcando território 
• Papel do ““Aparato”” perianal 
Cheirar os outros cães 
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/por-
que-os-caes-gostam-de-cheirar-o-rabo-uns-dos-
outros 
VIDEO 
• Canino e abanando o rabo - especialistas supõem que, ao fazer isso, 
o cachorro está espalhando seus feromônios (hormônios 
aromáticos com que os animais se comunicam), que são exalados 
pela região do ânus. 
 
 
 
• “Libera um feromônio de aproximação, dando a entender que 
aquela pessoa ou cachorro é aceita por ele”, (Cardoso S. H. , da 
Universidade Estadual de Campinas Unicamp). 
 
 
Curiosidades 
 
 
• “Existe um abanar do rabo que se vê em cachorros dominantes e que 
expressa tensão e ameaça. É feito com o rabo bem erguido, dobrado em 
direção às costas e com movimentos curtos e rápidos”, (César Ades, da 
USP, especialista em comportamento animal). 
 
 
• Já um cachorro que está com medo ou submisso num encontro pode 
colocar o rabo entre as pernas, numa forma de censurar os próprios 
odores que o denunciam. 
 
 
• O abanar mais comum, o amigável, é feito com movimentos bem abertos 
da cauda, que balança na altura do traseiro. 
Curiosidades 
• Canino- rabo entre as pernas 
Curiosidades 
Existe uma pequena diferença: quando o cão esconde o rabo e não mexe, significa sim que 
ele está assustado e com medo. Porém, quando o rabo fica entre as pernas, mas balançando 
lentamente, significa que está apenas inseguro. 
• Canino - Pulando em cima 
Curiosidades 
• Canino - os Beijos 
Curiosidades 
• Neotenia - Permanência de características de 
filhote no adulto. 
• Canino - Mostrando a Barriga 
• Copular com a perna 
Os cães também montam para testar seustatus hierárquico e seu poder. É como se fosse uma 
afirmação de sua autoridade. A testosterona, o hormônio sexual masculino, funciona como um 
estímulo para este comportamento. 
• Felino - esfregar a Cabeça 
 
• As pessoas costumam ver esse comportamento como um gesto de 
afeto do animal quando, na verdade, trata-se de uma marcação 
olfativa. 
 
• Durante o ritual, ocorre uma importante troca de cheiros que serve 
para criar um cheiro comum e familiar entre todos os indivíduos 
que compartilham o território. 
 
• Felino - esfregar a Cabeça 
 
• Esfregando-se, o gato deposita a secreção das 
glândulas sebáceas que ele tem na zona temporal 
(entre o olho e a orelha), em torno da boca e na 
base da cauda. 
 
• Essas glândulas produzem substâncias chamadas 
feromônios de familiarização que transformam os 
objetos marcados em objetos familiares. 
• Estrutura Social Canina 
 
• Estrutura Social Felina 
• Não há igualdade na constituição canina! 
 
• Estabelecimento de Hierarquia 
 
• Território 
 
• Dominância 
 
• Papel do Líder 
Estrutura Social Canina 
• Come primeiro e a melhor comida; 
 
• Definição e marcação do território; 
 
• Mantém a disciplina no grupo; 
 
• Guia o grupo; 
 
• Reprodução. 
Papel do Líder 
• Durante a vida dos animais há diversas fases. 
 
• Algumas delas são capazes de produzir efeitos 
importantes em seu comportamento, 
especialmente sobre a sua sociabilidade. 
Fases 
• Fases do desenvolvimento social 
 
• Do nascimento aos 21 dias 
• O filhote descobre o mundo que é seu “ninho”. 
Desenvolvimento 
• De 3 a 7 semanas 
 
• O filhote começa a socializar-se com seus irmãos e sua mãe. 
 
• Inicia-se o estabelecimento de uma ordem social em sua ninhada; 
• De 7 a 16 semanas 
 
• Fase ideal para início do trabalho desocialização; 
 
• Curiosidade a flor da pele. 
 
• Medo de ruídos fortes. 
 
• O filhote descobre o mundo a sua volta. 
 
• “Até aqui é protegido pela matilha”, 
 
• Experiências e medos permanentes 
• De 4 a 6 meses 
• Período de aprendizado. 
• O filhote começa a se virar sozinho;* 
 
• De 6 a 18 meses 
• - puberdade (dependendo da raça).* 
 
• De 18 a 24 meses
• - Maturidade Social 
 
Agressividade 
• Predatória; 
 
• Ofensiva: 
• Territorial / maternal; 
• Dominância; 
 
• Defensiva: 
• Dor; 
• Medo. 
Agressividade 
• O comportamento animal sedimentou-se 
entre nós com Walter Hugo, a partir de 1962. 
 
• A partir dos anos 1970, a etologia se fez mais 
presente em nosso cenário, integrando-se 
com áreas biológicas. 
 
• É denominado como período sensível ou período 
crítico. 
 
• As ligações sociais estabelecidas dentro desse período 
mais concentrado terão maiores chances de serem 
mantidas ao longo da vida do animal, com 
consequente maior impacto no seu comportamento 
quando adulto (Turner; Bateson, 2000). 
Comportamento 
• O aspecto genético do animal é relevante e as ligações e 
experiências vivenciadas durante o período sensível terão 
enorme repercussão na vida do indivíduo. 
 
• As experiências dessa fase da vida do animal deverão ser 
amplamente consideradas pelo profissional, pois as 
manipulações e experiências (favoráveis e desfavoráveis). 
 
• Estas servirão como um importante aprendizado para o 
animal e, a partir daí, o indivíduo terá facilidade ou 
dificuldade para os procedimentos futuros que o 
envolverem. 
• Comportamento Apresentado = 
 
• Comportamento Instintivo + Comportamento Aprendido 
Comportamento aprendido 
• Deve-se estar atento a esse período e, na medida do 
possível, fazer o uso favorável dessas experiências, ou 
pelo menos, minimizar os efeitos negativos gerados 
por situações inevitáveis (manipulações dolorosas, 
contenções, transporte). 
 
 
• A fim de estabelecer o diagnóstico correto de 
um determinado problema comportamental, deve-se 
recorrer ao exame clínico etológico. 
• Por condicionamento operante – aprender como as 
ações de um indivíduo resultam em consequências – o 
indivíduo causa os resultados 
 
 
• Relação estímulo/resposta – consequência /relação. 
Comportamento aprendido 
 
 - reforço (positivo e produzirá um aumento no 
comportamento que resultou no evento 
positivo) X punição (negativo e deve resultar na 
diminuição do comportamento que resultou). 
 
• Por imitação 
Comportamento aprendido 
• O termo condicionamento refere- se a aprendizado 
Condicionamento 
• https://www.youtube.com/watch?v=hBPp6IVkGkY 
Por imitação? 
 
Homem X Animal 
http://imgur.com/gallery/fipisp6 
• O antropomorfismo é uma forma de pensamento 
que atribui características ou aspectos humanos a 
deuses, elementos da natureza, animais etc... 
Antropomorfismo 
• Humanos que amam demais. 
Homem X Animal 
• Não criar expectativas irreais. 
Homem X Animal 
• Aonde serão avaliados os diferentes aspectos do 
animal e como ele interage com o seu meio. 
 
• Pode se dizer que o grande desafio da medicina 
comportamental prende-se com a complexidade do 
diagnóstico, pois todos os sinais são inespecíficos, 
tornando difícil perceber o perfil em questão. 
 
 
 
• Fármacos. 
 
• Até mesmo em terapias que tenham relação como, por 
exemplo, o uso terapêutico da proximidade afetiva de 
humanos e animais conhecido como terapia assistida 
por animais (TAA). 
 
• Atualmente a etologia clínica já é usada 
frequentemente em equinos, felídeos e canídeos. 
 
 
Tratamentos comportamentais 
• Visto isso o profissional conhecendo o comportamento natural do 
animal em questão poderia identificar esse comportamento 
diferenciado. 
 
 
• Relacionar com sua saúde física e mental e por sua vez tentar 
encontrar maneiras de reverter essa situação e consequentemente 
melhorar seu bem estar, através de medidas de enriquecimento 
ambiental, condicionamento e reforço positivo e outros. 
• Tarefa leitura complementar: 
 
 
• No artigo “Desvios comportamentais nas 
espécies canina e felina– panorama atual e 
discussão de casos clínicos”, de Elsa Palma 
Teixeira (2009).

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