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PAPER 1 (06 12

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IMPORTANTES PESQUISADORES DE SUA ÁREA DE CONHECIMENTO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A PESQUISA
Aline Pedroso Bom
Liziane Ferreira Pinto
Micheli Dias Soares
Tatiane Luz dos Santos
Prof. Silvana Rocha Dal Castel
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (Ped1937) – Prática Interdisciplinar I
13/12/2017
RESUMO
Este Paper tem por objetivo apresentar os diferentes métodos pedagógicos de quatro pensadores da área da educação, na qual contribuíram de alguma forma com suas pesquisas para a criação de novas perspectivas educacionais.
Palavras-chave: Pensadores. Métodos de Ensino e Aprendizagem. Contribuição da pesquisa na educação.
INTRODUÇÃO
Este paper tratará sobre as pesquisas e métodos de quatro grandes pensadores para o processo de ensino-aprendizagem. Apresentaremos sobre a influência e a contribuição na sua área de atuação que neste caso todos sem exceção é a educação. 
Conheceremos um pouco da história de: Paulo Freire, Maria Montessori, Vigostky e Heitor Villa Lobos, pesquisadores entusiasmados por revolucionar seu tempo e os dogmas apresentados a eles. Suas pesquisas inovadoras acrescentaram de forma significativa para o ensino e ainda nos dias de hoje suas pesquisas são consideradas material não somente para estudo, mas a base curricular de muitas escolas e professores.
 Pedro Demo em seu livro Educar Pela Pesquisa diz que: “ Não se busca um ‘profissional da pesquisa’, mas um profissional da educação pela pesquisa” (2007, p.2), esse pensamento de Pedro Demo é exatamente o que iremos mostrar de cada pensador neste trabalho, pois não apenas foram profissionais de pesquisa, mas através da pesquisa revolucionaram seu campo do conhecimento.
O pesquisar tornou-se de extrema importância para os pensadores da área da educação, pois a pesquisa é aliada ao processo de ensino-aprendizagem, fazendo com que haja de fato a busca verdadeira para a construção do conhecimento e assim possibilitando métodos transformadores.
DESENVOLVIMENTO
Ao longo da história podemos perceber o quanto a pesquisa se tornou importante, não somente para a área da educação, mas para todas as áreas de conhecimento. O pesquisar é algo fundamental para qualquer profissional, porém quando essa pesquisa deixa o campo apenas de aprendizado próprio e passa a ser um projeto renovador e idealista, isso torna-se ainda mais prestigiado, pois acaba atingindo a sociedade como um todo.
Em consequência desses fatores, podemos dizer sem medo de errar, que a área da educação é a que mais possui necessidade de fazer pesquisa, pela atitude diária de professor e aluno percorreram atrás do conhecimento.
Por esses motivos iremos conhecer um pouco sobre os quatro maiores pensadores e pesquisadores na área educacional, que através de sua pesquisa conseguiram reconstruir o processo educativo criando novos métodos e influenciando maneiras de ver e fazer educação. 
Primeiramente iremos conhecer um pouco sobre Lev Semionovich Vigostky, que nasceu em 1896 em Orsha na Rússia. Após os estudos básicos fez direito, história e filosofia, ou seja, adquirindo muitos conhecimentos nas ciências humanas. Tudo o interessava, até ele se dedicar à pesquisa em psicologia.
Sua teoria consistia nas contribuições da cultura, da interação social e na dimensão histórica do desenvolvimento intelectual do indivíduo. Neste momento tornou-se preocupado com os problemas das crianças deficientes, começando a estudar mais sobre esse assunto. Mesmo tendo grande influência na área da psicologia e em outras áreas, veremos as implicações pedagógicas de sua teoria e o que contribuiu de fato para a educação no modo geral.
Em sua teoria relatava sobre o desenvolvimento infantil, na qual acreditava que as crianças precocemente tendo convívio com o meio ela teria socialização e isso faria com que ela tivesse crescimento, ou seja, através da convivência com um adulto que a criança aprenderia e desenvolveria, pois todo o comportamento da criança depende do “social”. A criança inicia sua vida social através das interações com meio. 
Graças à teoria de Vygotsky, direta ou indiretamente, todos problemas novos relativos à pesquisa, baseado na experiência na educação, foi embutido na psicologia moderna.
Ou seja, essas pesquisas feitas na primeira infância, possibilitaram uma maior compreensão sobre o pleno desenvolvimento infantil através do contexto social precoce que a criança está inserida. 
O problema da relação entre desenvolvimento e aprendizagem, para Vygotsky, era, em primeiro lugar, um problema teórico. Uma vez que, na sua teoria, a educação estava muito ligada ao desenvolvimento e que este ocorre no meio sociocultural real, suas análises recaem, diretamente, sobre a educação escolar. (IVIC, 2010, p.30).
Neste contexto iremos entender também um pouco da importância do método de Maria Montessori, que é considerada uma peça chave da nova educação. Ela que nasceu em 1870, na Cidade de Chiaravalle na Itália, e foi a primeira mulher italiana a concluir medicina. E foi através dessa área que iniciou uma pontinha de sua pesquisa, pois trabalhou em uma clínica, na qual percebia o prazer das crianças ao brincar e que isso poderia ajudar e muito na hora de educá-los, foi quando decidiu dedicar-se aos problemas educativos e pedagógicos. Estudou pedagogia para poder entender ainda mais a criança.
Com essa nova visão de educação ela recusava-se a aderir os métodos tradicionais, baseava-se muito na teoria de Rousseau, acreditava que o conceito primordial a ação pedagógica era que as crianças precisavam de um ambiente apropriado para viver e aprender. A partir desse contexto criou exercícios de vida prática, para que aprendessem de forma sistemática, como por exemplo: exercícios de paciência, exatidão e repetição, na qual todos tinham como objetivo reforçar o poder da concentração. 
Nessas atividades um dos objetivos principais era que o material didático utilizado deveriam ser metodicamente organizados, na qual cada criança pudesse facilmente ver seu grau de êxito e eficiência enquanto realizavam. Como descrito por Montessori e que o autor Hermann RÖHRS cita em seu livro:
O material sensorial pode ser considerado desse ponto de vista como ‘uma abstração materializada’... Quando a criança se encontra diante do material, ela responde com um trabalho concentrado, sério, que parece extrair o melhor de sua consciência. Parece realmente que as crianças estão atingindo a maior conquista de que seus espíritos são capazes: o material abre à inteligência vias que, nessa idade, seriam inacessíveis sem ele. (Montessori, 1969, pp. 197-198)
Pois através disso defendia que o indivíduo era o que era não por causa dos educadores, mas pelo que realizava. E essa ideia era tão forte para ela que dizia que para começar a educação do homem novo, deveria ser iniciado pelas crianças. E essa teoria vem influenciando de forma significativa, inclusive, em nosso país, através de muitas escolas que aderiram em seu currículo pedagógico. 
Seu método também visava na preocupação da criança com o corpo, através de atividades sensoriais, movimento e até um ambiente educacional adequado, na qual dizia que a criança aprende tanto no lado interno como no externo.
Desta forma, percebemos o quão importante foi sua pesquisa para a educação, pois visava e valorizava em si o aluno como um todo, tirava o foco do professor como detentor do saber e colocava o discente como peça chave para sua aprendizagem.
Outro pensador a revolucionar a educação através de suas pesquisas foi Paulo Reglus Neves Freire, que nasceu em Recife no ano de 1921. Suas primeiras contribuições na área da educação foi através do método de alfabetização de jovens e adultos. 
Ele propunha um aluno pensante, crítico que não fosse apenas uma pessoa que recebesse o conhecimento, mas que fosse investigador, curioso. Pois, criticava e muito a ideia que o conhecimento deveria ser apenas transmitido ao aluno pelo professor. E foi dessa forma que fez sua teoria deslanchar na alfabetização dos jovense adultos, pois valorizava o aluno e sua cultura, sua bagagem e a partir do seu meio trazia palavras chaves, na qual conscientizava e instigava os alunos para sua aprendizagem, ou seja, essas palavras ele chamava de palavras geradoras, porque a partir do cotidiano do aluno ele fazia com que “gerassem” o conhecimento.
Seu método propunha também que o aluno não apenas tivesse um aprendizado fácil e rápido, mas fazia com que aprendessem a ler o mundo, a serem pensantes e questionadores, pois todos são seres inacabados e precisam sempre de novos aprendizados e experiências.
E por fim o último pensador que iremos citar e que também através de suas pesquisa contribuiu para área da educação foi Heitor Villa Lobos, que nasceu no Rio de Janeiro no ano de 1887. Desenvolve sua experiência pedagógica e abraça um projeto de musicalização da infância brasileira e escreve as nove Bachianas brasileiras.
Na primeira etapa, o compositor realiza uma série de mais de 60 apresentações em cidades de São Paulo. Dois anos depois, convidado por Anísio Teixeira, secretário de Educação do Distrito Federal, inicia no Rio de Janeiro um novo projeto educativo, o canto orfeônico¹. 
REFERÊNCIAS
BEISIEGEL, Celso de Rui. Paulo Freire. Uol, São Paulo, 21 out. 2010. Uol Educação Disponível em: < http://download.uol.com.br/educacao/colecao_educadores/paulofreire.pdf>. Acesso em: 28 nov.2017.
BURKE, Thomas Joseph. O professor revolucionário da pré-escola à universidade. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
DEMO, Pedro. Sociologia da Educação: sociedade e suas oportunidades. 1.ed. Brasília: Plano Editora, 2004.
_______. Educar pela Pesquisa. 8.ed. Campinas: Autores Associados, 2007. 2p.
FREIRE, Ana Maria Araújo (Org.). Pedagogia dos Sonhos Possíveis- Série Paulo Freire. 2.ed. São Paulo: Editora Unesp, 2001.
ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 4.ed. Curitiba: Juruá Editora, 2010.
IVIC, Ivan. Lev Semionovich Vigostky. Uol, São Paulo, 21 out. 2010. Uol Educação Disponível em: < http://download.uol.com.br/educacao/colecao_educadores/Vygotsky.pdf>. Acesso em: 28 nov.2017.
RÖHRS, Hermann. Maria Montessori. Uol, São Paulo, 21 out. 2010. Uol Educação Disponível em: < http://download.uol.com.br/educacao/colecao_educadores/maria_montessori.pdf>. Acesso em: 28 nov.2017.
SANTOS, Marco Antônio Carvalho. Heitor Villa-Lobos. Uol, São Paulo, 02 mai. 2014. Uol Educação Disponível em: < http://download.uol.com.br/educacao/colecao_educadores/heitor_ villalobos.pdf >. Acesso em: 28 nov.2017.
¹O canto orfeônico, modalidade de canto coletivo que se distingue do canto coral erudito, foi desenvolvido para ensinar música a grandes massas populares. Trata-se de uma prática em que se organizam grupos de tamanho variável formados por conjuntos heterogêneos de vozes. Não se exige dos seus participantes conhecimento musical ou treinamento vocal, como é o caso no canto coral erudito, onde é necessário não só conhecimento musical e habilidade vocal, como também uma distribuição proporcional de vozes e um nível mais elevado de rigor técnico-interpretativo. (SANTOS, 2010 p. 24)

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