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RESUMO HIPOA

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Recebimento dos animais
Guia de Trânsito Animal (GTA): 
Deve conter idade dos animais, quantidade, espécie, sexo, procedência, destino, vacinação (febre aftosa), carimbo e assinatura do médico veterinário e Certificado Sanitário.
Caso tenham menos animais do que o GTA tenha registrado isso será anotado em um relatório de não conformidade (RNC), a empresa se desmoraliza com fatos como esse;
Inspeção:
Ante-mortem: Condições sanitárias dos animais e condições dos currais (Médico Veterinário FFA– Fiscal Federal Agropecuário); 
Currais: há um curral de observação privativo da Inspeção Federal (IF), ambiente fechado; 
Piso;
 Cercas: devem ser de metal ou cano galvanizado, não sendo mais aceitas cercas de madeira. Recomenda-se 2 cercas entre os currais;
Muretas separatórias ou “cordão sanitário”; 
Plataformas elevadas para inspeção dos animais;
Bebedouros devem comportar 20 animais bebendo simultaneamente ou 150L/dia/animal;
Água: consumo e para limpeza deve possuir cerca de 100L/m²; 
Brete de contenção;
Jejum alimentar e dieta hídrica: 
- Quando o transporte for superior a 2 horas, esse período de repouso do animal vai ser de 24 horas;
- Quando o tempo de transporte for inferior a 2 horas, esse tempo de repouso será de 6 horas. Que vai ser realizado dentro de curral de matança.
- Importância do jejum alimentar: Esvazia o trato gastrointestinal e facilita a saída do sangue;
- Importância da dieta hídrica: Facilita a etapa de esfola e a pele fica menos aderida, ajudando a limpar esse organismo;
Critérios de julgamento
Evitar abate de: 
- Fêmeas: Gestação adiantada (no terço final), 10dias pós-parto ou aborto;
- Animais de condenação;
- Caquéticos; 
- Com menos de 30 dias de vida; 
- Qualquer enfermidade que torne a carne imprópria; 
- Doenças nervosas devido a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB);
OBS: abate separado da linha comum (não são destinados a consumo), ou são conduzidos para sala de necropsia, onde o abate deles não atrapalhe o fluxo do abate continuo;
Condenação: Paresia pós-parto, doença dos transportes, anasarca (edema generalizado de subcutâneo), hipertermia; 
Tipos de matança
Após a primeira inspeção os animais normais e sem nenhuma alteração aparente são liberados e direcionados para essa rampa (sala de matança) onde irão sofrer a matança normal;
Caso algum animal apresente algum tipo de anormalidade na 1ª ou 2ª inspeção, esse animal será encaminhado ao brete onde será submetido a um exame clinico mais minucioso e ele será destinado;
A matança de emergência pode ser dividida em matança de emergência imediata (subdividida entre sacrifício imediato e abate imediato) e matança de emergência mediata;
Os animais portadores de doenças que necessitam de matança de emergência mediata, devem ser abatidos no final da matança normal;
Quando há necessidade de matança imediata, cuidados e atenções deverão ser tomadas e, caso precise, após esse abate medidas higiênicas e sanitárias serão tomadas;
Matança de emergência: Doentes, agonizantes, com fraturas, contusão generalizada, hemorragia, hipo ou hipertermia, decúbito forçado, sintomas nervosos, entre outros;
Matança de emergência imediata: acidentados, fraturados e em estado agônico;
- Abate imediato: 
Será feito em animais que chegarem ao matadouro com algum tipo de fratura ou concussão evitando o sofrimento do animal. (Animal estressado, com dor, aumenta a permeabilidade das membranas possibilitando passagem dos microorganismos do trato gastrointestinal para outros locais, aumentando a contaminação);
Ocorre na sala de matança, em animais fraturados ou contundidos, podendo ocorrer em qualquer horário do dia;
Após o término do abate imediato ocorre higienização da planta frigorífica e é retomado o abate;
Para o abatedouro que seja exportador, é obrigatório a construção de um abatedouro sanitário (Sala de matança, que servir para abater animais submetidos ao abate imediato, ou seja, não é necessário parar a rotina do abatedouro, o ideal seria que todos os abatedouros tivessem um, para evitar perda de tempo e trabalho);
- Matança de emergência ou sacrifício imediato:
Serão abatidos os animais que apresentaram doenças infectocontagiosas graves e também animais que apresente uma alteração da temperatura já que esse sinal pode indicar doenças infecciosas em período de incubação;
O departamento de necropsia deve possuir de forno crematório;
Não pode ocorrer na sala de matança porque se for uma doença infecciosa eu vou contaminar o local;
Toda carne da matança de emergência NUNCA vai para consumo in natura. Ela vai sempre pra aproveitamento condicional (salsicharia, salga ou conserva) ou vai ser condenada totalmente pra graxaria ou forno crematório;
Matança de emergência mediata: pode aguardar até 3 dias em caso de suspeita de doenças, hipo ou hipertermia (40,5ºC), tuberculose ou brucelose;
- Abate mediato: 
Serão submetidos animais que apresentem alterações do trato gastrointestinal, dos órgãos sexuais ou que apresentam alguma alteração de pele como tumores e abscessos e que sejam tuberculose ou brucelose positivos. Os animais que apresentarem essas alterações, serão submetidos ao abate mediato;
Ocorre na sala de matança, no final da rotina;
Animais com essas alterações serão encaminhados para o curral de observação onde eles ficarão em jejum alimentar e dieta hídrica, para que no final do dia eles sejam abatidos;
OBS: A diferença entre o abate imediato e o sacrifício imediato é o local de abate e a situação em que o animal se encontra.
Currais de matança
Realiza-se inspeção ante-mortem;
Jejum e dieta hídrica: esfola e evisceração;
“CMMD”: capacidade máxima de matança diária, calculado de acordo com a capacidade dos currais e estrutura de abate, capacidade de manter os animais nas câmaras frias, além de tamanho de portões, corredores, etc. Densidade de 2,5 animais/m2;
Corredores; 
Seringa e chuveiro por canos ou borrifadores:
- Animal líder: mais calmo e sociável;
- Animal dominate: mais forte, reprodutor.
Banheiro de aspersão 
Terá sistema tubular de chuveiros dispostos transversal, longitudinal e lateralmente – pressão não inferior a 3 atm;
Recomenda-se hipercloração dessa água a 15 ppm;
Largura mínima de 3m;
Pode ser transversal, longitudinal ou lateral. Presentes dos currais até a sala de matança. Promove tranquilização, causa vasoconstrição auxiliando na remoção do couro e limpeza;
O animal deve ficar cerca de 1 minuto escorrendo a água após o banho para não entrar escorrendo na sala de matança;
Rampa de acesso a matança:
Cerca 2-3% de inclinação para escorrer a água;
Da mesma largura do banheiro de aspersão, provida de canaletas transversal-oblíquas para evitar que a água escorrida dos animais retorne ao local do banho;
Construídas em paredes de alvenaria de 2m de altura, revestidas de cimento liso e completamente fechadas;
O seu aclive deverá ser de 13 a 15%, no máximo. Necessita de porteiras do tipo guilhotina ou similar, a fim de separar os animais em lotes e impedir sua volta;
O piso, construído de concreto ou de paralelepípedos rejuntados;
Sua capacidade deve ser de 10% da capacidade horária da sala de matança;
Seringa
De alvenaria, com paredes impermeabilizadas com cimento liso, sem apresentar bordas ou extremidades salientes, piso de concreto ou de paralelepípedos rejuntados com cimento. Não deve apresentar aclive acentuado;
O comprimento deve ser calculado em função de 10% da capacidade horária de abate e da dimensão de 1,70m por bovino; 
Box de atordoamento
Individual;
Mesmo com o animal bem insensibilizado pode haver movimentos de pedalagem na fase tônica; 
O atordoamento é efetuado por concussão cerebral, empregando-se marreta apropriada ou outro processo, que seja aprovado pelo Serviço;
Insensibilização: pistola pneumática;
Porta de entrada: tipo guilhotina.
Porta lateral: funciona por sistema de alavanca, conjugada com o piso inclinável, para permitir a saída do animal atordoado;
Área do vômito:
Grade metálica resistente: tubos galvanizados;
Paredes:
impermeabilizadas com cimento liso ou outro material adequado até 2m de altura, requerendo-se arredondamento nos ângulos formados pelas paredes entre si e pela inserção destas com o piso;
O tamanho vai de acordo com o tempo de banho e a velocidade horária da matança;
Sala de matança
Paredes: serão impermeabilizadas com azulejos brancos ou em cores claras, até a altura de 2m, salvo no caso de estabelecimento exportadores, em que a altura requerida é de 3m;
Piso: deve ser de material resistente, impermeável e com declive; 
Paredes, portas e janelas; 
Iluminação: 200W/30m2; 
Área de sangria: deve ser separada da sala de matança; 
- Canaleta de sangria; 
Faca vampiro: para aproveitamento de sangue, que pode ser destinado ao consumo humano;
Na sala de matança ocorre:
- Serragem de Chifres e Esfola Alta: 
A esfola pode ser manual ou mecânica;
Patas dianteiras e desarticulação dos mocotós (não remove, só desarticula as patas), abertura da barbela e esfola da cabeça;
Pata e quarto traseiro esquerdo, desarticulação da pata traseira esquerda (1º transpasse), a direita ainda está presa;
Pata e quarto traseiro direito, remoção de todas as patas (2º transpasse);
- Eventração/evisceração: 
Abertura do esterno e da pelve; 
Abertura do pescoço, separação da traqueia com “saca-rolha” e oclusão do esôfago para evitar refluxo; 
Tempo: no máximo 30 minutos para a evisceração; 
Prenhes: proibido abrir o útero na sala de matança, sendo aberto apenas na graxaria, vai para um chute específico;
Mesa rolante 
Linhas D, E, F, G;
- Desarticulação da cabeça;
- Lavador de cabeças (linha B e C);
- Bucharia suja: rúmen e retículo (são esvaziados, centrifugados e passados pela máquina polidora); 
- Bucharia limpa: toalete, cozimento e embalagem; 
- Triparia suja: intestinos (esvaziados, virados, raspados e lavados com água para serem utilizados como envoltórios naturais de produtos); 
- Triparia limpa: lavagem e classificação; 
- Moagem; 
- Salga; 
- Dessecação;
- É feito tratamento térmico com temperatura entre 95 e 100ºC por 20 minutos para evitar perigo biológico;
- Miúdos: Cabeça, língua, coração, fígado, rins, aorta, vergalho (pênis) e diafragma;
- Serragem da carcaça e toalete: 
Linha H: caudal e linha I: cranial da carcaça;
Remoção da medula;
- DIF: 
Caso tenham irregularidade: a carcaça destinada para esse setor não poderá ser exportada, mas poderá ser destinada ao mercado interno;
- Pesagem, tipificação (peso, marmoreio) e lavagem;
- Estocagem 
Resfriamento 24 horas até 7ºC no interior da musculatura;
Garantia da qualidade está sempre presente fiscalizando os funcionários;
Caixas brancas: produtos comestíveis;
Caixas vermelhas: produtos não comestíveis.
- Sangue:
Avaliado desde o momento que o animal é sangrado até a carimbagem, se houver doença infecciosa o sangue não liberado;
Consumo humano: O sangue é armazenado até a liberação da carcaça para que só depois ele seja liberado;
Quando não é para consumo humano: ele segue para calha mesmo;
OBS: SNC, tonsilas, olhos, gânglio trigêmeo e terço final do intestino são considerados materiais de risco específico(MRE) e são separados;
Área de sangria
Importância da sangria: remover o sangue para reduzir a ação microbiana e diminuir o pH da carne;
Tempo mínimo: 3 minutos;
Separada da sala de matança;
Exame post-mortem
É efetuada rotineiramente nos animais abatidos, por meio do exame macroscópico das diversas partes e órgãos;
Inspeção post-mortem
A prática da inspeção post-mortem em matadouros frigoríficos é realizada por agentes de inspeção que, ao detectarem lesões que possam tornar as carcaças improprias para o consumo humano, desviam estas para o DIF para análise do inspetor;
Definições: 
- Carne de açougue: entende-se pelas massas musculares e demais tecidos que acompanham, incluindo ou não a base óssea correspondente (Ex.: costela, alcatra);
- Carcaça: é construída pelas massas musculares e ossos desprovidos da cabeça, mocotós, cauda, pele, órgãos e vísceras abdominais e torácicas;
- Meia carcaça: é a divisão da carcaça pela coluna vertebral (serragem);
- Quartos (dianteiro ou traseiro): divisão da meia-carcaça entre a 5º e 6º costelas (quinto espaço intercostal);
- Quarto traseiro: se divide em traseiro especial ou serrote (trem posterior + coluna vertebral) e ponta de agulha (costelas do traseiro);
- Carne: massas musculares despojadas de gorduras, aponeuroses, vasos, linfonodos, tendões e ossos;
- Miúdos: órgãos e vísceras dos animais de açougue usados na alimentação humana (miolos, língua, coração, fígado, rins, rúmen, retículo, mocotó e rabada);
Linhas de inspeção
Todas as linhas de inspeção post-mortem ocorrem na sala de matança;
Se baseiam em visualização, palpação e incisão caso necessário;
Aproveitar ou não a carcaça se dá pelo critério de julgamento do veterinário;
Linha A: Inspeção de patas (só para matadouros-frigoríficos que realizam exportação devido a febre aftosa);
- Exame dos pés:
É facultativo, sendo obrigatório apenas para os países que exigem essa inspeção;
Inspeção: visualização do espaço interdigital e palpação;
Assegura a identificação do animal pois os ossos occipital e carpo são marcados;
Utilizada solução com 5ppm de cloro a 3 atm para facilitar a higienização com acionamento por pedal. Os pés são marcados com o mesmo número encontrado nas carcaças;
Linha A1 e D: Linfonodos retro mamários e útero;
Linha B: Nórea de cabeça, conjunto cabeça e língua;
- A cabeça é inspecionada junto com a língua, que é separada e segue para o setor de miúdos; 
- A cabeça é retirada, segue para a nórea de cabeça, esta é então lavada e realiza- se o deslocamento da língua e mandíbula;
- Objetivo: observar actinobacilose, actinomicose, abcsessos, adenite, cisticercoses, estomatites e tuberculose;
- Língua, lábios e gengivas: objetivo de encontrar lesões de estomatites, actinomicose, actinobacilose (palpação e cortes em linfonodos);
Na língua é só feita palpação e visualização da coloração, não é cortada. Sendo cortada apenas se houver alguma alteração, sendo feito a palpação e cortes dos linfonodos;
Corte na musculatura: dois cortes no masseter e um no pterigóide (de cada lado da cabeça), objetivo: cisticercose (língua, coração, músculo pterigoideo, temporal e masseter). A cabeça é então pendurada com sua numeração para correspondência com demais vísceras.
Linfonodos avaliados: retrofaringeano, sublingual e parotideano. Objetivo: Inspecionar tuberculose e adenite;
Linha C: cronologia dentária (idade) → não obrigatório;
- Não obrigatória e é feita antes da inspeção da cabeça e língua; 
- Animal apresenta todos os dentes de leite com 1 ano; 
- Acrescenta-se 1 ano e seis meses a cada dentição;
Linha D: esôfago, estômago, bexiga, intestinos, baço e pâncreas;
- Cortes da inspeção: Linfonodos mesentéricos do trato gastrointestinal, linfonodos ruminais e corte longitudinal no baço, caso necessário. Avaliar possível linfadenite; 
- Trato gastrointestinal, baço, pâncreas, bexiga e útero;
- Estômagos e intestinos: com objetivo de observar actinobacilose ou tuberculose;
- Retículo: com objetivo de observar algum corpo estanho, reticulo-peritonite traumática, caso encontrado seguirá ao DIF e o médico veterinário deve avaliar as lesões e dar o destino adequado à carcaça;
- O útero geralmente não permanece na linha de inspeção, é observado e depois mandado para graxaria;
- Baço: é feito apenas 1 corte, paraavaliar cortical e medular;
- Vesícula urinária, pâncreas e útero: visualização e palpação;
- Esôfago: palpação para conferir a presença de nódulos, também é feita a abertura do esôfago e então é liberado;
- Inspeção: exame visual e por palpação do conjunto de vísceras da linha D;
Linha E: fígado;
- Fígado: com objetivo de observar abscessos, cirrose ou parasitoses; • Inspeção: palpação, visualização, incisão de linfonodos (hepático portal e pancreático) e incisão de ductos bilíferos. É melhor primeiramente apertar o ducto biliar principal para observar possível presença de Fasciola
hepatica;
- Objetivos: abscessos, cirrose, parasitose ou alguma lesão que comprometa o fígado;
Linha F: pulmões e coração;
- Pulmões: 
Inspeção: exame visual e palpação, pode-se abrir os pulmões (brônquios, bronquíolos e linfonodos); 
Objetivos: pleurites, presença de sangue (aspiração de sangue durante a sangria), conteúdo ruminal (regurgitação), pneumonia e tuberculose. Não é interessante que se tenha sangue, pois este é um excelente meio de cultivo para microrganismos;
- Coração: 
Inspeção: visual e palpação, incisão do ventrículo e abertura do coração;
Objetivos: traumas, tuberculose, calcificações, cisticercose e hemorragias;
Linha G: rins;
- O ideal é que os rins permaneçam na carcaça até a linha G;
- Inspeção: verifica-se liberação da gordura peri-renal e da cápsula, realiza-se palpação e exame visual onde são avaliados coloração, aspecto, volume e consistência. Pode-se realizar um corte no parênquima se necessário para observar a cortical e a medular
- Vesícula biliar: bile dentro de um funil. Avalia-se a presença de cálculos;
Linha H: Faces medial e lateral da parte caudal da carcaça;
- Inspeção: verifica-se articulações, massas musculares avaliando-se aspecto e coloração, cavidade abdominal, úbere, testículo e vergalho; • Objetivos: verificar a presença de contaminações por pelos, fezes ou sujidades em geral, presença de abscessos, mastite ou tuberculose;
- Realiza-se a toalete da carcaça que visa remover as contaminações, gordura, abscessos, limpeza da carcaça e coloca-se em uma bandeja vermelha seguindo para os chutes;
- Os linfonodos inspecionados são: pré-crural, retro mamário e ciático;
Linha I: Faces medial e lateral da parte cranial da carcaça;
- Inspeção: verifica-se rigidez muscular no pescoço, nódulos linfáticos, superfícies ósseas, ligamento cervical e remoção do diafragma; • Objetiva-se verificar a presença de brucelose ou oncocercose (causada pelo nematódeo Onchocerca volvulus). Coleta-se sangue dos animais com suspeita que é encaminhado aos exames laboratoriais;
- Os linfonodos avaliados são os pré-escapular e pré-peitoral;
Linha J:
- Carimbagem das meias carcaças, após o lote passar pelo setor do D.I.F. O carimbo é feito no coxão, na paleta, no lombo e na ponta de agulha. Deve ser a última etapa, porém alguns fazem a lavagem após, o que acaba borrando o carimbo;
- Feita após toalete, pesagem, tipificação (marmoreio, peso, idade, etc.) e carimbagem utilizando-se tinta a base de álcool, água, glicerina, goma arábica, açúcar e corante violeta de metila;
Critérios de seleção
Critérios de julgamento: Liberação para consumo, aproveitamento condicional, rejeição parcial, rejeição total;
Destinação: Consumo in natura, salga, salsicharia, conserva ou frigorificação, graxaria;
Salas de corte e desossa
A temperatura na camada muscular interna deve atingir 7ºC ou menos. O ambiente na sala 10ºC para mercado externo e 12ºC para mercado interno. O serviço de garantia da qualidade e o SIF controlam essa temperatura;
Sistema first-in/first-out onde os primeiros a chegar devem ser os primeiros a sair do matadouro-frigorífico;
Uniformes: 
- Azul: garantia da qualidade; 
- Vermelho: higienização; 
- Branco: manipula alimentos;
Graxaria
Deve ser pavimentado, de preferência com vegetação próxima; 
Não há tanta rigidez na graxaria como em outros locais; 
Fábrica de subprodutos não comestíveis;
Há o digestor para gordura (tanque percolador), a prensa para resíduos, além do moedor para a fabricação de farinha de osso e carne;
Deve-se realizar esterilização prévia a 133ºC por 20 minutos, para a destruição de príons, sendo esses produtos proibidos na alimentação de ruminantes, sendo obrigatório estar escrito isso na embalagem do produto;
Embalagens:
Primária: entra em contato com o alimento; 
Secundária: caixas (geralmente de papelão); 
- São então encaminhadas ao túnel de congelamento, as câmaras de estocagem e então ao mercado consumidor; 
- São utilizados tanques com água quente para promover melhor encolhimento da embalagem, melhorando a aderência;
- O SIF fiscaliza a embalagem, pois a carne não deve ficar exposta a temperatura ambiente da sala de embalagem mesmo sendo 10ºC por muito tempo;
Questões
Considerando a linha de inspeção de bovinos, a linha “G” é:
Escolha uma:
 a. Dentes
 b. Rins 
 c. Fígado
 d. Pulmões
 e. Coração
2. Sobre o jejum alimentar e a dieta hídrica, assinale a alternativa incorreta:
Escolha uma:
a. Não tem influência nenhuma no post-mortem, sendo apenas utilizada em matadouros de menor capacidade de abate. 
b. Facilita na saída do sangue no momento de sangria.
c. Auxilia no esvaziamento do Trato Gastrointestinal.
d. Pode ser realizado dentro do curral de observação, dependendo da distância que o animal percorre até a planta frigorífica
e. Auxilia no momento da esfola tanto mecânica como manual dos animais.
3. Você é Médico Veterinário em uma linha de abate em determinado frigorifico. Assinale a alternativa que melhor identifique os grupos de animais que poderão ser abatidos na linha de abate:
Escolha uma:
a. Fêmeas após 45 dias pós-parto. 
b. Animais que apresentarem doenças nervosas como raiva e Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).
c. Animais com menos de 30 dias de vida.
d. Animais caquéticos.
e. Fêmeas em gestação adiantada.
4. Sobre os processos de eventração e evisceração realizados na sala de matança, assinale a alternativa incorreta:
Escolha uma:
a. Ocorre a abertura do pescoço e separação da traqueia.
b. Ocorre a oclusão do esôfago para evitar refluxo e possível contaminação das carcaças.
c. Ocorre a abertura do esterno e da pelve.
d. No caso de fêmeas que forem abatidas é proibido abrir o útero na sala de matança.
e. A evisceração deverá ocorrer em no máximo 35 minutos.
5. A matança de emergência relaciona-se aos animais que chegam ao estabelecimento de abate em condições precárias de saúde ou física. Após os animais serem inspecionados pelo médico veterinário, destina-se à matança de emergência imediata animal em que há ocorrência de:
a. hipertermina
b. hipotermia 
c. agitação
d. fratura
6. A inspeção post-mortem de bovinos é padronizada em linhas de inspeção. Pelo exposto, desta forma:
a. A linha A é destinada à inspeção da cabeça
b. A linha B é destinada ao exame do trato gastrintestinal
c. A linha C é destinada à cronologia dentária
d. A linha D é destinada ao exame dos pés
7. De acordo com a portaria MAPA nº210/98, configura-se uma evisceração retardada o caso em que o animal não é eviscerado em até __ minutos após a sangria. Em qual tempo máximo o bovino deverá ser esviscerado pós-sangria? Descreva o que deve ser feito nos casos de uma evisceração tardia em carcaças de bovinos.
R: 30 minutos. Os casos de evisceração tardia deverão ser descartados.
8. Na inspeção animal de abate de bovinos, segundo normativa técnica, são seguidas linhas de inspeção port mortem. A linha “F” se refere a exame:
a. do fígado
b. dos pulmões e coração
c. do trato gastrointestinal, baço, pâncreas, bexiga e útero
d. dos rins
e. das faces medial e lateral da parte cranial da meia-carcaça
9. De acordo com o Decreto nº 9.013, de 29/03/1997, descreva os motivos de condenação de carcaças de animais, sem qualquer possibilidade de aproveitamento condicional.
R: Paresia pós-parto; doença dos transportes, anasarca (edema generalizado de subcutâneo), hipertermia, caquéticos, com menos de 30 dias de vida, qualquer enfermidade que torne a carne imprópria, doenças nervosas devido a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB);
10. Descreva detalhadamente a importância da inspeção e os órgãos analisados pela linha, definindo quais as linhas devem estar presentes em frigoríficos exportadores.
R: A inspeção é importante para evitar a disseminação de doenças e venda de produtos de baixa qualidade para a população.
Linha A: 
Inspeção de patas (só para matadouros-frigoríficos que realizam exportação devido a febre aftosa);
Exame dos pés
- É facultativo, sendo obrigatório apenas para os países que exigem
essa inspeção;
- Inspeção: visualização do espaço interdigital e palpação;
- Utilizada solução com 5ppm de cloro a 3 atm para facilitar a higienização com acionamento por pedal. Os pés são marcados com o mesmo número encontrado nas carcaças;

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