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AVANÇADA I

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AVANÇADA I
- Microbiologia endodôntica
1- Cite as formas de contaminação microbiana:
Cárie, fraturas, trincas de esmalte, trauma (rompimento do feixe vasculonervoso), preparos protéticos.
2- Sobre a patologia pulpar e perirradicular, descreva sobre:
Enquanto a polpa estiver viva, uma infecção não se instala neste tecido e quando o tecido está necrosado, os microorganismos invadem e colonizam o sistema de canais radiculares.
3- Cite onde normalmente se encontram localizados os microorganismos:
Nas paredes dos canais radiculares (formando biofilmes), túbulos dentinários e em lesões perirradiculares.
4- Descreva sobre a infecção endodôntica primária e secundária:
I.E primária- infecção inicial, a microbiota inicia de acordo com o tempo de infecção, o número de espécie varia de 1 a 12.
I.E secundária- nova infecção, microorganismos que não estavam presentes na primária, os microorganismos penetram no canal durante a terapia, entre as sessões ou após a conclusão do tratamento.
5- Quais são as características do dente sem selamento?
Aumento da população microbiana, livre acesso de restos alimentares, necessidade de consultas extras.
6- Descreva sobre a infecção endodôntica persistente:
É causada por microorganismos que resistem à terapia endodôntica enterococcus, actinomyces, cândida albicans, staphylococcus pseudomonas. 
7- Sobre os fracassos da terapia endodôntica, quem são os principais responsáveis por esse acontecimento levando a uma infecção persistente? E em quais situações facilitam que isso ocorra?
Os microorganismos, eles podem sobreviver em irregularidades nas paredes dos canais, istmos, reabsorções, ramificações, deltas apicais e túbulos dentinários e isso ocorre em acidentes como degraus, instrumentos fraturados, sobreobturação e perfurações.
8- Quem é o vilão do insucesso da terapia endodôntica?
Enterococcus sp. 
9- Qual a forma mais comum de infecções extra-radiculares?
Abscesso perirradicular agudo 
10- Qual microorganismo é responsável pela formação de biofilme, que são resistentes as pastas de HC por possuírem bombas de prótons?
E. faecalis
- Tratamento endodôntico em dentes com rizogênese incompleta
11- O que é rizogênese incompleta?
São dentes que não apresentam o ápice completamente formado.
12- Cite as dificuldades para o tratamento endodôntico de dentes com ápice aberto:
Amplitude, paredes delgadas, formato, falta de batente apical
13- Qual o tratamento endodôntico do dente com rizogênese incompleta?
Polpa viva -> Apicogênese, devemos fazer a manutenção da rizogênese, espessura das paredes dentinárias, manter o comprimento radicular e o fechamento apical
Polpa morta -> Apicificação, devemos fazer a interrupção da rizogênese, não ocorre deposição dentinária, MIC com hidróxido de cálcio, indução de formação de barreira apical.
14- Na polpa viva podemos realizar diversos tipos de tratamento de acordo com cada situação. Cite-as:
Capeamento pulpar direto- em exposição traumática acidental, polpa saudável, exposição pequena e tempo máximo de 24hs.
Curetagem pulpar- polpa saudável, exposição pequena e o tempo máximo de 24hs até 1 semana.
Pulpotomia- exposição traumática ou acidental grande, exposição por cárie, ampla destruição coronária e coloração e consistência do tecido 
15- Quantos anos após a erupção completa-se a rizogênese?
2 a 4 anos após a erupção completa
- Revascularização em endodontia
16- Cite as dificuldades encontradas para realizarmos a revascularização em dentes com rizogênese incompleta:
- O espaço do canal radicular não pode ser instrumentado por uma técnica padrão 
- Desinfecção deficiente
- Ausência de barreira apical
- Deficiência da reconstrução protética
17- Defina revascularização:
Seria o reestabelecimento do suprimento sanguíneo para o interior do canal pulpar.
18-Em que condições ideais pode ser aplicado?
- dentes permanentes com ápice aberto > 1mm
- dentes permanentes curtos <17mm
- ausência de processo infeccioso 
OBS: essas 3 condições normalmente são encontradas nos casos de trauma dentário em crianças
19- Cite as técnicas:
Tradicional: 
Acesso
CT
Preparo químico-cirúrgico
Ca(OH)2 c/ veículo
Proservação c/ trocas semanais 
Obturação
Restauração
Proposta: 
Acesso 
Irrigação abundante com hipoclorito de sódio
Secagem + pasta (metronidazol+ciprofloxacino+minociclina)
Após 4 semanas a pasta é removida e é colocado MTA acima do coágulo e selado com resina
20- Porque o HC não pode ser colocado até o nível apical, devendo ser colocado pelo menos 3mm aquém?
Pois ele pode induzir a apicificação
21- O que desejamos com a blindagem coronária?
Favorecer a revitalização (MTA), impedir a contaminação (MTA, resina ou matriz com ATB), permitir força mastigatória (MTA, resina, CIV ou amálgama) e prover condições estéticas satisfatórias.
- Reabsorções dentárias
22- Defina reabsorção dentária:
Inclui todas as situações em que os tecidos dentários mineralizados são eliminados pelas células clásticas em algum ponto ou superfície interna ou externa do dente.
23- Como é feito o diagnóstico?
Normalmente, é um achado radiográfico e é assintomático
24- Cite a sua etiologia:
Trauma, calor, infecção, acidez do meio, genética, hormonal, idiopáticas
25- Como a reabsorção é classificada?
Reabsorção fisiológica 
de superfície: não apresenta problemas de ordem clínica, é autolimitante e remodeladora, ocorrendo em todos os dentes (perda de dentes decíduos p/ chegada dos permanentes, é fisiológico e não patológico)
por pressão: se torna um problema clínico e é visível na radiografia, o cemento e a dentina reabsorvem em resposta a pressão anormal aplicada (ex: movimentação ortodôntica, cistos e tumores, dentes impactados, onicofagia)
Reabsorção patológica
inflamatória: é caracterizada radiograficamente pela radiolucidez 
Interna: pode ocorrer na câmara pulpar e ao longo do canal, o tecido pulpar se torna inflamado, a camada da pré-dentina e os odontoblastos são destruídos e a reabsorção interna se inicia
- etiologia: idiopática, trauma ou preparo cavitário
- diagnóstico: achado radiográfico, assintomática ou alteração na cor da coroa
- tratamento: radical (TTO endodôntico) 
Passo a passo: anestesia > acesso + CT > remoção do tec. Pulpar > irrigação > instrumentação > obturação termoplastificada
- prognóstico: muito bom, só piorando quando ocorre perfuração
Externa: histologicamente apresenta reabsorção do cemento e da dentina da superfície da raiz. Radiograficamente apresenta uma área radiolúcida entre a raiz e o osso 
- etiologia: trauma, clareamento, onicofagia, ortodontia, dentes impactados etc.
- tratamento: TTO endodôntico
Passo a passo: anestesia? > acesso + CT > instrumentação > CA(OH)2 – medicação intracanal > obturação termoplastificada
Reabsorção não-inflamatória
Substitutiva (anquilose): é a substituição do dente por osso 
Histologicamente: é a união da dentina e osso, sem interferência do cemento e do ligamento periodontal 
Tratamento: não existe
26- A reabsorção radicular, para se iniciar requer determinadas condições como:
- destruição dos cementoblastos ou dos odontoblastos que são considerados os guardiões da estrutura calcificada do dente 
- a presença de áreas extensas de superfície radicular sem recobrimento celular, com pré-cemento e pré-dentina
- a existência de condições locais para os clastos poderem atuar, sendo o processo inflamatório uma fonte de mediadores químicos.
- Dentística <-> Endodontia
Pré-tratamento: casos de perdas moderadas de paredes circundantes
Pós-tratamento: Selamento cavitário temporário, resistente até a etapa restauradora definitiva.
27- Cite as dificuldades técnicas geradas por perda moderada de estrutura coronária:
- dificuldade de isolar > rasgamentos severos ou micro-rasgamentos (pior pois pode passar despercebidos)
- não permite uma correta irrigação da câmara pulpar e sistema de canais
28- Cite os 3 principais benefícios da recomposição temporária das paredes circundantes, para a técnica endodôntica:
- garante a boa técnicado isolamento absoluto
- contribui para determinar um batente mais estável do que estruturas dentais farpadas
- permite a inundação = irrigação adequada
29- No selamento temporário pós-endodontia o que é ideal que seja feito:
1ª sessão: limpeza da cavidade e preenchimento total com ionômero de vidro restaurador
2ª sessão: remoção parcial do ionômero e reconstrução temporária em resina composta
30- Qual a alternativa que temos quando não se tem a segunda sessão?
Devemos cortar os cones ao nível da entrada de canais/ limpeza da cavidade com algodão umidecido em álcool 70/ cobrir entradas dos canais para sinalizar/ restauração com resina
- Matriz e Cunha
Instrumentais e técnicas
Dentes que serão submetidos à tratamento endodôntico
Características:
Fácil aplicação e remoção
Delgada
Lisa e Polida
Metálicas ou não metálicas (poliéster)
Função:
Substituir temporariamente paredes perdidas permitindo uma compactação do material indicado;
Promove uma textura superficial lisa na porção proximal, principalmente na área de contato proximal onde não se pode polir;
As matrizes metálicas em tiras, necessitam de um porta-matriz;
Indicamos o modelo de porta matriz TOFFLEMIRE
Outras opções:
Unimatrix
Matriz Cervical
Sistema de fixação (“Porta-Matriz”) acoplado à matriz;
Cunhas
Função
Evitar o extravasamento cervical de material da matriz, nas proximais;
Promover ligeiro afastamento dentário para compensar a espessura da matriz;
Ordem de remoção 1° a matriz depois a cunha;
Tipos de cunha
Madeira
Podem ser modeladas com desgaste
A parte reta para cima
A gengiva proximal não é reta!!!
Corte transversal revela o formato triangular- Améia;
Reflexivas
Refletem a luz do fotoativador, importante serem usadas com matrizes transparentes;
Permitem boa polimerização em cervicais profundas
A fotoativação é indireta
Não podem ser desgastadas, modeladas
Elásticas
1° coloca a cunha
2º coloca a matriz

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