Prátrica 2 PRONTO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA 
GRANDE GPA-SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARIME GRABRILLE MATOS 
LORRAINE DA COSTA MAGALHÃES 
 
 
 
 
 
VÁRZEA GRANDE 
2018 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Este relatório foi elaborado a partir da metodologia comportamental e das práticas 
labora- torial, pela disciplina Psicologia Experimental II. A análise do comportamento é 
uma aborda- gem psicológica cujo criador Burrhus Frederic Skinner, que busca 
compreender o ser humano a partir da sua interação com ambiente. 
Skinner também estuda o comportamento que engloba a maioria dos comportamentos do 
organismo. Propunha que, a partir do conhecimento da história de interação do indevido 
com seu ambiente seria possível prever e controlar seu comportamento. 
Mostraremos tais comportamentos através do programa o rato virtual denominado Sniffy. 
Foi utilizado como exemplo de que o comportamento pode ser controlado, modificado ou ex- 
tinto. 
Entre os procedimentos realizados foram feitos: Observação do nível Operante, Treino 
ao comedouro, Modelagem, Reforçamento contínuo. 
Conheceremos um tipo de aprendizagem, chamado por Skinner de Condicionamento 
ope- rante, “faremos referência a comportamentos que são apreendidos em função de suas 
conse- quências” (MORREIRA & MEDEIROS, 2007, P48). 
Na fase do treino ao comedouro, que acontece na modelagem, foram estabelecidos 
alguns padrões de comportamento chamado de aproximações sucessivas de 
comportamento. 
“Aproximações sucessivas (exigir gradualmente comportamento mais próximo do 
comportamento-alvo) a fim de ensinar um novo comportamento, sendo uma 
caracte- rística fundamental da modelagem a imediaticidade do reforço”. 
(MOREIRA & ME- DEIROS, 2007, P.61) 
 
Conforme MOREIRA & MEDEIROS (2007, p.61) “reforço é um tipo de consequência 
do comportamento que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar 
a ocorrer”. Na relação do organismo e seu ambiente, onde a consequência de um 
determinado comportamen- to é reforçada para aumentar a probabilidade de sua ocorrência 
futura na qual chamamos de Esquema Reforçamento continuo (CRF). 
Quando deixamos de reforçar certos comportamentos sua ocorrência tende a diminuir, 
“Portanto, a suspensão do reforço (procedimentos de extinção do comportamento operante) 
tem como um resultado a gradual diminuição da frequência de ocorrência do 
comportamento (processo de extinção do comportamento operante)”. (MOREIRA & 
MEDEIROS, 2007. P.55.) 
 
 
 
2. OBJETIVO 
 
O objetivo da segunda etapa do experimento foi fazer com que o rato associasse o que 
acontecia quando o botão do reforço era apertado iniciando assim o condicionamento do rato 
virtual ao pressionamento da barra, onde foi oferecida comida para que ele, com a repetição, 
associa-se o “click” da barra à disponibilidade de alimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
 
3.1- O Sujeito 
Foi utilizado o software Sniffy Pro for Windows, sendo o rato como o sujeito, dentro de 
uma caixa como a de Skinner. 
3.2- Local 
As observações foram feitas no laboratório de informática da Universidade de Várzea 
Grande - UNIVAG-MT 
3.4- Material 
Utilizou-se a folha de registro prática 2 para a notação de cada comportamento observado, 
cronômetro, lápis, e uma pasta no computador para salvar cada fase dos procedimentos do 
programa do rato virtual albino Sniffy Pro, instalado no computador para depois passar para o 
pendrive, contendo numa caixa simulado a Caixa de Skinner, nele contendo uma barra no 
fundo para ser pressionado pelo rato, caixa de som pelo bebedouro. 
 3.5- Procedimento 
No segundo momento dentro do laboratório fomos instruídos pela professora a fazer o 
treino ao comedouro, ou seja, o emparelhamento entre o rato e a comida fazendo 
assim que toda vez que ele ouvisse o som fosse estimulado a comer, definindo assim 
o Condicionamento Respondente no início da sessão, o rato emitiu seus 
comportamentos na caixa. Para iniciar o condicionamento no rato virtual de pressionar a 
barra, foram oferecidas pelotas de alimentos para que ele fizesse a associação do som 
da pressão à barra com a disponibilidade de obter o alimento. 
Para obter os resultados desejados, foram liberadas várias pelotas de alimentos sucessivas, 
sempre que o rato se aproximava da barra, a fim de que ele fizesse a associação do 
som para que o alimento se tornasse um reforçador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADO 
 
A prática de Reforçamento Contínuo (CRF) tem como objetivo fortalecer os 
comportamen- tos de pressão a barra que foram aprendidos durante a prática de modelagem. 
A prática de CRF ocorreu ao longo de 50 minutos no dia 18/09. No treino ao comedouro 
observamos todos os comportamentos com atenção especial às respostas de aproximação e 
pressão à barra du- rante 50 minutos. A modelagem se deu durante todo o processo de 
treinamento de pressão á barra. 
Este gráfico foi descrito com base na folha de registro prática 2: Treinamento ao 
comedou- ro - Reforçamento contínuo (CRF) em experiência realizada no laboratório onde 
foram obser- vadas as taxas de comportamento emitido pelo rato virtual Sniffy em Nível 
Operante (NO) e Reforçamento Contínuo (CRF). 
O gráfico abaixo apresenta os dados coletados durante esta prática, como: Gotas 
Consumidas liberadas 253, Reforços Liberados 250, Limpar (LI) 189, Levantar (LE) 125, 
Farejar (FA) 180, Tocar a barra (TB) 14, Pressão a barra (PB) 17. 
Foi observado após o procedimento de Reforçamento Contínuo que o sujeito experimental 
passou a emitir mais frequentemente o comportamento de pressionar a barra do que ocorreu 
ao longo do procedimento de Nível Operante , segundo Skinner (1953), conforme mostram 
as tabelas e gráficos abaixo. 
 
Min 
Gotas 
Consumidas 
Reforços 
Liberadas 
Limpar 
(LI) 
Levantar 
(LE) 
Farejar 
(FA) 
Tocar a 
Barra 
(TB) 
Pressão 
a 
Barra 
(PB) 
1 6 8 4 2 3 0 0 
2 7 4 4 1 1 0 0 
3 12 8 2 2 1 1 1 
4 7 7 0 1 2 0 2 
5 2 1 4 4 5 0 0 
6 3 2 2 2 5 0 0 
7 3 3 2 1 2 0 0 
8 5 4 4 0 4 0 0 
 
 
9 1 1 3 4 3 2 0 
10 4 5 0 0 1 0 0 
11 1 2 3 0 8 0 0 
12 3 2 3 7 3 0 0 
13 5 5 3 2 5 0 0 
14 6 4 5 2 1 0 0 
15 1 2 5 6 7 0 1 
16 5 6 4 2 3 0 0 
17 4 2 4 5 3 1 0 
18 5 4 7 0 3 0 0 
19 5 5 1 0 3 0 0 
20 5 6 2 2 3 1 1 
21 5 5 4 3 3 0 0 
22 5 4 1 3 5 0 1 
23 5 4 6 3 4 1 0 
24 4 6 4 4 4 0 0 
25 6 5 4 4 6 0 0 
26 5 5 3 2 2 0 1 
27 7 5 2 3 6 1 1 
28 5 4 8 2 3 1 0 
29 4 3 2 3 3 1 0 
30 4 6 5 4 2 0 0 
31 7 7 4 2 4 0 0 
32 7 7 6 2 3 0 0 
33 5 6 5 4 2 0 0 
34 6 6 2 2 4 0 1 
35 5 4 9 4 2 0 3 
36 2 2 3 3 4 0 0 
37 4 4 7 4 5 0 0 
38 9 9 6 5 6 0 1 
39 3 4 4 6 4 3 0 
40 7 7 6 3 4 0 1 
41 7 8 5 3 4 1 2 
42 5 6 2 4 1 0 0 
43 7 6 3 1 2 0 0 
44 6 7 5 3 3 1 1 
45 6 7 4 2 3 0 0 
46 4 6 5 1 6 0 0 
47 6 7 2 0 5 0 0 
48 4 5 5 1 6 0 0 
49 7 5 4 3 7 0 0 
50 5 5 2 0 3 0 0 
Registro de comportamento Treino ao Comedouro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico: Frequência simples das respostas de gotas consumidas, reforços liberados, e 
outros comportamentos registrados ao longo de 50 minutos.DISCUSSÃO 
 
 
O objetivo da primeira etapa era apenas observar as ações do rato e anotar, na segunda 
etapa foi fazer com que o rato associasse o que acontecia assim que o botão do reforço era 
apertado. Na terceira etapa o objetivo foi modelar o rato para que ele pressionasse a barra e 
a quarta etapa foi observar quantas vezes o rato pressionava a barra para obter a comida.
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
 
Concluímos que o sujeito pode ser modelado de acordo com as teorias de Skinner. Compor- 
tamento é toda ação e reação que existe entre um sujeito e o ambiente, comportamento ope- 
rante é a ação que opera sobre o ambiente gerando uma determinada resposta. Portanto, 
quando o rato pressionasse a barra e percebesse que ao realizar esta ação teria seu reforço (a 
comida que é um reforço primário) ele continuaria pressionando a barra, deste modo ocorreu 
o controle a uma resposta é a sua consequência de acordo com o livro Análise Experimental 
do Comportamento. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 ALLOWY, T; WILSON G.; GRAHAM, J.; KRAMES, L. Sniffy, o rato virtual: 
versão pro 2.0.São Paulo: Thomson Learning, 2006. 
 
 MOREIRA, M. B. & MEDEIROS C. A. Princípios Básicos de Analise do 
comporta- mento. Porto Alegre: Editora: Artmed, 2007.