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Teoria das Relações Humanas Administração Geral 2015 – Prof. Fabíola Toscano Teoria das Relações Humanas Principal autor: Elton Mayo Ênfase: O homem e seu grupo social, aspectos psicológicos e sociológicos 2 Lembrando das variáveis de estudo da Teoria Geral das Organizações Tarefa Pessoas Estrutura Tecnologia Ambiente Organização Duas teorias Taylor (e: Gilbreth, Emerson, Ford) Fayol (e: Gulick, Urwick, Moonev) Administração Científica Teoria Clássica Ênfase nas tarefas Ênfase na estrutura Aumentar a eficiência da empresa através do aumento de eficiência em nível operacional Aumentar a eficiência através da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e de suas inter-relações estruturais Abordagem Clássica da Administração 4 TO-05 5 A ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS Construída: com base na teoria clássica Ênfase: tarefa (Taylor), estrutura (Fayol), autoridade (Weber) x pessoas Esforço combinado: teóricos e práticos, para fazer os gerentes mais sensíveis às necessidades dos empregados Sofreu três influências históricas TO-05 6 PSICOLOGIA INDUSTRIAL Desenvolvida: Hugo Münsterberg (1863 – 1916) Movimento de Taylor brilhante, mas necessitava de base mais ampla para provar durabilidade do seu valor Procurou: combinar habilidades dos novos empregados com demandas de trabalho da organização e impactos das condições psicológicas sobre produtividade Pontos principais: o melhor homem possível (qualidades mentais ideais para o trabalho) o melhor trabalho possível (Condições psicológicas) o melhor resultado possível (Produção de influências) Psicologia do trabalho da época apoiava-se na: Análise e adaptação do trabalhador ao trabalho Análise e adaptação do trabalho ao trabalhador Contraste de 1960, 1970, 1980: Encorajar crescimento pessoal => conceito de co-dependência – empresa e empregados, se respeitam no que se refere às responsabilidades, objetivos e participação nos resultados. Origens e Cenário Necessidade de humanizar e democratizar a administração, inadequação de vários princípios da abordagem clássica; Desenvolvimento das Ciências Sociais: Conclusões da experiência de Hawthorne. 7 Indústria têxtil – rotatividade 250% ao ano e já haviam tentado inutilmente vários esquemas de incentivos salariais. A Experiência de Hawthorne (1927 - 1932) Cenário: 1927 - Wester Electric Company (fábrica de equipamentos e componentes telefônicos), bairro de Hawthorne, Chicago; . 9 TO-05 10 EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE - 1 (de 1924 a 1932) 1a. Fase - Os estudos da iluminação: nível de iluminação x produtividade TO-05 11 EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE - 2 (de 1924 a 1932) 2a. Fase - Sala de montagem de relés: efeitos das pausas de descanso e da fadiga sobre a produtividade do empregado. O grupo desenvolveu um relacionamento bastante amistoso. Pesquisadores desenvolveram 5 hipóteses: A melhoria nas condições e métodos de trabalho na sala de teste Redução da fadiga As pausas foram mais eficazes na redução da monotonia do trabalho do que na redução da fadiga Novo plano de salários poderia influenciar a melhoria da produção Mudança no método de supervisão TO-05 12 EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE - 3 (de 1924 a 1932) 3a. Fase - Programa de entrevistas (entre 1928 a 1930): Comportamento do supervisor era ponto importante para o moral e para a produtividade. Entrevistas sobre opiniões a respeito do trabalho, condições do trabalho e quanto a supervisão. Estendeu programa (entrevistas anuais, estudo comentários, treinamento de supervisão, pesquisas sobre relações, fadiga, eficiência e pagamento de incentivos) 4a. Fase - Sala de montagem de terminais (suspenso em maio/1932): Processo de pequenos grupos onde estes possuíam opinião própria Princípio do grupo: ninguém deveria trabalhar demais ou de menos; não dizer aos superiores algo que prejudicasse algum membro do grupo; todos deveriam aceitar as ordens do grupo informal a que pertenciam. TO-05 13 CONCLUSÕES DE HAWTHORNE (1) Os empregados não eram motivados somente por fatores externos. Havia fatores psicológicos e não só fisiológicos; Pausas no trabalho demonstraram bons resultados, mas não poderiam ser analisadas isoladamente; Relacionamento social entre as operárias e a supervisão provocava condições de trabalho favoráveis; Tendência de liderança em grupos mais sociáveis havendo maior cooperação do grupo para superar as dificuldades; Satisfação e insatisfação afetavam produção e a intenção dos operários TO-05 14 CONCLUSÕES DE HAWTHORNE (2) Grupos informais afetavam mais os resultados do que determinações da alta administração; Grupo exercia enorme poder sobre o indivíduo; Volume de produção não dependia da sua habilidade ou inteligência, mas da restrição do grupo; Inovações e melhorias técnicas introduzidas pela administração não eram bem vistas pelos operários que achavam ser explorados TO-05 15 CONTRIBUIÇÕES DE HAWTHORNE (1) A produtividade não é um problema da engenharia, mas de relacionamento do grupo; Havia uma verdadeira preocupação com pagamentos de dividendos aos trabalhadores; As habilidades administrativas das pessoas como oposição às habilidades técnicas são necessárias para o sucesso gerencial; Bons relacionamentos interpessoais e intergrupais necessitam ser mantidos para a obtenção de ganhos de produtividade. Conflito social na sociedade industrial: Para Elton Mayo, há um conflito social entre os interesses das empresas e os interesses dos trabalhadores; O conflito social é a destruição da própria sociedade, devendo ser evitado a qualquer custo. A empresa deve surgir como uma nova unidade social onde será estimulada a cooperação entre indivíduos. O trabalhador encontrará na empresa uma administração compreensiva e paternal, capaz de satisfazer suas necessidades psicológicas e sociais. 16 A ORGANIZAÇÃO É COMPOSTA DE: 1. Organização técnica = produtos, prédios, máquinas 2. Organização humana = organização social que tem como base os indivíduos e as relações entre as pessoas. A colaboração humana é alcançada mais pela estrutura informal do que formal: é um fenômeno social. A concepção de homo economicus não explica o comportamento humano. A fadiga não tem só causas orgânicas, mas subjetivas e psicológicas. 17 FUNÇÕES BÁSICAS DA ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL Quadro - AS FUNÇÕES BÁSICAS DA ORGANIZAÇÃO SEGUNDO ROETHLISBERGER E DICKSON 18 Organização Industrial Funções Económica: Produzir bens ou serviços Função Social: Dar satisfação aos participantes Equilíbrio Externo Equilíbrio Interno Rui Carvalho / Pedro Silveira Quadro - AS FUNÇÕES BÁSICAS DA ORGANIZAÇÃO SEGUNDO ROETHLISBERGER E DICKSON Novo vocabulário para a Teoria Administrativa Motivação Liderança Comunicação Dinâmica de grupo.... 19 TO-05 20 COMPARAÇÃO ENTRE AS ESCOLAS CLÁSSICAS E DAS RELAÇÕES HUMANAS TO-05 21 CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS (1) Validade científica: conclusões não sustentadas por adequada evidência científica Miopia dos enfoques: visão curta das Relações Humanas: Falta de adequado foco no trabalho Negligência da dimensão da satisfação do trabalho Pesquisas das relações humanas para operários Superpreocupação com a felicidade => produtividade (visão simplista da natureza do homem) TO-05 22 CRÍTICAS À TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS (2) Mal-entendido do sentido de participação A visão da decisão de grupo sobre a individual Geração de conflitos vista como força ruim e não como força criativa Antiindividualismo: Substituição da disciplina do chefe pela disciplina do grupo Força o indivíduo a sacrificar seus valores pessoais
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