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* INTRODUÇÃO: ► BERZELIUS (SEC. XVII – SUÉCIA) – pesquisador que identificou esta substância ► Deriva do grego “PROTEIOS” – o primeiro, ou de principal importante ► Usado para identificar regiões pobres e ricas do planeta PROTEÍNA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL * DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS PROTEÍNAS ► Composto orgânico de alto peso molecular, formada por unidades básicas, denominadas aminoácidos, unidas entre si por ligações peptídicas. LIGAÇÃO PEPTÍDICA: União entre o grupo amino de um aminoácido com o grupo carboxilíco de outro, com liberação de água * * * PROTEÍNA * CARACTERIZAÇÃO DAS PROTEÍNAS • A hidrólise de qualquer proteína natural dos seres vivos produz uma mistura dos 20 AA. • Além da síntese de glicose e ácidos graxos, os AA também podem ser oxidados a CO2 e água, para a produção de energia. • Quando o AA não é utilizado para a síntese de proteínas ou de outro AA, o seu grupamento amino (NH3+) é convertido a uréia (ciclo da uréia) e excretado. • As proteínas podem ser quimicamente semelhantes, porém fisiologicamente distintas * FUNÇÕES DA PROTEÍNA 1. ESTRUTURAL: a) Formação de tecidos: órgãos, pele, pêlo, penas, chifre, músculo,... b) Manutenção e reparo: Turnover protéico 2. REGULAÇÃO DO METABOLISMO: a) Secreções glandulares: hormônios e enzimas. b) Desintoxicação do organismo: → O Ácido benzóico, produto do mestabolismo animal, é tóxico para o organismo. Ácido benzóico + Glicina (aa) → Ácido hipúrico (não é tóxico) * FUNÇÕES DA PROTEÍNA 6. TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS NO ORGANISMO → mioglobina, globulinas 3. MECANISMO DE DEFESA: → Formação de anticorpos: imunoglobulinas. 4. BALANÇO DE FLÚIDOS: → Manutenção do equilíbrio ácido-base. Poder tamponante. Ex. albumina sérica. 5. GENÉTICA: núcleoproteínas 8. FONTE DE ENERGIA → Quando estiver excesso ou na falta de carboidratos e lipídeos. 7. REPRODUÇÃO: formação de SPTZ * → Não são sintetizados em quantidade suficiente para atender as necessidades do animal. CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS Quanto a sua essencialidade: NÃO-ESSENCIAIS: → Podem ser sintetizados no organismo animal a partir da outros AA ou outros nutrientes presentes na ração. → O organismo consegue sintetizar a quantidade necessária para o seu máximo desempenho. São essenciais na síntese proteíca. ESSENCIAIS: * → Para ruminantes não são tão necessários. Porque ocorre a síntese microbiana. ESSENCIALIDADE DOS AMINOÁCIDOS: ● Do ponto de vista fisiológico: → Todos os AA são essenciais, uma vez que são necessários à nutrição adequada dos animais. ● Do ponto de vista da alimentação: → É necessários que os AA sejam fornecidos na ração. Principalmente para não ruminantes. * • Dos 20 AA, 10 são considerados AA Essenciais tanto para ruminantes como para não ruminantes: Arginina (Arg) Histidina (His) Isoleucina (Ile) Leucina (Leu) Lisina (Lis) Metionina (Met) Fenilalanina (Phe) Treonina (Thr) Triptofano (Trp) Valina (Val) * Do ponto de vista nutricional, o distingue uma proteína da outra é seu aporte (constituição) em AA CONCLUSÃO: → É importante conhecer a qualidade das proteínas que integram os alimentos utilizados na alimentação. QUALIDADE DAS PROTEÍNAS: → O valor da proteína depende de seus próprios AA. → O organismo é incapaz de sintetizar muitos dos AA presentes nas proteínas dietéticas. Ex: AA essenciais * ● FENILALANINA (AA essencial): sintetiza a TIROSINA. INTER-RELAÇÃO ENTRE AA ESSENCIAIS E NÃO-ESSENCIAIS → Se os AA não-essenciais não forem fornecidos em quantidade adequadas na ração, terão que ser sintetizados, certo? → Serão sintetizados a partir de outros AA: os essenciais CONCLUSÃO: É sempre necessário incluir na ração tantos os essenciais quanto os não-essenciais. Exemplos de interação: ● METIONINA (AA essencial): sintetiza toda a CISTINA (não-essencial). → Na falta de CISTINA, a METIONINA é convertida em CISTINA. → Se a CISTINA estiver presente na ração, diminui a velocidade de conversão de METIONINA, e, portanto, economiza a METIONINA. * → Aumento da ocorrência de canibalismo nas aves. EQUILÍBRIO DE AMINOÁCIDOS NA RAÇÃO → O fornecimento inadequado de proteína pode levar a um baixo desempenho, caso haja excesso ou falta de proteína. ● Excesso de aminoácidos: Redução do consumo e toxidade. → AA em ecesso é desaminado, produzindo ácido úrico/uréia, podendo ocorrer intoxicação do animal. Aumenta o consumo de água. → Sobrecarga no fígado e nos rins. ● Deficiência de aminoácidos: A falta de um único aminoácido para a síntese protéica, ela não se completa. O aminoácido fica no sangue até ser metabolizado. → Redução no crescimento. → Atraso no empenamento. * → Fabricação industrial de aminoácidos. MANEIRAS DE ADEQUAR OS AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS NA RAÇÃO 1. Combinação dos ingredientes da ração: → Combinação de ingredientes que se complementam em aminoácidos. Ex: milho e farelo de soja. 2. Utilização de aminoácidos industriais: 3. Formulação da ração com excesso de proteína: → O aumento do nível de proteína elevará os níveis de aminoácidos → Pode causar problemas no metabolismo e aumentar o custo da ração → Redução na eficiência da ração * * Imbalanço de aminoácidos → Alterações fisiológicas / metabólicas. → Alteração na concentração dos AA do plasma e tecidos. → Redução no consumo e no desempenho dos animais. TIPOS DE IMBALANÇO: Ingestão de dietas com desequilíbrio em aminoácidos: 2. Antagonismo entre aminoácidos: Ex: Lisina e arginina Leucina, isoleucina e valina 3. Toxidez dos aminoácidos Ex: Metionina e triptofano: altamente tóxicos Lisina e treonina: baixa toxidez * Imbalanço de aminoácidos CONCLUSÃO: ● Aminoácidos exigidos em excesso: são catabolizados Ceto-ácido: utilizado como fonte de energia Nitrogênio: eliminado com gasto de energia Aves: Ácido úrico Suínos: Uréia Quanto maior a desproporcionalidade (imbalanço) dos aminoácidos, maior será o catabolismo * PROTEÍNA IDEAL → APRESENTA UMA RELAÇÃO IDEAL DE AMINOÁCIDOS → MELHOR DESEMPENHO DOS ANIMAIS → REDUÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES NO MEIO AMBIENTE → PERFIL DE AA NA PROPORÇÃO EXATA À NECESSIDADE DO ANIMAL * → Vacas leiteiras em alta produção: têm exigências elevadas (principalmente, lisina e metionina), podendo limitar a produção de leite, visto que a síntese ruminal de proteína microbiana, pode não ser suficiente. Neste caso: suplementar com fonte de proteína de boa qualidade (Proteína protegida). Proteína com baixa degradabilidade ruminal. PROTEÍNA PARA RUMINANTES ALGUMAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: → Apresentam exigências protéicas mais simples que suínos e aves. → As bactérias e outros microrganismos do rúmen e, ceco e IG dos equinos, elaboram, a partir de fontes simples de nitrogênio, as proteínas que constituem as suas células. → Os microrganismos morrem e são digeridos, sendo suas proteínas aproveitadas pelo organismo animal, proporcionando todos os aminoácidos essenciais. → Bezerros durante as primeiras semanas de vida: não apresentam rúmen desenvolvido, necessitam receber proteína de boa qualidade. *
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