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Proteina_20190603-2040

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INTRODUÇÃO:
► BERZELIUS (SEC. XVII – SUÉCIA) – pesquisador que identificou esta substância
► Deriva do grego “PROTEIOS” – o primeiro, ou de principal importante
► Usado para identificar regiões pobres e ricas do planeta
PROTEÍNA NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL
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DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS PROTEÍNAS
► Composto orgânico de alto peso molecular, formada por unidades básicas, denominadas aminoácidos, unidas entre si por ligações peptídicas.
LIGAÇÃO PEPTÍDICA:
União entre o grupo amino de um aminoácido com o grupo carboxilíco de outro, com liberação de água
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PROTEÍNA
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CARACTERIZAÇÃO DAS PROTEÍNAS 
• A hidrólise de qualquer proteína natural dos seres vivos produz uma mistura dos 20 AA.
• Além da síntese de glicose e ácidos graxos, os AA também podem ser oxidados a CO2 e água, para a produção de energia. 
• Quando o AA não é utilizado para a síntese de proteínas ou de outro AA, o seu grupamento amino (NH3+) é convertido a uréia (ciclo da uréia) e excretado.
• As proteínas podem ser quimicamente semelhantes, porém fisiologicamente distintas
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FUNÇÕES DA PROTEÍNA
1. ESTRUTURAL:
a) Formação de tecidos: órgãos, pele, pêlo, penas, chifre, músculo,...
b) Manutenção e reparo: Turnover protéico
2. REGULAÇÃO DO METABOLISMO:
a) Secreções glandulares: hormônios e enzimas.
b) Desintoxicação do organismo: 
→ O Ácido benzóico, produto do mestabolismo animal, é tóxico para o organismo. 
Ácido benzóico + Glicina (aa) → Ácido hipúrico (não é tóxico)
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FUNÇÕES DA PROTEÍNA
6. TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS NO ORGANISMO
→ mioglobina, globulinas
3. MECANISMO DE DEFESA:
→ Formação de anticorpos: imunoglobulinas.
4. BALANÇO DE FLÚIDOS:
→ Manutenção do equilíbrio ácido-base. Poder tamponante. 
 Ex. albumina sérica.
5. GENÉTICA: núcleoproteínas
8. FONTE DE ENERGIA
→ Quando estiver excesso ou na falta de carboidratos e lipídeos.
7. REPRODUÇÃO: formação de SPTZ
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→ Não são sintetizados em quantidade suficiente para atender as necessidades do animal.
CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS
Quanto a sua essencialidade:
NÃO-ESSENCIAIS:
→ Podem ser sintetizados no organismo animal a partir da outros AA ou outros nutrientes presentes na ração.
→ O organismo consegue sintetizar a quantidade necessária para o seu máximo desempenho. São essenciais na síntese proteíca.
ESSENCIAIS:
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→ Para ruminantes não são tão necessários. Porque ocorre a síntese microbiana.
ESSENCIALIDADE DOS AMINOÁCIDOS:
● Do ponto de vista fisiológico:
→ Todos os AA são essenciais, uma vez que são necessários à nutrição adequada dos animais.
● Do ponto de vista da alimentação:
→ É necessários que os AA sejam fornecidos na ração. Principalmente para não ruminantes.
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• Dos 20 AA, 10 são considerados AA Essenciais tanto para ruminantes como para não ruminantes:
Arginina (Arg)
Histidina (His)
Isoleucina (Ile)
Leucina (Leu)
Lisina (Lis)
Metionina (Met)
Fenilalanina (Phe)
Treonina (Thr)
Triptofano (Trp)
Valina (Val)
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Do ponto de vista nutricional, o distingue uma proteína da outra é seu aporte (constituição) em AA
CONCLUSÃO: 
→ É importante conhecer a qualidade das proteínas que integram os alimentos utilizados na alimentação.
QUALIDADE DAS PROTEÍNAS:
→ O valor da proteína depende de seus próprios AA.
→ O organismo é incapaz de sintetizar muitos dos AA presentes nas proteínas dietéticas. Ex: AA essenciais
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● FENILALANINA (AA essencial): sintetiza a TIROSINA. 
INTER-RELAÇÃO ENTRE AA ESSENCIAIS E NÃO-ESSENCIAIS
→ Se os AA não-essenciais não forem fornecidos em quantidade adequadas na ração, terão que ser sintetizados, certo?
→ Serão sintetizados a partir de outros AA: os essenciais
CONCLUSÃO: 
É sempre necessário incluir na ração tantos os essenciais quanto os não-essenciais.
Exemplos de interação:
● METIONINA (AA essencial): sintetiza toda a CISTINA (não-essencial).
→ Na falta de CISTINA, a METIONINA é convertida em CISTINA.
→ Se a CISTINA estiver presente na ração, diminui a velocidade de conversão de METIONINA, e, portanto, economiza a METIONINA.
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→ Aumento da ocorrência de canibalismo nas aves.
EQUILÍBRIO DE AMINOÁCIDOS NA RAÇÃO
→ O fornecimento inadequado de proteína pode levar a um baixo desempenho, caso haja excesso ou falta de proteína.
● Excesso de aminoácidos:
Redução do consumo e toxidade.
→ AA em ecesso é desaminado, produzindo ácido úrico/uréia, podendo ocorrer intoxicação do animal. Aumenta o consumo de água.
→ Sobrecarga no fígado e nos rins.
● Deficiência de aminoácidos:
A falta de um único aminoácido para a síntese protéica, ela não se completa. O aminoácido fica no sangue até ser metabolizado.
→ Redução no crescimento.
→ Atraso no empenamento.
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→ Fabricação industrial de aminoácidos.
MANEIRAS DE ADEQUAR OS AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS NA RAÇÃO
1. Combinação dos ingredientes da ração:
→ Combinação de ingredientes que se complementam em aminoácidos.
Ex: milho e farelo de soja.
2. Utilização de aminoácidos industriais:
3. Formulação da ração com excesso de proteína:
→ O aumento do nível de proteína elevará os níveis de aminoácidos
→ Pode causar problemas no metabolismo e aumentar o custo da ração
→ Redução na eficiência da ração
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Imbalanço de aminoácidos
→ Alterações fisiológicas / metabólicas.
→ Alteração na concentração dos AA do plasma e tecidos.
→ Redução no consumo e no desempenho dos animais.
TIPOS DE IMBALANÇO: 
Ingestão de dietas com desequilíbrio em aminoácidos: 
2. Antagonismo entre aminoácidos:
Ex: Lisina e arginina
	Leucina, isoleucina e valina
3. Toxidez dos aminoácidos
Ex: Metionina e triptofano: altamente tóxicos
	Lisina e treonina: baixa toxidez
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Imbalanço de aminoácidos
CONCLUSÃO:
● Aminoácidos exigidos em excesso: são catabolizados
Ceto-ácido: utilizado como fonte de energia
Nitrogênio: eliminado com gasto de energia
	Aves: Ácido úrico
	Suínos: Uréia
Quanto maior a desproporcionalidade (imbalanço) dos aminoácidos, maior será o catabolismo
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PROTEÍNA IDEAL
→ APRESENTA UMA RELAÇÃO IDEAL DE AMINOÁCIDOS
→ MELHOR DESEMPENHO DOS ANIMAIS
→ REDUÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES NO MEIO AMBIENTE
→ PERFIL DE AA NA PROPORÇÃO EXATA À NECESSIDADE 
DO ANIMAL
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→ Vacas leiteiras em alta produção: têm exigências elevadas (principalmente, lisina e metionina), podendo limitar a produção de leite, visto que a síntese ruminal de proteína microbiana, pode não ser suficiente. 
Neste caso: suplementar com fonte de proteína de boa qualidade (Proteína protegida). Proteína com baixa degradabilidade ruminal.
PROTEÍNA PARA RUMINANTES
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
→ Apresentam exigências protéicas mais simples que suínos e aves.
→ As bactérias e outros microrganismos do rúmen e, ceco e IG dos equinos, elaboram, a partir de fontes simples de nitrogênio, as proteínas que constituem as suas células.
→ Os microrganismos morrem e são digeridos, sendo suas proteínas aproveitadas pelo organismo animal, proporcionando todos os aminoácidos essenciais.
→ Bezerros durante as primeiras semanas de vida: não apresentam rúmen desenvolvido, necessitam receber proteína de boa qualidade.
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