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Avaliação do paciente
Sempre pesquisar diagnóstico 
Anamnese detalhada (espécie, raça, idade, sexo e histórico anterior)
 -Vacinação (cinomose)
 -Alimentação (obesidade principalmente; fruta engorda; cuidado com petisco)
 -Medicação (neoplasia medular e craniana melhora com corticoide) 
 -Local onde vive (escada;piso)
 -Contactante (idosoXfilhote; doença infectocontagiosa)
Exame ortopédico e neurológico
Medição da angulação de movimento das articulações – flexão e extensão. Amplitude de movimento. 
Medição da massa muscular – fita métrica 
******************************************
MASSAGEM (edema de membro)
CINESIOTERAPIA (terapia através do exercício para alongamento, força, equilíbrio) 
 passivo (alguém faz por ele)
 ativo assistido (faz com um auxilio)
 ativo (faz sozinho)
TERMOTERAPIA (terapia através do aquecimento)
CRIOTERAPIA (terapia através do frio) – fase aguda; vasoconstrição; inflamação e edemas 
ULTRASSOM – analgesia; é mais profundo que a lâmpada 
ELETROTERAPIA 
HIDROTERAPIA baixo impacto; cachorro fica mais leve 
Quais casos indicar reabilitação? Displasia, perda de movimento, pós operatório imediato, luxação grau I (a partir do 2 é cirúrgico), geriátricos, lesão ortopédica e neurológica, atleta, obesos...
Benefícios da fisioterapia: analgesia, voltar a movimentar, diminuir uso de anti-inflamatório, melhora muscular, cicatrização mais rápida, qualidade de vida!
Avaliação ortopédica 
Observar o animal andando antes de tudo! (ver marcha...)
Palpação de todos os membros e articulações
 De distal para proximal – coxim (unha, machucado, corpo estranho, pododermatite) ; Crepitação (fratura, osteoartrose), aumento de volume, dor, edema, luxação, subluxação 
Palpação da coluna
 De cranial para caudal; tenta pegar na raiz nervosa. Vai pela lateral da cervical, na torácica, toracolombar e lombar palpa em cima do lado do processo espinhoso e no coxal aperta a articulação em cima dele
Teste de Ortolani - para diagnostico de displasia coxofemoral MAIS FACIL EM JOVEM
Teste de gaveta- para diagnostico de ruptura de ligamento cruzado cranial CUJO DIAGNOSTICO É FEITO EXCLUSIVAMENTE ATRAVES DA PALPAÇÃO 
Teste de compressão tibial - para diagnostico de ruptura de ligamento cruzado cranial
Avaliação da luxação de patela – diagnostico é sempre pela palpação! 
Instabilidade medial de ombro 
Palpação do tendão bicipital 
Avaliação da massa muscular
 -Fita métrica
Avaliação da capacidade de movimento articular
 - Goniômetro
York, poodle, pintcher – luxação de patela
Lhasa filhote – necrose asséptica
Teckel 4 anos – problema de coluna principalmente hérnia de disco
 
Reflexo de panículo OU reflexo cutâneo do tronco: é normal de ter atrás da escapula até a lombo sacra. Ele some em alguns segmentos quando o animal para de andar (por ex numa hérnia de disco)
TESTES MEMBRO PELVICO
displasia coxofemoral
Teste de Ortolani: animal em decúbito lateral (pode ser dorsal também), o dedão do examinador fica no trocânter maior e a outra mão na articulação do joelho. Empurra o joelho para a porção dorsal do animal, fazendo uma pressão para trás, depois dessa pressão faz uma abdução ao mesmo tempo que esta empurrando. Se ele tiver a displasia coxofemoral vai deslocar (porque a displasia acontece por ter uma frouxidão ligamentar na articulação deixando-a instável e com o tempo vira uma osteoartrose). Quando empurra faz uma subluxação e quando faz a abdução a articulação encaixa novamente e ouve o “clek” que é uma crepitação. E esse clek significa que o reflexo de Ortolani está positivo. (para ver qual o grau da displasia faz o raio X). 
ruptura de ligamento cruzado cranial
Teste de gaveta: com o animal em decúbito lateral, uma mão na porção distal do fêmur e a outra em porção proximal de tíbia. O dedo indicador fica em cima da patela o polegar na fabela a outra mão vai ficar o indicador na crista da tíbia e o polegar na cabeça da fíbula. Segura a articulação, estabiliza o fêmur e a tíbia você tenta fazer o movimento crânio caudal (a função do ligamento é fazer com que a tíbia NÃO desloque cranial em relação ao fêmur e impede que o joelho faça uma rotação externa). O tratamento é sempre cirúrgico! 
Teste de compressão tibial: com o animal em decúbito lateral, passa a mão por cima da articulação do joelho, coloca o dedo indicador em cima da crista da tíbia e segura a porção distal do fêmur. Pega o pé e faz uma flexão (imitando o passo do animal). Se tiver rompido o ligamento a tíbia vai se deslocar cranial e o dedo que está na crista da tíbia vai pra frente. 
Tratamento RLCC: cirurgia 
SFT = sutura fabelotibial (-10kg)
TPLO = osteotomia niveladora do plato tibial (+10kg)
TTA = avanço da tuberosidade da tíbia (+10kg)
Luxação de patela: tem mais luxação medial (80%) do que lateral (20%). Raça pequena tem mais medial e raça grande tem mais lateral. 
Em decúbito lateral
Medial: extensão do joelho, rotaciona o pé para dentro e tenta jogar a patela para dentro
Lateral: flexão, rotaciona o pé para fora e tenta jogar a patela para fora 
Lateral Medial
 
TESTES MEMBRO TORACICO
Tendão bicipital: para conseguir acessar esse tendão tem que palpar a porção medial do úmero. Em decúbito lateral, faz uma hiperextensão caudal do membro torácico para expor ele e palpar. Na porção medial do úmero palpa. se tiver inflamado vai doer.
*tenossinovite do bicipital: inflamação desse tendão. Tratamento: fisioterapia, anti-inflamatório e repouso
Instabilidade medial do ombro: em decúbito lateral faz uma abdução. O normal é o ângulo não ser maior que 30°. 
Animal tem um mal funcionamento dos ligamentos dessa articulação. O animal claudica não por dor mas porque a articulação está instável, por isso não melhora a claudicação com anti-inflamatório.
Tratamento: cirurgia e reabilitação. 
Massa muscular com fita métrica 
Medição de ângulo com goniômetro
Avaliação neurológica 
SEMPRE COM O ANIMAL NO CHÃO!
comportamento 
- andar em circulo
- head pressing
- agressividade 
- andar compulsivo
- hiperatividade noturna
Alteração de comportamento obrigatoriamente tem alteração em córtex cerebral 
O melhor exame para avaliar é a ressonância 
Mudar a rotina: mudar de lugar pote de agua e comida, mudar lugar de passeio... exercícios cognitivos
Alterações de comportamento não tem cura, tem piora progressiva do quadro 
estado mental
*normal: alerta
- delírio ou demência: alerta porém alheio ao ambiente 
- obnubilado ou deprimido: sonolento mas responde a estímulos 
- estupor ou semi-coma: sonolência mas só responde a estímulos dolorosos 
- coma: inconsciente sem resposta a estímulos dolorosos
atitude
é a posição da cabeça em relação ao corpo
- opistótono (cabeça para trás): lesão em tronco encefálico ou cerebelo 
- head turn (olhar para trás): lesão em cérebro 
- head tilt: lesão em sistema vestibular 
- ventroflexão cervical: lesão em cervical 
postura
coluna 
- cifose: desvio dorsal
- lordose: desvio ventral
- escoliose: desvio lateral
membros
- plantígrado 
- palmígrado
corpo 
(depois de um trauma. Todos chegam em decúbito lateral)
- síndrome de Schiff-Sherrington: lesão em medula de T2-L5 (animal chega com membro torácico espástico e membro pélvico flexionado ou flácido, a cabeça geralmente está normal ou com leve tensão e se colocar ele em pé ele consegue ter um pouco de atividade motora) 
- rigidez por descerebração: lesão em tronco encefálico (animal chega com opistótono, membros torácicos e pélvicos espásticos e alteração do estado mental, geralmente em estupor ou coma) 
- rigidez por descerebelação: lesãoem cerebelo (animal chega com opistótono, com membro torácico espástico e membro pélvico flexionado ou flácido, sem alteração de estado mental) 
 
marcha
- claudicação: 
 ortopédica 
 neurológica (compressão de raiz nervosa)
- ataxia: (3 tipos)
CEREBELAR – tremor de intenção (a cabeça fica tremendo quando ele tenta andar) ; hipermetria (um passo exagerado) ; base ampla (afasta os membros para conseguir ficar em pé)
VESTIBULAR – head tilt ; nistagmo* ; andar em círculos (para o lado da lesão)
*horizontal = lesão central ou periférica
vertical = central
rotatório = central ou periférica
Teste de propriocepção (para nistagmo horizontal ou rotatório): 
central = alterado / periférico = normal
periférica: orelha média, orelha interna
central: tronco encefálico 
PROPRIOCEPTIVA – arrastar de digito; base ampla 
 Consciente = teste de propriocepção
 Inconsciente = vê com o animal caminhando e observa o desgaste de unha
Lesão medular (hérnia, compressão/extrusão/protrusão, tumor, doença infecciosa, degenerativa...) 
- paresia: perda parcial dos movimentos – fraqueza
 Ambulatória = consegue se movimentar sozinho
 Não ambulatória= se movimenta só com auxilio 
-paralisia/plegia
	
	fraqueza
	paralisia
	membro pélvico
	paraparesia
	paraplegia
	membro torácico
+
membro pélvico
	tetraparesia
	tetraplegia
 
Ex: Tetraparético ambulatório = anda com fraqueza dos 4 membros
 Paraparetico não ambulatório = tem fraqueza, não consegue levantar sozinha, mas com ajuda ainda tem movimento 
reações posturais (confirmar a lesão)
os que mais faz
- propriocepção (EM CÃO): segura o peso torácico ou abdominal, vira o digito pro chão e tem que voltar imediatamente ou em até 3 segundos.
 *EM GATO É MAIS FACIL FAZER - posicionamento tátil: visual e não visual (faz o não visual antes do visual se não o animal já vai saber)
 não visual – pega o animal no colo, tampa o olho dele e chega com o membro torácico dele perto da mesa, quando ele sente que chegou na mesa ele estende as patas para apoiar (está testando puramente a propriocepção)
 visual – igual o não visual só que sem tampar o olho dele (está testando a visão também)
 - saltitamento: deixa um membro no chão, segura os outros 3 pra cima e faz ele saltar lateralmente, jogando ele pro lado (se tiver alteração ele dobra ou joga todo o peso e cai, se tiver diminuído ele vai demorar pra saltar) faz com cada membro separadamente. 
os que faz menos (não é necessário fazer)
- hemiestação: segura 2 membros do mesmo lado e faz ele saltar para o outro lado (mesma ideia do saltitamento)
- carrinho de mão: segura o membros pélvicos e faz andar com o membros torácicos 
- propulsão extensora: segura pelos membros torácicos e levanta ele da mesa, ai vai descendo devagar e o animal tem que dar um saltinho para trás na hora que o membro pélvico tocar na mesa 
reflexos espinhais (localização da lesão)
membros pélvicos
- reflexo patelar: bate o plexímetro no tendão patelar e o animal tem que estender o joelho 
 - flexor ou de retirada: pega o dedo e aperta entre o digito, o animal tem que puxar a pata 
 membros torácicos 
- flexor ou de retirada: pega o dedo e aperta entre o digito, o animal tem que puxar a pata 
- reflexo cutâneo do tronco (“panículo”): Pega uma pinça hemostática e pinça sempre de caudal para cranial (da lombosacra até atrás da escápula) o normal é esse reflexo estar presente e ter a contração se o animal para de andar não tem esse reflexo em algumas vertebras, vai pinçando uma a uma até chegar naquela que vai contrair, mostrando que tem o reflexo e a lesão é DUAS VERTEBRAS ACIMA dessa que contraiu (ex: contraiu T13 a lesão é em T11; contraiu L3 a lesão é em L1) 
- reflexo perineal: pega uma pinça ou um cotonete e passa ao redor do anus. Se ele tiver reflexo vai contrair o anus
Vértebras 
Cervicais = 7
Torácicas = 13
Lombar = 7
Sacrais = 3
Coccídeas = variadas
Divisão dos segmentos medulares (para solicitar ressonância)
C1 -> C5
C6 -> T2 conjunto de nervos: plexo braquial (torácico)
T3 -> L3
L4 -> S3 conjunto de nervos: cauda equina (pélvico)
EM VERMELHO: Neuronio motor superior= sai do encefalo e passa pela medula inteira (conduz estimulo e inibe o reflexo inferior)
EM VERDE: Neuronio motor inferior = plexo braquial e cauda equina
Se tiver os 2 neuronios lesionados quem prevalece é o INFERIOR
	
	membro torácico
	membro pélvico
	C1 -> C5 nms
	aumentado (hiperreflexia) ou normal
	aumentado (hiperreflexia) ou normal 
	C6 -> T2 nms+nmi
	diminuído (hiporreflexia) ou ausente
	aumentado (hiperreflexia) ou normal
	T3 -> L3 nms
	normal
	aumentado (hiperreflexia) ou normal 
	L4 -> S3 nms+nmi
	normal
	ausente ou diminuído (hiporreflexia)
Toda vez que o reflexo estiver aumentado depois de um tempo ele fica normal
Tônus muscular: é a força de contração do musculo e sempre acompanha o reflexo (reflexo aumentado = tônus aumentado; reflexo diminuído = tônus diminuído)
-Ausência de tônus: Atonia
-Redução do tônus: Hipotonia
-Aumento do tônus: Hipertonia
-Tônus exagerado: Espasticidade *as vezes não da pra ver reflexo mas vai estar aumentado
função do trato urinário
-lesão de NMS: reflexo AUMENTADO
Bexiga espástica (tensa) 
Hiperexcitabilidade reflexa do esfíncter uretral com dificuldade ou impossibilidade de compressão vesical = retenção urinária 
-lesão de NMI: reflexo DIMINUIDO OU AUSENTE
Bexiga flácida
Micção facilmente estimulada = incontinência urinária
Reflexo perineal diminuído ou ausente
Tônus anal reduzido
Doença que dá incontinência urinária = hérnia, tumor, compressão (síndrome da cauda equina)
avaliação sensorial SÓ EM ANIMAL QUE NÃO ANDA!
-dor superficial: aperta a pele entre o digito com o dedo (a primeira puxada que o animal der é reflexo, continua apertando mais forte pra ver a reação)
 -dor profunda: aperta o digito com a pinça
Se a dor superficial estiver presente a dor profunda também estará. 
Se a dor superficial estiver ausente pode ter ou não a dor profunda, se tiver o prognostico é bom, se não tiver o prognostico é ruim 
Resposta motora voluntaria = andar consciente
Se tiver uma lesão leve vai lesionar primeiro a propriocepção porque ela está muito superficial
Se tiver uma lesão grave vai acabar perdendo a dor profunda porque pelo menos 50% da medula foi lesionada
Ordem de perda: propriocepção -> motora voluntária (para de andar) -> dor superficial -> dor profunda
Ordem de volta: dor profunda -> dor superficial -> motora voluntária (volta a andar) -> propriocepção
Animal sem dor profunda pelo menos 6 meses de reabilitação pra tentar fazer voltar a andar
Animal com dor superficial presente uns 2 meses (com cirurgia uns 15 dias)
avaliação dos nervos cranianos
-Olfatório (I) -Cheiro
-Óptico (II) -Visão
-Oculomotor (III) –Reflexo pupilar
-Troclear (IV) –Movimentação do globo ocular
-Trigêmio (V) –Sensorial (facial, corneal, palpebral e cabeça); Motor (músculos da mastigação)
-Abducente (VI) –Movimentação do olho
-Facial (VII) –Movimento da pálpebra, orelha e lábio
-Vestibulococlear (VIII)-Equilíbrio e Audição
-Glossofaríngeo (IX) –Movimentos da língua e deglutição
-Vago (X) –Responsável pela deglutição
-Acessório (XI) –Inerva a musculatura do pescoço
-Hipoglosso (XII) –Inerva a língua
Exames complementares
Ressonância- melhor para SNC (medula e encéfalo) limitação: tempo de exposição
Reflexo do extensor cruzado é quando for testar o reflexo de uma pata e a outra estende, isso é sempre anormal de acontecer e indica lesão de neurônio motor superior.
Massagem e cinesioterapia
Objetivos da massagem: drenagem linfática, relaxamento, tratamento de nódulos de tensão (trigger points), fibrose/aderência
-Alívioda dor
-Redução do edema
-Liberação de tecidos com contratura
-Problemas crônicos musculoesqueléticos que levam a problemas de postura e marcha
-Pós cirúrgico para manutenção da massa muscular e mobilidade
Indicações
-Animais de competição para reestabilizar a função tecidual
Utilizam o extremo dos movimentos articulares e comprimento muscular
Estresse repetitivo causa injúrias e tecidos cicatriciais
Perda de força e movimento dos tecidos
Massagem utilizada para liberação da cicatrizes inelásticas.
A massagem tem 2 efeitos: mecânico e reflexo
efeito mecânico – drenagem, liberação de aderência, liberação de ponto de tensão.
-Influência direta sobre os tecidos manipulados
-Retorno do fluxo sanguíneo e linfático
-Remove aderências e acúmulo de líquido
efeito reflexo – relaxamento. Aumenta a temperatura e começa a liberar mediadores inflamatórios (por isso faz vasodilatação) e também libera ocitocina que abaixa a pressão, melhora o sono, melhora o sistema gastrointestinal, abaixa a frequência cardíaca. 
Efeitos biomecânicos 
Liberação de mediadores da inflamação
 Mastócitos e Histamina
 Vasodilatação –Melhora aporte de nutrientes e drena radicais livres do metabolismo celular –duração de 20 minutos.
Para liberar mediadores de inflamação usa na fase CRONICA 
Liberação de substâncias que inibem a dor
Endorfinas e serotonina –interrompe o estímulo de dor para o córtex.
Ocitocina
Diminuição da norepinefrina -neurotransmissor de estresse e dor crônica
Antidepressivos tricíclicos aumentam a quantidade de serotonina.
Efeitos reflexos
Efeitos cutaneoviscerais e viscerocutâneo
Efeitos sobre a dor
Portão da dor
Fibras A beta (rápidas)
Fibras A delta e C (lentas)
Facilitação da atividade neuro-muscular
Reflexo miotático
Reflexo miotático inverso
Aumento da irrigação sanguínea local
Reduz produtos finais do metabolismo
Aumenta a oxigenação local
Melhora do sistema imune
Ocitocina e serotonina melhoram sistema imune (aumento de leucócitos).
Diminuição do cortisol??
Planejamento
Propósitos
Relaxamento
Tonificação
Aquecimento pré competição
Cuidados musculares (pós competição)
Alívio da dor aguda ou crônica
Prevenção ou tratamento das aderências
Tipos de MASSAGEM
Massagem Relaxante 
Geralmente no início do tratamento
Utilização das mãos ou escova macia
Pressão leve
Cranial a caudal
Relaxamento muscular
Melhora da circulação sanguínea
Alívio nas tensões
-Estimulação de hormônios responsáveis pelo relaxamento
Ocitocina (Hormônio do aconchego)
Diminui o estresse
Combate o medo
Melhora os relacionamentos
Abaixa a pressão sanguínea
Melhora o sistema digestivo
Proporciona benefícios físicos e psicológicos
Alivia dores musculares
Diminui a ansiedade e irritabilidade
Aumenta a flexibilidade e elasticidade
Abaixa o ritmo cardíaco
Melhora o sono
-Permite uma reavaliação de todo o corpo do animal.
tônus muscular
Inchaço
Massas
Inflamações
Massagem por deslizamento
-Dois tipos:
Superficial
Profunda: Envolve mais pressão
Importância na direção da força
Auxilia no retorno sanguíneo e linfático
Força realizada no sentido dos vasos em questão
Drenagem linfática é sempre movimento bem fraco, leve. Vai do sentido distal para proximal no sentido do linfonodo, quando chegar no linfonodo massageia ele para liberar o liquido subir e ir pra circulação (linfonodos poplitio, inguinal, axilar, pré escapular e sub mandibular) se fizer bem feito pode 1 vez ao dia 
	
Compressão
Feita através do pregueamento, amassamento e fricção.
Liberação de aderências musculares e pontos de tensão. Tira fibrose
-Pregueamento: Tecidos moles pegos entre os dedos e manipulados de forma alternada
-Amassamento: Porções maiores dos músculos que podem ser amassadas com as duas mãos. Depois de competição para evitar fibrose.
-Fricção: Movimentos circulares, em determinadas regiões com pressão profunda. Antes de competição. 
Tapotagem
Movimentos de percussão, realizados de forma alternada com as duas mãos.
Muito utilizada para pneumopatias
Utilizada e áreas com fraqueza muscular
Organismo responde com contração muscular
Trigger Point
1º faz pressão - Reflexo miotático
2º - fuso neuromuscular contrai toda a musculatura vizinha ao local da pressão. O organismo pensa que vai fadigar e então ele relaxa aquela região, quem faz esse relaxamento é o órgão tendíneo de Golgi – reflexo miotático inverso 
-Pontos sensíveis que causam dor no corpo inteiro
Músculos esqueléticos
Tendões
Ligamentos
Fáscias
Pele
Podem ser latentes ou ativos
Causas de ativação
Movimentos repetitivos
Sobrecarga
Desequilíbrio na articulação
Frio e vento
Trauma
Estresse
Má postura
Características
Nódulo palpável
Perda de elasticidade na região
Dor
Dor referida
Tratamento
Compressão por 20 segundos em 3 a 4 repetições
Melhora da dor e da amplitude de movimento
Liberação muscular
Maior flexibilidade
Alívio das tensões
Acupressão
Utilizada pressão nos pontos de acupuntura a fim de estimular o fluxo de Qi (energia vital que percorre o corpo)
Através da palpação dos pontos Shu dorsais e Mo ventrais podemos distinguir entre dor local e disfunção no órgão correspondente.
Contraindicações
Animais bravos
Fraturas não consolidadas
Queimaduras
Áreas com feridas
Infecções agudas
Câncer -na área tumoral
Áreas com hiperestesia
Presença de corpo estranho
Tromboembolismo
CINESIOTERAPIA
Terapia através do movimento
-Classificação
Amplitude de movimento passivo e alongamento: flexão e extensão de articulação, sem passar do limite normal/fisiológico (sem alongar). Paraplégico ou tetraplégico, pós-operatório 
Amplitude de movimento ativo assistido: paresia, ataxias, claudicação
Amplitude de movimento ativa
O exercício tem fases!
Objetivos
Melhora da amplitude de movimento
Redução da inflamação e lesão tecidual
Prevenção da atrofia por desuso
Prevenção da contratura muscular e da fibrose
Amplitude de movimento passiva e alongamento
Início: pós operatório imediato e após resolução da inflamação
Prevenção de contraturas
Evita aderências
Melhora do fluxo sanguíneo e linfático
Melhora da produção e difusão do líquido sinovial
Restauração da amplitude de movimento
Manutenção do tônus muscular
Amplitude de movimento passivo
2 a 6 vezes ao dia (15 a 20 repetições)
Decúbito lateral
Paciente relaxado e confortável
Suporte proximal e distal
Movimentação suave e lenta
Massagem, termoterapia (quente e frio)
Não promove contração muscular
Não substitui a movimentação ativa
Feita em animais que não tem capacidade de realizar a movimentação ativa
Quando há uma pressão adicional ao final = ALONGAMENTO
Alongamento
Flexibilidade articular
Extensibilidade dos tecidos periarticulares, músculos e tendões
Após cirurgia a musculatura sofre encurtamento
Estático
Mecânico prolongado
Alongamento estático
Permite extensão máxima da musculatura
Realizada em 15 a 30 segundos
Uma mão na porção proximal e outra na porção distal
2 a 4 sessões por dia
Baixa intensidade
Menor risco de trauma iatrogênico
Alongamento mecânico prolongado
Alongamento de baixa intensidade
Estresse prolongado (> 30 segundos)
Pode ser utilizado aparatos externos
Considerações alongamento:
Forçar o movimento dos membros até uma posição desconfortável, fora da amplitude de movimento normal.
Aquecimento prévio
Não pode ser realizada rapidamente
Ativa fusos musculares
Levarão a contração muscular, ao invés de relaxamento.
Amplitude de movimento ativa assistida
Animais com certo grau de movimentação
Ajuda do terapeuta
Indicações
Fraqueza
Lesões em NMI
Utilização de suporte, água ou faixas
Fortalecimento e educação neuromuscular
Propriocepção e locomoção
Exercícios Ativos Assistidos
Terapia na bola
Disponíveis em tamanhos e cores diferentes.
Altura da escápula do animal para troca-se o suporte de peso entre as patas
Exercícios de equilíbrio e propriocepção
Reaprendendo a utilizar o membro
Pranchas de equilíbrioPranchas de madeira posicionadas sob os pés dos animais
Movimentos variados
Melhora do equilíbrio e propriocepção
Suporte do terapeuta para equilibrar o peso
Exercícios Ativos
Há contração ativa da musculatura.
Melhora força muscular, coordenação e a função do membro
Natação
Esteira
Exercício de dança
Exercício de carrinho de mão
Sentar e levantar
Obstáculos
Aclive e Declive
Degraus
Caminhada com guia curta
Carrinhos
Esteira seca
Encoraja o apoio do membro
Treina propriocepção, coordenação e equilíbrio
Esteiras que permitem a inclinação.
Dança
Animais que apresentem o mínimo de claudicação
Segurar o animal pelos membros torácicos
Movimentação para frente e para trás
Extensão do joelho, tarso e articulação coxofemoral
Estimula propriocepção, coordenação e equilíbrio
Carrinho de mão
Similar a dança, sustenta-se os membros pélvicos
Pode ser realizado com a bola
Sentar e Levantar
Fortalece os músculos do quadril
Fortalece os músculos extensores do joelho
Quadríceps, bíceps femoral, semimembranoso, semitendinoso e gastrocnêmio.
Aquecimento prévio
Observar para que não se sente apoiado em apenas um membro
Pode-se utilizar a parede como apoio do lado afetado.
-Obstáculos
Estímulo de todo o movimento
Melhora amplitude de movimento
-Cavaletes, cones
Propriocepção, equilíbrio, coordenação e amplitude de movimento.
Melhora da exatidão ao caminhar
Fraqueza muscular, déficit da propriocepção inconsciente
Distancia entre um cone e outro: da escapula até o coxal 
-Pista de propriocepção
Diversidade de superfícies : grama, carpete, areia, pedra
Utilização de artefatos suspensórios
Aumento da intensidade gradual
Frequência de 10 a 15 minutos, 3 a 4 vezes ao dia.
-Carrinho
Melhora a deambulação de cães que não conseguem suportar o próprio peso.
Suporte dos membros torácicos, pélvicos aumentando a percepção sensorial e força muscular.
Paralisia, paresia ou fraqueza muscular
Utilizado temporariamente ou permanentemente.
Eletroterapia
Conceito: toda forma de corrente elétrica empregada terapeuticamente sobre o tecido, com um objetivo específico 
-analgesia (TENS e interferencial)
-recrutamento muscular (FES)
Tipos de correntes 
Eletroterapia de baixa frequência (1 a 150 Hz)
TENS (estimulação nervosa elétrica transcutânea) 
FES (estimulação elétrica funcional)
-Alcance biológico 
Eletroterapia de media frequência (1.000 até 10.000 Hz)
Russa
Interferencial
-Fora do alcance biológico 
Parâmetros da eletroterapia 
Frequência (Hz)= quantidade de ondas no período de um segundo
Comprimento de onda (us)= espaço entre uma onda e outra 
Intensidade (mA)= é a força que a corrente elétrica sai do aparelho, vai aumentando até o animal dar indicio que esta sentindo (virar a cabeça para você, contrair..) 
Uma corrente de alta frequência tem comprimento de onda baixo
Uma corrente de baixa frequência tem comprimento de onda alto
Dor aguda coloca alta frequência
Dor crônica coloca baixa frequência
Na primeira onda a frequência é baixa (comprimento de onda alto)
Na ultima onda a frequência é alta (comprimento de onda baixo)
Impedância da pele= resistência que a pele faz na passagem do estimulo elétrico. O tecido adiposo dificulta a passagem da corrente elétrica por isso que um animal gordinho pode suportar uma intensidade maior. Se a pele for mais grossa ou mais fina também. O pelo também atrapalha, pele seca também (o meio condutor é o gel). 
Frequência X impedância 
Quanto menor a frequência maior a impedância e portanto maior desconforto 
Portanto tem que aumentar a frequência para passar melhor pela pele
O interferencial penetra melhor na pele porque a frequência dele é mais alta e a impedância da pele diminui 
Tecidos X impedância 
TENS
Teoria das comportas (MEDULA)
o nociceptor recebe a informação de dor e quem receba a informação da corrente elétrica são os mecanoceptores
quando tem dor crônica ela sobe pelo nociceptor conduzidos por uma fibra amielinizada que é lenta, até a medula espinhal e vai pro córtex para só então ter a noção que está doendo.
A corrente elétrica sobe pelos mecanoceptores que são conduzidos por uma fibra mielinizada que é mais rápida do que a fibra da dor então quem chega primeiro na medula é a eletro.
A eletro chega e preenche o corno dorsal da medula espinhal e vai fazer o fechamento da comporta pra que quando a dor chegar não conseguir subir para o córtex porque a passagem pela medula estará preenchida pela corrente elétrica. 
A teoria das comportas tem efeito imediato, ou seja, enquanto esta com o eletro. Se tirar esse efeito continua acontecendo por +/- 6 horas. 
Ela acontece melhor quando a frequência é alta 
Tem que colocar pelo menos 20 minutos 
Teoria do controle descendente (CORTEX)
a eletro chega no córtex e ele responde liberando opioides endógenos a partir de 8 horas que colocar a corrente elétrica e dura +/- 48 horas 
ela acontece melhor quando a frequência é baixa (o efeito de analgesia é mais prolongado)
tem que colocar pelo menos 30 minutos 
Aplicação
Coloca onde esta com dor ou no dermátomo correspondente que é a região da coluna que sai a inervação que vai passar naquela região.
Aumentar a intensidade a cada 5 a 10 minutos por causa da acomodação do tecido (ele acostuma e para de despolarizar, não tendo mais o efeito)
iontoforese= coloca medicação em gel no eletrodo para tratar a região que vai colocar ele. Porque a corrente elétrica faz com que a medicação penetre mais profundamente.
Avaliação da eficácia em animais – fichas e questionários, além de escalas de dor
FES
É neuromuscular, precisa ter o nervo intacto para funcionar
Funciona em musculo inervado ou perda parcial da função nervosa. Se tiver uma secção nervosa não. 
O recrutamento muscular é a parte de contração, objetivo é o fortalecimento
Frequência= 1 a 100 Hz
Não faz hipertrofia
A frequência do TENS é continua, já o FES tem que ter um período de pausa para não fadigar o musculo. 
Exemplo: 
subida= 2 segundos
Contração= 4 segundos
Descida= 2 segundos
Repouso= igual ou maior que o tempo de contração (na primeira vez colocar o dobro, nesse ex, 8 segundos)
Começa com 10 contrações e conforme vai passando o tempo de tratamento que o musculo esta ficando melhor faz no máximo 20 contrações.
16 segundos uma contração inteira. Vezes 10 = 160 segundos dividido por 60 = 2min e 6seg (coloca 3min no aparelho)
Ou seja, 10 minutos é muito, não coloca-se isso
F até 10 Hz= aquecimento (a prof nunca usa, tem outras formas de aquecer)
F de 30 a 40 Hz= fibras vermelhas
–Fibras vermelhas são de contração lenta, mais vascularizadas –metabolismo aeróbico (resistência)
F entre 80 E 100 Hz = fibras brancas
–Fibras brancas são de contração rápida, menos vascularizadas –metabolismo anaeróbico (velocidade e força)
Se um animal não anda, par estimular ele a ficar em pé primeiro, tem que estimular fibra vermelha para ele ter resistência para ficar em pé e começando a andar coloca a fibra branca para estimular a força desse musculo.
Largura de Pulso
Depende do músculo trabalhado
–Exemplos
•Supraespinhoso: 150 –190 us
•Infraespinhoso: 130-170 us
•Tríceps braquial: 200-240 us
•Biceps femoral: 180-220 us
•Gluteo médio: 160-200 us
Utilização da FES
•Auxilia no uso muscular
•Colocação dos eletrodos
–Ponto motor (onde fica o fuso neuromuscular – bem no meio do musculo e quando aperta ele contrai) 
–Origem e Inserção
INTERFERENCIAL
Corrente de média frequência que diminui a impedância tecidual
Duas correntes diferentes que se cruzam e formam uma corrente média.
Menos desconforto
Maior efeito uma vez que penetra melhor
Concluindo…
Indicado para casos de dores agudas e crônicas
Conhecimento x aplicação= eficácia do tratamento
Tempo de repouso do TENS não necessário (só no FES)
Contraindicações 
Tromboembolia
Tecidos adiposos
Neoplasias
Infecções ativas
Prenhez
Marca Passo
Próximo área cardíaca
Crioterapia e termoterapia
Crioterapia 
-faz vasoconstriçãoe controla o deposito de fibrina
-de 20 a 30 min de tratamento *depois de 20 min ele faz uma vasodilatação reflexa ou induzida porque o organismo acha que vai ter hipóxia e vai necrosar, esse aumento não é prejudicial porque aumenta só um pouquinho. 
-perdura por mais tempo (30min-2horas)
-fase AGUDA 
-usa na artrite reumatoide: tem um componente autoimune nela, por isso ela esta sempre quente. Se colocar calor a enzima colagenase vai degradar ainda mais as cartilagens 
-bom para controle de edema 
Termoterapia 
-faz vasodilatação 
- O efeito da termo dura pouco (30min após a retirada)
- Faz a termo (massagem para aquecer por ex.) antes de alongar porque aumenta a extensibilidade 
-fase CRONICA (em feridas crônicas de muito tempo porque vasodilata e leva célula para ela ajudando na cicatrização)
- usa em osteoartrose comum: porque melhora a qualidade do liquido sinovial e a articulação se locomove com mais facilidade
- Formas de aplicação Calor: ultrassom terapêutico, luz infravermelha, bolsa de agua quente, garrafa pet... 
 
Banho de contraste é colocar no gelo e depois no calor, fazendo com que o fluxo aumente e diminua causando um bombeamento sanguíneo. É indicado para edema. Deixa 2 minutos no gelo e 2 minutos no calor sem intervalo, faz +/- 5 vezes (gelo-quente-gelo-quente-gelo) sempre terminar no gelo para ter vasoconstrição e ficar na circulação. 
Protocolo: no pós-operatório IMEDIATO. Crioterapia nas primeiras 48 horas: faz 30 minutos de aplicação a cada 2 horas em 6 vezes ao dia 
Ultrassom terapêutico:
Modo térmico= *continuo: analgesia, vasodilatação/relaxamento, melhora da irrigação CRONICA
Modo atérmico= *pulsado: efeito de micro massagem – relaxamento, tirar contratura e aderência, diminuir edema e inflamação AGUDA 
Faz em animal com artrose, contratura muscular, consolidação de fratura e cicatrização de ferida...
Parâmetros 
Modo: 
continuo= térmico
pulsado= atérmico
frequência: 
1 MHz= + profundo
3 MHz= + superficial
Intensidade:
Até 0,8 w/cm² (atérmico)
0,8 a 1,2 w/cm² (térmico)
Tempo: 3 minutos / probe (transdutor)
Contraindicações 
Ferida infeccionada
Regiões que tem placa 
Prenhez
Neoplasia
Próximo a área cardíaca
Medula espinhal
Epífise óssea de osso em crescimento
Fototerapia
Fototerapia – terapia através da luz. Pode ser tanto LED (ou diodo superluminoso) quanto laser
ESSE LASER NÃO AQUECE! Por isso pode ser usado em fase aguda e crônica que ele não vai aquecer nem piorar a inflamação 
A luz pode ser usada na depilação, melhorar cicatriz, cirurgia, na estética, banho de luz em bebes com icterícia 
O laser é biomodulador, ou seja, a luz faz um efeito na célula que vai captar essa luz e a partir disso vai fazer a função dela (liberar endorfina, atp, etc). 
A fototerapia vai ter um efeito anti-inflamatório, analgésico e de cicatrização
A luz azul ou violeta tem a reação com a bilirrubina no caso da icterícia
O nosso é de baixa potência, ou seja, tem até 500 mW. O diâmetro do feixe é bem pequeno então vai diretamente onde você quer tratar não dispersa tanto
De acordo com o tecido que ela percorre o feixe de luz sofre atenuação, por ex, até chegar no osso ela vai diminuir
O comprimento de onda é que faz ter o efeito terapêutico. É medido em nanometro (nm)
O comprimento de onda de 400 a 700 é o feixe de luz que a gente consegue enxergar
Comprimento de onda da luz violeta= 400nm 
Laser vermelho= +/- 700 nm
infravermelho= maior que 700nm
acima de 700 não conseguimos enxergar e tem risco de ficar cego se aponta diretamente no olho 
QUANTO MENOR O COMPRIMENTO DE ONDA MAIS SUPERFICIAL! 
QUANTO MAIOR O COMPRIMENTO DE ONDA MAIS PROFUNDO!
Displasia coxofemoral = infravermelha (osso, musculo)
Cicatrização de pele, ferida = vermelha
A Monocromaticidade (ter uma cor só. Pq tem um único comprimento de onda) faz o efeito terapêutico do laser e do LED 
A luz branca que a gente enxerga não tem efeito terapêutico porque é uma mistura de todas as cores
O laser é monocromático, coerente (feixes paralelos) e colimado (foca numa única direção) – Quando tem um foco de dor especifica, exemplo dor articular 
O LED é monocromático, não coerente e não colimado (ele vai dispersar e pegar uma região maior) – Exemplo toda região da coluna está dolorida 
O LED coloca na região e deixa por um tempo especifico
O laser tem que fazer ponto por ponto, da mais trabalho
Variáveis do aparelho: 
potencia – quanto maior mais rápido é o tratamento
Comprimento de onda – de 600nm a 1000nm 
Dose de energia – muito alto ou muito baixo não faz efeito (é tabelado)
O laiser e o LED tem efeito cicatrizante porque conforme a luz é encadeada ela é recebida por uma região da célula chamada cromóforo que é um receptor de luz que fica principalmente na mitocôndria. Assim o cromóforo aumenta a atividade celular, aumenta a quantidade de ATP, produz uma quantidade de oxido nítrico, aumenta RNA e aumenta DNA fazendo com que a célula se multiplique. Se for um fibroblasto vai aumentar a atividade de deposito de colágeno, se for um osteoblasto vai aumentar a deposição de matriz óssea 
O pelo atrapalha muito a absorção de luz no uso do LED. do laser não tanto, é só afastar os pelos 
O oxido nítrico faz produção de ATP e é um vasodilatador melhorando a circulação, também produz espécies reativas de oxigênio (radical livre) que é ruim em excesso mas em pequenas quantidades serve como um sinalizador que ali ta precisando de ajuda. Chama as células para reparação
O laser é aplicado em cima da região que esta dolorida. Ponto a ponto com distancia de um dedo cada ponto e tem um tempo determinado para deixar em cima de cada ponto 
No pescoço é do lado, na coluna é paralelo, no carpo e coxal rodeia a região 
Se tiver medicação na região tem que tirar pra luz poder passar. A agua também atrapalha
em ferida infectada estimula a proliferação bacteriana mas também estimula o sistema imune, então não tem problema fazer (só coloca um papel filme em cima da ferida antes, pra poder encostar, pq sempre tem que encostar a caneta na região tratada. E limpar a ferida)
o bom é fazer dia sim dia não, até pq tem efeito sistêmico também, é cumulativo
o laser e o LED tem efeito anti-inflamatório porque faz ativação de macrófago, diminui prostaglandina. E os dois também tem efeito analgésico imediato porque aumenta nível de endorfina na circulação, altera níveis de algumas substancias ligadas a dor: aumenta acetilcolinesterase, diminui histamina, diminui condutividade nervosa sensorial (igual a crioterapia) e diminui a proporção de captação da dor pelo receptor
contraindicações: prenhez (risco de teratogenia), neoplasia (pq estimula a multiplicação), córnea e em filhote (porque pode fechar linha de crescimento)
animal que tem placa e pino pode usar sim (só que vai refletir e absorver menos), em pós operatório imediato também pode
Hidroterapia
A água tira o peso. Pacientes que não andam em solo começam na água 
Só exercício não emagrece tem que associar com a dieta!
Propriedades da água e benefícios para o paciente:
Densidade relativa – peso da agua X peso do que coloca nela (agua 1 - gordura 0,8 – osso ou musculo 1,2 a 1,5). Cães obesos flutuam, Pitbull e bulldog francês afundam 
Empuxo – força vertical – contrapõe com o peso dando uma sensação de leveza 
Pressão hidrostática – é a força que a agua faz em direção horizontal ao corpo
Viscosidade – é a resistência causada pelas forças de atração entre as moléculas de um fluido. A agua é mais viscosa que o ar, por isso tem mais resistência na hora de fazer o exercício e exige maior demanda muscular
Tensão de superfície – película que fica em cima da agua. Tem um pouco de resistência e auxilia na propriocepção e amplitude de movimento 
Temperatura – agua aquecida= trata dor crônica, vasodilatação, cuidado porque pode baixar pressão / agua fria= melhor pra natação, dores agudas
Altura da agua: maléolo lateral da tíbia = animal sustenta 91% do peso
Joelho = 85%
Trocanter maior = 38%
Nadando = 5% maisou menos
Quanto mais alto colocar a agua menos esforço ele vai fazer porque esta mais leve, se o animal tiver com dor é bom colocar alto pra ter menos impacto na articulação
Displasia, colocar nível da agua no joelho 
Ataxia proprioceptiva severa - nível de agua no coxal pq a pressão hidrostática vai dar sensação de equilíbrio e ela também auxilia no tratamento de edema e analgesia. Dependendo do nível da agua que coloca faz uma pressão em cima do tórax por isso tomar cuidado com cardiopatas, pneumopatas e braquicefálicos, é bom colocar só na esteira num nível de agua e numa velocidade boa
Dentro da agua equivale a 2 a 3 vezes mais que o solo, por isso colocar no máximo 20 minutos o animal na agua 
Modalidades
Hidro esteira (imersão parcial) – braqui, pneumo e cardiopatas; paraplégicos; membro pélvico; propriocepção; amplitude de movimento
Natação (imersão total) – emagrecimento (junto com dieta); fortalecimento de membro torácico (displasia de cotovelo)
Duchas e turbilhão 
Quando pode colocar na agua?
Pós-operatório comum = 7 a 10 dias 
Hérnia de disco sem operar = 30 dias pq é o tempo de desinflamar e reabsorver 
Hérnia de disco operada = 7 a 10 dias
Pós-operatório com osteotomia = 30 dias (esperar a formação do calo ósseo) 
Parou de andar? Ressonância e recomendar cirurgia
Se não quer/não pode operar? Anti-inflamatório, analgésico e repouso de 30 dias
Animal com dor profunda volta a andar sem cirurgia, mas demora e precisa de repouso!
Prenhez pode colocar 
Contraindicações:
Feridas abertas e Incisão cirúrgica
Afecções oculares
Diarreia
Dermatopatias
Infecções
Disfunções cardiorrespiratórias graves 
****Dentro da agua pode fazer exercício passivo, ativo e ativo assistido 
Caso clinico 1
Reabilitação de pacientes neurológicos – hérnia de disco
Paciente: lorena, canina, F, 4 anos, teckel
Histórico: quinze dias antes da avaliação, o animal apresentou tremores, apatia, ataxia. No dia seguinte, anorexia, paraplegia e muita dor ao ser manipulada. Levou em colega que administrou anti-inflamatório (prednisona 0,5 mg/kg SID) e analgésicos (cloridrato de tramadol 3 mg/kg TID + dipirona 25 mg/kg BID) e realizou exame radiográfico da coluna. Após 24 horas da administração das medicações, voltou a se alimentar, apresentava dor discreta na manipulação da coluna, porém permaneceu com a paraplegia.
De acordo com o primeiro vídeo:
Quais os sinais clínicos observados na inspeção?
Paraplegia, cifose em região toraco lombar (compensatória por dor), atrofia muscular de membro pélvico e coluna, escaras de decúbito em calcâneo e cauda, tremor de membro torácico (o tremor melhora quando voltar a andar)
OBJETIVOS: TRATAR PARAPLEGIA, CIFOSE, ATROFIA E ESCARAS 
Qual seria o tratamento mais adequado para esse paciente, no dia que aconteceu a paraplegia?
Analgésico + anti-inflamatório, repouso absoluto, raio X (diminuição de espaço intervertebral), ressonância, cirurgia 
Quais os testes você realizaria no dia da avaliação?
Teste proprioceptivo/saltitamento de MT - > NORMAL
Reflexo de nervos cranianos -> NORMAL
Dor profunda e superficial -> AUSENTE
Reflexo do panículo -> CONTRAIU EM L3 (lesão 2 vertebras acima)
Reflexo perineal -> PRESENTE
Reflexo de flexor e retirada ->AUMENTADO
Tônus muscular -> NORMAL A AUMENTADO
Palpa coluna -> DOR DISCRETA
Sistema urinário -> BEXIGA REPLETA
Reflexo patelar -> AUMENTADO
Alterações no exame neurológico
Qual o provável local da lesão?
Lesão em T3-L3 (neurônio motor superior pq o reflexo estava de normal a aumentado)
****Paralisia por neurônio motor inferior é mais difícil de reabilitar do que superior 
Qual o prognostico para retorno a marcha?
Reservado a ruim (já estava sem dor profunda)
O que você realizaria para reabilitação desse paciente? Métodos utilizados, local da aplicação (após 15 dias)
Paraplegia -> acupuntura(farmacopuntura.) e cinesioterapia (exercicios passivos logo na 1ª semana pra evitar aderências e contraturas) após 15 dias pode fazer alguns exercícios passivos assistidos como bicicleta na prancha, bola na barriga, disco, é bom não fazer ela andar nesse momento! 
Cifose -> laser infravermelho (+profundo) OU TENS em baixa frequência, comprimento de onda alto (pq já é crônico) por 30 min, alongamento, massagem (trigger point)
Atrofia muscular -> FES (resistência) + cinesioterapia (ativos assistidos: disco, prancha, bicicleta, bola)
Escaras de decúbito -> laser vermelho (+superficial), termoterapia (moxa)
Colchão casca de ovo e não deixar só de um lado para EVITAR escara de decúbito 
SÓ PODE POR NA HIDRO DEPOIS DE 30 DIAS SE FOR ANIMAL NÃO OPERADO!
Em casa pode fazer massagem relaxante (só passar a mão), colocar o animal em pé e passar escova, apertar entre os dedos pra estimular reflexo 
Quando a dor melhorou e já estiver andando:
Exercicios ativos pra ganhar propriocepção, massa muscular e equilíbrio; hidro (esteira), manter o laser na escara, aumentar a dificuldade e tempo dos exercícios de bola, prancha, disco até onde o animal aguenta; FES (força e explosão pq agora ela já anda); passear no parque com a guia atrás pra só auxiliar o animal a caminhar
 
Caso clinico 2
Estudo de caso ortopédico
A displasia coxofemoral é uma patologia de caráter multifatorial que envolve de causa genética e ambiental. Um canino, golden, 8 anos com inicio de dificuldade de sentar e levantar (principalmente após dormir), relutância em subir e descer escadas ou locais altos, após passeio tem preferencia por ficar a maior parte do tempo deitado, atrofia muscular mais acentuada em quadríceps, semimembranoso e semitendinoso, hipertrofia de musculatura de membros torácicos com aumento da sensibilidade na manutenção, presença de trigger points e encurtamento do musculo pectíneo. 
Com base nos sinais clínicos apresentados:
Cite uma forma de tratamento fisiátrico para cada alteração descrita no caso acima, colocando qual o seu objetivo com o tratamento e como a modalidade escolhida atuara para chegar no objetivo esperado.
- TENS frequência baixa e comprimento de onda alto (dor crônica)
- exercícios ativos: sentar e levantar, esteira na agua, obstáculos, bola (flexibilidade)
- massagem (pregueamento): trigger points + relaxante
- laser infravermelho (profundo)
- termoterapia: US -> art coxofemoral + pectíneo -> térmico 1MHZ
- FES fibra branca
O diagnostico precoce pode melhorar o prognostico do paciente? Justifique.
Quais as suas recomendações de exercícios para casa e quais as alterações o tutor deve realizar na vida desse paciente? Justifique.
- Termoterapia (bolsa)
- Exercícios ativos: obstáculos, dança, aclive, zig zag, aquecer + alongar
- Medicamentos: analgésicos, anti inflamatórios 
Há chance de obter cura do paciente? Qual a melhor escolha de tratamento?
Não há cura. Tratamento de acordo com o grau
inicial: fisio e mudança ambiental
avançado: cirurgia e fisio 
osteotomia tripla (dupla) pelve – até 2 anos
osteotomia intertrocanterica varizante
sinfisiodese púbica juvenil
caso clinico 3
um paciente canino apresentou claudicação de MP esquerdo. Após ser examinado, constatou-se teste de compressão tibial positivo:
Qual o diagnostico deste paciente? Qual o outro teste no exame físico que devemos realizar em conjunto com o de compressão tibial? Ruptura do ligamento cruzado cranial. Teste de gaveta
Cite dois diagnósticos diferencias. Luxação de patela, displasia, fratura distal de fêmur e proximal de tíbia 
Qual a forma de tratamento para essa afecção? Quais as diferentes formas caso o animal seja de pequeno e de grande porte. Cirurgia. Pequeno: SFT e Tight Rope / grande: TPLO e TTA 
CÃO PEQUENO = FIO
CÃO GRANDE = PLACA
1º OBJETIVOS: diminuir edema/inflamação, analgesia, cicatrização, manutenção da adm, apoio de membro, propriocepção
2º OBJETIVOS: hipertrofia, força
Cite o tratamento fisioterapêutico em etapas, para os primeiros 30 dias, de acordo com o seu tratamento escolhido acima (cirúrgico ou conservador), para um cão de grande porte. 
- Crioterapia de20 a 30min para edema; 
- Laser infravermelho pra cicatrização óssea e vermelho pra cicatrização da ferida; 
- Cinesioterapia com amplitude passiva de movimento (sempre faz);
Exercícios dependendo de como sair da cirurgia: 
- Passivo + ativo assistido = se tiver claudicando ou com impotência
- Apoio de membro com exercício ativo assistido (prancha, esteira seca com ajuda para apoiar, bola); 
- Exercícios passivos até 7 dias;
Depois para ganhar massa muscular: senta e levanta, passagem de obstáculo, aclive, degrau, cavalete e cone - slalow (8)
FES para fibra vermelha (resistência) nos primeiros 10 dias
Depois dos 10 dias FES para fibra branca (força) 
*****HIDROTERAPIA NÃO RECOMENDADO ATÉ CONSOLIDAÇÃO –> 30 DIAS
US NÃO PODE EM PLACA!!!!
Cite o tratamento fisioterapêutico em etapas, para os primeiros 30 dias, de acordo com o seu tratamento escolhido acima (cirúrgico ou conservador), para um cão de pequeno porte. 
- Crioterapia de 20 a 30min para edema; 
- Cinesioterapia com amplitude passiva de movimento (sempre faz);
Exercícios dependendo de como sair da cirurgia: 
- Passivo + ativo assistido = se tiver claudicando ou com impotência
Se não tiver apoiando = prancha, disco 
- TENS para efeito analgésico;
- FES primeiro pra fibra vermelha (resistência) e depois pra fibra branca (força);
- US pulsado nos primeiros 7 dias para diminuir edema/inflamação e depois o continuo para aquecer e alongamento
depois da retirada dos pontos (10 dias): 
- Hidroterapia na esteira para ganho de massa muscular; (nível de agua depende do grau de dor do paciente)
- senta e levanta, aclive, dança, passagem de obstáculo
CUIDADO EM CASA: repouso relativo pra não romper o fio da cirurgia