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RINOTRAQUEÍTE FELINA E BOVINA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: DOENÇAS VIRAIS PROFº PAULO VASCONCELOS DANIELE MATOS – 201614994 GLÊNDA BATISTA – 2016 HELEN MYRIAN – 201603257 LETICIA ARAÚJO – 201615249 THAIS RAMOS - 2016 RINOTRAQUEÍTE VIRAL FELINA ETIOLOGIA Família: Herpesviridae Subfamília: Alphavirinae Gênero: Varicellovirus. É um DNA vírus A doença é causada pelo Herpesvirus felino 1 (HVF-1), EPIDEMIOLOGIA Sendo responsável por 40 - 45% das infecções respiratórias felinas Acomete tanto a espécie doméstica quanto as selvagens. É uma doença do trato respiratório superior de felinos. EPIDEMIOLOGIA A infecção pelo FHV-1 é distribuída mundialmente. A transmissão do agente ocorre principalmente pelo contato direto ou indireto com descargas nasais A mortalidade é maior entre filhotes com menos de seis meses de idade. Gatos que sobrevivem à infecção aguda desenvolvem a infecção latente e a reativação da infecção, permitindo a transmissão do vírus a outros animais PATOGENIA Além das secreções nasais e lacrimais, pode ocorrer transmissão pela saliva. O agente penetra por via oral, nasal ou conjuntival, causando infecção primária do epitélio nasal. As lesões são caracterizadas por necrose multifocal do epitélio, com infiltração neutrofílica e inflamação. PATOGENIA O vírus também se replica nos neurônios, assim estabelece um longo estado de latência após a infecção primária. Quase todos os gatos que apresentaram uma infecção primária se tornarão portadores assintomáticos pro resto da vida. SINAIS CLÍNICOS Descarga nasal serosa, mucopurulenta Descarga ocular, conjuntivite, ceratite, ulceração da córnea Hipersalivação, úlceras orais SINAIS CLÍNICOS Desidratação, tosse, dispneia e anorexia Infecções bacterianas secundárias Abortos em fêmeas (toxemia e hipertermia) DIAGNÓSTICO Diagnóstico presuntivo (histórico e sinais clínicos) Confirmação laboratorial Isolamento do vírus Detecção de antígenos virais em tecidos - IFA Detecção de anticorpos por sorologia pareada CONTROLE E PROFILAXIA Tratamento individual de animais infectados Vacinação Isolamento de ninhadas de filhotes susceptíveis HERPESVÍRUS BOVINO TIPO-1 BHV-1 HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 1 BHV-1 Família: Herpesviridae Sub-família: Alphaherpesvirinae Gênero: Varicellovirus HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 1 BHV-1 Capsídeo icosaédrico Envelope glicoproteico Genoma DNA linear de fita dupla 10 glicoproteínas: gB, gC, gD, gE, gI, gH, gL, gG, gK e gM HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 1 BHV-1 gB: + imunogênica, adsorção, penetração e fusão celular gC: indução de AC neutralizantes, sendo- lhe atribuída a função de adsorção do vírus à célula hospedeira gD: glicoproteína essencial para a replicação viral, adsorção, penetração e fusão celular *timidina kinase* HERPESVÍRUS BOVINO TIPO 1 BHV-1 O BoHV-1 tem sido associado com diversas manifestações clínicas em bovinos O BoHV-1 pode ser subdividido em três diferentes genótipos: (BoHV-1.1) (BoHV-1.2a) (BoHV-1.2b) EPIDEMIOLOGIA Afeta bovinos de todas as idades em todo o mundo Grã-Bretanha: 40 a 50% Bélgica: 62% Dinamarca e Suíça: livres do BHV-1 Canadá: 37,8% e 59,5 % Brasil: 49% a 64% TRANSMISSÃO Inalação de aerossóis contaminados Contato direto com secreções respiratórias, oculares e genitais de animais infectados Sêmen de touros infectados Transmissão indireta: ingestão de água e alimentos contaminados Animais persistentemente infectados (estresse e aplicação de drogas imunossupressoras) PATOGENIA Penetração na mucosa nasofaríngea ou genital Replicação primária nas células epiteliais locais Dissemina-se no organismo animal e causar infecções fetais e abortos. Viremia associada a monócitos e linfócitos Vírus invade as terminações nervosas de neurônios sensoriais Vírus estabelece infecção latente Estresse ou tratamento com glicocorticóides Produção de partículas virais infecciosas nas células nervosas e o transporte dessas partículas de volta ao sítio de infecção primária vírus replica e é excretado em secreções, podendo ser transmitido para outros animais. PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS Hiperemia das mucosas, rinite, dispnéia, corrimento nasal seroso, lesões erosivas na mucosa nasal e, ocasionalmente, pneumonia. Vesículas, pústulas e erosões na vulva e vagina, pênis e prepúcio. Repetições de cios, mortalidade fetal com aborto, natimortos, mortalidade neonatal e infertilidade Conjuntivite, enterite, encefalite. RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA ➢ Pode apresentar-se de forma subclínica, leve ou severa; ➢ Morbidade de até 100%, mortalidade baixa (<5%); ➢ Manifestações clínicas: Febre, depressão, anorexia, dispnéia, taquipnéia, tosse e descargas nasais serosas,; Mucosa Nasal Hiperêmica ➢ Curso da enfermidade é rápido, recuperação clínica ocorre em até dez dias; ➢ Surtos de IBR: observados em animais jovens e associados com estresse e aglomeração de animais, incluindo eventos de transporte e confinamento; ➢ Infecção de fêmeas soronegativas gestantes: Abortos RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA VULVOVAGINITE PUSTULAR ➢ Infecções genitais por herpesvírus em bovinos: BoHV-1.2b. ➢ Cobertura ou inseminação artificial; contato da mucosa com secreções contaminadas; ➢ Vulva se apresenta hiperêmica, edemaciada e com vesículas; BALANOPOSTITE PUSTULAR ➢ Lesões são semelhantes às descritas nas fêmeas; ➢ A mucosa apresenta-se hiperêmica e com pequenos pontos amarelados, formando vesículas ou pústulas; ➢ Regride após os dias 7-8 pós- infecção e, não havendo complicações; DIAGNÓSTICO VIROLÓGICO Um diagnóstico pode ser realizado por imunofluorescencia (IFA) com anticorpos específicos,em cortes ou impressões de tecidos ou,ainda, em esfregaços de secreções; O resultado pode ser obtido dentro de 1 ou 2 horas; Além da IFA, suspensões de tecidos ou secreções são preparadas e inoculadas em cultivos celulares,visando o isolamento do agente. A detecção de DNA viral em amostras clínicas por PCR também pode ser utilizada as vantagens de rapidez,especificidade e sensibilidade. DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO Caso não tenha sido possível obter amostras de tecido ou secreções na fase aguda a infecção pode ser diagnósticada por meio de testes sorologicos; As técnicas Sorologicas mais utizadas para o diagnóstico Sorologico são o Elisa e a soro- neutralização; Não são capazes de diferenciar anticorpos produzidos contra o BoHV-1 ,daqueles produzidos contra BoHV-5; CONTROLE E PROFILAXIA São recomendados a implementação da vacinação. A vacinação contínua e regular pode reduzir a circulação de vírus e a ocorrência da doença clínica reduzindo consequentemente,as perdas econômicas; Implementação de medidas de biossegurança para evitar a introdução da infecção; Testar Reprodutores (sêmen); Monitoramento periódico dos rebanhos; OBRIGADA
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