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02-Conhecimentos Pedagogicos

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Conhecimentos 
Pedagógicos
 
 
 2 
 
Fundamentos da Educação 
No atual estagio do desenvolvimento da 
educação brasileira muito foi acrescentado nos 
quesitos legislação, fundamentação e 
procedimento da educação básica posto que o 
controle educacional seja feito pelas instituições 
publicas instituídas. 
E como é o proceder no que diz respeito à 
legislação e organização da educação básica? 
Como se desenvolve a educação na prática em 
relação à lei e as diretrizes vigentes? 
É com intuito de desvelar e, é buscando 
acrescentar um ponto a discussão sobre a 
educação básica, no que concerne a lei e ao 
proceder pela lei que o tema da fundamentação 
legal deu azo a o trabalho ora 
apresentado. Levando em consideração 
questionamentos pertinentes a educação e 
considerando a evolução do sentido da própria 
educação, escolheu-se como tema para o 
trabalho: Princípios, fundamentos legais e 
procedimentos da educação básica. 
No desenvolvimento da educação muitos são os 
elementos, atores e situações envolvidas. Desde 
a elaboração de uma proposta nacional, 
passando pelos pensadores de educação e 
finalizando no fazer do profissional na sala de 
aula, onde se materializa toda a teoria. 
Com o passar dos períodos ditos sócio históricos, 
muito se tem produzido em educação, um 
amalgama de teorias e ideias permeia este ramo 
do conhecimento. Assim compreender e conhecer 
estas teorias são fundamentais. Tanto para o 
cidadão enquanto membro de um determinado 
grupo, ainda mais para profissionais ou futuros 
profissionais. 
O objetivo geral é analisar a teórica aplicação e 
funcionalidades nas instituições. E tendo como 
objetivos específicos, comprovar se as ações 
propostas nos documentos legais se fazem 
cumprir, verificando o grau de conhecimento por 
parte dos professores e demais agente 
educacionais relativo à documentação estudada, 
através de uma pesquisa de campo. No percurso 
do desenvolvimento da educação brasileira, 
houve e ainda há percalços e barreiras para que 
efetive de forma aceitável uma educação que 
contribua de maneira justa na construção de um 
novo modelo social, onde todos são iguais. 
E isto só se conseguirá quando todos os 
benefícios que estiverem assentados no papel 
fizerem parte do cotidiano escolar. 
A lei e a Educação, no Brasil devem caminhar 
juntas objetivando sempre uma melhoria, tanto da 
qualidade do ensino, como dos benefícios e 
ganho real dos educadores. 
Não há que se construir algo sólido e duradouro 
apenas com leis instituídas, mas sim com 
trabalho e estudo. 
A historia da humanidade está interligada a 
historia da educação. Ao falarmos da historia da 
educação escolar, entende-se que a escola 
surgiu a partir de uma necessidade social. No 
surgimento da escola a partir dessa necessidade 
social, alguns conteúdos, alguns currículos em 
algumas áreas dos conhecimentos foram sendo 
pensados para serem trabalhadas dentro desse 
universo escolar. Dessa maneira podemos 
afirmar que a historia da educação não esta 
desvinculada da historia do mundo, ou seja, da 
historia desses seres humanos que construíram 
varias tecnologias, vários abtates e também 
vários valores. Esse estudo é imprescindível para 
que possamos conhecer todo o processo em que 
se desenvolveu a educação e a própria 
sociedade. 
Para o futuro educador é necessário que se tenha 
embasamento, ferramentas a que recorrer para 
incrementarmos a prática pedagógica em sala de 
aula. 
A história da educação subsidia, mostrando o que 
foi feito, o que está sendo produzido, e possibilita 
pensar no que se fará no campo educacional a 
partir do momento presente. 
Nesse contexto é importantíssimo identificar quais 
os princípios que fluência o pensar sobre o 
processo educacional. O ser humano sempre ira 
construir algo para suprir suas necessidades, no 
decorrer da historia da humanidade a qual 
sempre foi construída através de uma 
determinada pessoa (mulher ou homem) em 
relação ao seu cotidiano. 
Educação Primitiva 
No período primitivo não havia escolas formais e 
tão poucos métodos de educação. Nessa época o 
conhecimento era passado de geração para 
geração, mais não através da escrita e sim 
através da oralidade e também pela imitação. 
Professores no período primitivo eram os chefes 
de família e em seguidas os sacerdotes, ou seja, 
eram professores leigos, ao qual não existia 
formação alguma para o cargo. 
Para o filósofo Aristóteles, ele sustenta que para 
o ser humano saber alguma coisa, ele teria que 
 
 3 
 
imitar, por essa razão sua característica é a 
imitação. 
[...] "A educação tem raízes amargas, mas os 
frutos são doces". (Aristóteles). 
No período primitivo a educação dos jovens, 
torna-se a ferramenta principal para a 
sobrevivência do grupo e alicerce para pôr em 
ação a comunicação e prolongamento da cultura. 
Através da imitação, aprende-se ou ensina o 
manejo com as armas, caças, colheita, a fala, 
cerimônia aos mortos, às técnicas de mudança e 
conhecimento do meio ambiente. 
Educação Oriental 
A educação oriental foi trabalhada pela transição 
entre a sociedade primitiva, ou seja, iniciou-se a 
civilização. 
Nesse período surgiu à escrita com o domínio da 
linguagem na literatura, surgiram também 
cidades, estado e organização politica. 
Na região comumente chamada de Oriente, a 
educação se iniciava em casa com os entes mais 
velhos. O conhecimento, as ideias e 
principalmente os conceitos que eram a base 
destas sociedades eram transmitidos oralmente. 
Na Índia, na China, ao se fazer uma comparação 
com pensamento ocidental chega-se a conclusão 
que a educação oriental permite mais variedade e 
tolerância quando se trata de conclusões 
filosóficas. 
Dessa forma, os pensadores indianos não 
aceitam a conclusão das ciências como verdade 
absoluta, pois nestas nações o misticismo e a 
ciências se alternavam e isto era plangente na 
educação. As crianças eram ensinadas não só 
apenas tópicos práticos, conhecimentos úteis 
para realizar determinada tarefa ou determinada 
função (oleiro, carpinteiro, cervejeiro...), mas 
também, e mais importante à filosofia e a 
concepção de mundo, vida, espírito e alma 
concebidos pelos mestres e pensadores, como 
Buda e Krishina. 
Na concepção educacional destes povos, havia 
um alto grau de severidade. Um aluno tinha que 
obedecer e seguir a seu mestre em todos os 
sentidos. Não eram incomuns os castigos físicos 
a que se submetiam os alunos, nesta concepção 
educacional. Um número variado de escolas se 
desenvolveu nesta época, havia escolas 
particulares fundadas por gurus. Neste contexto 
também se desenvolveu um modelo de ensino 
superior, que atraía aqueles que buscavam a 
elevação espiritual. 
 Educação Grega 
Na Grécia Clássica, a educação era permitida 
somente aos indivíduos das classes ditas 
superiores. Do nascimento aos cincos anos a 
criança era criada de maneira que pudesse 
desenvolver um crescimento sadio, tanto físico, 
como espiritual. Dava-se atenção especial ao 
desenvolvimento do corpo, para que a criança 
estivesse pronta para tolerar os embates e as 
adversidades de ordem física. 
[..] “O período seguinte dura até a idade de cinco 
anos; durante esse período não se deve fazer 
qualquer exigência de estudo ou trabalho a 
criança, para que seu crescimento não seja 
impedido; e deve haver movimentação para 
impedir que os membros se tornem inativa. Isso 
só pode ser garantido, entre outras formas, 
através da diversão, mas não deve ser vulgar, 
cansativa ou descomedida. Os Diretores de 
Educação, como são chamados, devem ter 
cuidado aos contos ou histórias que as crianças 
ouvem, pois as brincadeiras das crianças 
destinam a preparar o caminho para as 
ocupações posteriores da vida e devem ser, em 
sua maioria, imitações das ocupações que as 
criançasterão mais tarde, seriamente. Estão 
errados aqueles que (como Platão), nas Leis, 
tentem impedir o choro e gritos altos das 
crianças, pois eles contribuem para seu 
crescimento e, e de certa forma, exercitam-lhes 
os corpos. Forçar a voz tem efeito semelhante ao 
produzido pela retenção do fôlego em esforços 
violentos. Entre outros deveres, o Diretor deve 
dar atenção à criação das crianças e cuidar para 
que elas sejam deixadas o mínimo possível com 
escravos. Pois até os sete anos de idade as 
crianças têm de viver em casa; e, por isso, 
mesmo nessa tenra idade, tudo o que mesquinho 
e vil deve ser banido de suas vistas e de seus 
ouvidos.” (Mayer1976). 
A educação grega tinha como objetivo principal 
guiar os educandos, os jovens de modo que lês 
pudessem assumir o controle da sociedade 
vigente. Ela não se ocupava apenas de um 
conceito particular do homem, mas do 
desenvolvimento de todas as suas capacidades- 
físicas morais e intelectuais. Em seus ideais, a 
educação grega dava ênfase à moderação e a 
uma concepção equilibrada do homem e de seus 
poderes intelectuais. Valoriza a arte como 
corporificação concreta de alguma verdade, 
proporciona para o sujeito homem ou mulher a 
refletir sobre suas atitudes e sua também 
constituição de ser humano no contexto onde se 
está inserido. 
Na Grécia não havia uma teologia infalível. Não 
havia um padrão de moral e de religião. Os 
gregos acreditavam na livre indagação, dessa 
forma, lançaram as sementes de nosso próprio 
 
 4 
 
desenvolvimento intelectual. Na educação grega 
eles defendiam o individual do ser humano como 
principio, e preparava a educação para a 
cidadania. Mais só era considerados cidadãos 
(homens livres) quem fosse grego de verdade 
(apenas 10%) no mais não era considerado 
cidadão (com 90%), com isso sem direto de se 
posicionar. 
Aqui surgiram grandes filósofos como Sócrates, 
Platão e Aristóteles. Sócrates e Platão defendiam 
o saber o pensar. Ou seja, a partir do 
entendimento que tenho em me relacionar com 
outra pessoa eu aprendo, eu questiono, eu 
vivencio, nunca sabemos tudo, porque o 
conhecimento é algo que precisa aprimorar 
reconstruir ao longo do tempo histórico. Já 
Aristóteles traz a razão como elemento 
fundamental para organização da sociedade. 
Educação Romana 
No que tange a educação romana, sua melhor 
representatividade temos na era de Quitiliano. Na 
época deste imperador a educação era dividida 
em três campos. Em primeiro lugar vinha a 
Dialética (as leis do raciocínio), em segundo, a 
Ética (as leis da justiça) e em terceiro a Física. Na 
época de Quitiliano já havia uma pequena 
mudança na concepção de educação: 
[...] “Quanto ao menino que já adquiriu a 
facilidade na leitura e na escrita, o objetivo 
seguinte é a instrução ministrada pelos 
gramáticos”... 
Pois se trata não apenas da arte de escrever 
combinada com a de falar, mas também a leitura 
correta precede a ilustração e a essas estão 
ligado o exercícios do julgamento... “Também não 
basta haver lido apenas os poetas; todas as 
classes de escritores têm de ser estudadas, não 
apenas pelo assunto, mas pelas palavras que, 
frequentemente, recebem sua autoridade de 
escritores.” 
O estudo da educação é imprescindível para que 
possamos conhecer todo o processo em que se 
desenvolveu no atual estágio a educação e a 
própria sociedade brasileira. (Mayer1976) 
Aqui também a que se ressaltar que ao contrário 
dos gregos os romanos eram condicionados mais 
para assumir sua posição da máquina do estado, 
deixando em segundo plano o trabalho com a 
preparação do corpo, como faziam, por exemplo, 
os espartanos. 
A grande preocupação dos romanos era a 
formação de guerreiros, forma para a prática. A 
intenção dos romanos era a conquista e para isso 
acontecer eles teriam que se preparar e essa 
preparação começava muito sedo, a criança 
(menino) ao completar os sete aos nove anos já 
começavam a ser preparado para ser guerreiro, 
afastando-o da mãe. Para eles eram através das 
lutas que eles conquistariam mais e mais coisas. 
Portando o período romano começa a trabalhar a 
questão de politica e de poder de estado. 
Surgindo então o curso de direito, justamente 
para se pensar o direito e o dever do cidadão. 
Educação Medieval 
No caminho da evolução da educação chegasse 
a Idade Média, neste período a educação ficou 
exclusivamente nas mãos da igreja católica. Esta 
geria as escolas, organiza o que pode se chamar 
de currículo e ministrava tanto os conhecimentos 
científicos, mas principalmente os conceitos 
morais retirados e interpretados da doutrina 
cristã. 
Um grande acontecimento nessa época foi à 
criação da companhia de Jesus, com isso 
começou-se a se preocupar a criar um currículo 
voltado a trazer informações a um determinado 
grupo de pessoas e também outro na formação 
de intelectuais. Sendo os monges (os intelectuais) 
os que teriam o acesso a esse conhecimento. 
A educação era uma serva da igreja, sua meta 
principal era inspirar os alunos, de maneira que 
estes aprendessem a levar uma vida moral e 
obedecessem ao que pregavam os líderes 
religiosos. Era uma educação autoritária, tudo em 
nome de Deus. 
O aprendiz ideal, o modelo de estudante ideal era 
o que se dedicava a uma vida de sacrifício e 
autonegação. Esse período medieval traz consigo 
a educação espiritual, seu objetivo seria também 
com o poder, em outras palavras era catequizar 
mais também dominar. 
Nesse período a educação tradicional fica no 
poder, por não aceitar outras culturas, outros 
conhecimentos, ela mesma é quem produz e de 
maneira alguma aceita a reconstrução de uma 
determinada historia. 
Educação no Renascimento 
Neste período da história humana, o novo método 
da ciência buscava confirmação nos fatos da 
natureza, não havia mais ilusão ou alegoria, e sim 
a experiência. Enfatizavam-se os aspectos 
particulares em lugar das generalidades. 
Encontra-se aqui o começo do método hipotético 
da ciência moderna. 
A ciência começou a avançar de forma nunca 
antes vista (desde a Grécia e Oriente), pois a fé 
 
 5 
 
começou a ser deixada de lado, sendo que esta 
já não respondia ás questões nascentes e 
pertinentes. 
Nesta época se popularizou os novos ideais de 
educação. Ao aprendiz devia ser ensinada a 
virtude moral, bem como Humanidades e as 
Ciências. As capacidades inatas tinham de ser 
estimulada, neste aspecto, a natureza devia ser o 
guia. A direção do aluno tinha de ser consciente e 
o seu conhecimento tinha de ser posto em 
prática. A educação no renascimento foi o 
período de repensar tudo que não foi pensado, 
ficando conhecido como século das luzes por 
propor uma nova educação. 
A educação no renascimento não foi diferente das 
de mais, em relação a quem pertencia o direito de 
adquirir conhecimento. No período primitivo ela é 
fragmentada, ela é pautada no momento de 
exclusão, na Grécia acesso era somente aos 
gregos, em Roma só se pensava em formação de 
guerreiros, no período medieval o acesso aos 
conhecimentos intelectuais era exclusividade dos 
monges. A educação nesse período do 
renascimento era para a nobreza e também para 
pessoas com ligação a igreja. 
 Educação Burguesa 
O conteúdo deste tipo de situação educacional 
era baseado principalmente nas línguas e 
literaturas clássicas dos gregos e romanos, veio a 
ser designada educação burguesa. O termo 
humanidades veio a significar as línguas e 
literatura dos antigos. Como consequência, a 
finalidade da educação passou a ser considerada 
em termos de língua e literatura e não da vida. 
Outro aspecto muito importante da Educação 
Burguesa foi inclusão no ideal de educação, dos 
elementos comuns ao período clássico, excluídos 
da educação medieval, com exceção da 
cavalaria. O primeiro destes elementos é o físico, 
e a par dele a formaçãodo caráter. Por este lado 
a educação burguesa representou a fusão da 
educação da cavalaria e da educação literária, e 
teve um resultado muito superior ao das épocas 
anteriores e posteriores. 
Outro elemento que foi trazido de volta à 
educação foi o elemento estético. Este elemento 
tornou-se, na nova educação, uma grande 
inspiração. Esta acentuação de importância da 
expressão referia-se não só à perfeição da língua 
como também a perfeição do caráter de conduta. 
Consolidou-se nesse período capitalismo 
industrial finalizando o absolutismo. O 
absolutismo, o qual foi criado pelo pensador Jean 
Jacques Rousseau, que propunha a liberdade e a 
autonomia como o principio de vida, sendo a 
educação vista como alegria e prazer. 
A educação burguesa provoca uma separação 
entre estado e igreja. Com isso possibilitando um 
desenvolvimento dos sistemas públicos de 
educação. 
A Educação no Brasil 
Após o descobrimento da terra nua, a qual se deu 
o nome de Terra de Vera Cruz, Terra de Santa 
Cruz e finalmente Brasil, começou-se a pensar 
em como se efetivar a posse dos europeus sobre 
a terra e os povos aqui existentes. Com sutileza, 
os representantes da companhia de Jesus, 
planejaram incutir e difundir a filosofia cristã entre 
os chamados gentios (nativos). 
Esses (índios) tinham a natureza como lar e como 
escola. Na mata, no campo, nos vales e na 
correnteza dos rios, os mais novos eram 
instruídos pelos mais velhos. Ciências naturais, 
cosmologia, história e principalmente a língua, 
eram transmitidos o tempo todo. Educar entre os 
índios era uma constante. 
Os portugueses, que cruzaram o oceano em 
busca de novos mercados, trouxeram com eles 
os Jesuítas. Esses religiosos eram os acólitos 
fiéis da igreja católica. Não respondiam se não a 
Roma. Ao se fixarem nas novas terras, 
provavelmente compreenderam que a tarefa não 
era de todo fácil. Haviam de converter e “educar” 
um povo que vivia nu e falava uma língua 
totalmente desconhecida. O primeiro ato dos 
representantes da companhia de Jesus foi 
fundarem uma escola elementar. Neste 
estabelecimento eram educados juntamente os 
índios e os filhos dos colonos que aqui nasceram. 
A estes aprendizes, eram transmitidas as noções 
básicas da língua portuguesa, história da 
civilização europeia, história cristã e a própria 
catequização. Havia também o intuito de 
aumentar o contingente sacerdotal da igreja 
romana. Há que salientar que neste período os 
educadores eram exclusivamente homens. 
As mulheres eram destinadas ao serviço 
doméstico. E estas só podiam ser instruídas nos 
conventos. Caminhado um pouco mais no tempo 
à época da Marques do Pombal, figura de grande 
destaque no que diz respeito à politica 
educacional em nosso país. 
Com o Marques o ensino passa a ser 
responsabilidade da coroa Portuguesa sua ideia 
de educação consistia, não apenas catequizar, 
mas forma os grupos de indivíduos que não 
deixasse o poder fugirem das mãos da elite. 
 
 6 
 
Com a vinda e permanência da família imperial no 
Brasil, inicia o conhecimento período imperial, a 
educação, assim com outros setores da 
sociedade se viu sob um novo conceito, uma 
nova maneira de conceber o processo 
educacional. 
Nesta fase destaca-se o art. 179 da primeira 
constituição brasileira, que pregava a “instrução 
primária e gratuita para todos os cidadãos.”. 
Outro ato do governo de D. Pedro I foi o decreto 
que instituía quatro graus de instrução: 
Pedagogias (escolas primárias), Liceus, Ginásios 
e academias. 
Mas, no que diz respeito à prática educacional, 
ela se diferia pouco da época Jesuítica e 
Pombalina. Assim a educação continuava a ser 
um bem para poucos. Mudanças lentas e quase 
imperceptíveis começam a acontecer com a 
chegada da República (1889 em diante). 
Aqui se destaca a Reforma Benjamim Constant, 
que tinha como princípios, a liberdade à laicidade 
do ensino e a gratuidade da escola primária. No 
inicio da década de 30, do século xx, uma 
revolução sócio-política colocara o Brasil em 
cheque e em choque. Era o momento de os pais 
penetrarem de vez no modo capitalista de se 
produzir e de se viver. Nesta fase destaca-se o 
ministro Francisco Campos, homem que foi o 
primeiro a assumir o nascente ministério da 
educação e tomando posse iniciou-se uma 
reforma em que até hoje se faz sentir na maneira 
de ver a educação brasileira. Dois anos após sua 
posse um grupo de educadores ladeado por 
Fernando de Azevedo lançou o conhecido 
manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. 
Neste documento propunham-se soluções para 
os problemas que atravancaram o fazer 
educacional brasileiro. Com termino da segunda 
guerra, inicia-se um processo político-social 
denominado populismo, com ele a esperança no 
progresso e no desenvolvimento se faz presente 
em todas as camadas e em todos os setores. Na 
educação, havia uma forte tendência à 
industrialização. 
A educação entra neste contexto como formadora 
de mão-de-obra para a indústria nascente. Em 
1961 foi criada a primeira Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional, a Lei nº 4024/61. 
Está foi a primeira a arregimentar todos os níveis 
de ensino. 
Nesta época educadores como Paulo Freire 
pensavam e colaboravam métodos bastante 
discutidos de educação. Com um golpe politico-
militar em 1964 é instituído no Brasil, o 
famigerado regime militar. O governo controlava a 
todos e a tudo. 
Nesta fase da nossa história foi instituída a Lei 
5692/71 (LDBEN) que tinha como característica 
principal a educação profissionalizante. Esta lei 
era fundamentada em uma concepção tecnicista, 
ou seja, era necessária forma, técnicos, para as 
diversas áreas da economia. Com o fim de o 
governo militar os fatos políticos e sociais se 
sucedem de maneira abrupta. Das lutas pelas 
eleições diretas a promulgação da nova 
constituição foi um salto. “Há um novo impulso, 
uma nova esperança surge, no povo e nas 
instituições”. Na educação o estado passa a ter 
mais responsabilidade, um poder (seja executivo, 
legislativo ou judiciário) tem o poder de averiguar 
se o que se é destinado à educação está sendo 
empregado de forma correta. 
No momento a educação está se reformulando. A 
sociedade nos seus mais diferentes âmbitos 
verifica, examina-se o processo educativo (desde 
a liberação de verbas até a prática pedagógica) 
está sendo feita de forma aceitável. 
Com o “mover” LDB (leis de diretrizes e bases), o 
processo educacional é parte de algo maior e 
menos propenso a ideologias ocas e 
fragmentadas. Cada Estado, cada município e 
principalmente cada escola trabalha visando 
atingir o meio sociocultural de que faz parte. 
Relevantes, também, são as propostas de 
educação especial, a chamada “Educação 
inclusiva” e a tão nova, mas já aceita e 
incorporada Educação à distância (EAD). Neste 
inicio do século cabe fazer uma reflexão. Como 
foi o processo educacional brasileiro desde a 
descoberta aos nossos dias. O que ficou de útil? 
O que foi descartado neste período de 509 da 
sociedade brasileira? 
O que se pode afirmar é que a educação 
apresenta hoje múltiplas facetas, e múltiplas 
maneiras de ser feita. Educar hoje é preparar o 
individuo para que tenha ferramentas 
(intelectuais, morais e espirituais) para se colocar 
no mundo, e neste construir a sua história e 
participar da construção, sócio – histórico - 
política de seu grupo. Ensinar a ler é o primordial 
assim como aprender a aprender, aprender a ser 
e aprender a conviver. 
O Suporte Legal Da Educação Brasileira 
A partir do momento que o homem condicionou-
se a viver em sociedade ele percebeu que era 
necessário que se estabelecesse regras, conceito 
a serem seguidos, ideais a serem levados para 
todos os cantos do mundo social existente. Mas o 
que usar para que estes conceitos e ideais 
 
 7 
 
fossem propalados e dispersosao maior número 
possível de indivíduos e grupos sociais? 
Que ferramenta escolher para que efetivamente o 
sucesso desta empreitada fosse ao menos em 
parte alcançado? 
A resposta é; a educação. Com a educação a 
propagação de ideias que contribuíssem para a 
formação ética e política do sujeito educando. No 
decorrer do desenvolvimento sociohistórico do 
homem; como ser convivente com o outro; 
percebeu-se que a educação era forte fio 
condutor de filosofias e ideologias. 
Institucionalização da educação, o nascer da 
escola como a conhecemos, veio ao encontro dos 
conceitos ético-políticos dos dirigentes que 
conduziam a sociedade em que estão inseridos. 
A educação condiciona e tem como meta efetivar 
o que se produziu antes daquele momento em 
que está sendo trabalhada. Os ideais éticos de 
determinada época e circunstância são colocados 
pela escola, (seus condutores, idealizadores e 
regentes), com predefinições, com algo pronto. O 
“ethos” escolar está imiscuído com a “ethos” 
social vigente. 
Para que a sociedade não se desmorone, e que 
seus alicerces não se desestabilizem o homem 
constituiu a escola para que está afirmasse e 
reafirmasse o pensamento vigente. 
Os documentos principais ora em exame para 
este trabalho são a lei de Diretrizes da Educação 
Básica e os Parâmetros Curriculares Nacionais. O 
que se segue é um exame resistivo dos mesmos. 
A educação básica se compõe da educação 
infantil, ensino fundamental e ensino médio. O 
que a lei de diretrizes da educação prega no seu 
corpo, significa que o cidadão tem o direito de 
concluir seu processo educacional básico e 
consequentemente prosseguir para estudos em 
nível superior. 
[..] “A história possibilidade significa nossa recusa 
em aceitar os dogmas, bem como, nossa recusa 
em aceitar a domesticação do tempo. Os homens 
e as mulheres fazem a história que é possivel, 
não a historia que gostariam de fazer ou a história 
que, as vezes dizem que deveria ser feita.” (Paulo 
Freire). 
A Lei De Diretrizes E Bases Da Educação 
A lei de diretrizes e bases é quem organiza o 
processo, obtendo mudanças significativas na 
LDB 9394/96 aos níveis de ensino. Hoje a 
educação é pautada em educação infantil, ensino 
fundamental e ensino médio. Mudanças também 
na composição dos níveis escolares; a educação 
básica, que se compõe da educação infantil e o 
ensino superior. Outra mudança foi o aumento 
dos dias letivos de 180 para 200 dias letivos de 
aula. E também se tornou obrigatório o processo 
de recuperação. 
A idade de matricula nos anos iniciais do ensino 
fundamental passou para seis anos, onde 
passaram o ensino fundamental de oito para nove 
anos. Isso ocorreu através de um decreto 
presidencial em 2005. 
Outra questão foi à exigência de formação 
superior para os professores da educação básica 
(sendo elas educação infantil, educação 
fundamental aos anos iniciais). Tratando-se 
também como importante a educação física e 
artes para o currículo da educação básica. 
[...]"Aos que nada vêem de bom na LDB, 
gostaríamos de dizer que o esforço do senador 
Darcy Ribeiro não foi em vão, de um congresso 
vetusto como o nosso, só pode sair uma lei 
antiquada. Mesmo assim, a Lei contém avanços 
ponderáveis, que permitem, sobretudo em seu 
senso pela flexibilidade legal, rumar para 
inovações importantes" (DEMO, 1997, p.95). 
A legislação traz um alto teor de autonomia, 
proporcionando avanços, mais também 
precisando de uma revisão para ver o que está 
sendo contemplados e concretizados nos termos 
da lei. A legislação em educação ela caracteriza o 
que é o nosso espaço, espaço esse o da escola 
constituído e instituído, por isso ser professor não 
basta somente dar aula, fazer o cotidiano da sala 
de aula, mais sim entender todo o sistema no 
qual trabalhamos. Conhecendo os atos legais que 
organizam e determinam as responsabilidades 
dentro da escola. 
O principio da flexibilidade tem como proposta, 
que os dirigentes escolares, em qualquer nível, 
devem fazer adaptações no proceder da escola 
para que esta possa receber e trabalhar com 
todos os educandos que fazem parte do meio 
onde esta se insere. No campo, nas aldeias 
indígenas, em época de colheita, no período 
chuvoso tudo de ser colocado no calendário 
escolar. Também deve se levar em conta o 
período de trabalho dos educandos, tornando os 
horários de aula menores (como acontece com a 
EJA) tendo em vista a dura rotina do educando 
que exerce algum tipo de trabalho. O Brasil por se 
extenso possui uma diversidade cultural muito 
grande, por isso a importância da flexibilidade, 
para que aja democracia. Mais isso não significa 
fazer o que quiser, e sim atender as 
peculiaridades onde as decisões serão tomadas 
de uma forma rápida. 
 
 8 
 
Ao elaborar Diretrizes os gestores da educação 
abrem as mais diversas possibilidades para que 
todos possam fazer uma educação que preencha 
as necessidades do grupo onde ela se 
desenvolve. Com a LDB os professores e 
instituições de ensino passaram a ser avaliados, 
onde os problemas detectados não culpem 
apenas uma dimensão, mais todos sejam 
avaliados e os procedimentos cabíveis sejam 
tomados, para que os problemas possam 
desaparecer. 
O ponto forte da lei é a qualidade de ensino. Com 
isso ficam em evidencia alguns pontos da lei. 
Art.8º “A União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios organizarão, em regime de 
colaboração, os respectivos sistemas de ensino”. 
Quer dizer quando o município não consegue 
resolver suas reivindicações ela deve se 
submeter ao estado, e o estado se não resolver 
passa para união. Isso é o chamado de regime de 
colaboração, para que o direito a educação seja 
garantido. A etapa chamada de educação básica, 
e este direito são asseguradas pela constituição 
nacional. O trecho examinado, visto na pratica, 
significa que os conhecimentos que o educando 
traz conseguem do meio em que vive das 
situações sociais que participa devem ser 
valorizados e colocados lado a lado com os 
conhecimentos escolares. 
As diretrizes não são regras a seguir, são 
sugestões para desenvolver o trabalho. Já os 
programas, trazem o estigma de serem prontos 
onde nada pode ser modificado. Ao descentralizar 
e dar maleabilidade ao fazer educacional, 
distribui-se entre os atores envolvidos no 
processo as responsabilidades e as 
consequências resultantes do que foi feito neste 
contexto, não há um só proposito e não há uma 
só proposta, há uma variância de conceitos e 
possibilidades. Por exemplos os PCNs 
(parâmetros curriculares nacionais), os DCNEF e 
também os RCN (referencial curricular nacional) 
onde são documentos que parametrizam as 
decisões, eles vão articular em função normativa. 
Na republica federativa do Brasil, na união dos 
estados brasileiros, temos a responsabilidade do 
estado, e da união de manter técnicas financeiras 
e estabelecer níveis nacionais às diretrizes. 
A educação possui seu sistema de avaliação, 
possui parâmetros que organiza e também 
controla sendo elas a Provinha Brasil (é uma 
avaliação diagnóstica aplicada aos alunos 
matriculados no segundo ano do ensino 
fundamental). Enem (provas do Exame Nacional 
do Ensino Médio) e o Enade (“Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes avalia o rendimento 
dos alunos dos cursos de graduação, 
ingressantes e concluintes, em relação aos 
conteúdos programáticos dos cursos em que 
estão matriculados. O exame é obrigatório para 
os alunos selecionados e condição indispensável 
para a emissão do histórico escolar. A primeira 
aplicação ocorreu em 2004 e a periodicidade 
máxima com que cada área do conhecimento é 
avaliada é trienal”). Além disso, cada escola 
possui o seu processo de avaliação. 
[..] “Temos ai uma novidade pertinente, que deixa 
o linguajar aéreo de uma função que esta apenas 
no papel, para assumir otom de principio 
fundamental da organização dos sistemas [...] 
não quer dizer que se cumpra, até porque as 
resistências são fantásticas”. (DEMO, 1997). 
Entre as DCNEF´, os PCNs e as propostas das 
unidades de ensino há uma consonância de 
ideias, onde não se exclui o que prega os 
documentos oficiais, mas faz-se uma adaptação 
ao contexto e ao momento em que se executa o 
fazer pedagógico. O MEC vai instituir formas de 
regulação para que o currículo não seja alvo de 
deformações e inconstitucionalidades. Este setor 
do governo verificara constantemente o 
desenvolvimento do trabalho desenvolvido 
através de pesquisas e consultas. São as 
seguintes as Diretrizes Curriculares Nacionais: 
As escolas deverão estabelecer como 
norteadores de suas ações pedagógicas: 
 Os princípios éticos da autonomia, da 
responsabilidade, da solidariedade e do respeito 
ao bem comum. 
 Os princípios dos direitos e deveres da 
cidadania, do exercício da criticidade e do 
respeito à ordem democrática; 
 Os princípios estéticos da sensibilidade, 
da criatividade da diversidade de manifestações 
artísticas e culturais. 
Ao definir suas propositas pedagógicas, as 
escolas deverão explicitar o reconhecimento da 
identidade pessoal de alunos, professores e 
outros profissionais e a identidade de cada 
unidade escolar e de seus respectivos sistemas 
de ensino. 
As escolas deverão reconhecer que as 
aprendizagens são constituídas pela interação 
dos processos de conhecimento com as de 
linguagens e os afetivos, em consequência das 
relações entre as distintas identidades dos vários 
participantes do contexto escolarizado; as 
diversas experiências de vida dos alunos, 
professores e demais participantes do ambiente 
escolar, expressas através de múltiplas formas de 
 
 9 
 
dialogo, devem contribuir para a constituição de 
identidade afirmativas, persistentes e capazes de 
protagonizar ações autônomas e solidarias em 
relação a conhecimentos e valores indispensáveis 
a vida cidadã. Em todas as escolas publicas 
devera ser garantida a igualdade de acesso para 
alunos a uma base nacional comum, de maneira 
a legitimar a unidade e a qualidade da ação 
pedagógica na diversidade nacional. Mas será 
que isto está se efetivando, visto que a todo o 
momento a mídia traz relatos de descasos em 
relação à oferta de vagas. A base comum 
nacional e sua diversidade deverão integrar-se 
em torno do paradigma curricular, que vise a 
estabelecer a relação entre a educação 
fundamental e: 
o A vida cidadã através da articulação entre 
vários dos seus aspectos como: 
 A saúde 
 A sexualidade 
 A vida familiar e social 
 O meio ambiente 
 O trabalho 
 A ciência e a tecnologia 
 A cultura 
 As linguagens 
o As áreas de conhecimentos: 
 Língua portuguesa 
 Língua materna, para populações 
indígenas e migrantes. 
 Matemática 
 Ciências 
 Geografia 
 Historia 
 Língua estrangeira 
 Educação artística 
 Educação física 
 Educação religiosa na forma do art.33 da 
lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 
Síntese das Diretrizes: 
1. A escola deve pautar seu trabalho em 
princípios éticos, de cidadania e estéticos. 
2. Na elaboração do plano pedagógico levar em 
conta o contexto onde se insere a escola. Situar a 
pratica para sujeitos reais. 
3. A pratica deve elevar a percepção dos 
sujeitos envolvidos e de sua contribuição para o 
grupo. 
4. O acesso a todos aos conhecimentos da 
Base Nacional comum é obrigatório. 
5. É dever de a escola estabelecer uma relação 
profícua entre o conhecimento estabelecido 
curricular mente a comunidade local e o sujeito 
com sua maneira de ver e ser no mundo. 
6. A RCN (Referencial Curricular Nacional) deve 
ser enriquecida com conhecimentos locais para 
uma efetiva assimilação dos sujeitos e da 
comunidade. 
7. Há que se rever sempre o trabalho escolar. 
Necessitando assim de um processo permanente 
de avaliação dos caminhos seguidos. 
Nisto tudo temos que o fazer da educação ate o 
que prega os documentos oficiais pressupõe um 
trabalho de compreensão dos conceitos legais. 
Assim se extrai o que é necessário para a pratica 
pedagógica na história corrente da formação 
docente, onde várias ciências têm, a sua 
contribuição. De forma direta, como por exemplo, 
a história da educação, a sociologia e a própria 
história social em si, ou de forma indireta como a 
matemática, a estatística e a economia, vem, à 
medida que estas mesmas se desenvolvem e 
evoluem, aclarando e consubstanciando a 
formação docente ontem e hoje. Neste âmbito 
surgiu com uma gama variada de artifícios, o 
direto. Com o auxilio do direito os professores 
embasam suas descobertas e suas pesquisas 
junto aos educandos. Através desta ciência 
conhece-se o proceder do comportamento 
humano, que com outras ciências não seria 
possível visualizar e examinar. 
 Os referenciais legais são fontes permanentes de 
pesquisas e estudos por parte dos professores, 
em todos os seus níveis de integração. Então 
temos que, o direito educacional é de importância 
valiosa, e contribui de forma efetiva para a 
construção de uma educação real. 
O profissional docente, bombardeado pelos mais 
diferentes tipos de informação, precisa 
evidentemente, selecionar, peneirar toda essa 
mixórdia de conceitos. A legislação educacional 
vem também ajudar nesta tarefa. Com sensatez e 
estudo, o plano legislativo serve de base para que 
 
 10 
 
se arregimente e organize o insumo necessário 
para o trabalho do professor. 
Durante anos buscou se explicar conceitos 
educacionais baseados apenas em suposições 
primeiros religiosos, depois filosóficas 
descambando em seguida para os planos sociais 
e econômicos. Mas algo faltava algo que pudesse 
consubstanciar a prática docente de forma mais 
especifica, mas orientada. 
Neste contexto, um tanto o quanto conturbado, 
nasceu ou desvinculou-se das outras áreas, como 
acreditam alguns, o direito. Ele sozinho não vem 
responder a todas as questões que atormentam o 
educador. Mas com ele pode-se pisar em um 
terreno mais firme, menos carregado de 
suposições, e o que é muito perigoso, de 
ideologias com bases duvidosas. 
Sendo a sociedade regida e condicionada por leis 
que os seus membros estabeleceram, houve a 
premente necessidade de se transmitir estes 
códigos e normas para as gerações futuras. 
O meio, a forma de atingir uma parcela maior de 
indivíduos foi encontrada na educação. Este 
pensamento é uma constante na obra de 
Durkheim; 
[...] “A construção do ser social, feita em boa 
parte pela educação, é a assimilação pelo 
individuo de uma série de normas e princípios – 
sejam morais, religiosas, éticas ou de 
comportamento...” (Durkheim, 1978). 
Neste sentido, temos que a educação é algo 
condicionadora da sociedade e de seus preceitos. 
Quando este pensador elaborou sua teoria 
sociológica, a sociedade estava passando por 
grandes transformações, tanto no que diz respeito 
à religião, a moral e a economia entre outros. Na 
escola encontramos normas e procedimentos que 
devemos seguir. 
Estas normas configuram o sistema em que a 
escola está inserida, sendo que ela é um reflexo 
da sociedade. 
Hoje, na escola atual ainda a muito do 
pensamento de Durkheim, pois mesmo com as 
constantes mudanças e evoluções da sociedade 
a escola continua a mesma. 
A atual prática pedagógica possui vários pontos 
que ligam ao pensamento durkheiniano, pois no 
momento presente a escola ainda é reprodutora 
do sistema social - político em que está inserida. 
O trabalho didático formatizado, a avaliação 
classificatória são apenas dois pontos que o 
educador usa para estabelecer a sua prática, que 
nos remetem ao pensamento de Durkheim, ou 
seja, a presença das ideias deste pensador ainda 
é muitocorrente e enraizada na escola atual. 
Não há uma abertura para novas ideias e as 
conseguem se sair no pensamento pedagógico 
são logo recicladas. 
O novo na escola moderna, ainda é uma utopia. 
Mas uma insistência por parte dos educadores. 
Eles querem que a escola seja mais que espelho, 
seja uma fonte de renovação. 
Currículo 
Quando o homem se organizou em sociedades, 
grupos, tribos, aldeias, começou a se produzir 
ciências, história, filosofias entre outros 
conhecimentos. Na medida em que estes 
conhecimentos foram se acumulando e se 
desdobrando, aumentou também o número de 
interessados em usufruir destas ciências e destas 
filosofias. Nisto a escola já estava (pelo menos no 
seu arcabouço) já constituída. (deste contexto 
temporal e histórico o do nascimento da escola 
veio à tona a dúvida que persegue até hoje as 
que lidam diretamente (e até indiretamente) com 
a educação: O que ensinar?). Qual o valor de 
determinada informação em relação à outra? 
Como estipular o nível de aprofundamento de 
determinado saber? O que preconiza a lei 
educacional? 
No momento atual da educação (tanto brasileira 
quanto mundial), entende-se currículo com 
sistematização, organização e seleção dos 
conhecimentos e ciências vigentes que devem 
ser transmitidas pela escola na busca, de uma 
formação geral mínima do educando, o currículo 
é novo na própria academia educacional, nas 
décadas de 50 e 60 essa área era ligada aos 
alunos que faziam pedagogia e optavam por uma 
habilitação chamada supervisão escolar. 
Atualmente percebeu a necessidade do 
pedagogo, onde ele não poderia mais ter uma 
formação fragmentada sem conhecer a dimensão 
mais ampla do currículo. A partir da lei 9394/96 a 
disciplina do currículo passou a ser implantada no 
curso de pedagogia. Nesta concepção o currículo 
é o arcabouço onde se aglomeram as outras 
nuances da educação. 
Partindo de pressupostos já anteriormente 
estabelecidos, os que controlam gerenciam o 
processo educacional (fala-se aqui das esferas 
superior, secretários, coordenadores, ministros, 
especialistas) estabelecem que, quando e como 
ensinar. Nesta, concepção distanciada da 
realidade, do contexto social em que está inserido 
o educando, o currículo é algo fragmentado, 
fragmentário e deturpador do conhecimento. 
 
 11 
 
Assim o currículo tradicional não leva em 
consideração fatores diverso (como a pré-
prepararão ou pré conhecimento do aluno) para 
que se faça o trabalho de ensinar. 
Esta maneira de conceber “o que ensinar” é 
resultado da visão europeia medieval trazida 
pelos portugueses, que se afirmou na escola 
brasileira. 
Com o desenvolvimento dos meios de 
comunicação da tecnologia de transmissão de 
informações começou-se a perceber que o 
currículo instituído não mais satisfazia as 
necessidades vigentes. “E, em se tratando de 
currículo escolar, temos mesmo uma grande 
margem de autonomia para incluir saberes e 
práticas mais convenientes aos projetos que 
formulamos ou elegemos. Se isso é possível, a 
escola não pode ser vista como instância 
reprodutora” 
Este currículo desfragmentado traz implícitos 
conhecimentos que não poderiam ou não teriam 
como serem expostos. É o chamado currículo 
oculto. Neste currículo os conhecimentos devem 
ser inferidos a partir de outros conhecimentos 
apresentados em sala de aula. 
Avançando um bom período no tempo e situando 
no momento atual da educação brasileira, 
observa-se uma mudança significativa na maneira 
de conceber o currículo e suas diferentes 
nuances. Os estudos sociológicos e filosóficos 
apontam que o currículo deve ser condizente com 
a prática social do individuo. Portanto “aprender a 
conhecer... Fundamenta-se no prazer de 
compreender, de conhecer, de descobrir” 
(PROCAP). 
Isto sendo posto para apreciação descobre-se 
que quando o currículo caminha concernente dos 
anseios e questionamentos do educando e da 
sociedade em que este está inserido ele se torna 
mais que uma ferramenta, se torna um subsidio 
indispensável. Currículo não é apenas um 
documento que contemplam as disciplinas e sim 
toda a ação, todo o percurso percorrido por todos 
os envolvidos no sistema educacional, família, 
comunidade, professores, alunos, governo 
federal, governo estadual e também os 
representantes municipais, todas as pessoas 
envolvidas no processo educacional, de certa 
forma elabora, organiza e legitima. Todos os 
saberes e conhecimentos estão ligados a politica 
e a cultura, trabalhando o currículo, trabalha-se o 
saber do cotidiano onde se transforma em saber 
cientifico. 
Hoje o currículo ele é discutido em reuniões e 
amplos escolares. E a partir dessa discursão 
aprendem-se os anseios as subjetividades, as 
vontades, os medos que permeiam o cotidiano 
escolar com isso ele se torna vivo dentro do 
processo ensino aprendizagem. 
Ele hoje possui a opção de flexibilidade sendo ele 
de adaptação grande porte, e a adaptação de 
pequeno porte. Grande porte seria, quando a 
escola precisa fazer alguma manutenção, 
construir alguma coisa, reformar algo, enfim algo 
que não depende do professor em sala de aula, 
mais sim de uma estrutura ampla. Adaptação de 
pequeno porte significa, quando o professor 
poderá fazer suas próprias adaptações 
curriculares no contexto e no cotidiano de sala de 
aula. 
A composição do currículo “traz uma base 
nacional comum, onde garante uma unidade 
nacional, para que todos os alunos possam ter 
acesso aos conhecimentos mínimos”. Quer dizer, 
todos os alunos independentemente de qual 
cidade, venham a ter os mínimos conhecimentos. 
E a parte diversificada é a opção a qual possa ser 
implantada a realidade regional e local. 
Lei Nº 9.394, De 20 De Dezembro De 1996 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber 
que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono 
a seguinte Lei: 
TÍTULO I 
Da Educação 
Art. 1º A educação abrange os processos 
formativos que se desenvolvem na vida familiar, 
na convivência humana, no trabalho, nas 
instituições de ensino e pesquisa, nos 
movimentos sociais e organizações da sociedade 
civil e nas manifestações culturais. 
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que 
se desenvolve, predominantemente, por meio do 
ensino, em instituições próprias. 
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao 
mundo do trabalho e à prática social. 
TÍTULO II 
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional 
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, 
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais 
de solidariedade humana, tem por finalidade o 
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo 
para o exercício da cidadania e sua qualificação 
para o trabalho. 
 
 12 
 
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos 
seguintes princípios: 
I - igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e 
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o 
saber; 
III - pluralismo de idéias e de concepções 
pedagógicas; 
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
V - coexistência de instituições públicas e 
privadas de ensino; 
VI - gratuidade do ensino público em 
estabelecimentos oficiais; 
VII - valorização do profissional da educação 
escolar; 
VIII - gestão democrática do ensino público, na 
forma desta Lei e da legislação dos sistemas de 
ensino; 
IX - garantia de padrão de qualidade; 
X - valorização da experiência extra-escolar; 
XI - vinculação entre a educação escolar, o 
trabalho e as práticas sociais. 
XII - consideração com a diversidade étnico-
racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
TÍTULO III 
Do Direito à Educação e do Dever de Educar 
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar 
pública será efetivado mediante a garantia de: 
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, 
inclusive para os quea ele não tiveram acesso na 
idade própria; 
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e 
gratuidade ao ensino médio; 
II - universalização do ensino médio 
gratuito; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 
2009) 
III - atendimento educacional especializado 
gratuito aos educandos com necessidades 
especiais, preferencialmente na rede regular de 
ensino; 
IV - atendimento gratuito em creches e pré-
escolas às crianças de zero a seis anos de idade; 
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 
(quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, 
organizada da seguinte forma: (Redação dada 
pela Lei nº 12.796, de 2013) 
a) pré-escola; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
c) ensino médio; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 
(cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
III - atendimento educacional especializado 
gratuito aos educandos com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação, transversal a todos 
os níveis, etapas e modalidades, 
preferencialmente na rede regular de 
ensino; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
IV - acesso público e gratuito aos ensinos 
fundamental e médio para todos os que não os 
concluíram na idade própria; (Redação dada pela 
Lei nº 12.796, de 2013) 
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, 
da pesquisa e da criação artística, segundo a 
capacidade de cada um; 
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado 
às condições do educando; 
VII - oferta de educação escolar regular para 
jovens e adultos, com características e 
modalidades adequadas às suas necessidades e 
disponibilidades, garantindo-se aos que forem 
trabalhadores as condições de acesso e 
permanência na escola; 
VIII - atendimento ao educando, no ensino 
fundamental público, por meio de programas 
suplementares de material didático-escolar, 
transporte, alimentação e assistência à saúde; 
VIII - atendimento ao educando, em todas as 
etapas da educação básica, por meio de 
programas suplementares de material didático-
escolar, transporte, alimentação e assistência à 
saúde; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, 
definidos como a variedade e quantidade 
mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis 
 
 13 
 
ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem. 
X – vaga na escola pública de educação infantil 
ou de ensino fundamental mais próxima de sua 
residência a toda criança a partir do dia em que 
completar 4 (quatro) anos de idade. (Incluído pela 
Lei nº 11.700, de 2008). 
Art. 5º O acesso ao ensino fundamental é direito 
público subjetivo, podendo qualquer cidadão, 
grupo de cidadãos, associação comunitária, 
organização sindical, entidade de classe ou outra 
legalmente constituída, e, ainda, o Ministério 
Público, acionar o Poder Público para exigi-lo. 
§ 1º Compete aos Estados e aos Municípios, em 
regime de colaboração, e com a assistência da 
União: 
I - recensear a população em idade escolar para 
o ensino fundamental, e os jovens e adultos que a 
ele não tiveram acesso; 
Art. 5
o
 O acesso à educação básica obrigatória é 
direito público subjetivo, podendo qualquer 
cidadão, grupo de cidadãos, associação 
comunitária, organização sindical, entidade de 
classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o 
Ministério Público, acionar o poder público para 
exigi-lo. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
§ 1
o
 O poder público, na esfera de sua 
competência federativa, deverá: (Redação dada 
pela Lei nº 12.796, de 2013) 
I - recensear anualmente as crianças e 
adolescentes em idade escolar, bem como os 
jovens e adultos que não concluíram a educação 
básica; (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
II - fazer-lhes a chamada pública; 
III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela 
freqüência à escola. 
§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Poder 
Público assegurará em primeiro lugar o acesso ao 
ensino obrigatório, nos termos deste artigo, 
contemplando em seguida os demais níveis e 
modalidades de ensino, conforme as prioridades 
constitucionais e legais. 
§ 3º Qualquer das partes mencionadas 
no caput deste artigo tem legitimidade para 
peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do § 
2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo 
gratuita e de rito sumário a ação judicial 
correspondente. 
§ 4º Comprovada a negligência da autoridade 
competente para garantir o oferecimento do 
ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por 
crime de responsabilidade. 
§ 5º Para garantir o cumprimento da 
obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará 
formas alternativas de acesso aos diferentes 
níveis de ensino, independentemente da 
escolarização anterior. 
Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a 
matrícula dos menores, a partir dos sete anos de 
idade, no ensino fundamental. 
Art. 6
o
 É dever dos pais ou responsáveis efetuar a 
matrícula dos menores, a partir dos seis anos de 
idade, no ensino fundamental. (Redação dada 
pela Lei nº 11.114, de 2005) 
Art. 6
o
 É dever dos pais ou responsáveis efetuar 
a matrícula das crianças na educação básica a 
partir dos 4 (quatro) anos de idade. (Redação 
dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, 
atendidas as seguintes condições: 
I - cumprimento das normas gerais da educação 
nacional e do respectivo sistema de ensino; 
II - autorização de funcionamento e avaliação de 
qualidade pelo Poder Público; 
III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado 
o previsto no art. 213 da Constituição Federal. 
TÍTULO IV 
Da Organização da Educação Nacional 
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios organizarão, em regime de 
colaboração, os respectivos sistemas de ensino. 
§ 1º Caberá à União a coordenação da política 
nacional de educação, articulando os diferentes 
níveis e sistemas e exercendo função normativa, 
redistributiva e supletiva em relação às demais 
instâncias educacionais. 
§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de 
organização nos termos desta Lei. 
Art. 9º A União incumbir-se-á 
de: (Regulamento) 
I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em 
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios; 
 
 14 
 
II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais do sistema federal de ensino e 
o dos Territórios; 
III - prestar assistência técnica e financeira aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
para o desenvolvimento de seus sistemas de 
ensino e o atendimento prioritário à escolaridade 
obrigatória, exercendo sua função redistributiva e 
supletiva; 
IV - estabelecer, em colaboração com os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 
competências e diretrizes para a educação 
infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, 
que nortearão os currículos e seus conteúdos 
mínimos, de modo a assegurar formação básica 
comum; 
V - coletar, analisar e disseminar informações 
sobre a educação; 
 VI - assegurar processo nacional de avaliação do 
rendimento escolar no ensino fundamental, médio 
e superior, em colaboração com os sistemas de 
ensino, objetivando a definição de prioridades e a 
melhoria da qualidade do ensino; 
VII - baixar normas gerais sobre cursos de 
graduação e pós-graduação; 
 VIII - assegurar processo nacional de avaliação 
das instituições de educação superior, com a 
cooperação dos sistemas que tiverem 
responsabilidade sobre este nível de ensino; 
IX - autorizar, reconhecer, credenciar, 
supervisionar e avaliar,respectivamente, os 
cursos das instituições de educação superior e os 
estabelecimentos do seu sistema de 
ensino. (Vide Lei nº 10.870, de 2004) 
§ 1º Na estrutura educacional, haverá um 
Conselho Nacional de Educação, com funções 
normativas e de supervisão e atividade 
permanente, criado por lei. 
§ 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos 
V a IX, a União terá acesso a todos os dados e 
informações necessários de todos os 
estabelecimentos e órgãos educacionais. 
§ 3º As atribuições constantes do inciso IX 
poderão ser delegadas aos Estados e ao Distrito 
Federal, desde que mantenham instituições de 
educação superior. 
 Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de: 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino; 
II - definir, com os Municípios, formas de 
colaboração na oferta do ensino fundamental, as 
quais devem assegurar a distribuição 
proporcional das responsabilidades, de acordo 
com a população a ser atendida e os recursos 
financeiros disponíveis em cada uma dessas 
esferas do Poder Público; 
III - elaborar e executar políticas e planos 
educacionais, em consonância com as diretrizes 
e planos nacionais de educação, integrando e 
coordenando as suas ações e as dos seus 
Municípios; 
IV - autorizar, reconhecer, credenciar, 
supervisionar e avaliar, respectivamente, os 
cursos das instituições de educação superior e os 
estabelecimentos do seu sistema de ensino; 
V - baixar normas complementares para o seu 
sistema de ensino; 
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, 
com prioridade, o ensino médio. 
VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, 
com prioridade, o ensino médio a todos que o 
demandarem, respeitado o disposto no art. 38 
desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.061, de 
2009) 
VII - assumir o transporte escolar dos alunos da 
rede estadual. (Incluído pela Lei nº 10.709, de 
31.7.2003) 
Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-ão 
as competências referentes aos Estados e aos 
Municípios. 
Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: 
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, 
integrando-os às políticas e planos educacionais 
da União e dos Estados; 
II - exercer ação redistributiva em relação às suas 
escolas; 
III - baixar normas complementares para o seu 
sistema de ensino; 
IV - autorizar, credenciar e supervisionar os 
estabelecimentos do seu sistema de ensino; 
V - oferecer a educação infantil em creches e pré-
escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, 
permitida a atuação em outros níveis de ensino 
somente quando estiverem atendidas plenamente 
as necessidades de sua área de competência e 
com recursos acima dos percentuais mínimos 
 
 15 
 
vinculados pela Constituição Federal à 
manutenção e desenvolvimento do ensino. 
VI - assumir o transporte escolar dos alunos da 
rede municipal. (Incluído pela Lei nº 10.709, de 
31.7.2003) 
Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, 
ainda, por se integrar ao sistema estadual de 
ensino ou compor com ele um sistema único de 
educação básica. 
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, 
respeitadas as normas comuns e as do seu 
sistema de ensino, terão a incumbência de: 
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
II - administrar seu pessoal e seus recursos 
materiais e financeiros; 
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e 
horas-aula estabelecidas; 
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho 
de cada docente; 
V - prover meios para a recuperação dos alunos 
de menor rendimento; 
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, 
criando processos de integração da sociedade 
com a escola; 
VII - informar os pais e responsáveis sobre a 
freqüência e o rendimento dos alunos, bem como 
sobre a execução de sua proposta pedagógica. 
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com 
seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis 
legais, sobre a frequência e rendimento dos 
alunos, bem como sobre a execução da proposta 
pedagógica da escola;(Redação dada pela Lei nº 
12.013, de 2009) 
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, 
ao juiz competente da Comarca e ao respectivo 
representante do Ministério Público a relação dos 
alunos que apresentem quantidade de faltas 
acima de cinqüenta por cento do percentual 
permitido em lei.(Incluído pela Lei nº 10.287, de 
2001) 
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: 
I - participar da elaboração da proposta 
pedagógica do estabelecimento de ensino; 
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo 
a proposta pedagógica do estabelecimento de 
ensino; 
III - zelar pela aprendizagem dos alunos; 
IV - estabelecer estratégias de recuperação para 
os alunos de menor rendimento; 
V - ministrar os dias letivos e horas-aula 
estabelecidos, além de participar integralmente 
dos períodos dedicados ao planejamento, à 
avaliação e ao desenvolvimento profissional; 
VI - colaborar com as atividades de articulação da 
escola com as famílias e a comunidade. 
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as 
normas da gestão democrática do ensino público 
na educação básica, de acordo com as suas 
peculiaridades e conforme os seguintes 
princípios: 
I - participação dos profissionais da educação na 
elaboração do projeto pedagógico da escola; 
II - participação das comunidades escolar e local 
em conselhos escolares ou equivalentes. 
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às 
unidades escolares públicas de educação básica 
que os integram progressivos graus de autonomia 
pedagógica e administrativa e de gestão 
financeira, observadas as normas gerais de 
direito financeiro público. 
Art. 16. O sistema federal de ensino 
compreende: (Regulamento) 
I - as instituições de ensino mantidas pela União; 
II - as instituições de educação superior criadas e 
mantidas pela iniciativa privada; 
III - os órgãos federais de educação. 
Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do 
Distrito Federal compreendem: 
I - as instituições de ensino mantidas, 
respectivamente, pelo Poder Público estadual e 
pelo Distrito Federal; 
II - as instituições de educação superior mantidas 
pelo Poder Público municipal; 
III - as instituições de ensino fundamental e médio 
criadas e mantidas pela iniciativa privada; 
IV - os órgãos de educação estaduais e do 
Distrito Federal, respectivamente. 
Parágrafo único. No Distrito Federal, as 
instituições de educação infantil, criadas e 
mantidas pela iniciativa privada, integram seu 
sistema de ensino. 
 
 16 
 
Art. 18. Os sistemas municipais de ensino 
compreendem: 
I - as instituições do ensino fundamental, médio e 
de educação infantil mantidas pelo Poder Público 
municipal; 
II - as instituições de educação infantil criadas e 
mantidas pela iniciativa privada; 
III – os órgãos municipais de educação. 
Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes 
níveis classificam-se nas seguintes categorias 
administrativas: (Regulamento) (Regulam
ento) 
I - públicas, assim entendidas as criadas ou 
incorporadas, mantidas e administradas pelo 
Poder Público; 
II - privadas, assim entendidas as mantidas e 
administradas por pessoas físicas ou jurídicas de 
direito privado. 
Art. 20. As instituições privadas de ensino se 
enquadrarão nas seguintes 
categorias: (Regulamento) (Regulamento) 
I - particulares em sentido estrito, assim 
entendidas as que são instituídas e mantidas por 
uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de 
direito privado que não apresentem as 
características dos incisos abaixo; 
II - comunitárias, assim entendidas as que são 
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por 
uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive 
cooperativasde professores e alunos que incluam 
na sua entidade mantenedora representantes da 
comunidade; 
 II – comunitárias, assim entendidas as que 
são instituídas por grupos de pessoas físicas ou 
por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive 
cooperativas de pais, professores e alunos, que 
incluam em sua entidade mantenedora 
representantes da comunidade; (Redação dada 
pela Lei nº 11.183, de 2005) 
II - comunitárias, assim entendidas as que são 
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por 
uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive 
cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, 
que incluam na sua entidade mantenedora 
representantes da comunidade; (Redação dada 
pela Lei nº 12.020, de 2009) 
III - confessionais, assim entendidas as que são 
instituídas por grupos de pessoas físicas ou por 
uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a 
orientação confessional e ideologia específicas e 
ao disposto no inciso anterior; 
IV - filantrópicas, na forma da lei. 
TÍTULO V 
Dos Níveis e das Modalidades de Educação e 
Ensino 
CAPÍTULO I 
Da Composição dos Níveis Escolares 
Art. 21. A educação escolar compõe-se de: 
I - educação básica, formada pela educação 
infantil, ensino fundamental e ensino médio; 
II - educação superior. 
CAPÍTULO II 
DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
Seção I 
Das Disposições Gerais 
Art. 22. A educação básica tem por finalidades 
desenvolver o educando, assegurar-lhe a 
formação comum indispensável para o exercício 
da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir 
no trabalho e em estudos posteriores. 
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se 
em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, 
alternância regular de períodos de estudos, 
grupos não-seriados, com base na idade, na 
competência e em outros critérios, ou por forma 
diversa de organização, sempre que o interesse 
do processo de aprendizagem assim o 
recomendar. 
§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, 
inclusive quando se tratar de transferências entre 
estabelecimentos situados no País e no exterior, 
tendo como base as normas curriculares gerais. 
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às 
peculiaridades locais, inclusive climáticas e 
econômicas, a critério do respectivo sistema de 
ensino, sem com isso reduzir o número de horas 
letivas previsto nesta Lei. 
Art. 24. A educação básica, nos níveis 
fundamental e médio, será organizada de acordo 
com as seguintes regras comuns: 
I - a carga horária mínima anual será de 
oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de 
duzentos dias de efetivo trabalho escolar, 
excluído o tempo reservado aos exames finais, 
quando houver; 
 
 17 
 
II - a classificação em qualquer série ou etapa, 
exceto a primeira do ensino fundamental, pode 
ser feita: 
a) por promoção, para alunos que cursaram, com 
aproveitamento, a série ou fase anterior, na 
própria escola; 
b) por transferência, para candidatos procedentes 
de outras escolas; 
c) independentemente de escolarização anterior, 
mediante avaliação feita pela escola, que defina o 
grau de desenvolvimento e experiência do 
candidato e permita sua inscrição na série ou 
etapa adequada, conforme regulamentação do 
respectivo sistema de ensino; 
III - nos estabelecimentos que adotam a 
progressão regular por série, o regimento escolar 
pode admitir formas de progressão parcial, desde 
que preservada a seqüência do currículo, 
observadas as normas do respectivo sistema de 
ensino; 
IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, 
com alunos de séries distintas, com níveis 
equivalentes de adiantamento na matéria, para o 
ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros 
componentes curriculares; 
V - a verificação do rendimento escolar observará 
os seguintes critérios: 
a) avaliação contínua e cumulativa do 
desempenho do aluno, com prevalência dos 
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos 
resultados ao longo do período sobre os de 
eventuais provas finais; 
b) possibilidade de aceleração de estudos para 
alunos com atraso escolar; 
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas 
séries mediante verificação do aprendizado; 
d) aproveitamento de estudos concluídos com 
êxito; 
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de 
preferência paralelos ao período letivo, para os 
casos de baixo rendimento escolar, a serem 
disciplinados pelas instituições de ensino em seus 
regimentos; 
VI - o controle de freqüência fica a cargo da 
escola, conforme o disposto no seu regimento e 
nas normas do respectivo sistema de ensino, 
exigida a freqüência mínima de setenta e cinco 
por cento do total de horas letivas para 
aprovação; 
VII - cabe a cada instituição de ensino expedir 
históricos escolares, declarações de conclusão de 
série e diplomas ou certificados de conclusão de 
cursos, com as especificações cabíveis. 
Art. 25. Será objetivo permanente das 
autoridades responsáveis alcançar relação 
adequada entre o número de alunos e o 
professor, a carga horária e as condições 
materiais do estabelecimento. 
Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de 
ensino, à vista das condições disponíveis e das 
características regionais e locais, estabelecer 
parâmetro para atendimento do disposto neste 
artigo. 
Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e 
médio devem ter uma base nacional comum, a 
ser complementada, em cada sistema de ensino 
e estabelecimento escolar, por uma parte 
diversificada, exigida pelas características 
regionais e locais da sociedade, da cultura, da 
economia e da clientela. 
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do 
ensino fundamental e do ensino médio devem ter 
base nacional comum, a ser complementada, em 
cada sistema de ensino e em cada 
estabelecimento escolar, por uma parte 
diversificada, exigida pelas características 
regionais e locais da sociedade, da cultura, da 
economia e dos educandos. (Redação dada 
pela Lei nº 12.796, de 2013) 
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem 
abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua 
portuguesa e da matemática, o conhecimento do 
mundo físico e natural e da realidade social e 
política, especialmente do Brasil. 
§ 2º O ensino da arte constituirá componente 
curricular obrigatório, nos diversos níveis da 
educação básica, de forma a promover o 
desenvolvimento cultural dos alunos. 
§ 2
o
 O ensino da arte, especialmente em suas 
expressões regionais, constituirá componente 
curricular obrigatório nos diversos níveis da 
educação básica, de forma a promover o 
desenvolvimento cultural dos alunos.(Redação 
dada pela Lei nº 12.287, de 2010) 
§ 3º A educação física, integrada à proposta 
pedagógica da escola, é componente curricular 
da Educação Básica, ajustando-se às faixas 
etárias e às condições da população escolar, 
sendo facultativa nos cursos noturnos. 
§ 3
o
 A educação física, integrada à proposta 
pedagógica da escola, é componente curricular 
obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às 
 
 18 
 
faixas etárias e às condições da população 
escolar, sendo facultativa nos cursos 
noturnos. (Redação dada pela Lei nº 10.328, de 
12.12.2001) 
§ 3
o
 A educação física, integrada à proposta 
pedagógica da escola, é componente curricular 
obrigatório da educação básica, sendo sua 
prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela 
Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) 
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou 
superior a seis horas; (Incluído pela Lei nº 10.793, 
de 1º.12.2003) 
II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela 
Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) 
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou 
que, em situação similar, estiver obrigado à 
prática da educação física; (Incluído pela Lei nº 
10.793, de 1º.12.2003) 
IV – amparado pelo Decreto-Lei n
o
 1.044, de 21 
de outubrode 1969; (Incluído pela Lei nº 10.793, 
de 1º.12.2003) 
V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 
1º.12.2003) 
VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, 
de 1º.12.2003) 
§ 4º O ensino da História do Brasil levará em 
conta as contribuições das diferentes culturas e 
etnias para a formação do povo brasileiro, 
especialmente das matrizes indígena, africana e 
européia. 
§ 5º Na parte diversificada do currículo será 
incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, 
o ensino de pelo menos uma língua estrangeira 
moderna, cuja escolha ficará a cargo da 
comunidade escolar, dentro das possibilidades da 
instituição. 
§ 6
o
 A música deverá ser conteúdo obrigatório, 
mas não exclusivo, do componente curricular de 
que trata o § 2
o
 deste artigo. (Incluído pela Lei nº 
11.769, de 2008) 
§ 7
o
 Os currículos do ensino fundamental e 
médio devem incluir os princípios da proteção e 
defesa civil e a educação ambiental de forma 
integrada aos conteúdos obrigatórios. (Incluído 
pela Lei nº 12.608, de 2012) 
§ 8º A exibição de filmes de produção nacional 
constituirá componente curricular complementar 
integrado à proposta pedagógica da escola, 
sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 
2 (duas) horas mensais. (Incluído pela Lei nº 
13.006, de 2014) 
§ 9
o
 Conteúdos relativos aos direitos humanos e à 
prevenção de todas as formas de violência contra 
a criança e o adolescente serão incluídos, como 
temas transversais, nos currículos escolares de 
que trata o caput deste artigo, tendo como diretriz 
a Lei n
o
 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto 
da Criança e do Adolescente), observada a 
produção e distribuição de material didático 
adequado. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino 
fundamental e médio, oficiais e particulares, 
torna-se obrigatório o ensino sobre História e 
Cultura Afro-Brasileira.(Incluído pela Lei nº 
10.639, de 9.1.2003) 
§ 1
o
 O conteúdo programático a que se refere 
o caput deste artigo incluirá o estudo da História 
da África e dos Africanos, a luta dos negros no 
Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na 
formação da sociedade nacional, resgatando a 
contribuição do povo negro nas áreas social, 
econômica e política pertinentes à História do 
Brasil.(Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003) 
§ 2
o
 Os conteúdos referentes à História e Cultura 
Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de 
todo o currículo escolar, em especial nas áreas 
de Educação Artística e de Literatura e História 
Brasileiras.(Incluído pela Lei nº 10.639, de 
9.1.2003) 
§ 3
o
 (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.639, de 
9.1.2003) 
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino 
fundamental e de ensino médio, públicos e 
privados, torna-se obrigatório o estudo da história 
e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação 
dada pela Lei nº 11.645, de 2008). 
§ 1
o
 O conteúdo programático a que se refere 
este artigo incluirá diversos aspectos da história e 
da cultura que caracterizam a formação da 
população brasileira, a partir desses dois grupos 
étnicos, tais como o estudo da história da África e 
dos africanos, a luta dos negros e dos povos 
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena 
brasileira e o negro e o índio na formação da 
sociedade nacional, resgatando as suas 
contribuições nas áreas social, econômica e 
política, pertinentes à história do Brasil. (Redação 
dada pela Lei nº 11.645, de 2008). 
§ 2
o
 Os conteúdos referentes à história e cultura 
afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros 
serão ministrados no âmbito de todo o currículo 
escolar, em especial nas áreas de educação 
 
 19 
 
artística e de literatura e história 
brasileiras. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 
2008). 
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação 
básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes: 
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse 
social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de 
respeito ao bem comum e à ordem democrática; 
II - consideração das condições de escolaridade 
dos alunos em cada estabelecimento; 
III - orientação para o trabalho; 
IV - promoção do desporto educacional e apoio 
às práticas desportivas não-formais. 
Art. 28. Na oferta de educação básica para a 
população rural, os sistemas de ensino 
promoverão as adaptações necessárias à sua 
adequação às peculiaridades da vida rural e de 
cada região, especialmente: 
I - conteúdos curriculares e metodologias 
apropriadas às reais necessidades e interesses 
dos alunos da zona rural; 
II - organização escolar própria, incluindo 
adequação do calendário escolar às fases do 
ciclo agrícola e às condições climáticas; 
III - adequação à natureza do trabalho na zona 
rural. 
Parágrafo único. O fechamento de escolas do 
campo, indígenas e quilombolas será precedido 
de manifestação do órgão normativo do 
respectivo sistema de ensino, que considerará a 
justificativa apresentada pela Secretaria de 
Educação, a análise do diagnóstico do impacto da 
ação e a manifestação da comunidade 
escolar. (Incluído pela Lei nº 12.960, de 2014) 
Seção II 
Da Educação Infantil 
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da 
educação básica, tem como finalidade o 
desenvolvimento integral da criança até seis anos 
de idade, em seus aspectos físico, psicológico, 
intelectual e social, complementando a ação da 
família e da comunidade. 
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da 
educação básica, tem como finalidade o 
desenvolvimento integral da criança de até 5 
(cinco) anos, em seus aspectos físico, 
psicológico, intelectual e social, complementando 
a ação da família e da comunidade. (Redação 
dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
Art. 30. A educação infantil será oferecida em: 
I - creches, ou entidades equivalentes, para 
crianças de até três anos de idade; 
II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis 
anos de idade. 
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 
(cinco) anos de idade. (Redação dada pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á 
mediante acompanhamento e registro do seu 
desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, 
mesmo para o acesso ao ensino fundamental. 
Art. 31. A educação infantil será organizada de 
acordo com as seguintes regras 
comuns: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
I - avaliação mediante acompanhamento e 
registro do desenvolvimento das crianças, sem o 
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao 
ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, 
de 2013) 
II - carga horária mínima anual de 800 
(oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 
200 (duzentos) dias de trabalho 
educacional; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 
2013) 
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 
(quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 
(sete) horas para a jornada integral; (Incluído 
pela Lei nº 12.796, de 2013) 
IV - controle de frequência pela instituição de 
educação pré-escolar, exigida a frequência 
mínima de 60% (sessenta por cento) do total de 
horas; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 
V - expedição de documentação que permita 
atestar os processos de desenvolvimento e 
aprendizagem da criança. (Incluído pela Lei nº 
12.796, de 2013) 
Seção III 
Do Ensino Fundamental 
Art. 32. O ensino fundamental, com duração 
mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na 
escola pública, terá por objetivo a formação 
básica do cidadão, mediante: 
 
 20 
 
Art. 32. O ensino fundamental, com duração 
mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na 
escola pública a partir

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