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Neuroanatomia resumo completo

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Autor: Lucas Rocha
ÍNDICE
ÍNDICE
Bibliografia: Ângelo Machado, Neuroanatomia funcional, 3° edição
 Aulas, UFMG, ICB
rd-lu
Máquina de escrever
Damasceno
Autor: Lucas Rocha
Nervos Cranianos
Fazem conexão com o encéfalo.
Maioria faz conexão com o tronco encefálico. Excetuando-se o olfatório e óptico, que se ligam diretamente ao encéfalo.
Fibras Aferentes
Somáticas > Gerais ou Especiais
Viscerais > Gerais ou Especiais
Sentidos especiais: audição, visão, olfação e gustação.
Somáticos especiais originam-se na retina e na orelha interna.
Somáticos gerais: exteroceptores e proprioceptores, dor, temperatura, tato, pressão e propriocepção. 
Viscerais especiais são da gustação e olfação, pois relacionam-se com sistemas viscerais (digestório e respiratório)
Viscerais gerais: visceroceptores, dor visceral.
Fibras Eferentes
 Necessária a compreensão embriológica dos músculos estriados esqueléticos (M.E.E)
Maioria dos M.E.E derivam dos miótomos dos somitos, e são chamados M.E.E miotômicos.
Porém, não se formam somitos na extremidade cefálica dos embriões (pequenas exceções em somitos pré-ópticos)
Em vez disso, os M.E.E da região cefálica são derivados dos arcos branquiais, sendo denominados M.E.E
branquioméricos.
Como os arcos branquiais são considerados estruturas viscerais, os M.E.E branquioméricos são classificados como
viscerais e também como especiais (para diferenciá-los da musculatura lisa)
As fibras eferentes viscerais gerais são do S.N.A Parassimpático e terminam em gânglios viscerais.
 
Nervo Olfatório, I
 Atravessam a lâmina crivosa do osso etmoide formando o bulbo olfatório logo após a lâmina.
 Exclusivamente sensitivo, é aferente. Por ser da olfação, é aferente visceral especial.
Nervo Óptico, II
 Feixe de fibras formadas na retina, atravessam o canal óptico como nervo óptico e cruzam no quiasma óptico, continuando
como trato óptico até o corpo geniculado lateral (entrada para o tálamo).
 Exclusivamente sensitivo, sendo aferente. Por ser da visão, é aferente somático especial.
Nervos Oculomotor (III), Troclear (IV) e Abducente (VI)
 São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior.
 Inervam os músculos extrínsecos do bulbo ocular: 
 Nervo oculomotor: elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial, oblíquo inferior
 Nervo abducente: reto lateral
 Nervo troclear: oblíquo superior
 Os músculos extrínsecos do olho são exceções nos músculos na região cefálica, sendo somáticos, pois derivam de somitos
pré-ópticos, em vez dos arcos branquiais, sendo os nervos classificados como eferentes somáticos gerais.
 O nervo oculomotor também possui fibras que inervam o o músculo ciliar e esfíncter da pupila, sendo considerado um nervo
do parassimpático. São músculos lisos e portanto fibras viscerais gerais.
Nervo Trigêmeo, V
 Nervo misto. Componente sensitivo maior.
Raiz sensitiva: vêm do gânglio trigemial. Três ramos: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular.
Sensibilidade de grande parte da cabeça.
Sensibilidade geral nos 2/3 anteriores da língua. (Não é gustação)
Nervos aferentes somáticos gerais
Raiz motora: fibras que acompanham o nervo mandibular.
Destinadas aos músculos mastigadores, que, por estarem na região cefálica, são branquioméricos.
Fibras eferentes viscerais especiais.
Lesão: nevralgia do trigêmeo, dores muito intensas, requer intervenção cirúrgica.
Nervo Facial, VII
Misto: facial e intermédio, perdem a individualidade no meato acústico interno.
O nervo facial (exclusivamente motor) inerva a musculatura mímica, músculos estilo-hioídeo e ventre posterior do
músculo digástrico.
Fibras eferentes viscerais especiais.
Nervo intermédio, possui todos os 4 tipos de fibras.
Eferentes viscerais especiais para a musculatura mímica
Eferentes viscerais gerais para as glândulas lacrimal, submandibular e sublingual.
Aferentes viscerais especiais recebem impulsos gustativos dos 2/3 anteriores da língua
Aferente somático geral: pavilhão auditivo e meato acústico interno.
Nervo Vestibulococlear, VIII
Exclusivamente sensitivo
Dividido em parte vestibular e parte coclear 
Parte vestibular
Origina-se do gânglio vestibular
Conduz impulsos de receptores da região vestibular do meato acústico interno.
Equilíbrio e postura.
Parte coclear
Origina-se do gânglio espiral
Conduz impulsos nervosos da audição originados no órgão de Corti, situado na cóclea
Fibras aferentes somáticas especiais
Lesão leva a: diminuição da audição, vertigem, nistagmo.
Nervo Glossofaríngeo, IX
Nervo misto
Gustação no terço posterior da língua.
Fibras aferentes viscerais especiais
Sensibilidade geral no terço posterior da língua, na úvula, faringe, tuba auditiva
Fibras aferentes viscerais gerais
Fibras aferentes viscerais gerais do seio carotídeo, barorreceptor.
Inerva a glândula parotídea
Fibras eferentes viscerais gerais
Nervo Vago, X
Misto, essencialmente visceral. É o maior nervo craniano.
Inerva laringe, faringe, e as vísceras torácicas e abdominais.
Possui dois gânglios com fibras aferentes, o gânglio superior (jugular) com fibras somáticas e o gânglio inferior (nodoso)
com fibras viscerais, próximos aos forames de mesmo nome.
As fibras eferentes situam-se nos núcleos do bulbo
Inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais
Fibras eferentes viscerais gerais
Gustação na epiglote.
O vago origina o nervo laríngeo recorrente, com fibras eferentes viscerais especiais.
Nervo Acessório, XI
Composto por raiz craniana e espinhal.
Ramo interno acompanha o nervo vago, e o ramo externo tem trajeto próprio, inervando os músculos trapézio e
esternocleidomastoideo. 
O ramo interno possui fibras para a laringe e faringe (eferente visceral especial) e para as vísceras (eferente visceral
geral)
Há controversas sobre a origem embriológica dos trapézio e esternocleidomastoideo, então a classificação do ramo
externo fica conforme a consideração miotômica ou branquiomérica. Monitores costumam considerar como
branquiomérica.
Nervo Hipoglosso, XII
Essencialmente motor. Motricidade da língua.
Inervação dos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua, que possuem origem miotômica.
A protusão da língua indica lesão do nervo de mesmo lado para qual ela se desviar.
Fibras eferentes somáticas especiais.
Autor: Lucas Rocha
Tronco encefálico
Substância cinzenta homóloga (núcleos de nervos cranianos)
Substância cinzenta própria (não possui na medula)
Substância branca
Substância reticular
Substância cinzenta própria
Núcleo grácil e núcleo cuneiforme, tubérculos lobo abaixo do quarto ventrículo.
 Onde terminam os fascículos grácil e cuneiforme (propriocepção, vibração, tato epicrítico)
 
Grácil metade inferior do corpo e cuneiforme a metade superior.
Os núcleos fazem sinapse com fibras arqueadas internas que sobem como lemnisco medial
Oliva
 Núcleo olivar inferior
 
Recebe aferências do córtex cerebral motor, n. rubro e medula espinal.
Emite eferências para o cerebelo no pedúnculo cerebelar inferior.
Função de aprendizagem motora.
 PONTE
 Núcleos pontinos
Recebe fibras córtico-pontinas e emite fibras ponto-cerebelares.
Fibras transversais formando o pedúnculo cerebelar médio.
Núcleo olivar superior
Não tem relação com coordenação e cerebelo, mas sim com a audição. Vias auditivas do n. coclear
Emite fibras para a orelha interna para modular a acuidade auditiva pelo tímpano
MESENCÉFALO
 Maioria dos núcleos da s.c. própria
 Núcleo Rubro
Auxiliar do trato córtico-espinal lateral para controle voluntário dos membros apendiculares
Recebe fibras do córtex cerebral e do cerebelar pelo pedúnculo cerebelar superior
Envia fibras para a oliva
Substância Negra
Contém muita melanina e dopamina, conferindo a coloração escura
Parte compacta: neurônios dopaminérgicos.Afetada no parkinson: bradicinesia e acinesia
Função de modulação dos núcleos da base. Iniciação de movimentos
Substância cinzenta periaquedutal
Circunda o aqueduto cerebral
Parte ventral: modulação da dor. Analgesia em situações de estresse
Parte dorsal: reação de pânico.
Colículos
2 inferiores
Vias auditivas
V. coclear > nucleos cocleares > corpo trapezoide > nucleo olivar superior > lemnisco lateral > coliculo
inferior
Rece fibras do lemnisco lateral e envia para o corpo geniculado
2 superiores
Reflexos visuais
Recebem informações da retina e do córtex visual
Envia para o n. oculomotor e medula cervical (trato teto espinal)
Área pré-tectal
Reflexos pupilares
Substância Branca
 Fibras transversais 
 Fibras longitudinais: ascendentes, descendentes e de associação (começam e terminam no próprio tronco encefálico)
 Contém fibras de tratos da medula espinal
 Tratos específicos na região do tronco
 
Bulbo
Fibras transversais
Arqueadas internas
Fibras que ligan o n. grácil e cuneiforme ao lemnisco medial com sensações de propriocepção etc
fibras olivro-cerebelares
Arqueadas externas
Fibras longitudinais
Vias de associação: fascículo longitudinal medial
Tratos... slides
Ponte e mesencéfalo
Fibras transversais
Fibras pontinas
Fibras do corpo trapezóide > trajeto transversal e tem função auditiva 
Fibras longitudinais 
 Vias ascendentes
 Leminiscos são fibras ascendentes do tronco encefálico que terminam no tálamo
 Lemnisco medial: n. gracil e cuneiforme com sensações proprioceptivas e tato
 Lemnisco lateral: vias auditivas vindo do corpo trapezóide
 Leminisco espinal: trato espinotalamico na região do tronco
 Leminisco trigemial: sensibilidade geral da cabeça
 
 
 
Autor: Lucas Rocha
Medula espinhal
Anatomia da Medula Espinhal
Substância branca dividida em funículos anteriores, laterais e posteriores, delimitados pelos sulcos laterais anterior e
posterior.
Funículo posterior é dividido pelo sulco intermédio em fascículos grácil e cuneiforme.
Sulcos laterais anteriores e posteriores originam os filamentos radiculares que formam as raízes ventrais e
dorsais dos nervos espinhais, respectivamente motora e sensitiva.
 A raiz dorsal origina o gânglio espinhal, sensitivo
Segmento medular de determinado nervo: é onde seus filamentos radiculares fazem conexão na medula
Medula termina ao nível da vértebra L2, no cone medular, continuando como a cauda equina. Resultado de ritmos de
crescimento diferente entre a medula e a coluna vertebral.
Meninges: dura-mater, aracnoide e pia-mater (aderida à medula, penetra na medula formando a fissura mediana
anterior).
 Pia-mater > termina como filamento terminal no fundo do saco da dura mater e forma os ligamentos denticulares.
 Espaços: Epidural (tecido adiposo e plexo venoso) Subdural (líquido) Subaracnóideo (Liquor)
 Punção da medula nos nível entre L2 e S2 é mais segura, pois não há risco de lesar a medula.
Nervos Espinhais
Tipos de fibras: A (alfa, beta e gama), B e C.
31 pares: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo.
Formados pela junção da raiz dorsal e ventral da medula.
Raiz ventral: fibras eferentes somáticos (MEE) e viscerais (ML, glândulas)
Raiz dorsal: fibras aferentes somáticas (exteroceptivas e proprioceptivas) e viscerais (interoceptivas)
SNA
 Simpático
 Corpos situados na medula torácica e lombar superior, prolongamentos pré-ganglionares curtos até o tronco simpático.
 Parassimpático
 Corpos situados em núcleos do tronco encefálico ou sacrais. Fibras pré-ganglionares longas, com os gânglios próximos às
vísceras. Saem pelos nervos cranianos oculomotor, facial, glossofaríngeo e vago. Vago inerva as vísceras torácicas e
abdominais.
Substância Cinzenta da Medula
 Neurônios medulares
Axônio longo
Radiculares: Motores, formam o filamento radiculado ventral (raiz ventral). Podem ser somáticos, no corno
anterior, ou viscerais, na substância cinzenta intermédia lateral (T1 a L2 e S2 a S4)
Cordonais: Raiz dorsal. Sensitivos. Neurônios cujas fibras tomam direção ascendente ou descendente,
constituindo os funículos da medula (fascículos e tratos). Dirigem-se ao encéfalo ou são intersegmentares,
formando os fascículos próprios.
Axônio curto (internuncial)
Fibras terminam na própria substância cinzenta. Neurônios de associação. Compõe arcos reflexos polissinápticos.
 Núcleos da substância cinzenta da medula
Coluna anterior
Nn. do grupo medial: neurônios motores, inervam a musculatura do esqueleto axial
Nn. do grupo lateral: inervam musculatura apendicular. Apenas nas intumescências cervical e lombar
Coluna posterior
Núcleo torácico: ?
Substância gelatinosa: Recebe fibras sensitivas pela raiz dorsal, compõe o mecanismo portão da dor, que regula
a entrada de impulsos dolorosos no encéfalo.
Substância Branca da Medula
Agrupada em tratos e fascículos
O trato tem o nome do local de onde a fibra sai e para onde ela vai: corticoespinhal sai do córtex e vai para a medula.
 Vias Descendentes
Origem no córtex ou no tronco encefálico e terminam em sinapses com neurônios medulares
Fibras motoras viscerais ou somáticas.
Neurônios pré-ganglionares, vias descendentes viscerais > subs. cinz. interm. lateral
Neurônios motores somáticos, vias descendentes somáticas.
Sistema lateral e medial. Piramidal
Sistema lateral
Tratos Corticoespinhal lateral (origem no córtex) e Rubroespinhal (origem no núcleo rubro)
Localizados no funículo lateral da medula
Conduzem aos neurônios da coluna anterior da medula.
Os tratos se cruzam no nível da decussação das pirâmides (motricidade voluntária é cruzada)
Responsável pela motricidade voluntária da musculatura distal
Fazem conexão com os nn. do grupo lateral
Sistema medial
Todos os tratos terminam em neurônios internunciais que se ligam aos neurônios motores situados na parte
medial da coluna anterior (m. axial)
Tratos corticoespinhal anterior: motricidade axial e proximal
Vestibuloespinhal lateral e medial: sai dos nn vestibulares, na área vestibular do IV ventrículo;
motricidade da musc. axial e proximal.
Equilíbrio e postura 
Tetoespinhal: sai do teto do mesencéfalo, no colículo superior
Reflexos a partir de estímulos visuais (proteger com a mão caso algo entre abruptamente no campo de
visão)
Orientação sensorial motora da cabeça
Reticulospinhal pontino: formação reticular da ponte;
Contração da musculatora extensora antigravitária dos membros inferiores.
Equilíbrio e postura ereta.
Reticuloespinhal bulbar: formação reticular do bulbo;
Efeito contrário, promove relaxamento da musculatura extensora do membro inferior
Equilíbrio e postura
 Vias Ascendentes
Relacionadas com as fibras que penetram a raiz dorsal do nervo espinhal, trazendo impulsos aferentes.
Filamento radicular dorsal
Grupo lateral de fibras: termina no ápice da coluna posterior
Grupo medial de fibras: termina na face medial da coluna posterior
Antes de entrar na medula, essas fibras se birfurcam, ascendente e descendentemente.
Realizam os vários tipos de arcos reflexos musculares.
A maioria dessas fibras fazem sinapse na medula, exceto dois grupos que se dirigem diretamente ao bulbo: fascículos
grácil e cuneiforme.
Tipos de sinapses com a medula
Sinapse com neurônio motor na coluna anterior
Arcos reflexos monossinápticos: estiramento e miotático, como o patelar.
Sinapse com neurônios internunciais (fazem sinapse com neurônios motores)
Arcos reflexos polissinápticos: reflexo de retirada a partir de um estímulo doloroso
Sinapse com neurônios cordonais de associação
Arcos reflexos intersegmentares, como o reflexo de coçar
Sinapse com neurônios cordonais de projeção
Axônios constituem as vias ascentens da medula que se dirigem ao tálamo e cerebelo
Sinapse com neurônios pré-ganglionaresArcos reflexos viscerais
 Sistematização das vias ascendentes
 
 Vias ascendentes do funículo posterior
Fascículos grácil e cuneiforme: prolongamento dos neurônios sensitivos do gânglio espinhal
Fascículo grácil
Inicia-se no limite caudal da medula. Fibras terminam no núcleo grácil no bulbo.
Fibras penetram as raízes dorsais pelas raízes coccígeas, sacrais, lombares e torácicas baixas.
Conduz impulsos provenientes dos membros inferiores e metade inferior do tronco
Fascículo cuneiforme
Fibras que penetram as raízes dorsais torácicas superiores e cervicais.
Terminam no núcleo cuneiforme no bulbo
Impulsos sensitivos da parte superior do tronco e membros superiores
Estímulos conduzidos
Propriocepção consciente: situar o corpo e membros no espaço sem auxílio da visão.
Tato epicrítico: discriminação de dois pontos. Descrever as características táteis de um objeto
Sensibilidade vibratória: testada com diapasão 
Estereognosia: mistura do tato e propriocepção. Permite descrever a forma e o tamanho de um objeto com as
mãos.
Funículo Anterior
Trato espinotalâmico anterior
Axônios de neurônios cordonais de projeção da coluna posterior
Cruzam o plano mediano e ascendem até o tálamo.
Impulsos de pressão e tato protopático (leve). Apenas localizar o local da sensação.
Trato espinotalâmico lateral
Axônios cordonais de projeção na coluna posterior
Cruzam o plano mediano na comissura branca e ascendem
Conduz impulsos de temperatura e dor
Esse trato é seccionado em casos de dor muito intensa, como em cânceres. Cordotomia.
Trato espinocerebelar posterior
Neurônios situados no núcleo torácico da medula
Fibras acendem ao tálamo e penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior
Impulsos de propriocepção inconsciente de fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos
Trato espinocerebelar anterior
Penetra no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar superior
Propriocepção inconsciente
Detecção da atividade elétrica do trato corticoespinhal para controle da atividade somática
Autor: Lucas Rocha
Estruturas do bulbo
Substância cinzenta homóloga
Relacionada com a medula
Núcleos de nervos cranianos
Núcleo ambíguo
Fibras eferentes viscerais especiais do IX, X, XI pares cranianos. 
Musculatura voluntária da laringe e faringe.
Deglutição e fonação.
Engolir o sorvete.
Núcleo do hipoglosso
Núcleo motor onde se originam as fibras eferentes somáticas para a musculatura da língua.
Situa-se no trígono do hipoglosso. No assoalho do IV ventrículo.
Lamber o sorvete
Núcleo dorsal do vago
Núcleo motor do parassimpático. Neurônios pré-ganglionares.
Trígono do vago. Assoalho do IV ventrículo.
Digerir o sorvete
Núcleos Vestibulares
Núcleos sensitivos das fibras da porção vestibular do VIII par.
Núcleo do trato solitário
Núcleos sensitivos aferentes viscerais gerais e especiais dos pares VII, IX, X.
Trajeto descendente no núcleo, sendo circundado por este.
Fibras viscerais especiais da gustação.
Saborear o sorvete
Núcleo do trato espinhal do nervo trigêmio
Fibras sensitivas aferentes somáticas gerais.
Sensibilidade da cabeça pelos pares V, VII, IX, X.
Corresponde à substância gelatinosa da medula.
Sorvete gelado?
Núcleo salivatório inferior
Fibras eferentes pré-ganglionares para invervação da parótida.
Nervo Glossofaríngeo.
Substância cinzenta Própria do bulbo
Núcleos Grácil e Cuneiforme
Recebe fibras dos fascículos de mesmo nome.
Originam as fibras arqueadas internas para formar o lemnisco medial que se dirige ao tálamo
Núcleo olivar inferior
Recebe fibras do córtex cerebral, emite fibras olivocerebelares para o cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior.
Aprendizagem motora. Memória de como andar de bicicleta.
Formam a protuberância da Oliva.
Núcleos olivares acessórios medial e dorsal
Mesma função.
Formação reticular do bulbo
 Preenche todo o espaço não ocupado pelos núcleos e tratos.
 Abriga o centro respiratório, centro vasomotor e centro do vômito
Substância Branca bulbo
Fibras transversais
 Fibras arqueadas internas: Fibras dos núcleos grácil e cuneiforme no trajeto do lemnisco medial e fibras olivocerebelares
 Fibras arqueadas externas: Núcleo cuneiforme acessório, penetram no cerebelo.
Fibras Longitudinais - Vias ascendentes
 Constituidas pelos tratos e fascículos ascendentes da medula.
 Terminam no bulbo ou passam por ele até o tálamo ou cerebelo.
Fibras Longitudinais - Vias descendentes
 Trato corticoespinhal: passa pelo bulbo ocupando as pirâmides. Também denominado trato piramidal.
 Trato rubroespinhal: não passa pela as pirâmides.
 Tratos tetoespinhal, vestibuloespinhal, reticuloespinhal,
 Trato corticonuclear: fibras do córtex cerebral que terminam nos núcleos motores da ponte. Controle voluntário da laringe,
faringe e língua.
 Trato solitário
Autor: Lucas Rocha
Estrutura da ponte
Parte ventral ou Base da ponte
Apareceu durante a filogênese junto com o neocerebelo e neocórtex.
Fibras longitudinais
trato corticoespinhal
trato corticonuclear
trato corticopontino
Parte dorsal ou tegmento da ponte
Continua com o tegmento do mesencéfalo.
Possui substância cinzenta própria e homóloga à medula (núcleo dos pares III, V, VI, VII, VIII) e formação reticular.
Núcleos do nervo vestibulococlear
Núcleos cocleares dorsal e ventral: fibras da porção coclear do nervo vestibulococlear, prolongamentos de
neurônios sensitivos do gânglio espiral da cóclea. Situados ao nível do pedúnculo cerebelar inferior.
Componente da via auditiva.
Essas fibras cruzam para o lado oposto, constituindo o corpo trapezoide.
A seguir elas contornam o núcleo olivar superior e infletem cranialmente para constituir o lemnisco lateral,
terminando no colículo inferior, onde os impulsos seguem para o corpo geniculado medial
Gânglio espiral > nervo vestibulo coclear > núcleos cocleares > corpo trapezoide > lemnisco lateral > colículo
inferior > corpo geniculado medial > tálamo
Núcleos vestibulares
Localizados no assoalho do IV ventrículo, ocupando a área vestibular.
São 4: lateral, medial, superior e inferior.
Recebem impulsos na parte vestibular da orelha interna, informações sobre posição e movimentos da cabeça.
Impulsos passam pelo gânglio vestibular, cujos prolongamentos formam a parte vestibular do VIII par, e
chegam aos núcleos vestibulares. Chegam também fibras do cerebelo.
Fibras eferentes dos núcleos vestibulares formam:
Fascículo vestibulocerebelear: fibras terminam no córtex do espinocerebelo.
Fascículo longitudinal medial: dirigem-se até os núcleos do oculomotor e troclear. Envolvido em
reflexos no ajuste do olho aos movimentos da cabeça.
Trato vestibuloespinhal: impulsos aos neurônios motoroes da medula: equilíbrio e postura
Fibras vestibulotalâmicas: desconhecido
Núcleos dos nervos facial e abducente
As fibras do núcleo do nervo facial contornam o núcleo do abducente, contribuindo para formação do colículo facial,
uma elevação no assoalho do IV ventrículo
Núcleo salivatório superior e núcleo lacrimal
Originam as fibras pré-ganglionares que emergem pelo nervo intermédio do Facial.
Inervação das glândulas do nervo facial: sublingual, submandibular e lacrimal.
Núcleos do Nervo trigêmio
São 3, na ponte: Núcleo sensitivo principal, núcleo do trato mesencefálico e núcleo motor.
Fibras para os músculos mastigatórios e sensibilidade geral da cabeça.
Fibras para o lemnisco trigemial que termina no tálamo.
Fibras longitudinais do tegmento da ponte
Lemniscos lateral, trigemial, medial, espinhal, pedúnculo cerebelar superior
Lemnisco espinhal: trato espinotalâmico lateral e anterior.
Formação reticular da ponte
Localiza-se o locus ceruleus: neurônios ricos em noradrenalina
Núcleos da rafe: neurônios ricos em serotonina
Envolvidos na modulação do córtex cerebral.
Autor: Lucas Rocha
Estrutura do Mesencéfalo
Porção dorsal: Teto do mesencéfalo
Porção ventral:Pedúnculos cerebrais
Teto do mesencéfalo
Colículos Superiores
Via visual: fibras do trato óptico, fibras do córtex occipal, fibras do trato teto-espinhal
Importante para a sincronização dos olhos com o movimento da cabeça.
Substâncias cinzenta e branca superpostas.
Colículos Inferiores
Via auditiva
Substância cinzenta organizada no núcleo do colículo inferior
Rece fibras auditivas do lemnisco lateral e emite fibras para o corpo geniculado medial através do braço do colículo
inferior
Área pré-tetal
Relaciona-se com o controle reflexo das pupilas.
Tegmento do mesencéfalo
Núcleo do trato mesencéfalico: Continua da ponte.
Núcleo do nervo troclear: nível do colículo inferior
Núcleo do nervo oculomotor: nível do colículo superior
 Parte somática: inerva os músculos extrínsicos do olho
 Parte visceral: núcleo de Edinger-Westphal > parassimpático > m. ciliar e esfíncter da pupila
Núcleo rubro: ou núcleo vermelho > trato rubro-espinhal > motricidade distal 
Substância negra: possui inclusões de melanina. NE dopaminérgicos. Conexões com o corpo estriado. Degeneração causa
Parkinson.
Substância cinzenta periaquedutal: regulação da dor
Núcleos da rafe
Autor: Lucas Rocha
Formação Reticular
Estrutura não homogênia que preenche os espaços não ocupados pelas tratos e núcleos.
Zonas
Zona magno celular, medial. Forma vias ascendentes e descendentes. Zona efetuadora
Núcleo da rafe: formado por nove núcleos
 Núcleo magno da rafe: Neurônios ricos em serotonina
Locus ceruleus no assoalho do quarto ventrículo;
 Noradrenérgico
Área tegmentar ventral: Dopaminérgico
Possui conexões com o cérebro, através da via talâmica e extratalâmica. Recebe fibras do córtex, hipotálamo e sistema
límbico.
Conexões bilaterais com o cerebelo
Conexões com a medula
Fibras rafe-espinhais
Fibras reticuloespinhais
Fibras espinorreticulares
Conexões com núcleos dos nervos cranianos.
Funções
 Controle da atividade elétrica cortical - Vigília e Sono
Sistema Ativador Reticular Ascendente - SARA
Fibras NOR do locus ceruleus, SER dos nucleos da rafe e colinérgicas da formação reticular da ponte.
Ramos ventral e dorsal. Terminam no tálamo, hipotálamo. Neurônios NOR, SER, HIST, COL
Ação ativadora sobre o córtex. Consciência. Lesão causa inconsciência.
Ciclo Vigília-Sono
Inibido por neurônios hipotalâmicos do SARA. Disparos de P.A altos durante o dia.
Antes de dormir, neurônios hipotalâmicos do núcleo pré-óptico ventrolateral inibem a atividade do SARA
desativando o córtex.
Inibição da passagem de informações sensitivas para o córtex.
Sono REM paradoxal, encerrado pelos neurônios do Locus Ceruleus.
 Controle eferente da sensibilidade
Ocorre por inibição, modulada pelo córtex e formação reticular.
Vias de analgesia.
 Controle da motricidade somática e postura
Tratos reticuloespinhal pontino e bulbar.
 Controle do SNA
 Controle neuroendócrino
 Integração de reflexos. Centro respiratório e vasomotor
Execução de reflexos complicados que envolvem vários núcleos e áreas diversas, como o vômito.
Centro do vômito localizado na formação reticular do bulbo até a ponte.
Mastigação, locomoção, padrões mímicos estereotipados do choro e sorriso.
 
 Centro respiratório
Distenção alveolar > nervo vago > núcleo do trato solitário > centro respiratório
Localizado na formação reticular do bulbo.
Parte dorsal controla a inspiração e parte ventral a expiração.
Fibras reticuloespinhais > medula > nervo frênico e intercostais
 Centro vasomotor
Regulam a constrição vascular e ritmo cardíaco
Barorreceptores carotídeos > vago > trato solitário > c. vasomotor
 
Correlações Anátomo-Clínicas
Correlações Anátomo-Clínicas
Setembro 17, 2017. Created by XMind
Autor: Lucas Rocha
Núcleos da Base
Hipercinesia > hemibalismo, coréia
Hipocinesia > parkinson, freeze de movimento (deixam de ser automáticos)
Não fazem conexão direta com a medula
Execução de movimentos voluntários automatizados.
CLASSIFICAÇÃO ANATOMICA
Situados na base do cérebro
N. Caudado
Putâmen
Globo Pálido
Claustrum: situado entre o putâmen e o córtex da ínsula
Corpo Amigdaloide: sistema límbico
N. Accumbens (junção do caudado com o putâmen) e N. Basal de Meyner
Corpo estriado dorsal: N. caudado + N. lentiforme (putâmen e globo pálido)
 Centro do sistema extrapiramidal. Modula o trato corticoespinhal
Corpo estriado ventral: N. Basal de Meynert (degenera no Alzheimer) e N. accumbens. Não está relacionada com o sistema
motor, mas límbico.
Estriado: Caudado e Putámen (considera a relação funcional entre esses dois)
Núcleo lentiforme: Putámen e Globo Pálido
Degeneração dos neuronios do cortex inorrinal?Alzheimer
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL - Circuitos
Claustrum (afetividade) e amigdaloide (medo, sist limbico) tem funções diferentes do corpo estriado
N. estriado + N subtalamico e subst negra
Circuito Cortico-subcortal
 Cortex cerebral > nucleos da base (corpo estriado) processam e enviam para o tálamo, que envia para o córtex.
Corpo Estriado: Controle motor: postura e movimentos voluntários. Inicia e termina movimentos. Eferências inibitórias para o
tálamo: freio de movimentos indesejados. Fibras corticoestriadas: funções cognitivas e motivacionais.
5 circuitos: 2 motores: circuito motor e oculomotor > automatização dos movimentos
 3 não motores: dorsolateral, órbito-frontal e medial limbico
Circuito Motor
 Putamen: porta de entrada das informações para o circuito motor
 Subs negra reticulada mais globo pálido medial são a porta de saída
 Automatismo dos movimentos. Motricidade suplementar
Globo Pálido Medial/Interno: GPM/GPI mais SNr
Globo Pálido Lateral/Externo: GPL/GPE
 
Via direta excitatória: estriado possui receptores excitatórios para dopamina (D1) e glutamato. Córtex libera glutamato e a
SNc libera dopamina que estimulam o estriado. Estriado libera gaba que inibe globo pálido medial, inibidor do tálamo, que
deixa de inibi-lo, havendo excitação do córtex.
Via indireta inibitória: passagem pelo GPL e subtálamo antes do GPM
Agora, a dopamina da SNc é inibitória para o estriado (receptores D2), que segue a via pelo GPL. Estriado inibe GPL, que deixa
de inibir o N. subtalâmico, que passa a excitar o GPM, que inibe o tálamo, que deixa de excitar o córtex.
Distúrbios no circuito motor:
Hipocinesia: Parkinson: degeneração da SNc, perda de neuronios dopaminergicos culminam na diminuição da estimulação do
tálamo pelos nucleos da base.
Hipercinesia: Coréia, hemibalismo, tiques, distonia. (Degeneração do subtálamo que compromete a via inibidora)
Coréia de huntington: degeneração do caudado
Circuitos não motores
Dorsolateral: memória operacional. Funções executivas (sequenciamento cognitivo, planejamento futuro). Lembrar de uma
palavra pra entender uma frase.
Orbitofrontral: atenção e inibição de comportamentos socialmente inadequados. Transtorno obcessivo-compulsivo.
Circuito medial ou cingulo anterior: comportamentos motivacionais como fisiológicos (beber água), não fisiológicos como o
sexo e coisas que dão prazer. Estriado ventral (acumbens) e pálido ventral. Sistema límbico. 
Transtorno obcessivo-compulsivo.
TDAH
Tourette
Importante no abuso de drogas e esquizofrenia.
Pag 238 fig 24.5 D2 tem mais porem é - 
Coroa radiada formada pela cápsula interna. comunicação com o córtex cerebral
Autor: Lucas Rocha
Tálamo, subtálamo e epitálamo
Tálamo é uma das divisões do diencéfalo
Recebe todas as informações que chegam ao córtex, exceto olfação. Processamento prévio de algumas dessas informações.
Composto por substância cinzenta
Tubérculo anterior do tálamo: dilatação > grupo anterior
Pulvinar do tálamo: dilatação e corpos geniculados grupo posterior
Diencêfalo: tálamo, hipotálamo, subtálamo e epitálamo
Todos têm relação com o III ventrículo
Ventrículos laterais comunicam-se como III pelos forames interventriculares.
O III ventrículo se comunica com o IV pelo aqueduto cerebral.
Sulco hipotalâmico na parede lateral do III ventrículo separa o tálamo, superiormente e o hipotálamo, inferiormente. 
O Tálamo 
possui mais de 50 núcleos, que serão divididos em 4 grupos a seguir. Lâmina medular interna é a referência anatômica da
divisão.
Grupo anterior: Fórnix leva as fibras eferentes do hipocampo, que chegam nos corpos mamilares e vão para o grupo
anterior do tálamo que projeta para o córtex do giro do cíngulo e frontal > circuito de papez > memória recente (lesão
causa amnésia anterógrada).
Grupo posterior
Pulvinar: atenção seletiva e fala.
Corpo geniculado medial > Recebe as fibras auditivas do colículo inferior
Corpo geniculado lateral > Recebe fibras do trato óptico. Via visual
Grupo mediano: funções viscerais
Grupo medial:
Fibras da formação reticular, integra o SARA. Ativação cortical.
Núcleo dorsomedial: Medeia informações da amigdala e hipotálamo com o córtex pré frontal > comportamento
relacionado ao medo. Comportamento emocional
Grupo Lateral, subgrupos ventrais
Motricidade somática: . áreas motoras corticais secundarias e primárias. Recebe fibras do globo pálido e do cerebelo.
Núcleo ventral anterior (efer. do GP) e lateral (efer. do cerebelo)
Sensibilidade: Recebe todas as informações sensitivas, exceto olfação. Distribui às áreas específicas do córtex.
lemnisco espinhal e medial. Espinhal é processado direto no tálamo (dor e temperatura). Recebe também
lemnisco trigemial e trato solitário. Dor e gustação.
Núcleo posterolateral e posteromedial
Núcleo reticular do tálamo. Único GABA. Modula as informações dos outros núcleos talâmicos. Inibe os núcleos
sensoriais talâmicos durante o sono via SARA. Não possui conexões corticais.
Relações talamocorticais:
Facilita ou impede a passagem de informações ao córtex. Atua como um filtro.
Conexões recíprocas com o córtex através de fibras talamocorticais ou corticotalâmicas.
Núcleos talâmicos específicos ou de retransmissão: estimulam áreas específicas do córtex, como visão e audição.
Núcleos talâmicos inespecíficos estimulam áreas generalizadas e grandes do córtex: ativação cortical.
Funções de sensibilidade, comportamento emocional e cognitivo, motricidade, memória, e ativação cortical.
Síndrome talâmica: lesão no tálamo: alteração de sensibilidade, dor central.
Subtálamo
Núcleo subtalâmico: conexões com o globo pálido. Motricidade somática. Lesão provoca hemibalismo. Via inibitória.
Não é núcleo da base.
Epitálamo
Glândula pineal: situada entre a comissura posterior e comissura das habênulas: ciclo circadiano
Função antigonadotrópica
Controle da glicemia: inibição da secreção de insulina.
Antioxidante
Aumento da imunidade
Habênulas: regula dopamina na via mesolímbica associada ao prazer
Hipotálamo
Quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares.
A hipófise se prende ao túber cinéreo pelo infundíbulo. 
Função: regula o SNA, as glândulas endócrinas e homeostase.
Autor: Lucas Rocha
Cerebelo
Macroscopia
Postura, equilíbrio, coordenação de movimentos e aprendizagem de habilidades motoras.
Vérmis separa os dois hemisférios dorsalmente.
Fissuras separas lóbulos que contêm as folhas do cerebelo.
Corpo medular de substância branca que emite as lâminas brancas, revestidas pela substância cinzenta.
4 núcleos no interior do corpo medular: denteado, interpósio (emboliforme e globoso), e o fastigial.
17 lóbulos e 8 fissuras
Memorizar: Lobos: Língula, Nódulo, Flóculo. Fissuras: prima e posterolateral.
Fissura posterolateral: divide o cerebelo em corpo e lobo flóculo-nodular.
Fissura prima: divide o corpo do cerebelo em anterior e posterior.
 
Nódulo e flóculo: lobo flóculonodular: responsável pelo equilíbrio
Estrutura e Funções
 
1. Camada Molecular
Fibras paralelas. Células estreladas e em cesto. Sinapses em torno das células de Purkinje.
2. Células de Purkinje
Neurônios piriformes, emite axônios inibitórios para a camada granular e dendritos para a molecular. Únicas
fibras eferentes do cerebelo. GABA.
3. Granular
Células granulares, as menores do corpo humano. Possuem axônios que atravessam a camada de Purkinje e se
bifurcam na camada molecular, fazendo sinapse com os dendritos das células de Purkinje.
4. Células de Golgi menos numerosas.
Conexões intrínsecas:
 Axônios penetram o cerebelo formando as seguintes fibras:
Fibras Musgosas: aferências de várias regiões que fazem sinapses com neurônios do núcleo central que excita a camada
granulosa que excita a de Purkinje.
Fibras trepadeiras: fibras olivocerebelares. Glutamatérgicas. Terminam enrolando-se nos dendritos de Purkinje. Potente
ação excitatória.
Purkinje inibe os neurônios do núcleo central. Circuito cerebelar básico: As fibras que chegam no cerebelo estimulam o
núcleo central, a granulosa, e purkinje, que inibe o núcleo central.
Núcleos e corpo medular
Núcleo denteado: recebe axônios da zona lateral
Núcleo interpósio: rece axônios da zona intermédia
Núcleo emboliforme
Núcleo globoso
Núcleo fastigial: recebe axônios da zona medial
Divisão funcional:
Vestibulocerebelo: conexões com o núcleo fastigial e vestibulares. Lobo flóculo-nodular
Espinocerebelo: compreende a zona medial e intermédia, conexão com a medula.
Cerebrocerebelo: zona lateral, conexão com o córtex cerebral
Conexões extrínsecas
 Conexões no mesmo lado.
Vestibulocerebelo
Compreende o lobo flóculonodular
Fibras aferentes chegam pelo fascículo vestibulocerebelar, do núcleo vestibular. Informações do ouvido interno
sobre a posição da cabeça. Equilíbrio e postura.
Fibras eferentes de Purkinhe projetam-se para o núcleo vestibular. Modula o trato vestibuloespinhal.
Espinocerebelo
Compreende o vérmis. Processamento no lobo anterior, separado pela fissura prima.
Recebe fibras do trato espinocerebelar anterior e posterior, que chegam no núcleo interpósio. Informações
propioceptivas e grau de ativação do trato corticoespinhal.
N. interpósio emite fibras para o núcleo rubro, modulando o trato rubroespinhal. E fibras para o tálamo >
córtex cerebral > trato corticoespinhal. Isso acontece após o início do movimento.
Via interpósio-tálamo-cortical >
>> Núcleo interpósito é ativado após o início do movimento e corrige sua continuidade. 
Influência sobre os neurônios motores da medula da musculatura distal.
Cerebrocerebelo
Fibras aferentes cortico-ponte-cerebelar, entrem pelo pedúnculo cerebelar médio.
Fibras eferentes do núcleo denteado para o tálamo > córtex cerebral > trato corticoespinhal
Via dento-tálamo-cortical.
Núcleo denteado é ativado antes do início dos movimentos. Corrije o planejamento.
Influência neurônios da musculatura final.
Controle do tônus muscular: cerebrocerebelo, trato corticoespinhal
Controle dos movimentos voluntários: disfunção é ataxia.
 Planejamento de movimentos corrigidos no cerebrocerebelo a partir de aferências da via cortico-ponto-cerebelar com
retransmissão pelo trato dento-tálamo-cortical.
 Após iniciado o movimento, este é controlado pelo espinocerebelo. Faz leitura dos movimentos pelo trato espinocerebelar e
envia ao córtex pela via interpósio-tálamo-cortical. Diferencia-se do cerebrocerebelo por receber aferências da medula em vez
do córtex.
Aprendizagem motora
Fibras olivocerebelares que chegam no cerebelo como fibras trepadeiras e fazem sinapse com Purkinjes.
Funções não motoras
Funções congnitvas como resolver quebra-cabeças, operações aritméticas, reconhecer figuras complexas.
Cerebrocerebelo.
Síndrome do vestibulocerebelo
Nistagmo. Perda do equilíbrio. Não há alteração de movimentos precisos.
Síndrome do espinocerebelo
Perda das informações proprioceptivas
Perda da coordenação motora e precisão. Movimentos incorretos.
Síndrome do cerebrocerebelo
Atraso no início do movimento.
Decomposição do movimento, dismetria,tremor, disdiadococinesia.
Incoordenação mais grave que a anterior.
Autor: Lucas Rocha
Hipotálamo e Epitálamo
Hipotálamo
 
Terceiro ventrículo: sulco hipotalâmico
Hipotálamo supraóptico: acima do quiasma óptico
Hipotálamo tuberal: acima do túber cinéreo
Hipotálamo mamilar: acima dos corpos mamilares
Atravessado pelo fórnix, sendo dividido em área lateral e medial.
Área medial
Área lateral: comportamento motivacional da ingesta de água e sal e de alimentos
Hipotálamo: aferências
Vias sensoriais: vias visuais pelo nucleo supraquiasmatico, auditivas, gustatórias e olfatórias
Lemniscos medial espinal trigemial
N. trato solitário e formação reticular
Vias límbicas
Hipocampo (corpos mamilares via fórnix)
Corpo amigdalóide
Eferências
Controle visceral: FR, tronco e medula > simpático e parassimpático
Controle endócrino: trato hipotalâmico-hipofisário para neurohipófise
Trato túbero-infundibilar para a adeno-hipófise
Sistema endócrino
N. paraventricular e supraóptico
Neurossecreção na neurohipófise: liberação de hormônio em vez de neurotransmissor
 ADH: concentração da urina (inibido pelo álcool)
 Área pré-óptica, aferências do órgão vascular da lâmina terminal, sem barreira hematoencefálica, informações de
temperatura, concentração salina e de ANG II.
 Ocitocina
Adenohipófise: fibras túbero-infundibilares > sistema porta-hipofisário
SNA
Hipot anterior > parassimpático, perda de calor da temperatura
Hipot posterior > simpático, conservação da temperatura
Ingesta de alimentos e água: leptina, grelina, oxina
Porção lateral: Centro da fome: drogas anoréxicas
N ventro-medial: Centro da saciedade
Expressão emocional
Área pré-óptica: comportamento sexual masculino
N. Ventre medial: comportamento sexual feminino
Ritmo biológico: N. supraquiasmático recebe fibras retino-hipotalâmicas.
Área pré-óptica inibe NE monoaminérgicos na ausência da luz, causando sono. Na presença de luz, NE orexígenos estimulam
os NE monoaminérgicos na vigília.
Orexina é deficiênte na narcolepsia
Dopamina tem efeito inibitório sobre a prolactina. Antipsicóticos bloqueiam a dopamina > ginecomastia e alterações menstruais
Epitálamo
N. das habênulas: ativado em situações de frustração, inibição do prazer
Autor: Lucas Rocha
Telencéfalo
Áreas funcionais 
Fibras de projeção (áreas primárias) 
Sensitivas secundárias
 Captação da informação sensitiva
 Área somestésica 
 Lesão: déficit na percepção de intensidade e localização de estímulo
Motoras primárias
 Dá origem aos tratos corticoespinhal e corticonuclear
 Coroa radiada e cápsula interna
 Execução do movimento
 
Fibras de associação Secundárias: 
 Sensitivas 
 Lobo parietal superior
 Interpretação/reconhecimento das informações primárias
 Lesão: agnosia tátil
 Motoras
 Planejamento do movimento
 mm. proximais
 Lesão: Apraxia
 Terciárias
 Área pré-frontral e áreas límbicas e área parietal e ínsula
Área visual primária
 Lobo occipital
 Sulco calcarino
Área visual secundária
 Agnosia visual
Área auditiva primária
 
Área auditiva secundária
 Giro temporal superior
Área olfatória primária
úncus
Área gustativa
03 11
Áreas primárias são de projeção
áreas secundárias são unimodais
áreas terciárias são supramodais > mais de um tipo de informação > integração
Áreas terciárias
Área parietal posterior 
 Hemisfério direito, é importante na percepção espacial de objetos e na percepção do próprio corpo no espaço.
 Ilusão da mão de borracha
 > Lesão parietal posterior direita pode provocar hemi-negligência no lado esquerdo. A pessoa desenha apenas metade do
desenho.
 Área relacionada a percepção especial. Não é déficit visual, mas de atenção.
 > A lesão na região esquerda produz alterações diferentes: está mais relacionado à linguagem e cálculo
Área pré-frontal
última área do cérebro a amadurecer (tardiamente na filogênese e ontogênese)
mais desenvolvida nos seres humanos. todo o lobo frontal exceto os giros pré central
Área pré-frontral lateral: 
 Funções executivas
 Memória operacional. Flexibilidade cognitiva. Planejamento e solução do problemas. Abstração. Categorização.
Controle inibitório. Auto-regulação. 
 Lesão gera comportamento de imitação e utiliação. Incapacidade de formular objetivos não relacionados com o
ambiente e situação atual.
 
Região medial frontral - cingulado anterior (no livro está junta com a orbitofrontral)
 Monitoração da atenção voluntária
 Detecção de erros em respostas automática (chamar a namorada nova pelo nome da antiga)
 TDAH <modulação pela dopamina>
 Motivação e afeto
 
Área orbitofrontral
 Modulação das emoções para torná-las socialmente adequadas, e compatíveis a objetivos a longo prazo.
 
 Síndrome orbitofrontal: desinibição, intolerância a frustração, imaturidade e inadequação social.
 Síndrome medial: apatia e tamponamento medial
 Síndrome dorso-lateral: perda das funções executivas e memória operativa.
Assimetria das funções corticais
 Mais intensas nas áreas secundárias e terciárias
 Hemisfério esquerdo: informações simbólicas, linguisticas
 Hemisfério direito: informações viso-especial
Áreas da linguagem: 
 Área de broca: área frontral esquerda > expressão da linguagem
 Afasia motora e não fluente > anomia, hesitações
 Área de wernicke: compreensão da linguagem
 fluência na linguagem, porém compreensão muito prejudicada
Sistema límbico
 O lobo límbico de broca
 O circuito de papez 
 Sistema límbico > circuito de papez + partes do hipotálamo + amígadala + área septal + CPFof
 Inicialmente relacionado a emoções, porém hoje também à memória
 
Amígdala - Corpo amigdaloide
Situa-se anteriormente à cauda do núcleo caudado, no lombo temporal
Faz parte dos núcleos da base
Estimulação provoca repostas fisiológicas típocas de medo e apreensão
Lesão produz calma e docilidade (benzodiazepínicos)
Bypass emocional > reflexo emocional diante de situações potencialmente perigosas
Aprendizagem e memória de estímulos emocionais, sobretudo aversivos
Núcleos da amigdala: núcleos basolaterais e centrocorticais e núcleos centrais
Participa da percepção aprendizagem e memória de estímulos emocionais (nucleos basolaterais e centrocorticais)
ativa estruturas pela expressão emocional fisiológica (núcleo central)
Núcleo accumbens - Estriado ventral
Recebe a maior invervação dopaminérgica de todo o encéfalo
Junção do caudado com o lentiforme
James Olds: feixe prosencefálico medial (parte da formulação reticular em direção a area septal e ao nucleo acumbente e ao
CPFof)
Drogas de abuso liberam dopamina nesse feixe
Core e shelf
Área septal
N. septal lateral: aferências da formação hipocampal que chegam via fórnix
N. Septal Medial: eferências para a formação hipocampal e para as habênulas (estria medular)
Inervação colinérgica
N. basal de Meynet
Habênula: inibe os neuronios dopaminergicos e serotoniergicos. Frustração.
Córtex do cíngulo
emoção motivação e dor
Sorriso amarelo: área motora primária
Sorriso espontâneo: via do cíngulo
Ínsula
Anterior: área cortical terciárea, sensação de nojo e sentimento de empatia. Região límbica!
Posterior: área sensorial.
Hipotálamo
Coordenada a expressão fisiológica das emoções
Auxílio da formação reticular (possui neurônios monoaminérgicos que modulam todo o sistema límbico > atuação de
medicamentos psiquiátricos)
Hipocampo
Formação hipocampial: giro denteado, hipocampo e subculum
Importante para a formação do engrama (circuitos de memórias gravados no córtex)
Lesão: perda da memória. Não perde aprendizagem motora, memória procedual
 Amnésia anterógrada grave, retrogada parcial.
Consolidaçãoda memória: alteração estrutural, física, síntese de proteínas, LTP, nos circuitos.
Memória curta não ocorre alteração estrutural, apenas facilitação
Memória declarativa: verbal, fatos e eventos, conhecimento.
 Depende do hipocampo e corpos mamilares e nn anteriores do tálamo
Memória não declarativa: habilidades motoras, hábitos, amarrar os sapatos
Córtex entorrinal primária área afetada na doença de alzheimer
Autor: Lucas Rocha
Estrutura da substância branca Cap 25
Fibras de projeção: conexões subcorticais. 
Fórnix: liga o hipocamo aos corpos mamilares
Cápsula interna: por onde entra e sai a maioria das fibras do córtex
pernas anterior: t. corticopontino
perna posterior: t.corticoespinhal, radiações ópticas e auditivas
joelho: fibras corticonuclear
Fibras de projeção extratalâmicas: modulação do córtex cerebral
Fibras de projeção talâmicas aferentes: chegam na camada IV granular interna, receptora
Fibras de projeção eferentes: Camada V piramidal interna, efetuadora
 
Fibras de associação: conexões no próprio cérebro
 Inter-hemisféricas, fibras comissurais. Comunica estruturas iguais
Comissura do fórnix: conexão entre os dois hipocampos
Comissura anterior: união entre os lobos temporais
Corpo caloso: conexão entre áreas simétricas dos dois hemisférios (exceção da região temporal). Transferência
de conhecimento.
 Intra-hemisféricas
Fascículo do cíngulo: giro do cíngulo, une o lobo frontal com o temporal.
Fascículo longitudinal superior/arqueado: liga os lobos frontal parietal e occipital. Papel na linguagem, liga os
centros anterior e posterior da linguagem.
Fascículo longitudinal inferior: occipital ao temporal
Fascículo unciforme: lobo frontal ao temporal
 
Citoarquitetura do córtex
Isocórtex: 6 camadas e 3 tipos de células
Camada molecular; Granular externa; Piramidal externa; Granular interna; Piramidal interna; Células fusiformes
Células granulares: principais células receptoras, interneurônios corticais. Faz sinapse com as maioria das fibras que
chegam ao cérebro (giro pós-central)
Células piramidais: células de betz no giro pré-cental. Efetuaduras (giro pré-central)
Células fusiformes: efetuadoras
Heterotípico: camadas de tamanhos diferentes
Granular: Regiões sensitivas, abundância de células granulares
Agranular: Regiões motoras, abundância de células piramidais
Homotípico: 6 camadas de tamanhos semelhantes
Classificação filogenética
Arquicórtex: hipocampo
Paleocórtex: úncus e giro para-hipocampal
Neocórtex: 90% do cérebro, composto por isocórtex
Classificação funcional
Áreas de projeção: primárias
Áreas motoras, região de saída final do planejamento motor
Giro pré-central
Áreas sensitivas, região de receptão do estímulo sensorial
Giro pós-central: área somestésica primária
Bordas do sulco calcarino: área visual primária
Giro temporal transverso anterior: área auditiva primária
Uncus/lobo temporal medial: área olfatória primária
Parte posterior da ínsula: área gustativa primária
Isocórtex heterotípico granular (sensitivo) e agranular (motor)
Áreas de associação: secundárias e terciárias
Processamento
Isocórtexo homotípico
Áreas de projeção primárias: diretamente ligadas a sensibilidade e à motricidade
Áreas de associação secundárias (unimodais): indiretamente ligadas a sensibilidade e motricidade de um tipo de
informação
Áreas de associação terciárias (multimodais): atividades psíquicas superiores: pensamento, memória, consciência das
informações, planejamento
Identificação de uma bola: área de projeção primária, somestésica, identifica a forma redonda da bola, a área de associação
secundária liga isso ao conceito de bola e a terciária decide o que fazer.
Autor: Lucas Rocha
Anatomia funcional do córtex Cap 26
Áreas sensitivas
Distribuidas no lobo parietal, temporal e occipital.
As áreas visuais são as maiores
Primárias, de projeção e secundárias, de associação
Áreas secundárias: forma, cor, tamanho
Sensibilidade Somática
 Área somestésica primária
Giro pós-central. Recebe radiações talâmicas com informações de temperatura, dor, pressão, tato, propiocepção da
metade oposta do corpo.
Homúnculo sensitivo: somatotopia sensitiva. Medialmente: genitais, pés, membros inferiores, tronco, braço, mãos,
cabeça, língua e laringe.
Lesão: perda da estereognosia. Tato protopático, temperatura e dor se mantém, pois são consciente a nível talâmico.
 Área somestésica secundária
Lobo parietal superior.
Lesão causa agnosia tátil.
Sensibilidade Visual
 Área visual primária
Localizadas nos lábios do sulco calcarino. Córtex estriado
Recebe fibras do corpo geniculado lateral.
Somatotopia visual: Metade superior da retina projeta-se ao lábio superior. Metade inferior ao lábio inferior. Retina
posterior no lábio posterior e retina anterior no lábio anterior.
Mostra um contorno dos objetos, apenas um esboço primitivo.
 Área visual secundária: 3 processamentos: cor, forma, e movimento
Restante do lobo occipital e quase todo o lobo temporal e pequena parte do lobo parietal
Duas vias corticais: ventral, relacionada a percepção da cor e reconhecimento de objetos e faces. E dorsal:
percepção de movimento, velocidade e representação espacial.
Lesão causa agnosia visual. São muitas. A pessoa não reconhece mais rostos (prosopagnosia), a água da cachoeira
fica parada
Sensibilidade auditiva
 Área auditiva primária
Giro temporal transverso anterior
Recebe fibras do corpo geniculado medial. Tonotopia
Lesão unilateral provoca déficit pequeno, pois não há cruzamento total da via auditiva.
 Área auditiva secundária
Sensibilidade olfatória
Menor no homem, ocupa pequena área do úncus e do giro para-hipocampal.
Área gustativa primária
Localiza-se na parte posterior da ínsula.
Junto de neurônios olfativos e somestésicos
Área gustaiva secundária
Região orbitofrontal.
Áreas corticais relacionadas com a motricidade
O processamento sensorial cria uma representação do corpo no espaço, o que subsidia o planejamento motor.
O objetivo do movimento é determinado pelo córtex pré-frontal, que se comunica com a área motora primária e área
secundária e pré-motora.
 Área motora primária
Ocupa o giro pré-central. Isocórtex heterotípico, células piramidais gigantes de Betz.
Somatotopia motora. Homúnculo motor.
Origina os tratos corticoespinhal e corticonuclear.
Conexões aferente com o tálamo: cerebelo e núcleos da base.
 Áreas motoras secundárias
Área pré-motora
Localiza-se adiante da área motora primária.
Relacionada com o planejamento motor.
Ativada quando o movimento é decorrente de uma influência externa.
Área motora suplementar
Planejamento motor complexo.
Conexões com o corpo estriado, tálamo e pré-frontal, e do cerebrocerebelo via dento-talamo-cortical.
Lesão: apraxia. Impossibilidade de fazer movimentos planejados.
Ativada quando o movimento vem de uma decisão do córtex pré-frontal.
Planejamento Motor
Planejamento nas áreas secundárias e execução na área primária.
As duas áreas secundárias nunca são ativadas ao mesmo tempo.
Sistema de neurônios espelhos
Neurônios ativados com a visualização de movimentos feitos por outra pessoa. Ocorre uma facilitação do
planejamento motor.
Áreas de associação terciárias
Supramodais, não se relacionam especificamente com uma modalidade sensorial.
Integram informações sensoriais já elaboradas pelas áreas secundárias. E estratégias comportamentais.
Área pré-frontal, área parietal posterior, o córtex insular anterior e as áreas límbicas.
Área pré-frontal
Faz parte do lobo frontal, excetuando-se a parte motora.
Conexões com quase todo o córtex, principalmente a amígdala, hipocampo, núcleos da base e talâmicos,
dorsomedial.
Área pré-frontal dorsolateral
Superfície anterior e dorsolateral do lobo frontal. Liga-se ao putâmen.
Funções executivas
Tomada de decisões, planejamentode objetivos, comportamento social.
Memória operacional. Flexibilidade cognitiva. Planejamento e solução do problemas. Abstração. Categorização.
Controle inibitório.
Lesão gera comportamento de imitação e utilização. Incapacidade de formular objetivos não relacionados com o
ambiente e situação atual.
Área pré-frontal orbitofrontal
Caso Phineas Cage
Giros orbitários.
Projeta-se para o caudado > GP > n. dorsomedial > orbitofrontal
Processamento das emoções, inibição de comportamentos socialmente indesejáveis, manutenção da atenção.
Região medial frontral - cingulado anterior (no livro está junta com a orbitofrontral)
 Monitoração da atenção voluntária
 Detecção de erros em respostas automática (chamar a namorada nova pelo nome da antiga)
 TDAH <modulação pela dopamina>
 Motivação e afeto
Síndrome dorso-lateral: perda das funções executivas e memória operacional.
Síndrome orbitofrontal: desinibição, intolerância a frustração, imaturidade e inadequação social.
Síndrome medial: apatia e tamponamento psíquico
Área parietal posterior
Compreende todo o lóbulo parietal inferior, situando-se entre as áreas secundárias auditivas, visuais e somestésica.
Funciona como um centro de integração dessas áreas.
Reúne informações de diversas modalidades já processadas.
Gera uma imagem mental completa dos objetos, incluindo som, cheiro, imagem, nome...
Planejamento de movimentos (traçar uma rota até um destino) e atenção seletiva.
Direita: Percepção espacial do próprio corpo
Esquerda: linguagem, símbolos e números
Síndrome de negligência/inatenção: hemisfério direito mais relacionado com percepção visuespacial.
Deixa de perceber a metade esquerda do corpo ou espaço exterior
A pessoa faz a barba e se arruma só do lado direito. Ela desenha só a metade direita do desenho.
Córtex insular anterior
Separada em anterior e posterior pelo sulco central
Empatia: ativado ao visualizar situações dolorosas 
Reconhecimento da própria fisionomia, em espelhos e fotos.
Sensação de nojo associada a imagens de fezes, vômitos, e situações afins.
Percepção dos componentes subjetivos das emoções.
Áreas relacionadas com a linguagem
 Localizadas no hemisfério esquerdo
Área anterior da linguagem: corresponde à área de Broca. 
Expressão da linguagem. Fluência.
Parte opercular e triangular do giro frontal inferior.
Área posterior da linguagem: corresponde à área de Wernicke
Interpretação da linguagem.
Junção entre os lobos parietal e temporal.
As duas áreas estão ligadas pelo fascículo arqueado.
Afasia de motora de Broca: o indíviduo entende a linguagem falada e escrita, mas não consegue se expressar
Afasia sensitiva de Wernicke: 
Lesão: afasia de expressão e de percepção.
Outras áreas relacionadas à linguagem: 
giro angular (lesão causa dislexia e disgrafia)
lobo temporal: nomear pessoas e objetos
Assimetria das funções corticais
Ocorre apenas nas áreas de associação.
Variação das áreas em cada indivíduo, destros e canhotos.
Autor: Lucas Rocha
Sistema límbico
Papez pensava que o centro do sistema límbico era o hipocampo e estava ligado à emoções.
No entanto, a amígdala é agora o seu centro, e o SL se dedica mais à memória.
Emoções e memória
Componentes relacionados às emoções
1. Córtex cingular anterior
Apenas a parte anterior do giro do cíngulo está relacionada com as emoções, particulamente negativas.
Ablação está relacionada com domesticação.
Estimulação lesiva reduz sintomas da depressão
2. Córtex insular anterior
Estudadas no cap 26
3. Córtex orbitofrontal
Conexões com o corpo estriado e n. dorsomedial do tálamo.
4. Hipotálamo
Coordena as emoções com as manifestações periféricas com o SNA
Integração de processos emocionais
5. Área septal
Situada anteriormente à lâmina terminal
Núcleos septais
Feixe prosecenfálico medial: comunica-se com outras regiões límbicas: hipocampo, amígdala
Recebe aferências dopaminérgicas da área tegmentar ventral
Faz parte do sistema mesolímbico ou de recompensa
Relacionada com o prazer e felicidade. Destruição causa raiva.
6. Núcleo Accumbens
Junção do caudado com o putâmen. Faz parte do corpo estriado ventral.
Recebe aferências dopaminérgicas da área tegmentar ventral.
Sistema de recompensa, mesolímbico
7. Habênulas
Situa-se no trígono das habênulas, no epitálamo. abaixo da pineal.
Núcleo lateral: recebe aferências da área septal pela estria medular do tálamo.
Fasículo retroreflexo: ação inibitória sobre neurônios dopaminérgicos do sistema mesolímbico e seretoninérgicos de
projeção difusa dos núcleos da rafe.
Depressão: ativação das habênulas leva a queda da atividade dopaminérgica na via mesolímbica
Inibição funcional das habênulas melhoram o quadro de anedonia
Frustração, inibindo o sistema mesolímbico.
8. Amígala
Os núcleos se dispõem em 3 grupos
Grupo corticomedial: recebe conexões olfatórias, comportamento sexual
Possui conexões aferentes com todas as áreas de associação secundárias do córtex.
Aferências de áres límbicas e trato solitário
Funções
Grupo basolaterais: reações de medo e fuga
Grupo corticomedial: defesa e agressão
Maior densidade de receptores sexuais: lesão provoca hiperssexualidade
Processamento do medo. A mera visão de alguém com medo a ativa
Associação de situações e memórias com o medo.
Reconhecimento facial de emoções. Na lesão do lobo temporal, a pessoa não reconhece rosto, mas entende sua
emoção.
Via direta do medo: a informação sensitiva vai direto para a mígadala, que ativa o sistema de luta ou fuga.
Amígdala basolateral > amígdala central > simpático
Resposta imediada do perigo, mesmo que às vezes não seja real.
Ativação simpática
Via indireta do medo: pode desativar o alarme da amígadala, caso entenda que a situação não é perigosa
Ablação: domesticação, perversão do apetite e perda do medo, tendência oral e hiperssexual.
Sistema de recompensa
Sistema mesolímbico dopaminérgico
Formado por neurônios da área tegmentar ventral que se projetam, pelo feixe prosencefálico medial, ao núcleo
accumbens e área septal, os quais se projetam para o córtex orbitofrontal.
Drogas de abuso ativam esse sistema e diminuem a densidade de seus receptores.
Ansiedade e estresse
A ativação da amígdala em situação normais
Ocorre ativação do hipotálamo, pela amígdala, liberando ACTH e cortisol.
Hipocampo regula esse eixo acima. Cortisol leva à morte de neurônios hipocampais.
Impacto sobre a memória.
Memória
Memória declarativa: pode ser descrita
Memória não declarativa/ de procedimento: memória motora, como nadar, andar de biscicleta
 Circuito de Papez: Hipocampo > Fórnix > Corpos Mamilares > fibras mamilotalâmicas > nn anteriores do tálamo >
cápsula interna > giro do cíngulo > girpo para-hipocampal > hipocampo 
Memória operacional ou de trabalho
Informações retidas por segundos ou minutos, para dar continuidade a um raciocínio, como a leitura de uma frase.
O córtex pré-frontal gerencia essa memória, se ela será armazenada como curta ou longa duralção.
Memória de curta e longa duração
A memória de curta duração permite a retenção por algumas horas, 3 a 6h. 
Nesse tempo, a memória de longa duração pode estar sendo consolidada.
Dependem do hipocampo, que pode consolidar a memória.
Áreas telencefálicas relacionadas com a memória
Hipocampo
Constituído de arquicórtex
Aferências das amígdalas reforçam memórias de eventos emocionais.
Aferências com o accumbens e área tegmentar ventral reforçam memória associada a eventos prazerosos
Aferências do neocórtex através do córtex entorrinal
Ablação: memória operacional é mantida pelo córtex pré-frontal, a memória de longa duração já consolidade
permanece, porém não há formação de novas memórias: amnésia anterógrada. 
Apesar de o hipocampo consolidar a memória, esta não é armazenada nele.
Células de lugar: memória espacial topográfica.
Giro denteado: dimensão temporal da memóriaCórtex entorrinal: área de entrada das aferências do hipocampo. Primeira área afetada na doença de Alzheimer.
Córtex para-hipocampal: memorização de novos cenários
Córtex cingular posterior: integra o circuito de papez, memória topográfica
Áreas de associação do neocórtex: a memória de longa duração é armazenada em diferentes regiões corticais secundárias
e terciárias.
Áreas diencefálicas relacionadas com a memória
Corpos mamilares e núcleos anteriores do tálamo
Mecanismo de formação das memórias
Envolve as sinapses
Memória operacional: excitação prolongada das sinapses da área pré-frontal
Memória de longa duração: ativação de gene com transcrição de proteínas, formação de novas sinapses. Plasticidade
sináptica. 
Há proliferação de neurônios no hipocampo.
Autor: Lucas Rocha
Vascularização do ENC
Meninge: formada por colágeno
Dura-máter: firmemente aderida ao osso craniano, através do folheto externo, substituindo o periósteo que tem propriedade
de osteogênese. Isso impossibilita o crânio de formar calos ósseos caso frature. Não há espaço epidural. Possui dois folhetos,
externo e interno.
 Abriga toda a inervação sensitiva do cérebro, responsável pelas dores de cabeça.
 Irrigada principalmente pela meníngea média, ramo da maxilar interna.
A dura-mater possui 3 artérias: a meníngea anterior, a média e a posterior.
Aracnoide: espaço subaracnóideo é onde circula o líquor e onde ficam as demais artérias.
 Aspecto trabeculado, de teia de aranha.
Pia-máter: aderida a massa cinzenta, aspecto brilhoso.
Leptomeninge: aracnoide e pia mater
Paquimeninge: duramater
Pregas da Dura-máter
Tenda do cerebelo: divide o crânio em espaço subtentorial e supratentorial
Foice do cérebro: divide o compartimento supratentorial em direito e esquerdo (insere-se na linha sagital)
Foice do cerebelo: separa os dois hemisférios do cerebelo
Diafragma da sela: membrana que se fecha sobre a sela túrcica, orifício apenas para passagem da haste hipofisária
 As meninges causam o processo de morte: elas são responsáveis pela formação das hérnias, pois a pressão elevada de
um compartimento não se dissipa para o outro, fazendo com que a membrana hernie, como no caso da hérnia de úncus, em
que a hipertensão no compartimento supratentorial causa a herniação da tenda do cerebelo para o compartimento
subtentorial, comprimindo o bulbo.
 
 O Falero citou 3 tipos de hérnias: 
1. Hérnia do cíngulo ou supracalosa
2. Hérnia do úncus
1. Fratura > rompimento da meníngea média > Hematoma subdural > herniação do úncus > compressão da
formação reticular (sono e coma); a compressão do nervo óptico gera sintomas ipsilaterais (N.C não cruza) como
ptose e midríase.
2. 
3. Hénia das tonsilas cerebelares (está como amígadalas na imagem)
1. Punção em paciente com hipertensão cerebral.
Hipertensão craniana: leva à olibeteração da veia central da retina e edema da papila óptica, observável no fundo de olho.
Sistema de drenagem venosa:
 As veias se formam nas bordas da dura-máter, como seios venosos, para evitar a pressão intracrania que as colabaria.
 Seio sagital superior > drena para a confluência dos seios
 Seio inferior > drena para o seio reto > drena para a confluência dos seios
 Confluência dos seios > seios transversos > seios sigmoides > desaguam na jugular interna
Seios da base do cérebro
 Seio cavernoso, dois, em cada lado da hipófise. Perpassado por pares cranianos
 Recebe sangue das veias oftálmicas superior e central da retina
 Comunica-se com o seio intercarvenoso para drenar para os seios petroso superior e inferior.
 É atravessado pela carótida interna, pelo abducente, troclear, oculomotor e ramo oftalmico do trigemio.
 Fístula carótido-carvenosa: perfuração da carótida dentro do carvenoso
 
 Granulações aracnoideas > são tufos da aracnoide que drenam o líquor para o seio sagital.
Sua compressão causa hidrocefalia: inflamações, tumores...
 Cisternas subaracnoideas
 São dilatações do espaço subaracnoideo, entre os sulcos e depressõs do encéfalo. Abrigam grande quantidade de líquor.
 (Não acho muito necessário memorizar todas, procure imagens delas)
Cisterna cerebelomedular ou cisterna magna: punção suboccipital
Cisterna pontina ou cisterna pré-pontina
Cisterna superior ou quadrigeminal
Cisterna basal ou cisterna interpeduncular
Cisterna quiasmática
Cisterna pericalosa
LÍQUOR
 Como ele é absorvido mais superiormente do que produzido, isso o obriga a circular.
 Produzido nos plexos corioides e células ependimárias do epitélio dos ventrículos.
 Entra no espaço subaracnoideo pelas aberturas medianas e laterais do IV ventrículo.
 Manuntenção do meio químico, excreção de metabólitos tóxicos.
50ml no neonato
150ml no aduto, renovado em 8 horas (imagina então a compressão das granulações aracnoideas)
0,4ml por minuto, 500ml por dia
4 leucócitos mm³
Límpido e incolor
Produção se dá no plexo coroide nos: cornos central e inferior nos ventrículos laterais
 Teto do terceiro ventrículo
Correlações clínicas
Macrocrania apenas em crianças que não possuem as fontanelas fechadas
Dois tipos de Hidrocefalia: comunicante (não há absorção) ou hidrocefalia obstrutiva (da circulação do líquor)
Qual a membrana perfurada em uma endoscopia para drenar o líquor para a cisterna basal: túber cinéreo
 Isso seria necessário no caso da obstrução do aqueduto cerebral, por um tumor próximo dos pedúnculos, aí o líquor seria
desviado e drenado para a cisterna basal/interpenducular.
Hidrocefalia não comunicante decorrente de: Bloqueio do forame interventricular, aqueduto cerebral, aberturas medianas e
laterais ou da incisura da tenda.
Autorregulação do flulxo sanguíneo para áreas do cérebro que trabalham mais
 Metabolismo alto: produção de co2 > dilatação do vaso
 Coma induzido: diminuição do metabolismo, constrição das artérias, cérebro retrai
Ressoância funcional: glicose marcada.
Irrigação do cérebro
Proteção do tecido nervoso durante a sístole: as artérias cerebrais possuem paredes mais finas, mais túnica elástica, maior
turtuosidade.
Artéria carótida e vertebral irrigam o encéfalo.
Sistema carotídeo
Artéria carotídea interna. Penetra o crânio pelo canal carotídeo do osso temporal.
Faz uma curva em S formando o sifão carotídeo
isquemia: afasia visual, hemiplegia e hemianestesia contralaterais.
Origina as aa. cerebrais média e anterior, oftálmica, corióidea anterior e comunicante posterior.
Vértebro-basilar:
A. vertebrais penetram no crânio pelo forame magno, unem-se no sulco bulbo-pontino para formar a basilar.
isquemia: alteração de par craniano, disfunção do cerebelo (ataxia) e lobo occipital (cegueira)
Origina: aa espinhais anterior e posterior, aa. cerebrais superior, cerebelar superior e inferior-anterior e artéria
labiríntica e ramos pontinos. (confira na figura)
Polígono de willis:
 As artérias carotídeas e basilares formam um polígono anastomosado na base do cérebro, que geram raminhos para
irrigação de várias regiões como cerebelo, ponte, hipotálamo, hipófise etc.
 Vale a pena guardar a composição, ele mencionou em forma de pergunta da prova:
Artérias Cerebrais Anteriores e Posteriores, Comunicantes Anteriores e Posteriores e Carótida interna.
 
Artéria cerebral anterior
Ramifica-se na região medial de cada hemisfério. Iriga a porção alta dos giros pré e pós central (lobulo
paracentral)
Obstrução causa hemiparesia e hemianalgesia dos membros inferiores opostos.
Artéria cerebral média
Percorre todo o sulco lateral. Irriga a região dorsolateral de cada hemisfério.
Obstrução: hemiparesia e hemianalgesia oposta do corpo, exceto membros inferiores. Pode causar afasia.
Artéria cerebral posterior
Percorre o lobo temporal inferior e o lobo occipital.
Sua lesão causa cegueira em uma parte do campo visual. Escotoma?Vascularização venosa
Não possuem válvulas. A drenagem ocorre pelas seguintes forças:
Aspiração da cavidade torácica
Força da gravidade
Pulsação das artérias
Sistema venoso superficial
Veia cerebral superior média
Veia anastomótica superior (de Labbé)
Veia anastomótica inferior (de Trolard)
Artérias espinhais anteriores: vascularizam as colunas e funículos anterior e lateral da medula
Artérias espinhais posteriores: vascularizam a coluna e o funículo posterior.
Aneurisma cerebral: a pessoa sente um trovão em dia de céu azul (inesperado e súbito)
Barreira hematoencefálica
Localizada nos capilares do SNC
Endotélio, membrana basal, e envolvida pela projeção dos astrócitos
O endotélio possui junções oclusivas que impedem a passagem de macromoléculas
Não possui frenestrações nem vesículas pinocitóticas
Barra hormônios sistêmicos, como adrenalina, barra a bilirrubina, toxinas...
 
Barreira hematoliquórica
Localizada nas células ependimárias dos plexos corióides
Órgãos circunventriculares
Não possuem barreira HE. Fenestrações presentes.
Agem como receptores de sinais químicos do sangue
Órgão subfornical
Órgão vascular da lâmina terminal
Área postrema
Resumo Angelo
Autor: Lucas Rocha
Neuroimagem
Prof. Alexandre Varella Giannetti
Tomografia computadorizada
 Gantry: ampola de raio x e detectores
 Mais denso: branco e menos denso: escuro
 Angriografia
 
Ressonância magnética
 Mesmo princípio
 
 Angriografia
 Sala de hemodinâmica
 
Sulco parieto-occipital e incisura occipital
Osso frontal é menor que o lobo frontal.
Sulco intraparietal: lobos parietal inferior e superior
Parietal: inferior: sulco supramarginal e angular
Sulco colateral: divide os giros occipito temporal e o sulco parahipocampal
Cápsula interna > coroa radiada > centro semioval
Ventriculos
 Corno anterior: lobo frontal, posterior: occipital - inferior: temporal
 Teto: corpo caloso, assoalho: dorso do tálamo, corno anterior: esplenio, e posterior: joelho
 paredes laterais: nucleo caudado
 Assoalho do terceiro ventriculo: corpos mamilares e tuber cinereo
 
Carotida interna entra lateralmente ao clinoide
Primeiro ramo da carótida]; art oftalmica
Veia cerebra superficial média: sulco lateral
Cerebrais superficiais superiores e inferiores
Veua cererebral interna entre os ventriculos laterais forma a veia cerebral magna
Recem nascidos: cerebro não ocupa todo o espaço, há mais líquor, ventriculos mais largos
Idade jovem: cerebro ocupa todo o espaço, ventriculos mais estreitos
A partir daí o cérebro começa a hipotrofiar e os ventrículos a se dilatar.
Voltinha ômega no corte axial: área motora da mão: sulco central
N. amigdaloide: corte coronal, tangenciando a ponte, bem anterior, massa de subst cinzenta no lobo temporal, na porção mais
anterior do corno inferior
Sulco calcarino: calcar ávis: elevação do sulco calcarino
Não existe plexo coroid no corno anterior e posterior

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