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CONTABILIDADE NOS NEGOCIOS EMPRESARIAIS
Gestão De Custos
Amanda Cardoso Da Silva
Amanda Generoso Rodrigues Dos Santos
Daniel Ramos Feliciano
Marcos Vinicius De Melo
Prof. Orientador: Júlio Cesar Barbosa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ciências Contábeis (CTB0626) – Seminário Interdisciplinar
21/07/2018
RESUMO
Palavras chaves: Custos, métodos, logística.
Introdução
	Este trabalho busca abordar todo o comportamento da gestão de custo dentro das empresas, e é a partir do desafio de garantir a sustentabilidade no mundo cooperativo, a gestão de custo nada mais é que uma ferramenta essencial na avaliação de desempenho, no controle da gestão e da aplicação de recursos no processo produtivo, administrativo e na geração de lucros. Para atingir seus objetivos, as organizações precisam identificar seus gastos pelos seus comportamentos, tendo em vista que as atividades empresariais sofrem variações no seu dia a dia, provocadas por fatores internos e externos. Os gastos das organizações (gastos produtivos – custos ou não produtivos – despesas) possuem um comportamento variável ou fixo. 
	E dentro da gestão de custos podemos encontrar os métodos de custeios, onde há a diferença entre o custo do produto e o seu preço de venda, aonde vem a determinar a melhor escolha para distribuir o custo e o seu preço. Adiante também será abordada a importância dos custos logísticos, onde se trata de um diferencial competitivo que possibilita o desenvolvimento das organizações, pois visa identificar as oportunidades de melhorias dos processos como a redução de custos e resultados.
	Embora a relevância do assunto no meio corporativo, exemplificado pelo esforço das empresas em buscar a continua melhoria das atividades dos custos empresariais. O presente estudo objetiva revisar as pesquisas desenvolvidas e publicadas sobre o tema gestão de custo.
O que é Gestão de Custos
Objetivos da Gestão de Custos
Uma das principais metas da gestão de custos é dar mais segurança na hora de definir a sua margem de lucro em cada item. Isso acontece especialmente porque a formação do preço de venda do produto ou do serviço está ligada à apuração das despesas. A contagem correta dos gastos é um fator que influencia muito nos resultados. Por isso, os desembolsos, do menor ao mais alto, devem receber toda a atenção.
Os principais objetivos da gestão de custos são oferecer aos gestores informações referente ao rendimento e desempenho das atividades desenvolvidas na empresa, dar auxílio no controle, planejamento e desenvolvimento das operações e, por fim, auxiliar os gestores na tomada de decisões, possíveis graças às informações coletadas.
Abaixo, você confere um resumo dos principais propósitos da gestão de custos:
Fornecer informações sobre o rendimento e o desempenho de diversas atividades da empresa;
Auxiliar no controle, planejamento e desenvolvimento das operações;
Fornecer informações que possam subsidiar a tomada de decisões.
Custo Fixo
Custo Variável
Ao contrário dos custos fixos, custos variáveis são aqueles que acompanham o ritmo de produção da empresa, sofrendo alterações conforme o tempo. O custo variável é aquele que vai mudar de acordo com o volume de vendas ou a prestação de serviços.
Quando sua empresa gasta com matéria-prima para produzir, as despesas com essa matéria-prima vão subir ou baixar conforme a demanda pelo produto.
 Além do gasto com matéria-prima, as despesas com energia elétrica e água também se encaixam nesses gastos, caso sua produção esteja relacionada ao consumo de água e luz.
 
Os custos de mão de obra podem ser fixos, uma vez que você sabe o valor dos salários. Porém, esses custos também podem ser categorizados como variáveis, caso se tenha que gastar com horas extras, ou caso você precise de mais ou menos funcionários para realizar as atividades.
	Bruni e Famá (2004 p.32) afirmam, em relação aos variáveis, que “[...] o seu valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis”. Exemplos óbvios de custos variáveis podem ser expressos por meio dos gatos com matérias-primas e embalagens, quanto maior a produção maior o consumo de ambos.
1. MÉTODOS DE CUSTEIO
 A determinante entre o sucesso de uma empresa e seu fracasso está basicamente na diferença entre o custo do produto e o seu preço de venda, o lucro. Determinar qual a melhor escolha para distribuir o custo no preço de venda e fundamental para o resultado da empresa. Basicamente existem dois tipos de custeio de produtos, custeio por absorção e custeio variável. O que são e quais as suas características serão apresentadas a seguir: 
2. TIPOS DE MÉTODOS DE CUSTEIO
 Custeio, segundo MARTINS (2000:41) significa “método de apropriação de custo”, e cada profissional utiliza o que mais se adequar a sua área de atuação ou que melhores informações gerarem ao gestor da empresa, dependendo assim da necessidade de informações de cada empresa.
2.1 CUSTEIOS POR ABSORÇÃO
Este método de custeio considera todos os custos diretos e indiretos incorridos na produção para apurar o seu custo final.
Para FLORENTINO (1983:37) “no custeamento por absorção procura-se descarregar ao máximo toda a gama de custos existentes na empresa, mas, assim mesmo, em certos casos, os gastos de caráter tipicamente de administração geral poderão ficar fora da absorção e ser levado ao resultado”.
Segundo MARTINS (2000:41-42) “custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de Contabilidade geralmente aceitos, nascido da situação histórica mencionada. Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos”.
Este método de custeio não fere os princípios contábil sendo esta uma das razões que o torna o mais utilizado dos métodos. No Brasil fiscalmente falando, este método é obrigatório e é o único aceito pela legislação.
2.1.1 VANTAGENS DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO.
Apenas a título de colaboração, a seguir apresentam-se algumas vantagens do custeio por absorção: 
- Está de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos e com a legislação fiscal, fato que não interfere na contabilidade gerencial, que não está adstrita ao arcabouço legal;
- Os custos fixos de produção assumem grande relevância;
- Tem melhor aceitação, por ser de fácil implementação já que todos os custos inerentes à produção são absorvidos pelo custo unitário;
- É interessante para empresas que tem giro próprio de seus produtos;
 - O custo fixo é levado a estoque e só transforma-se em resultado no momento da venda;
- Cria dentro da empresa um sistema de taxa que fornece aos seus gestores um indicativo de prioridade no consumo dos recursos.
2.1.2 DESVANTAGENS DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Seguindo o mesmo raciocínio afirmado anteriormente, a seguir são apresentadas também algumas desvantagens do custeio por absorção:
- Incorpora ao valor dos estoques os custos fixos indiretos, o que gera uma superavaliação de estoques, pois, custos indiretos fixos deveriam ser registrados como despesa do período a que se refere.
- Promove distorções nas decisões devido à arbitrariedade dos rateios e de incentivar a superprodução;
- Destaca-se o seu uso apenas para relatórios contábeis externos;
- Leva a decisões econômicas inadequadas, incentivando a redução dos custos unitários;
- Contêm quase sempre uma arbitrariedade, pois, as alocações são feitas sem vincular o custo a cada produto;
- O custo unitário sempre é mascarado por incorporar o custo fixo indireto.
2.2 CUSTEIOS VARIÁVEL OU DIRETO
Nesse sistema de custeio, somente os custos que forem consequência da produção farão parte do cálculo do custo unitário do produto. Nesse sistema devem-se classificar os custos do produto e os custos fixos e variáveis, onde os custos variáveis serão apropriados ao custo do produto e os custos fixos serão diretamentelançados ao resultado do período em que ocorreram.
Segundo FLORENTINO (1983:37) “a técnica do custeio direto segue o princípio de não ratear e não distribuir, aos custos dos produtos, as parcelas de custos fixos. Na técnica do custeio direto todos os custos diretos variáveis são imputados aos custos dos produtos ou serviços mediante sistemas de apuração e medição”.
Por esta definição constata-se que a diferença entre o custeio por absorção se dá quando se faz o levantamento dos custos de mercadorias e ou serviços vendidos. No primeiro, todos os custos relativos aos produtos aplicados no período são considerados para se fazer o resultado, já nesse, apenas os custos de produtos vendidos no período são considerados, e os custos fixos não entram nesse cálculo, que são levados ao resultado como despesas fixas e não como custo de produção.
	Outra definição desse custeio foi feita por Martins (2000), “no custeio direto, só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o resultado, para os estoques só vão, como consequência, custos variáveis.”.
	Pode-se concluir que o custeio variável não se preocupa com a obtenção do custo unitário ao contrário do custeio por absorção.
	O custeio direto ou variável não é aceito pelo fisco, pelos auditores independentes nem por contadores, embora do ponto de vista gerencial é o que melhor mostra as variações, por tratar os custos fixos como despesa, deixando os custos variáveis mais visíveis aos olhos dos gestores. Este método fere os princípios contábeis, pois apropria os custos fixos de produção como despesas dentro do período independente de sua venda ou não, pois o princípio da competência prevê que se devem apropriar as receitas e delas deduzir todos os sacrifícios envolvidos na sua obtenção. Então, fabrica-se hoje, incorre-se o custo de fabricação hoje, porém a receita pode não ser de todos os produtos fabricados, pode-se vender boa parte da produção em outro período, daí, a não aceitação deste método pelo fisco, pois, não seria correto lançar todo custo fixo contra as vendas de hoje se parte da produção ficou em estoque.
	Do ponto de vista da gestão, a empresa pode fazer a apropriação pelo custeio direto, e ao encerrar o exercício, faz-se os ajustes necessários no resultado para o levantamento do Balanço e DRE do período.
2.2.1 VANTAGENS DO CUSTEIO DIRETO
Na concepção de BERTI (2002:92) o custeio direto possui várias vantagens em relação aos demais, conforme abaixo: 
- O impacto dos custos fixos nos resultados é salientado porque o total desses custos aparece no demonstrativo de resultados;
- Os custos de manufatura e os demonstrativos de resultado pelo sistema de custeio direto refletem uma melhor apresentação do que pelo custeio por absorção, por essa razão a gerência entende mais facilmente os relatórios mostrados na forma do custeio direto.
- O custeio direto adapta-se melhor aos instrumentos de controle da organização, tais como o custo-orçado e os orçamentos.
 - O custo dos produtos é medido objetivamente, pois, não sofrerá processos arbitrários ou subjetivos de distribuição dos custos comuns;
- O lucro líquido não é afetado por mudanças de aumento ou diminuição de inventários;
- Os dados necessários para a análise das relações custo-volume-lucro são rapidamente obtidos no sistema de informação contábil;
- É mais fácil para os gerentes industriais entenderem o custeamento dos produtos sob o custeio direto;
- O custeamento direto é totalmente integrado com o custo-padrão e com o orçamento flexível, possibilitando o correto controle de custos;
- O custeamento direto constitui um conceito de custeamento de inventário que corresponde diretamente aos dispêndios necessários para manufaturar os produtos;
- O custeamento direto possibilita mais clareza no planejamento do lucro e na tomada de decisões;
- O custeio direto oferece mais informações úteis e relevantes para a tomada de decisão, principalmente por evidenciar, de forma clara e objetiva, a margem de contribuição que a instituição precisa ter para suportar determinado volume de atividade, de modo a absorver os seus custos fixos e gerar resultados favoráveis.
2.2.2 DESVANTAGENS DO CUSTEIO DIRETO
Utilizando-se do mesmo autor (BERTI, Op. Cit.), várias desvantagens também podem ser observadas no desenvolvimento desse método, tais como:
- As dificuldades encontradas na separação entre custos fixos e custos variáveis são uma constante. Os erros ou inconsistências na classificação dos custos e ainda as mudanças dos custos variáveis torna este custeio limitado.
	- A exclusão dos custos fixos indiretos para valoração dos estoques causa a sua subavaliação, fere os princípios contábeis e altera o resultado do período;
- Na prática, a separação dos custos fixos e variáveis não é tão clara como parece; - O custeamento direto é um conceito de custeamento e análise de custos para decisões de curto prazo.
CUSTOS LOGISTICOS
Os custos logístico são aqueles relativos as atividades de planejamento, implantação e controle de todos os materiais e serviços de entrada, aqueles em processamento e os produtos ou serviços de saída da empresa. Os custos logísticos são definidos diferenciadamente nas empresas. Em muitos casos, esses custos diferem consideravelmente mesmo dentro de uma mesma empresa devido as suas operações. Usualmente os custos logísticos são atrelados apenas ao custo de transportes e frete por ser o de maior impacto. Porem, os custos logísticos não se resumem apenas a estes fatores. 
Nível de serviço ao cliente: Está associado ao custo das vendas perdidas devido a indisponibilidade do produto, a perda do cliente, problemas no prazo de entrega ou outras falhas.
Custos de lotes: São custos relativos a produção ou aquisição de itens de custos de preparação de produção, movimentação, programação e expedição de materiais e capacidade perdida na mudança das maquinas.
Custos de embalagens: Estão relacionadas a disposição do produto para a sua distribuição aos clientes.
Custos de armazenagem: São gastos com o abrigo de produtos, consolidação, transferência e agrupamento.
Custos de manutenção do inventario: Envolve os custos de serviços de inventario (seguro e impostos sobre estoque), custos e riscos de inventario (perda e roubo) e custo de capital (medido pelo custo de oportunidade do investimento do estoque).
Custos de processamento de pedidos e tecnologia de informação: São os custos de transmissão de pedidos, entradas, processamentos e movimentação. O pedido dá inicio a todo o funcionamento do sistema logístico.
Custos com planejamento e controle de produção: São os gastos com a sincronização das entradas de materiais, para que as necessidades de saídas de produtos sejam atendidas.
Custos de transportes: É o maior custo isolado da cadeia logística. Envolvem todos os custos com frete do fornecedor para empresa, da empresa para o cliente e pode ser analisados por modo rodoviário, aéreo, ferroviário, cabotagem e hidroviário.
GESTÃO DE CUSTOS LOGISTICOS
A gestão de custos logísticos se mostra fundamental no gerenciamento das empresas e é extremamente necessária no processo de tomada de decisão. Apesar de bastante complexa, tendo em vista que sofre influencia de fatores não controláveis internamente na politica, a economia e a geografia, apresenta se cada vez mais relevante no planejamento, execução e controle das operações coorporativas.
Considerações Finais
A gestão de custos, como disciplina, é importante para a formação dos gestores que futuramente irão tomar decisões e dar novos rumos às empresas que dirigirão o das quais farão partes. A importância de uma correta gestão dos custos empresariais, apuração e gestão dos custos podem ser tratadas como diferenciais competitivos dentro das organizações. É importante que o investidor saiba distinguir o custo fixo do custo variável. Além disso, estes parâmetros trazem importantes definições sobre a quantidade ideal que uma empresa deve produzir. Alémde demonstrar a capacidade de uma companhia de elevar suas margens de lucro. Portanto, o investidor deve-se atentar ao custo fixo e custo variável de sua empresa.

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