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PROJETO DE RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR ACESSÍVEL - MEMORIAL DE ARQUITETURA

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2 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR ACESSÍVEL: 
MEMORIAL DE ARQUITETURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
 
1. PROPOSTA ............................................................................................................ 4 
2. OBJETIVO DO EMPREENDIMENTO ..................................................................... 4 
3. LOCALIZAÇÃO, ZONEAMENTO E PADRÕES URBANÍSTICOS .......................... 5 
4. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 8 
5. PARTIDO ARQUITETÔNICO .................................................................................. 8 
6. PROGRAMA DE NECESSIDASDES ...................................................................... 9 
7. PRÉ-DIMENSIONAMENTO .................................................................................. 10 
8. SETORIZAÇÃO E ESTUDO DE MANCHAS ......................................................... 11 
9. FLUXOGRAMA ..................................................................................................... 12 
10. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS .............................................. 12 
10.1 COMPONENTES ESTRUTURAIS ................................................................. 12 
10.2 PAREDES ...................................................................................................... 13 
10.3 PISOS ............................................................................................................ 15 
10.4 TETO ............................................................................................................. 16 
10.5 ESQUADRIAS ................................................................................................ 17 
10.6 COBERTURA ................................................................................................. 21 
11. DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES ......................................................................... 22 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 24 
ANEXOS ................................................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
1. PROPOSTA 
 O presente projeto dista sobre a concepção de uma RESIDÊNCIA 
UNIFAMILIAR ACESSÍVEL DE ALTO PADRÃO, contendo requisitos exigíveis ao 
cumprimento da proposta do projeto arquitetônico e critérios que nortearão a 
execução a fim de cumprir com os parâmetros de desempenho dispostos pelas 
Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBR) e legislações pertinentes. 
Munícipio: Macapá – Amapá 
Obra: Residência Unifamiliar Acessível de Alto Padrão 
Local: Rua. Maria Marola Gato, Nº 462 – Bairro. Jardim Marco Zero 
Área total do terreno: 360,00 m² 
Área total construída: 175,04 m² 
2. OBJETIVO DO EMPREENDIMENTO 
 O objetivo é ofertar um ambiente adequado a finalidade residencial, atendendo 
de maneira satisfatória os atributos de moradia, segurança, higiene e conforto. Tal 
empreendimento, atenderá as necessidades de uma família composta por até 4 
pessoas, sendo elas um casal e dois filhos – considerando-se que um desses 
indivíduos é uma pessoa com deficiência. Sendo assim, fixa-se como exigência o 
caráter de acessibilidade que deverá ser incorporado a todos os ambientes do 
projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
3. LOCALIZAÇÃO, ZONEAMENTO E PADRÕES URBANÍSTICOS 
 O lote, cuja edificação deverá ser implantada, está localizado no meio de uma 
quadra e, portanto, afastado das esquinas, podendo-se estabelecer acesso único 
(pedestre e veicular) pela Rua. Maria Marola Gato. Tendo boa localização, com 
acesso a serviços público, tal como: transporte, rede elétrica, rede de água, coleta 
seletiva de lixo. 
Pode-se ainda inferir a oferta em áreas próximas de serviços públicos de outras 
naturezas (saúde e educação), bem como serviços privados – nesse último destaca-
se a presença de: supermercados, shopping center, farmácia, hospital de médio porte, 
escola e faculdade. 
As figuras 1 e 2 apresentam a localização do lote em relação as adjacências, 
em dois graus de detalhamento. 
Figura 1 – Localização do lote e adjacencias. 
 
Fonte: Google Maps. 
 
 
 
 
 
6 
 
Figura 2 – Localização do lote e adjacencias: satélite. 
 
Fonte: Google Maps. 
 Ademais, o lote em questão pode ser classificado de acordo com a Lei 
Complementar 029/2004 – Uso e ocupação do solo do município de Macapá –; 
seguindo os requisitos legais para ocupação, visto a identificação da zona e do setor 
ao qual pertence (figura 3). 
Figura 3 – Classificação do lote quanto a setorização (SR - 2). 
 
*A mancha vermelha aponta a localização do lote. 
Fonte: Lei de Uso e Ocupação do Solo do município de Macapá. 
 
 
7 
 De acordo com essa classificação o lote pertence ao Setor Residencial 2 (SR 
– 2) contido na Zona Urbana. A Zona Urbana está definida por essa mesma Lei 
Complementar (029/2014) como: 
“[...] o compartimento territorial que agrega áreas urbanas contínuas e homogêneas 
caracterizadas pelo uso predominante ou por sua condição de excepcionalidade, 
destinado à regulamentação do uso e ocupação do solo, incluído em uma das 
Unidades de Gestão Urbana previstas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano 
e Ambiental de Macapá, podendo ou não conter eixos de atividades.” 
 Enquanto, o Setor Residencial em questão, 2 (dois), é descrito conforme os 
seguintes pontos: 
“Artº 8 – VII Setor Residencial 2 – inserido na Subzona de Fragilidade Ambiental 
prevista no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Macapá, com 
as seguintes diretrizes específicas: 
a) incentivo à baixa e média densidade; 
b) ocupação horizontal e verticalização baixa condicionada à implantação de 
infraestrutura; 
c) uso predominantemente residencial; 
d) incentivo à implantação de atividades comerciais e de serviços de apoio à 
moradia com restrições às atividades que causem impactos ambientais.” 
 Ainda segundo a dada Lei Complementar, é possível identificar os Parâmetros 
Urbanísticos (tabela 1) pertinentes a cada um dos setores, sendo estes os seguintes: 
“Art. 40. Consideram-se os seguintes parâmetros urbanísticos para o controle da 
intensidade da ocupação nos Setores Urbanos e de Transição Urbana, incluindo os 
Eixos de Atividades, e nos Setores de Proteção Ambiental 3: 
I - Coeficiente de Aproveitamento do Terreno (CAT); 
II - Altura Máxima da Edificação; 
III - Taxa de Ocupação Máxima do Terreno; 
IV - Afastamentos da Edificação; 
V - Taxa de Permeabilização Mínima do Terreno.” 
Tabela 1 – Parâmetros urbanísticos, usos e atividades (SR – 2). 
Setor 
Diretrizes 
para 
intensidade 
de ocupação 
Parâmetros urbanísticos 
CAT 
máximo 
Altura 
máxima 
da 
edificação 
(m) 
Taxa de 
ocupação 
máxima 
Taxa de 
permeabilização 
mínima 
Afastamentos 
mínimos 
Frontal 
Lateral 
e 
fundos 
SR2 
Baixa 
intensidade 
Ocupação 
horizontal 
1 8 60% 25 3 2,5 
Setor 
Usos e atividades 
Diretrizes Usos permitidos Observações 
SR2 
Uso residencial; atividades 
comerciais e de serviços de 
apoio à moradia com 
restrição às atividades que 
causem impactos 
ambientais 
Residencial uni e 
multifamiliar; comercial, de 
serviços e industrial nível 1; 
agrícola nível 3 
Agrícola nível 3 excetos 
criação de aves e ovinos 
 
*SR2 – Setor residencial 2. 
Fonte: Lei de Uso e Ocupação do Solo do município de Macapá. 
 
 
8 
4. JUSTIFICATIVA 
 O dado projeto desejaofertar a uma família de até 4 (quatro) pessoas a 
experiência de “estar” em um ambiente preparado para atender as demandas de uma 
moradia, a “todo indivíduo”. O terreno, pouco acidentado, permitiu a adoção de níveis 
confortáveis à mobilidade desde os ambientes externos (com previsão de plantas 
arbóreas e rasteiras, no intuito de criar-se uma barreira termo acústica natural) – 
garagem e área de lazer –; até os ambientes internos (os quais, contam com pé direito 
confortável, de 3 m; e aberturas, portas e janelas, espaçosas) – sala de estar/jantar, 
cozinha, banheiro social, circulação, quartos, suíte e lavanderia. 
 Para tanto, incorporar a identidade regional como referência a escolha de 
materiais de formas arquitetônicas. 
5. PARTIDO ARQUITETÔNICO 
 A inspiração para o partido encontra-se no resgate de características da cultura 
amazônica, utilizando-se do formato do terreno – retangular com uma das dimensões 
(comprimento) muito maior que a outra (largura) –; e de sua planicidade (pouco 
acidentado) buscou-se associar a imagem da “canoa” e dos “barcos”, frequentes no 
cotidiano da região, à modernidade e conforto. A canoa ancorada no cais e a 
naturalidade com que o ribeirinho se transpõe dessa para a terra, é motivo da 
utilização de níveis baixos. 
Figura 4 – Inspiração para o partido arquitetônico. 
 
Fonte: Google imagens. 
 
 
9 
 Nas áreas externas pretende-se realizar um trabalho de paisagismo, dispondo-
se plantas de pequeno e médio porte que permitam não somente criar uma barreira 
termo acústica, mas também remeter a “paisagem verde” própria da região. Adendo 
a tecnologia dos materiais pretende-se criar acessos laterais largos a partir da 
execução de placas de concreto permeáveis, que permitam o alcance à piscina e área 
de lazer posterior – que conta com um lavabo. 
 A edificação principal possui ambientes amplos e confortáveis, com utilização 
de aberturas (janelas e portas) largas e esquadrias em madeira e vidro – empregando-
se o recurso de ventilação cruzada, sempre que possível –; que permite a visualização 
das áreas externas submetidas aos serviços de paisagismo no intuito de integrar 
quem ali habita ou visita ao meio ambiente. Quanto a divisão dos setores, estes 
comunicam-se apenas pela circulação – estando o setor íntimo reservado, 
espacialmente. 
 Ainda na edificação principal, adotar-se-á estrutura em concreto armado 
(pilares, vigas e lajes), com cobertura sendo constituída de forma mista (laje 
impermeabilizada e telhado de duas águas) contendo platibanda, calha em concreto 
e rufo metálico. Sistema de vedações em alvenaria convencional de tijolos furados, 
com acabamento em massa lisa e tinta; bem como forro em gesso acartonado e 
acabamento em massa. 
 A garagem tem sua estrutura concebida em madeira e aplicação de telhas 
transparentes, permitindo que se crie a impressão de um espaço “sem cobertura” – 
remetendo ao ar livre. 
6. PROGRAMA DE NECESSIDASDES 
• Sala de Estar; 
• Sala de Jantar; 
• 2 (dois) ou 3 (três) quartos, sendo 1 (uma) suíte; 
• Banheiro Social; 
• Banheiro Suíte; 
• Área de Serviço; 
• Garagem. 
 
 
10 
Observações: Um dos moradores é cadeirante, para tanto observou-se a NBR 9050 
– Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 
7. PRÉ-DIMENSIONAMENTO 
Tabela 2 – Pré-dimensionamento inicial. 
Setor 
Quantidade de 
ambientes 
Ambientes 
Dimensões 
(m) 
Área 
(m2) 
Mobília 
Setor 
social 
1 
Sala de 
estar/ jantar 
5,40x7,30 
 
 
33,5 
Sofá (6 lugares) 
Criado mudo 
(0,50x0,50) 
Cadeira (2x) (d 
0,60) 
Hack (2,60x0,60) 
Assento-descanso 
(2,20x0,60x0,40) 
Mesa (1,20x2,40) 
1 
Banheiro 
Social 
3,80x1,70 6,9 
Bacia sanitária 
(0,60x0,70) 
Bancada 
(0,80x0,60) 
Box (0,80x2,00) 
Setor 
íntimo 
1 
Suíte – 
casal 
5,15X2,7 25,77 
Cama (1,93x2,03) 
Hack (1,80x0,80) 
Criado mudo (2x) 
(0,50x0,50) 
Guarda-roupa 
(2,10x0,50) 
Escrivaninha 
(1,20x0,60) 
Bancada (WC) 
(1,0x0,70) 
Bacia sanitária 
(0,60x0,70) 
Box (1,20x1,50) 
2 Quarto 
3,00x3,30 
 
9,90 
Cama (0,80x1,90) 
Guarda-roupa 
(1,20x0,50) 
Escrivaninha 
(1,20x0,50) 
Criado mudo 
(0,50x0,50) 
Setor de 
serviço 
1 Cozinha 
3,80x2,20 
 
8,36 
 
Bancada 
(0,70x0,75) 
Fogão (0,80x0,65) 
Pia (1,20x0,65) 
Geladeira 
(0,70x0,70) 
1 Lavanderia 1,8x2,20 3,63 
Tanque 
(0,60x0,60) 
Máquina de lavar 
roupas 
(0,60x0,60) 
1 Garagem 8,10x6,5 52,65 
Vagas (2x) 
(3,00x5,50) 
Setor de 
circulação 
1 Circulação --- --- --- 
Fonte: Autores 
 
 
 
 
11 
8. SETORIZAÇÃO E ESTUDO DE MANCHAS 
Figura 5 – Setorização e estudo de manchas. 
 
Fonte: Autores. 
 O esquema disposto na figura 5, foi resultado da visita técnica e estudos afins 
acerca do lote em questão. A partir desses, foi possível ponderar as seguintes 
assertivas: 
• Sol da manhã a nordeste; 
• Sol da tarde a sudoeste; 
• Ventos predominantes a nordeste; 
• Existência de um edifício vizinho (fundos) de porte médio – com altura entre 8 
e 10 m –; que obstrui parcialmente a insolação ao lote durante a tarde; 
• Preteriu-se dispor os setores sociais e íntimos ao sol da manhã (sempre que 
possível), enquanto o setor de serviço ao sol da tarde. 
 
 
12 
9. FLUXOGRAMA 
Figura 6 – Fluxograma de previsão da interação entre os setores. 
 
Fonte: Autores. 
10. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS 
10.1 COMPONENTES ESTRUTURAIS 
10.1.1 PILARES 
 Pilares em concreto armado (fck ≥ 20 Mpa) moldados in loco, atendendo as 
especificações e requisitos de execução e desempenho da NBR 6118 – Estruturas de 
concreto. Recebendo posterior acabamento especificado. 
10.1.2 VIGAS 
 Vigas em concreto armado (fck ≥ 20 Mpa) moldadas in loco, com altura 
aproximada de 0,5 m (50 cm) atendendo as especificações e requisitos de execução 
e desempenho da NBR 6118 – Estruturas de concreto. Recebendo posterior 
acabamento especificado. 
 
 
13 
10.1.3 LAJE 
 Lajes maciça em concreto armado (fck ≥ 20 Mpa) moldadas in loco, com altura 
aproximada de 0,1 m (10 cm) e 0,3 m (30 com) – esse último sem fim estrutural, 
utilização em fachada. Quando tiver finalidade de cobertura deverá ser executado com 
a argamassa um caimento de 1% e realizada a impermeabilização por meio de duas 
demãos de emulsão asfáltica Vedacit. 
 A laje com finalidade estética deverá ser submetida, também, a execução de 
um caimento de 1% e posteriormente impermeabilizada com emulsão asfáltica branca 
Vedacit e acabada em massa e tinta. 
10.1.4 ESTRURA EM MADEIRA (GARAGEM) 
 A garagem deverá ser concebida em estrutura de madeira de lei, 
posteriormente selada e acabada com verniz. Deve-se ainda, executar a cobertura em 
placas de policarbonato transparente. 
10.2 PAREDES 
 As paredes deverão ser executadas em alvenaria convencional de tijolos 
furados (9 x 14 x 19 cm – 6 (seis) furos) assentados a cutelo, com argamassa de 
assentamento (1,0 cm) chapisco, emboço e reboco (2,5 cm) – esse último quando 
não receber outro tipo de revestimento (massa e tinta ou cerâmica), e tendo a 
parede acabada espessura de 15 cm. 
Figura 6 – Esquema de execução: chapisco, emboço e reboco. 
 
Fonte: Google imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
10.2.1 PAREDE INTERNA (P1) – ÁREAS COMUNS 
Figura 7 – Parede em alvenaria com acabamento em massa e tinta (Vestido de 
Moça – Coral). 
 
Fonte: Coral. 
10.2.2 PAREDE INTERNA (P2) – ÁREAS MOLHADAS 
Figura 8 – Parede interna revestida com Porcelanato Mineral Nude 60x60 cm. 
 
 
Fonte: Portobello. 
10.2.3 PAREDE EXTERNA (P3) 
Figura 9 – Parede em alvenariacom acabamento em massa e tinta (Branco 
Arizona – Coral). 
 
Fonte: Coral. 
 
 
 
 
 
15 
10.2.4 PAREDE EXTERNA (P4) – CAIXA D’ÁGUA 
Figura 10 – Parede em alvenaria com acabamento em Pedra Caxambu. 
 
Fonte: Google imagens. 
10.3 PISOS 
 O piso deverá apresentar superfície regular, admitindo-se apenas 2% de 
caimento para áreas molhadas. Sendo o contrapiso adequado ao nível proposto para 
o ambiente, estando o substrato livre de graxas, óleos ou qualquer substância ou ente 
físico que comprometa a execução do revestimento definido à cada ambiente. 
10.3.1 PISO INTERNO (R1) – ÁREAS COMUNS 
Figura 11 – Piso interno revestido com Porcelanato Mineral Nude 90x90 cm. 
 
Fonte: Portobello. 
10.3.2 PISO INTERNO (R2) – ÁREAS MOLHADAS 
Figura 12 – Piso banheiros Porcelanato Boreal Natural 20x120 cm. 
 
Fonte: Portobello. 
 
 
16 
10.3.3 PISO EXTERNO (R3) 
Figura 13 – Piso externo Contrapiso em Concreto. 
 
Fonte: Google imagens. 
10.3.4 PISO EXTERNO (R4) 
Figura 14 – Piso externo Placa de Piso Drenante 100,0x100,0 cm. 
 
Fonte: Google imagens. 
10.4 TETO 
 O teto receberá revestimento de forro de duas naturezas: laje lisa e gesso 
acartonado – ambos executados fixando-se o pé direito de 3,0 m. 
 A laje lisa deverá ser acabada a partir da aplicação de massa e tinta. 
 Para execução do forro de gesso acartonado, dever-se-á fixar estrutura de 
suporte e posteriormente as placas de gesso, com acabamento em massa e tinta 
fosca. 
10.4.1 FORRO EM LAJE LISA (F1) 
Figura 15 – Forro em laje lisa. 
 
Fonte: Google imagens. 
 
 
17 
10.4.2 FORRO EM GESSO ACARTONADO (F2) 
Figura 15 – Forro em gesso acartonado estruturado, executado em canaleta C. 
 
Fonte: Google imagens. 
10.5 ESQUADRIAS 
 As esquadrias devem ser capazes de ofertar vedação, segurança, conforto 
térmico, bem como desempenho adequado à critérios de estanqueidade, 
impermeabilidade, isolamento termo acústico, durabilidade, manutenção dentre 
outros. 
10.5.1 PORTAS 
10.5.1.1 PORTA PIVOTANTE (P1) – ENTRADA 
Figura 16 – Porta de entrada pivotante (TECA | 90,00x210,0 cm). 
 
Fonte: Google imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
10.5.1.2 PORTA DE ABRIR (P2) 
Figura 17 –. Porta de abrir (MONGO RANDA | 90,0x210,0 cm). 
 
Fonte: Google imagens. 
10.5.1.3 PORTAR DE CORRER (P3) 
Figura 18 – Porta de correr com trilho em alumínio (MONGO RANDA | 
90,0x210,0 cm). 
 
Fonte: Google imagens. 
10.5.1.4 PORTÃO DE ACESSO (P4) – ACESSO 
Figura 19 – Portão de correr (dois lados) com porta de abrir embutida (MONGO 
RANDA | 800,0x210,0 cm). 
 
*Imagem similar. 
Fonte: Google imagens. 
 
 
19 
10.5.1.5 PORTA DE ALUMÍNIO (P5) – MANUTENÇÃO 
Figura 20 – Porta de alumínio (70,0x170,0 cm). 
 
Fonte: Google imagens. 
10.5.2 JANELAS 
10.5.2.1 JANELA INTERNA (J1) 
Figura 21 – Janela de correr (150,0x120,0x120,0). 
 
Fonte: Google imagens. 
10.5.2.2 JANELA INTERNA (J2) 
Figura 22 – Janela de correr (120,0x100,0x120,0). 
 
Fonte: Google imagens. 
 
 
20 
10.5.2.3 JANELA INTERNA (J3) 
Figura 23 – Janela de correr (210,0x120,0x120,0). 
 
Fonte: Google imagens. 
10.5.2.4 JANELA INTERNA (J4) – BANHEIRO E LAVABO 
Figura 24 – Janela basculante (60,0x50,0x180,0). 
 
Fonte: Google imagens. 
10.5.2.5 JANELA INTERNA (J5) 
Figura 25 – Janela fixa (30,0x150,0x75,0). 
 
Fonte: Google imagens. 
 
 
 
21 
10.5.2.5 JANELA INTERNA (J6) 
Figura 26 – Janela de correr (160,0x120,0x120,0). 
 
Fonte: Google imagens. 
10.6 COBERTURA 
 Cobertura constituída por estrutura em madeiramento, calha em concreto 
armado e impermeabilizada com manta asfáltica, platibanda nos quatro bordos – 
altura de 1,5 m –; rufos metálicos, execução de pingadeira (2,0 cm) e telha de 
fibrocimento Eternit tropical (1,05 x 2,13 m e i = 20%) com uso de manta térmica Disfoil 
(duas faces). 
Figura 27 – Cobertura em telha de fibrocimento (1,05 x 2,13 m e i = 20%) – áreas 
afins. 
 
Fonte: Google imagens. 
Figura 27 – Cobertura em telha de policarbonato – garagem. 
 
Fonte: Google imagens. 
 
 
22 
11. DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES 
11.1 GARAGEM (Área = 37,50 m²) 
Piso: Contrapiso em argamassa simples; 
Estrutura: Madeira com aplicação de selante e verniz; 
Cobertura: Policarbonato transparente. 
11.2 PÁTIO (Área = 6,21 m²) 
Piso: Porcelanato 90x90 cm Mineral Nude com aplicação de rejunte epóxi; 
Forro: Utilização do substrato inferior da laje, com pintura acrílica fosca sobre massa; 
Parede: Alvenaria rebocada, com pintura acrílica sobre massa. 
11.3 SALA ESTAR/ JANTAR (Área = 26,10 m²) 
Piso: Porcelanato 90x90 cm Mineral Nude com aplicação de rejunte epóxi; 
Forro: Estruturado gesso acartonado, com pintura acrílica fosca; 
Parede: Alvenaria rebocada, com pintura acrílica sobre massa. 
11.4 CIRCULAÇÃO (Área = 7,95 m²) 
Piso: Porcelanato 90x90 cm Mineral Nude com aplicação de rejunte epóxi; 
Forro: Estruturado gesso acartonado, com pintura acrílica fosca; 
Parede: Alvenaria rebocada, com pintura acrílica sobre massa. 
11.5 COZINHA (Área = 12,69 m²) 
Piso: Porcelanato 90x90 cm Mineral Nude com aplicação de rejunte epóxi; 
Forro: Estruturado gesso acartonado, com pintura acrílica fosca; 
Parede: Alvenaria rebocada, com pintura acrílica sobre massa. 
11.6 BANHEIRO SOCIAL (Área = 5,40 m²) 
Piso: Porcelanato 20x120 cm Boreal Natural (antiderrapante) com aplicação de rejunte 
epóxi; 
Forro: Estruturado gesso acartonado, com pintura acrílica fosca; 
Parede: Parede: Alvenaria, com aplicação de Porcelanato 60x60 cm Mineral Nude. 
11.7 QUARTO 1 (Área = 8,10 m²) 
Piso: Porcelanato 90x90 cm Mineral Nude com aplicação de rejunte epóxi; 
Forro: Estruturado gesso acartonado, com pintura acrílica fosca; 
Parede: Alvenaria rebocada, com pintura acrílica sobre massa. 
 
 
23 
11.8 QUARTO 2 (Área = 8,10 m²) 
Piso: Porcelanato 90x90 cm Mineral Nude com aplicação de rejunte epóxi; 
Forro: Estruturado gesso acartonado, com pintura acrílica fosca; 
Parede: Alvenaria rebocada, com pintura acrílica sobre massa. 
11.9 SUÍTE CASAL (Área = 24,66 m²) 
Piso: Porcelanato 90x90 cm Mineral Nude com aplicação de rejunte epóxi; 
 Porcelanato 20x120 cm Boreal Natural (antiderrapante) com aplicação de 
rejunte epóxi; 
Forro: Estruturado gesso acartonado, com pintura acrílica fosca; 
Parede: Alvenaria rebocada, com pintura acrílica sobre massa; 
 Parede: Alvenaria, com aplicação de Porcelanato 60x60 cm Mineral Nude. 
11.10 LAVANDERIA (Área = 7,26 m²) 
Piso: Porcelanato 60x60 cm Natural Retificado (antiderrapante) com aplicação de 
rejunte epóxi; 
Forro: Estruturado gesso acartonado, com pintura acrílica fosca; 
Parede: Parede: Alvenaria, com aplicação de Porcelanato 60x60 cm Mineral Nude. 
11.11 LAVABO (Área = 3,99 m²) 
Piso: Porcelanato 60x60 cm Natural Retificado (antiderrapante) com aplicação de 
rejunte epóxi; 
Forro: Estruturado gesso acartonado, com pintura acrílica fosca; 
Parede: Alvenaria, com aplicação de Porcelanato 60x60 cm Mineral Nude. 
11.12 LAZER (Área = 70,01 m²) 
Piso: Contrapiso em argamassa simples, com aplicação de placas de concreto 
permeáveis e terreno natural gramado. 
11.13 ACESSO (LATERAL) (Área = 71,74 m²) 
Piso: aplicação de placas de concreto permeáveis e terreno natural gramado. 
11.14 COMPARTIMENTO DA CAIXA D’ÁGUA 
Piso: Contrapiso em concreto simples; 
Parede: Alvenaria, com acabamento externo em Pedra Caxambu. 
 
 
 
 
24 
REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118 – Projeto de 
estruturas de concreto armado: especificações. Rio de Janeiro,2014. 
________. NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015. 
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAPÁ. Lei de uso e ocupação do solo do 
município de Macapá. Disponível em < 
https://macapa.ap.gov.br/arquivos/planodiretormacap/Lei%20do%20Uso%20e%20O
cupacao%20do%20Solo.pdf>. Acesso em: 15 de abril de 2019. 
ANEXOS 
 
ANEXO A – QUADRO GERAL DE ESQUADRIAS | PORTAS 
 
QUADRO GERAL DE ESQUADRIAS – PORTAS 
Item Altura Largura Peitoril Descrição Quantidade 
P1 2,10 0,90 --- Porta de abrir 1 
P2 2,10 0,90 --- Porta de abrir 7 
P3 2,10 0,90 --- Porta de correr 2 
P4 2,10 8,00 --- Porta de correr (duas folhas) 1 
P5 1,70 0,70 --- Porta de abrir (manutenção) 1 
 
ANEXO B – QUADRO GERAL DE ESQUADRIAS | JANELAS 
 
QUADRO GERAL DE ESQUADRIAS – JANELAS 
Item Altura Largura Peitoril Descrição Quantidade 
J1 1,20 1,50 1,2 Janela de correr 2 
J2 1,00 1,20 1,2 Janela de correr 3 
J3 1,20 2,10 1,2 Janela de correr 1 
J4 0,50 0,60 1,8 Janela basculante 3 
J5 0,30 1,50 0,75 Janela pivotante 2 
J6 1,20 1,60 1,20 Janela de correr 1 
 
 
 
 
 
 
 
25 
ANEXO C – QUADRO GERAL DE ACABAMENTOS E ESQUADRIAS 
QUADRO GERAL DE ACABAMENTOS E ESQUADRIAS 
Ambiente 
Acabamentos Esquadrias 
Observações 
Parede Piso Forro Porta Janela 
P
1
 
P
2
 
P
3
 
P
4
 
R
1
 
R
2
 
R
3
 
R
4
 
F
1
 
F
2
 
P
1
 
P
2
 
P
3
 
P
4
 
P
5
 
J
1
 
J
2
 
J
3
 
J
4
 
J
5
 
J
6
 
Garagem 
C
o
m
p
a
rtim
e
n
to
 d
a
 c
a
ix
a
 d
’á
g
u
a
 
 
C
o
m
p
a
rtim
e
n
to
 d
a
 c
a
ix
a
 d
’á
g
u
a
 
 
Pátio 
Sala Estar/ 
Jantar 
 
Circulação 
Cozinha 
Banheiro Social 
Quarto 1 
Quarto 2 
Suíte Casal 
Lavanderia 
Lavabo 
Acesso 
Lazer 
 
PÉ DIREITO – 3,00 m (comum a todos os ambientes) 
 
PAREDES 
P1 – Parede em alvenaria com acabamento em massa e tinta (Vestido de Moça – Coral); 
P2 – Parede interna revestida com Porcelanato Mineral Nude 60x60 cm; 
P3 – Parede em alvenaria com acabamento em massa e tinta (Branco Arizona – Coral); 
P4 – Parede em alvenaria com acabamento em Pedra Caxambu – paredes da caixa d’água. 
 
PISO 
R1 – Piso interno revestido com Porcelanato Mineral Nude 90x90 cm; 
R2 – Piso banheiros Porcelanato Boreal Natural 20x120 cm; 
R3 – Piso externo Contrapiso em Concreto; 
R4 – Piso externo Placa de Piso Drenante 100,0x100,0 cm. 
 
FORRO 
F1 – Forro em laje lisa; 
F2 – Forro em gesso acartonado estruturado. 
PORTAS ○ 
P1 – Porta de entrada pivotante (TECA | 90,0x210,0 cm); 
P2 – Porta de abrir (MONGO RANDA | 90,0x210,0 cm); 
P3 – Porta de correr com trilho em alumínio (MONGO RANDA | 90,0x210,0 cm); 
P4 – Portão de correr (dois lados) com porta de abrir embutida (MONGO RANDA | 800,0x210,0 
cm); 
P5 – Porta de alumínio (70,0x170,0 cm). 
JANELAS □ 
J1 – Janela de correr (150,0x120,0x120,0); 
J2 – Janela de correr (120,0x100,0x120,0); 
J3 – Janela de correr (210,0x120,0x120,0); 
J4 – Janela basculante (60,0x50,0x180,0); 
J5 – Janela fixa (30,0x150,0x75,0); 
J6 – Janela de correr (160,0x120,0x120,0). 
Fonte: Autores. 
 
 
26 
ANEXO D – PARÂMETROS URBANÍSTICOS EXECUTADOS NO PROJETO 
Diretrizes para 
intensidade de 
ocupação 
Parâmetros urbanísticos 
CAT 
máximo 
Altura 
máxima da 
edificação 
(m) 
Taxa de 
ocupação 
máxima (%) 
Taxa de 
permeabilização 
mínima (%) 
Afastamentos 
mínimos 
Frontal 
Lateral e 
fundos 
Critérios previstos 
na legislação 
1 8,00 60% 25,00 3 2,5 
Projeto 0,48 6,30 48,62% 35,86 3 2,50/2,00 
 
ANEXO E – DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES 
Setor 
Quantidade de 
ambientes 
Ambientes Dimensões (m) Área (m2) 
Setor social 
1 Sala de estar/ jantar 4,90X2,70 26,10 
1 Banheiro Social 2,30X3,00 5,40 
1 Lavabo 1,85x2,65 3,99 
 Lazer 12x6,75 81,00 
Setor íntimo 
1 Suíte – casal 4,50x2,80 e 3,00x2,80 20,07 
2 Quarto 3,00x3,30 8,10 
Setor de serviço 
1 Cozinha 3,00x3,10 12,69 
1 Lavanderia 3,00x5,10 7,26 
1 Garagem 7,50x5,00 37,50 
Setor de circulação 
1 Circulação 1,50x5,30 7,95 
1 Acesso 
2,50x15,25 e 
2,0x15,25 
38,13 e 30,5

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