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Otimizando a Ingestão dos Nutrientes para Garantir Performance e Hipertrofia Muscular POR LUAN L ISBOA NUTR I ENT T IM ING BASEADO NO POS IC IONAMENTO DA SOC I EDADE I NTERNAC IONAL DE NUTR IÇÃO ESPORT IVA APRESENTAÇÃO Espero que aproveitem o conteúdo!! Olá, meu nome é Luan Lisboa, sou Nutricionista e Professor da Graduação e cursos de Pós-graduação em Nutrição e Educação Física, também ministro cursos de especialização e palestras na área da Nutrição Esportiva e Bioquímica pelo Brasil. Além da docência, também atuo em consultório acompanhando atletas de diversas modalidades esportivas e indivíduos ativos que buscam hipertrofia muscular, emagrecimento e qualidade de vida. Esse eBook aborda o posicionamento oficial da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva sobre o conceito Nutrient Timing ou tempo de nutrição. Esse texto visa esclarecer e discutir a literatura acerca dos melhores momentos de ingestão dos nutrientes visando melhorar a performance e as adaptações ao exercício físico. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva O QUE SERÁ ABORDADO -INTRODUÇÃO -CARBOIDRATOS NO EXERCÍCIO -CARBOIDRATOS NOS ESPORTES DE LONGA DURAÇÃO -CARBOIDRATOS NOS ESPORTES DE FORÇA -CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS NOS ESPORTES DE LONGA DURAÇÃO -CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS NOS ESPORTES DE FORÇA -PROTEÍNAS NOS ESPORTES DE LONGA DURAÇÃO -PROTEÍNAS NOS ESPORTES DE FORÇA -DISTRIBUIÇÃO DAS REFEIÇÕES AO LONGO DO DIA -FREQUÊNCIA DAS REFEIÇÕES -DISTRIBUIÇÃO PROTEICA AO LONGO DO DIA -INGESTÃO DE PROTEÍNAS ANTES DE DORMIR -CONCLUSÕES -APLICAÇÕES PRÁTICAS E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva INTRODUÇÃO O termo “nutriente timing” diz respeito a forma como os nutrientes são distribuídos ao longo do dia para potencializar as respostas ao exercício físico ou simplesmente promover efeitos metabólicos benéficos aos indivíduos. Os carboidratos e mais recentemente as proteínas e aminoácidos receberam grande atenção, pois os momentos de ingestão podem ser manipulados visando promover benefícios sobre a força muscular, composição corporal, utilização de substrato durante o exercício e o desempenho. Em relação a gorduras, a literatura ainda não traz benefícios sobre a manipulação de ingestão durante o dia, mas alguns trabalhos envolvendo o aumento de sua ingestão mencionam que a manipulação no período próximo ao treino pode gerar algumas alterações favoráveis e é bem provável que as futuras recomendações possam discutir o nutrient timing das gorduras. Aqui vamos abordar como o tempo de ingestão de carboidratos e proteínas pode afetar a resposta adaptativa ao exercício e favorecer o desempenho. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva CARBOIDRATOS NO EXERCÍCIO Exercícios de longa duração com moderada a alta intensidade e exercícios de força dependem dos carboidratos como fonte de combustível, consequentemente do glicogênio. A medida que os níveis de glicogênio diminuem, a capacidade de um atleta para manter a intensidade do exercício e a produção de trabalho diminui também. A orientação mais simples para maximizar as reservas de glicogênio é a ingestão de quantidades apropriadas de carboidratos em relação à intensidade e ao volume de treinamento e a recomendação varia de 5-12g/kg/dia. É importante ressaltar que os atletas muitas vezes não conseguem atender às necessidades de energia e carboidratos, consequentemente estratégias para recuperar os estoques de carboidratos são importantes para potencializar o desempenho na próxima competição. Aí que entra a importância da distribuição adequada durante o dia para favorecer uma máxima recuperação do glicogênio. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva CARBOIDRATOS NOS EXERCÍCIOS DE LONGA DURAÇÃO A supercompensação de carboidratos, estratégia que consiste em aumentar carga de treino e reduzir a ingestão de carboidratos por três a quatro dias, seguido de uma dieta rica em carboidratos (8 a 10g/kg/dia) associada a redução do volume de exercício, foi a primeira estratégia que alterava o tempo da ingestão de carboidratos para melhorar a performance, porem trabalhos atuais relatam que simplesmente aumentar a ingestão de carboidratos e reduzir o volume de treinos sem a fase de "depleção de glicogênio" promove os mesmos efeitos sobre os estoques de glicogênio. O momento pré-treino é importante para o conteúdo de glicogênio e manutenção da glicemia. Consumir uma refeição rica em carboidratos 1-4g/kg 4hrs antes pode aumentar o desempenho em exercícios de alta intensidade e longa duração, principalmente após o jejum noturno ou quando a ingestão de carboidratos foi reduzida nos dias anteriores. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva Ainda existe a preocupação que a ingestão de carboidratos de rápida absorção 60min antes do exercícios possa ocasionar a famosa hipoglicemia de rebote, porém, alguns trabalhos refutam essa hipótese e afirmam que essa prática melhora o desempenho. Alguns artigos relatam que o aquecimento prévio adequado e a ingestão em momentos mais próximos (15min) pode minimizar esses efeitos devido a contra regulação da secreção da insulina provocada pelo exercício, já que o exercício reduz a secreção de insulina. Estudos mostram que o fornecimento de uma bebida contendo 6 a 8% de carboidratos com intervalos de 10 a 15min durante o exercício pode ser efetiva para manutenção da glicemia e otimização do desempenho, além de evitar desconfortos gastrointestinais. Aumentar a frequência reduzindo os intervalos, pelo menos na segunda metade do exercício, promove melhores resultados na manutenção da performance. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva CARBOIDRATOS NOS EXERCÍCIOS DE LONGA DURAÇÃO Está bem claro que estratégias que promovam a ingestão de carboidratos antes e durante são mais eficientes do que só antes ou só durante em melhorar o desempenho. Porém é importante se atentar a quantidade para não gerar desconfortos gastrointestinais, 30 a 60g a depender da intensidade do exercício, podendo chegar até 90g diluído a 6 a 8% em água pode ser utilizado. A recuperação do glicogênio é mais eficiente nos primeiros momentos pós prova. A ingestão de 0,6 a 1,2g/kg dentro dos primeiros 30 minutos após e novamente a cada duas horas durante as próximas quatro a seis horas, mostrou promover o reabastecimento máximo de glicogênio após um exercício que depletou glicogênio. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva CARBOIDRATOS NOS EXERCÍCIOS DE LONGA DURAÇÃO O treinamento resistido pode diminuir significativamente o glicogênio, embora em menor grau quando comparado ao treino de endurance exaustivo. Parece que a ingestão de carboidratos pré-exercício promove poucos efeitos ergogênicos. Os estudos mostram que a ingestão de carboidratos pré e intra treino fornecem benefícios somente na segunda sessão quando realizada no mesmo dia. Apesar da suplementação reduzir o uso de glicogênio, isso não gerou um desempenho adicional em treinos resistidos com duração média de 40min. As estratégias de ingestão de carboidratos devem incluir aumento na ingestãodias antes da competição (>8g/kg/dia), ou horas antes (1-4g/kg/dia). O consumo no pós-treino imediato é necessário em situações onde o tempo de recuperação é reduzido e nesses casos recomenda-se uma reposição agressiva de carboidratos, com uma estratégia de ingestão de 0,6 a 1,2g/kg dentro dos primeiros 30 minutos após e novamente a cada duas horas durante as próximas quatro a seis horas. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva CARBOIDRATOS NOS EXERCÍCIOS DE FORÇA As combinações de carboidratos e proteínas é uma estratégia tradicional que visa promover a recuperação de glicogênio, redução dos danos musculares e manutenção do balanço nitrogenado. Alguns trabalhos investigaram a ingestão de carboidratos e proteínas pré-endurance, mas pouco se preocuparam em analisar o momento em que os nutrientes foram administrados. A utilização dessa combinação de nutrientes pré-treino, aparentemente potencializa a performance quando comparado ao carboidrato sozinho melhorando o conteúdo de glicogênio e reduzindo os sintomas de dano muscular. A proporção utilizada nos trabalhos foi de 4:1, 1g de proteína para 4g de carboidratos nas refeições pré- exercício. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS NOS EXERCÍCIOS DE LONGA DURAÇÃO Essa combinação durante o treino também parece mostrar benefícios sobre a performance. Embora existam poucos trabalhos analisando essa temática, nenhum estudo demonstrou que a adição de proteína a carboidratos para uma alimentação pré ou intra exercício nessas quantidades pode atrapalhar o desempenho. No que diz respeito a combinação pós exercício, pesquisas iniciais mostraram que ingerir carboidratos e proteínas potencializou a recuperação de glicogênio numa janela de 4hrs, mas parece que esse benefício só e alcançado se a ingestão de carboidratos for inferior a 1,2g/kg/hr. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS NOS EXERCÍCIOS DE LONGA DURAÇÃO Não está claro se a ingestão de proteínas e carboidratos pré exercício pode ser benéfica para o desempenho, trabalhos mostram que essa mistura pode reduzir marcadores de danos musculares, mas não influencia a performance. Já em relação a síntese proteica os trabalhos mostram que a ingestão de carboidratos e proteínas pré pode ter o mesmo impacto sobre a síntese proteica quando comparado ao momento pós, mas não está claro se isso leva a melhores adaptações como a hipertrofia, por exemplo. É importante ressaltar que nenhuma pesquisa investigou qual o tempo ideal de ingestão pré-treino. A ingestão de carboidratos e proteínas durante o treino resistido parece reduzir alguns marcadores de danos musculares, em exercícios que induziram danos, e influenciar as taxas de síntese proteica de forma aguda quando comparado ao placebo, mas parece que não gera benefícios sobre o desempenho e não está claro o seu benefício sobre as adaptações crônicas. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS NOS EXERCÍCIOS DE FORÇA Já no pós-treino não está claro se a mistura de proteínas e carboidratos gera benefícios adicionais quando comparado apenas a ingestão de proteínas. A teoria é que adicionar carboidratos aumenta o impacto sobre a insulina e promove aumentos sobre a síntese de proteínas. Está bem relatado que a insulina promove efeitos anti-catabólicos no músculo, no entanto, os efeitos mediados pela insulina são alcançados com o consumo de proteínas. Isso sugere que a adição de carboidratos exercesse influência mínima sobre a hipertrofia. . Adicionar proteínas na bebida rica em carboidratos gera pouca ou nenhuma influência sobre a recuperação do glicogênio, desde que exista uma ingestão ótima de carboidratos (1,2k/hr). Já a adição de carboidratos na bebida rica em proteína não gera benefícios adicionais sobre a síntese proteica e hipertrofia muscular. Podemos concluir que se o foco for hipertrofia basta ter proteína, mas se deseja recuperar o glicogênio basta ter carboidratos pós- exercício. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS NOS EXERCÍCIOS DE FORÇA As pesquisas não são claras em relatar benefícios da ingestão de proteínas pré, intra e pós durante o treinamento de endurance, ao que parece os benefícios da ingestão proteica só são relatados quando ingerida junto a carboidratos, por isso para esse tipo de esforço o foco deve ser a ingestão de carboidratos. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva PROTEÍNAS NOS EXERCÍCIOS DE LONGA DURAÇÃO No que diz respeito a ingestão de proteínas pré-exercício a maioria dos estudos utilizaram doses pré e pós, sendo assim fica difícil concluir o real benefício da ingestão pré isolada. Quando utilizada pré e pós treino, a ingestão promove benefícios sobre a síntese proteica e recuperação quando comparado ao placebo. Recentemente um único trabalho foi publicado e mostrou que ingerir proteínas pré ou pós promove os mesmos benefícios sobre a massa muscular e força. Outro estudo com pacientes mais velhos mostrou que o momento pré ou pós não apresentou diferenças siginicativas. Aparentemente o tempo de ingestão pré ou pós treino não apresenta diferenças sobre o ganho de massa muscular e força associado ao treino de resistido. Os benefícios da ingestão intra não estão claros, mas como discutidos anteriormente a mistura com carboidratos pode promover uma redução nos marcadores do dano muscular e influenciar a síntese de proteínas, mas ainda não estão claros os benefícios sobre a performance ou adaptações crônicas. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva PROTEÍNAS NOS EXERCÍCIOS DE FORÇA Muitas pesquisas foram centradas na ingestão de proteínas no momento pós, como mencionado no parágrafo anterior alguns trabalhos não encontraram diferenças em relação a ingestão pré ou pós. Alguns trabalhos que analisaram a eficácia em torno da administração de proteínas pós- exercício sugeriram que quando os níveis recomendados de proteína são consumidos durante o dia, o efeito do tempo parece ser, na melhor das hipóteses, mínimo. Uma meta análise que recentemente mostrou que a suplementação de proteínas influencia os ganhos de massa muscular, não encontrou correlação desses ganhos com o momento pós- exercício. Os autores relatam que a idade, status de treino e ingestão total de proteínas foram aspectos mais importantes. Estudos relatam que o treino promove um impacto sobre a taxa de síntese proteica pelo menos 24hrs após o exercício e que a ingestão após o treino deve ser sucedida de ingestões subsequentes. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva PROTEÍNAS NOS EXERCÍCIOS DE FORÇA DISTRIBUIÇÃO DAS REFEIÇÕES AO LONGO DO DIA O momento de consumo das calorias durante o dia pode afetar a saúde, perda de peso ou a composição corporal. Mas é importante ressaltar que a maior parte das pesquisas utilizaram indivíduos não atletas ou não treinados, portanto, a sua relevância para atletas ouindivíduos ativos pode ser limitada. Em indivíduos sedentários que realizam dietas hipocalóricas, concentrar as calorias no período da noite pode atenuar a redução de peso, redução de triglicérides, controle da glicose e insulina. Alguns trabalhos de correlação também observaram que o consumo de uma maior proporção de calorias no início do dia foi associado com uma menor ingestão calórica total. Um trabalho mostrou que uma dieta hipocalórica com mais calorias no período do café da manhã e almoço (50% café da manhã, 35% almoço e 15% jantar) promoveu 2,5 vezes mais redução de peso do que quando as calorias foram consumidas de forma oposta. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva FREQUÊNCIA DAS REFEIÇÕES DURANTE O DIA Durante anos ouvimos falar que aumentar a frequência das refeições favorece a perda de peso, essa teoria foi apoiada por diversos estudos observacionais que analisaram uma relação inversa entre frequência de refeições a adiposidade, mas ensaios controlados não mostram os mesmos resultados. Alguns trabalhos relatam que um padrão irregular de refeições, comer a qualquer hora de 3 a 9 refeições/dia aumentou o apetite, talvez devido à baixa ingestão energética por refeição ou a inadequada combinação de nutrientes para controle do apetite. Outros trabalhos não mostraram diferenças sobre a redução de peso entre realizar 3 ou 6 refeições por dia quando as calorias totais eram controladas. Os autores relatam que a influência da frequência das refeições na perda de peso e a melhoria da composição corporal são secundárias à ingestão calórica diária total. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva DISTRIBUIÇÃO PROTEICA AO LONGO DO DIA Após a ingestão de uma refeição proteica os níveis séricos de aminoácidos e as taxas de síntese aumentam, foi observado que garantir doses adequadas de forma contínua ao longo do dia promove melhores impactos sobre a taxa de síntese de proteínas. Ingerir doses de 20g a cada 3hr promove mudanças mais favoráveis na taxa síntese de proteínas. Porém, foi avaliado respostas agudas, não se sabe se a longo prazo isso promove mais benefícios, a suplementação utilizava apenas proteínas e não refeições completas, além disso os trabalhos utilizaram whey protein que apresenta um perfil de absorção diferente de outras fontes. A ingestão em momentos próximos (inferior a 90min) não promove impactos nas taxas de síntese proteica devido a uma resposta máxima gerada pela ingestão anterior, somente quando as taxas são reduzidas a ingestão pode promover aumentos na síntese proteica. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva INGESTÃO DE PROTEÍNAS ANTES DE DORMIR Trabalhos mostram que ingerir proteínas 2hr a 30min antes do sono aumenta a taxa de síntese proteica durante a noite em homens jovens e idosos. Até a data apenas dois estudos avaliaram respostas crônicos, o único que mostrou benefícios sobre a massa muscular forneceu mais proteínas ao longo do dia do que o placebo (1,9g/kg/dia vs 1,3g/kg/dia) portanto não dá para afirmar se foi devido a ingestão noturna de proteínas. Os estudos preliminares mostram benefícios agudos (aumento na taxa de síntese proteica), mas os impactos a longo prazo não estão claros, é necessário investigar mais para determinar se o momento noturno por si só, ou a simples adição de proteínas diárias totais pode afetar a composição corporal ou a recuperação. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva CONCLUSÃO Todos trabalhos que relacionam o tempo de ingestão de nutrientes requerem um contexto apropriado pois fatores como idade, sexo, nível de aptidão física, estado de nutrição prévio, contexto alimentar, volume de treinamento, intensidade do treinamento, desenho do programa de treinamento e tempo antes do próximo treino ou competição podem influenciar a forma como o tempo de nutrição pode desempenhar um papel na resposta adaptativa ao exercício. Além disso, quase todas as pesquisas que abordam este tópico requerem mais investigações. Porém, podemos dizer que o tempo de nutrição é uma estratégia que, em quase todas as situações, pode ser útil para a melhora da recuperação e as adaptações para o treinamento. Muitos estudos demonstram alterações que não apresentam diferenças estatísticas, mas as diferenças nos desempenhos atléticos nos esportes de competição podem ser tão pequenas que mesmo as estratégias que oferecem um mínimo de benefício ainda merecem ser utilizadas. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva APLICAÇÕES PRÁTICAS - Em muitas situações, a eficácia do tempo de nutrição está ligada a uma adequada ingestão de energia, carboidratos e proteínas visando maximizar as adaptações ao treinamento físico. - O exercício prolongado de alta intensidade depende do glicogênio, estratégias que visem maximizar os estoques de glicose favorecem o desempenho e a recuperação. - O consumo de 350 a 450ml de água com 6-8% de carboidrato (6-8 g de carboidrato a cada 100ml de água) reidrata e mantem a glicemia potencializando a performance em exercícios de longa duração. - Ingestão imediata de grandes quantidades de carboidratos (≥ 1,2g/kg/h) durante 4 a 6h, pode acelerar o reabastecimento do glicogênio em exercícios extenuantes. - A adição de proteína (0,2-0,5g/kg/h) aos carboidratos aumenta a taxa de ressíntese de glicogênio se a ingestão de carboidratos for inferior a 1,2g/kg/h. Além disso, a adição de proteínas pode minimizar os danos musculares. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva APLICAÇÕES PRÁTICAS -Atletas que realizam um programa de treino com alto volume (>8h semanais) devem adotar uma dieta diária rica em carboidratos (8-12g/kg/dia) visando garantir quantidades adequadas de glicogênio -Uma dose de 20-40g de proteína de alto valor biológico com aproximadamente 10-12 g de aminoácidos essenciais maximiza as taxas de síntese proteica por três a quatro horas após o exercício. - O consumo de proteínas durante o período peri-treino (pré, intra e pós) é uma estratégia pragmática e sensata para os atletas, principalmente aqueles que realizam grandes volumes de exercício. - A ingestão de proteína (com ou sem carboidratos) durante o período de peri-treino ao longo de várias semanas pode as adaptações ao exercício. Mas fatores como ingestão diária total de proteínas, o estado de treinamento e a idade pode influenciar as adaptações. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva APLICAÇÕES PRÁTICAS - Como os carboidratos, as considerações relacionadas ao tempo de ingestão das proteínas parecem ser de menor importância quando comparado a ingestão diária total (1,4- 2,0g/kg/dia). - Durante a restrição calórica visando a perda de peso, a frequência das refeições não influenciou os resultados. No entanto, aumentar a frequência das refeições pode ser benéfico quando existe o exercício físico é realizado. A alteração da frequência das refeições pode ajudar no controle da fome, do apetite e da saciedade em indivíduos sedentários. - A distribuição da ingestão de proteínas em doses de 20- 40g ou 0,25-0,40g/kg a cada três a 4h promove melhores impactos na síntese proteicaao longo do dia podendo gerar benefícios sobre a composição corporal e o desempenho. Mas fatores como o tipo de exercício, estado do treinamento e o consumo de refeições com outros nutrientes podem afetar a forma como a proteína é metabolizada ao longo do dia. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva APLICAÇÕES PRÁTICAS - Quando consumido dentro de 30 min antes do sono, 30-40 g de caseína pode aumentar as taxas de síntese proteica, melhorar a força e a hipertrofia muscular quando comparado ao placebo. - Alterar o momento de ingestão das calorias ao longo do dia pode melhorar a perda de peso, composição corporal e marcadores relacionados à saúde. Principalmente quando grande parte das calorias são consumidas no café da manhã e quando esta refeição fornece mais proteínas. E-mail: contato@luanlisboa.com.br Instagram: @prof.luanlisboa Facebook.com/LuanNutricaoEsportiva INSTAGRAM: @PROF.LUANLISBOA FACEBOOK.COM/LUANNUTRICAOESPORTIVA E-MAIL: CONTATO@LUAN.LISBOA.COM.BR
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