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Classificação das Fraturas Faciais

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Aula 2 – Classificação das Fraturas Faciais
Definição - FRATURA: Perda de continuidade no osso que o divide em dois ou mais fragmentos. (sinônimo - solução de continuidade em tecidos duros)
Fatores determinantes da fratura – PROVA!!!
Anatomia da região ex: uma força exercida sobre o arco zigomático pode provocar fratura do osso, enquanto que se a mesma força fosse exercida na sínfise da mandíbula, o osso poderia não sofrer fratura.
Direção do impacto
Força do impacto
Classificação das fraturas
Ação do agente etiológico
- diretas vulnerante vai de encontro ao vulnerável (ex: soco)
- indiretas vulnerável vai de encontro ao vulnerante (ex: queda de própria altura ou queda de altura x)
- contragolpes agente vulnerante não age no primeiro trauma, mas sim na volta do trauma (ex: acidente em carros que não possuem apoio para cabeça cabeça vai para frente no trauma, e na volta, a coluna cervical é jogada para trás provocando a fratura.
Número de traços de fratura
- simples traço único de fratura. (2 fragmentos/cotos)
- dupla dois traços de fratura (divide o osso em 3 fragmentos/cotos)
- comitutiva muitos traços de fratura (divide o osso em mais de 3 fragmentos/cotos). Para ocorrer precisa que haja um trauma de alta energia. O tratamento para este tipo de fratura é mais difícil e requer métodos eficientes de fixação do osso.
*Os cotos/fragmentos são nomeados de acordo com a proximidade com o SNC. Em uma fratura dupla podem ser nomeados como: distal, intermediário e proximal, enquanto que na fratura simples, podem ser nomeados apenas como proximal ou medial. Sendo assim, quanto mais próximo do côndilo, será chamada proximal. Enquanto que quanto mais próximo da sínfise, será chamado distal.
Posição dos fragmentos
- sem deslocamento fratura favorável ao tratamento
- com deslocamento fratura desfavorável ao tratamento
*Fraturas favoráveis apresentam pouco deslocamento, sendo favorável ao tratamento e vão contra a ação muscular (é desfavorável à ação muscular).
*Fraturas desfavoráveis sofrem ação muscular e os ossos se afastam, tornando-se desfavoráveis ao tratamento.
Quanto à amplitude das fraturas
- parcial não pega toda a extensão anatômica do osso, envolve um segmento do osso e apresenta mobilidade.
- completa pega toda a extensão do osso.
- incompleta não pega toda a extensão do osso, mas difere da parcial porque não envolve um segmento e não se movimenta. Geralmente não precisa de tratamento além de anti-inflamatório e orientação quanto a dieta e cuidados para não sofrer outra fratura.
- galho verde da mesma forma que ocorre com um galho verde, é uma fratura que não ocorre totalmente, ficando ligados em algum ponto, ou seja, não há deslocamento. Só ocorre em crianças, e geralmente no côndilo da mandíbula, visto que é o principal centro de crescimento da mandíbula, apresentando tecido fibrocartilaginoso, permitindo que ocorra este tipo de fratura. Num adulto, seria uma fratura completa.
Segundo o envolvimento das partes moles
- aberta ou composta “fratura exposta”: apresentam contato direto com o ar. Ocorre rompimento de mucosa e são fraturas desfavoráveis.
*Fator complicador exposição do osso à saliva e biofilme oral.
- fechada sem abertura de mucosa. Não há exposição óssea ao ar. É totalmente envolta por mucosa.
Segundo à região anatômica acometida
Fratura de côndilo
Fratura de processo coronóide
Fratura de ramo
Fratura de ângulo
Fratura de corpo
Fratura de sínfise
Fratura de rebordo alveolar
*Quando ocorre uma fratura de um osso sobre o outro, pode ser chamado cavalgamento.

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