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ESTUDO DIRIGIDO AV1 1- As cirurgias podem ser classificadas quanto a gravidade, finalidade, grau de urgência e potencial de contaminação. Reveja cada uma destas classificações: Gravidade: Cirurgia grande: Envolve reconstrução ou alterações extensas da parte do corpo e acarreta elevado risco para o bem-estar do cliente. Ex: revascularização coronariana, ressecção de colón, laringectomia, mastectomia. Cirurgia pequena: acarreta alterações mínimas das partes do corpo. Destina-se muitas vezes a corrigir deformidades. Apresenta risco mínimo em comparação com a de grande porte. Ex: herniorrafias, plástica de face, reconstrução de mama. Finalidade: Diagnóstica: exploração cirúrgica para confirmação diagnóstica. Pode incluir retirada de amostra tissular para exames histológicos e citológicos. Ex: biópsias; laparotomia exploratória. Curativa ou ablativa: retirada de uma parte doente do organismo, como massa, segmento ou órgão, objetivando a cura. Ex: retirada de tumor, apendicectomia, colecistectomia. Reparadora (Potter classifica como construtiva): Corrigem sequelas, defeitos congênitos. Ex: enxertos de pele, correção de retração de queimaduras, rinoplastias por desvio de septo, fissura palatina, fechamento de comunicação interatrial. Cosmética: Restabelecer o aspecto externo de tecidos. Ex: mamoplastia, rejuvenescimento. Paliativa: Tem o objetivo de aliviar ou diminuir a intensidade dos sintomas da doença, minimizar desconfortos e ou inserir equipamentos para compensar incapacidades. Não cura mais melhora qualidade de vida. Ex: gastrostomia, desobstrução do tubo digestivo frente a um tumor ou retração (dilatação de esôfago devido a estenose), ressecção parcial de um tumor, colostomia, desbridamento, by-pass. Transplante: tem o objetivo de substituir órgãos ou estruturas que não funcionam normalmente. Ex: rins, fígado, córnea. Grau de Urgência: Emergência: a condição exige atenção cirúrgica imediata. Ex: sangramento grave, fratura de crânio, queimaduras extensas... Urgência: A condição requer atenção dentro de 24 a 48 horas. Ex: infecção aguda de vesícula, cálculos renais, câncer. Requerida/necessária: A condição exige cirurgia dentro de um prazo limitado (semana ou meses). Ex: Catarata, hiperplasia prostática sem obstrução, distúrbios da tireóide. Eletiva: poderá ser realizada conforme conveniência do cliente. O adiamento da mesma não carreta problemas. Ex: reparação de cicatrizes, hérnia simples, reparação vaginal, cisto superficial. Na prática se usa mais. Opcional: poderá ser realizada ou não, conforme preferência do cliente. Ex: cosmética Potencial de contaminação: Considera-se o número de microorganismos presentes no tecido a ser operado. Esta deverá ser feita no final do ato cirúrgico. É feita somente no final da cirurgia. Limpas: - Realizadas em tecidos estéreis; - Ausência de processo inflamatório/infecção local; - Ausência de falha técnica grosseira; - Cirurgias eletivas ou traumáticas com cicatrização por primeira intenção e sem drenagem; - Cirurgias sem penetração nos tratos digestivos, respiratório, genital ou urinário; - Apresenta risco de infecção de 1 a 2%; Potencialmente contaminada: - Realizada em tecidos colonizados por flora bacteriana pouco numerosa ou de difícil descontaminação; - Na ausência de processo inflamatório/infecção local; - Cirurgias limpas com drenagem, mesmo que seja em tecido estéril; - Pode haver penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. - Apresenta risco de infecção de 7 a 8%. Contaminadas: Tem processo inflamatório já é contaminada. - Realizada em tecidos traumatizados recentemente (menos de 4 a 6 horas) e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante; -Em regiões de difícil descontaminação; - Na ocorrência de grande desvio da técnica estéril; - Derrame de líquidos gastrintestinal; - Na presença de inflamação não purulenta; - Na presença de feridas abertas crônicas. - Apresenta risco de infecção de 15 a 20%. Infectadas: - Realizada em tecidos com supuração (presença de pus, proliferação de bactérias fazendo a secreção purulenta, exsudato) local, infecção pré-existente, tecido desvitalizados (necrose), corpos estranhos (traumas); - Contaminação fecal; - Realizada em lesões traumáticas abertas a mais de 4 a 6 horas; - Apresenta risco de infecção de 50%. 2- O que é infecção do sítio cirúrgico? São aquelas infecções que ocorrem relacionadas à manipulação na ferida cirúrgica e em órgãos ou espaços abordados durante a operação. Ela normalmente se instala durante o ato cirúrgico e ou até 24 horas após a cirurgia. Pode ser na incisão ou tecidos e órgãos manipulados. 3- Quais os fatores de risco para que ocorra e infecção do sítio cirúrgico? Relacionados ao paciente: - Estado clínico - doenças agudas ou crônicas descompensadas e infecção em sítio distante - Tempo de internação pré-operatório - relacionado à colonização da pele pela microbiota hospitalar. Normal até 24 horas, após já não é adequado, pois quanto mais tempo maior a probabilidade de ISC. - Estado nutricional - desnutrição ou obesidade - Imunodepressão e uso de corticosteroides - menor inóculo e retardamento do processo de cicatrização Relacionados ao procedimento cirúrgico: Trauma tecidual: Imunossupressão - liberação de proteínas - alteração na função de monócitos e macrófagos... Rompimento da barreira epitelial - interrupção do aporte de nutrientes Alterações na área operatória - hipóxia + acidose + deposição de fibrina Duração do procedimento: Maior exposição ao ambiente externo Maior complexidade Pior estado clínico Menor experiência da equipe Preparo inadequado do paciente Desorganização da sala cirúrgica Potencial de contaminação. 4- Como a infecção do sítio cirúrgico é classificada? Que critérios são utilizados para esta classificação? I. Tempo de observação: - Se desenvolve até 90 dias após a cirurgia; - Em implante de prótese a ISC pode ser diagnosticada até 1 ano. Considera-se prótese todo corpo estranho implantável não derivado de tecido humano. Ex: válvula cardíaca protético transplante vascular não-humano, coração mecânico ou prótese de quadril), exceto drenos cirúrgicos. II. Classificação de acordo com sua topografia: - ISC incisional superficial – atinge pele e subcutâneo do local da incisão; - ISC incisional profunda – Pode envolver ou não tecidos superficiais, mas acomete tecidos moles profundos como fáscia e músculos; - ISC órgãos ou espaço - específica – atinge órgãos ou espaços profundos manipulados durante a cirurgia, mas não necessariamente a incisão. III. Sinais e Sintomas - Deve apresentar pelo menos um desses critérios: Incisional superficial - pelo menos um dos seguintes: Ocorre nos primeiros 30 dias após o procedimento; Acomete a pele e/ou subcutâneo; Pelo menos um dos sinais: •Drenagem purulenta da incisão superficial; • Cultura positiva de fluídos ou tecido obtido da incisão; • Pelo menos um dos sinais (dor, eritema, calor) exceto se a cultura for negativa. Ex: Celulite peri incisional Incisional profunda - pelo menos um dos seguintes: Ocorre entre 30-90 dias após procedimento; Pelo menos um dos sinais: • Drenagem purulenta da incisão profunda • Deiscência espontânea da incisão e pelo menos um dos sinais (dor, eritema, calor) • Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo a incisão profunda visualizado durante exame direto, re-operação, exame histopatológico. EX: Fasceíte (infecção da fáscia) pós-operatória Órgão-espaço - pelo menos um dos seguintes:Ocorre entre 30-90 dias; Pelo menos um dos sinais: • Drenagem purulenta pelo dreno; • Cultura positiva de fluídos ou tecido do órgão ou cavidade • Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo a incisão profunda visualizado durante exame direto, re-operação, exame histopatológico ou imagem. Ex: peritonite após manipulação do peritônio ou endocardite após troca de válvula cardíaca. 5- CITE os cuidados pré-operatórios específicos para pessoas que possuem DM. DIABETES: Hipoglicemia pode resultar do estado de dieta zero e da anestesia; A hiperglicemia crônica resulta em má cicatrização de feridas e suscetibilidade a infecção. CONDUTA: -Identificar os sinais e sintomas de cetoacidose e de hipoglicemia que podem complicar o procedimento cirúrgico; -Monitorizar a glicose sanguínea administrando insulina, caso prescrito, ou tratar hipoglicemia, corrigir com insulina; -Tranquilizar o paciente no sentido de que quando a glicemia está controlada, o risco cirúrgico não é maior do que para os da pessoa não diabética. -Hipoglicemiante oral: Suspender com antecedência de oito a 12 horas. Devem ser suspensos para impedir que haja hipoglicemia durante o ato cirúrgico e consequente aumento do catabolismo proteico e lipídico. - Entre 200 e 250 não contraindica cirurgia. -Colocar no mapa, a cirurgia desta pessoa em primeiro horário. 6- Cite os cuidados pré-operatórios específicos para pessoas que possuem HAS. - Paciente com PAS > 170 mmHg e/ou PAD > 110mmHg: receber avaliação clínica e preparo farmacológico antes da cirurgia; - Paciente com PAS até 169 mmHg e/ou PAD até 109 mmHg sem fatores de risco e com exames pré-operatórios normais podem ser anestesiados; - Três medidas com equipamento adequado são necessárias para a confirmação da hipertensão. Após a medicação ansiolítica pré-anestésica, realiza-se outra aferição que então poderá contraindicar o procedimento; - Considerar que pacientes em terapia anti-hipertensiva apresentam resposta terapêutica somente 14 dias após o uso regular da medicação. • Anti-hipertensivos: Podem interagir com anestésicos podendo provocar bradicardia e hipertensão. 7- Cite os cuidados de enfermagem no pré-operatório imediato. Abrange as 24 horas que antecedem a cirurgia. Tem como objetivo: preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos Apoio psicológico ao cliente e a família: Estar atento as ansiedades, respondendo aos questionamentos; Demonstrar segurança, resgatando as orientações pré-operatórias já trabalhadas; Aliviar medos, respeitar as crenças individuais. Jejum: Normalmente estimado em 6 a 12 horas antes da cirurgia. Este tempo pode ser definido levando-se em consideração as condições clinicas do cliente (Ex: distúrbios no esvaziamento gástrico, obstrução intestinal...) Objetivo: evitar complicações como: vômito e aspiração de resíduos alimentares decorrente dos procedimentos e efeitos anestésicos. - A aspiração é um problema grave e tem uma elevada taxa de mortalidade. Em muitos casos é indicado a instalação de fluidoterapia para assegurar um adequado volume de líquidos: leva-se em consideração a idade, condição pulmonar e estado clínico. Preparo do intestino (Nível de evidência A, classe IIA): Está condicionado ao tipo de cirurgia. É realizada através de prescrição médica ou rotina escrita na instituição. Mais comumente usada em intervenções que envolvem o trato gastrintestinal. Objetivo: Diminuir o risco de eliminação do conteúdo intestinal durante a cirurgia, provocado pelo manuseio abdominal e uso de relaxantes musculares, e proporcionar maior conforto no pós-operatório (principalmente em clientes que estão a muitos dias sem evacuar), assim como para diminuir a flora bacteriana. Pode ser realizado através de: uso de laxantes e uso de manitol via oral (quando envolve a abertura do intestino); Lavagem intestinal (enema medicamentoso ou laxativo); a lavagem intestinal normalmente é realizada de 8 a 12 horas antes da cirurgia. O uso de manitol e laxantes inicia com mais antecedência (18 a 24 horas antes da cirurgia). Pode promover náuseas e vômito, além de distúrbios hidroeletrolíticos e baixa da PA. Em cirurgias de intestino pode haver a prescrição de lavagens até que seja eliminado líquido claro. Atentar a este procedimento pois pode levar a desequilíbrio hidroeletrolítico; Preparo de pele: Objetivo: Diminuir a flora bacteriana e o risco de infecção; facilitar o manuseio e visualização da área a ser trabalhada. Banho pré-operatório: Recomenda o banho com antisséptico na noite anterior ou no dia da cirurgia. A tricotomia: Deve ser realizada somente em situações específicas, somente se necessário caso haja interferência). • Recomenda-se a manutenção dos pêlos em pacientes submetidos a qualquer tipo de cirurgia e, se absolutamente necessária, deve ser realizada com tricotomizador elétrico. • Deve ser realizada somente se os pelos interferirem no procedimento cirúrgico; • Deve ser realizada no máximo, 2 horas antes da cirurgia Utilizar aparelho de tricotomia elétrico para evitar lesões. Deve-se esticar a pele e fazer a raspagem no sentido do pêlo, utilizando um degermante. Na presença de pêlos longos, podá-los primeiramente para facilitar a raspagem. Após a tricotomia o cliente deve ser encaminhado ao banho (quando possível), e orientado para lavar vigorosamente a área operatória com antisséptico degermante. Caso não tenha condições a degermação da área deve ser realizada pela enfermagem. Vestir a túnica limpa, com abertura para as costas. Esvaziamento vesical: Objetivo: Facilitar a manipulação do local cirúrgico, evitar acidentes, propiciar espaço para armazenamento da drenagem urinária durante o ato cirúrgico. Recomendado antes da administração do pré-anestésico; Em cirurgias em que seja necessário que a bexiga permaneça vazia, ou nas de longa duração, faz-se necessário passar sonda vesical de demora. Este procedimento normalmente é realizado no centro cirúrgico (CC). Administração de medicação pré-anestésica: É administrado 45 a 60 min. antes da cirurgia; Orientar esvaziamento vesical antes da administração. Deve ser verificado os sinais vitais antes e após a administração. Medicação via oral deve ser administrada com o mínimo de água; Neste momento o paciente deve estar deitado, protegido com grades elevadas na cama, o ambiente deve estar tranquilo e deve-se evitar no máximo possível o manuseio. Objetivo: Reduzir ansiedade, secreções brônquicas, e espasmos da musculatura faríngea, facilitar a indução e a manutenção da anestesia e diminuindo a dosagem dos agentes anestésicos e produzir relaxamento muscular. A medicação é prescrita pelo anestesista no momento da visita pré-anestésica (na maioria das vezes, em cirurgias programadas, acontece no dia anterior). Na noite anterior normalmente é prescrito um tranquilizante. 8- Relacione os cuidados de enfermagem no pós-operatório imediato. Pós-operatório imediato (POI): Desde a recuperação pós anestésica até 24-48 horas após a cirurgia. Geral: Ajuda contínua para a recuperação dos efeitos da anestesia (funções motoras e sensoriais); Avaliação do estado fisiológico; Implementação de medidas que levem ao autocuidado, o gerenciamento do regime terapêutico, visando a alta e a recuperação. Monitorização quanto as complicações; Tratamento da dor; Cuidados pós-operatório na admissão do cliente na clínica: Oferecer apoio psicológico para o cliente e família, propiciando as informações necessárias; Transferir o cliente da maca para o leito com cuidado, sem movimentos bruscos; Monitorara respiração e instalar O2, quando prescrito; Avaliar o nível de consciência, a orientação no tempo e espaço; Avaliar a capacidade para movimentar as extremidades; Avaliar o local da cirurgia e os sistemas de drenagem da ferida; Conectar todos os tubos de drenagem por gravidade ou por aspiração, e monitorar o sistema de drenagem; Posicionar o cliente de forma a promover conforto, segurança (cabeça lateralizada, grades) e expansão pulmonar; Avaliar as linhas de infusão venosa observando permeabilidade, gotejamento e tipo de solução; Monitorar os sinais vitais - controlar pulso, PA e respiração: na 1° hora: de 15 em 15 minutos; na 2° e 3° hora: de 30 em 30 minutos; Seguindo o controle conforme estabilidade. Controlar temperatura de 4 em 4 horas após estabilidade. Observar a pele quanto a calor, umidade e coloração; avaliar intensidade e características da dor (verificar última administração de analgésico); Posicionar a campainha ao alcance do cliente; Disponibilizar cuba-rim, comadre ou papagaio; Avaliar débito urinário no sistema de drenagem fechada; Estimular a micção espontânea e verificar presença de globo vesical; Reforçar a necessidade de iniciar exercícios de respiração profunda, mobilização no leito, exercícios com membros inferiores. Avaliar intensidade e características da dor (verificar última administração de analgésico: a dor, a sua intensidade e o nível de tolerância do cliente dependem: - Local da incisão; - Natureza do procedimento cirúrgico; - Extensão do trauma; - Anestésico utilizado (cefaleia pós raquianestesia que pode aparecer até o 7° dia); - Posicionamento/imobilidade; - Tipo de incisão e compressão pelo curativo; - Retenção urinária; - A dor intensa estimula a resposta ao estresse afetando o sistema cardíaco e imunológico. 9- Quais os benefícios da deambulação precoce? ✓ Aumenta a ventilação e reduz a estase de secreções brônquicas prevenindo atelectasia e pneumonias; ✓ Reduz a distensão abdominal pelo aumento do tônus do trato gastrintestinal e da parede abdominal que estimula a peristalse; ✓ Reduz a possibilidade de trombose, tromboflebite e de embolia, pois previne estase sanguínea e aumenta a velocidade de circulação nas extremidades; ✓ Melhora do TGI; Cuidados: ✓ Pode ter uma hipotensão postural (ortostática). ✓ Posicionar gradativamente (elevar) o cliente ajuda o sistema circulatório a se adaptar, primeiro senta, aguarda, e faça aos poucos pequenas caminhadas. ✓ Precisa estar sem dor. 10- Como a incisão cirúrgica deve ser avaliada e tratada? Como avaliar: ✓ Complicações como deiscência de sutura, evisceração, podem ocorrer com clientes obesos, desnutridos, e ou que promovam esforços extremos de tosse. ✓ A hemorragia é uma grave complicação cirúrgica por isso a importância de monitorar o local da incisão e os sinais vitais. ✓ Deve-se atentar a sinais de choque hipovolêmico: Pele fria, úmida e pálida, frequência cardíaca aumentada, respiração rápida e profunda, temperatura baixa, PA baixa, oliguria e agitação. Importante: manter acesso venoso e MMII elevados a 20° (quando não for contra-indicado). ✓ É importante monitorar as drenagens na incisão e drenos, os aspectos da incisão e periincisionais. Drenos com pressão negativa deve-se atentar para a sua efetividade, observar presença de abaulamento, drenagem de sangue vivo atentando para a características da mesma, tipo de escoamento (borbulha, jato...) Como tratar: • Se as margens estão aproximadas, a circulação ocorreu por 1 intenção, curativo já pode ficar aberto, tomar banho, pois já criou a fibrina. • Se estiver aberta, com bordas afastadas manter curativo fechado, será feito curativo com irrigação, com soro e seringa. 11- Como o equilíbrio hidroeletrolítico pode ser avaliado? A manutenção hidroeletrolítica após a cirurgia requer avaliação e intervenção do enfermeiro, evitando a sobrecarga hídrica conservando-se a pressão arterial e o débito cardíaco e urinário adequados. As intervenções de enfermagem incluem: avaliação de infusão, ingestão e eliminação adequadas de líquidos, verificação da pressão arterial, coloração da pele, pulsação, eletrólitos séricos e registro de ganhos e perdas (balanço hídrico). 12- Qual a importância da avaliação da função pulmonar? A importância refere-se a avaliação e a prevenção de complicações cirúrgicas como atelectasia, sendo a mais comum no PO e pneumonias, tornando o caso do cliente mais grave. Pois as complicações são muito frequentes no poi e podem ser muitos graves, levando a transferência para a UTI e até a morte. Hipoventilação é uma das principais complicações do PO. 13- Analise as principais complicações pós-operatórias com a ferida cirúrgica? Seroma - Coleção de gordura, soro e líquido linfático sob a incisão, geralmente fica na camada subcutânea. Ex: pós mastectomia, esvaziamento ganglionar. Tratamento: Podemos só esperar o próprio corpo absorver ou fazer a aspiração em condições estéreis pelo médico, mas evitar, pois, a punção é um risco de infecção, com isso pode-se fazer antibioticoterapia. Hematoma - É uma coleção anormal de sangue, geralmente na camada subcutânea de uma incisão recente. São mais preocupantes que os seromas, por causa do potencial para infecções secundárias. Deiscência da ferida - Separação das camadas faciais no início do curso do pós-operatório. Tem maior significado clínico em pacientes com incisão abdominal. Pode ocorrer evisceração. Causas: Pontos muito próximos da borda; Pontos muito afastados; Pontos submetidos à pressão excessiva. Tratamento: Se a condição da pele tá ruim - Precisara ficar com uma tela, ficara aberto, para fazer curativo e irrigar, pode precisar ir pro CC novamente. Se a condição da pele está boa – pode fazer os pontos de novo. Infecção da ferida – incisional, profunda ou órgão-espaço Prevenção: reduzir fatores de risco, cuidar os fatores de risco do paciente, antibioticoprofilaxia, banho com antisséptico no dia ou um dia antes da cirurgia. *Fazer antissepsia na hora de retirar os pontos, não fazer pode causar micro abcessos. 14- Conceitue fístulas. Consiste numa comunicação anormal entre um órgão oco epitelizado e outra superfície epitelizada. Podem ocorrer: Entre dois órgãos Entre um órgão oco e a pele; Entre um órgão oco e a bexiga; A maioria acontece após uma cirurgia abdominal. Tratamento Fístulas enterocutâneas de baixo debito: (Menos que 200ml/24hs) Pode ser considerada a alimentação enteral se esta não aumenta o debito da fístula; Proteção da pele ao redor da fístula. Fístulas enterocutâneas de alto debito: (Mais que 200ml/24hs) Líquidos endovenosos ATB endovenoso Proteção da pele e colocação de uma bolsa de colostomia ao redor da ferida Dieta zero e suplementação nutricional com NPT Fístulas enterocutâneas com debito extremamente alto: (Superiores 1-2l/24hs) Necessitam de reposição de eletrólitos (Ringer lactato) 15- Quais são as principais complicações pulmonares pós-operatórias. Como preveni-las e trata-las? ATELECTASIA - é o colapso dos alvéolos periféricos. Provocado por: -Ação dos anestésicos; pois age dificultando a produção de surfactante, um revestimento liquido que age contra o colabamento alveolar. -Incisão abdominal e; -Efeito dos narcóticos, que fazem adormecer e reduzem ou eliminam a sensibilidade. É a complicação respiratória mais comum no pós- operatório. Sintomas: Febre (a causa mais comum de febre nas primeiras 48 horas após o procedimento cirúrgico) Mal-estar, diminuiçãodos sons respiratórios. Tratamento: -Espirometria -Respiração profunda e tosse Prevenção: Estimulo a tosse Deambulação precoce Manutenção da umidificação das vias aéreas. PNEUMONIA - Infecção que inflama os alvéolos e os deixa cheio de fluidos. Sintomas: -Febre alta -Tosse com secreção espessa -Leucocitose -RX de tórax com infiltrados Tratamento: Para a Pneumonia o tratamento consiste em ATB (antibiograma) e se NÃO prontamente diagnosticado e tratado pode evoluir para insuficiência respiratória e necessitar entubação. Prevenção: Controle da dor (que permite ao paciente respirar profundamente e tossir). PNEUMONITE POR ASPIRAÇÃO - Consiste na lesão da mucosa pulmonar pelo contato com o conteúdo gástrico de PH baixo. Quanto mais baixo for o PH, maior a lesão da mucosa. Tratamento: -Vigilância intensa (FR, Oximetria, gasometria) -Oxigenioterapia -ATB (é controverso, mas quase sempre utilizado) -Entubação em casos mais graves. Prevenção: Identificação do paciente de alto risco; Jejum pré-operatório apropriado; Encorajar o paciente a deambular no pós-operatório. EMBOLIA PULMONAR - Embolia pulmonar ou tromboembolismo pulmonar (TEP) é o bloqueio da artéria pulmonar ou de um de seus ramos. Geralmente, ocorre quando um trombo venoso profundo (sangue coagulado de uma veia) se desloca de seu local de formação e emboliza para o fornecimento sanguíneo arterial de um dos pulmões. Sintomas: Dificuldade de respiração, dor torácica na inspiração e palpitações. Sinais clínicos: Baixa saturação de oxigênio sanguíneo, taquipneia e taquicardia. Casos graves de embolia pulmonar não tratada podem levar a instabilidade circulatória e morte súbita. Tratamento: É realizado com medicação anticoagulante, incluindo heparina e warfarina. Casos graves podem necessitar de trombólise com drogas como o ativador de plasminogênio tecidual (APt) ou podem necessitar de intervenção cirúrgica através de trombectomia pulmonar. Prevenção: Prevenir TVP 16- O que é TVP/ Como prevenir e tratar. Trombose venosa profunda (TVP), é a formação de um trombo em uma veia profunda. Geralmente afeta as veias dos membros inferiores, como a veia femoral, poplítea ou veias profundas da pelve. Causas: -Hemoconcentração. -Cirurgias de longa duração. -Depressão da circulação após a cirurgia. -Imobilidade. Manifestações clínicas: -DOR -EDEMA -FEBRE LEVE -CALAFRIOS E SUDORESE -Edema (inchaço), cor mais escura da pele, endurecimento do tecido subcutâneo, eczemas, úlceras são sintomas característicos da síndrome pós-flebítica. Tratamento: O objetivo do tratamento da trombose venosa profunda é evitar a formação de coágulos ou, se eles já se instalaram, promover sua reabsorção pelo organismo. Para tanto, pode-se contar com os medicamentos anticoagulantes (heparina e warfarina), e os fibrinolíticos que ajudam a dissolver os trombos. Alguns casos requerem intervenção cirúrgica. Prevenção: -Meias compressivas; -Mobilização precoce; 17- Relembre os principais tipos de drenos utilizados em cirurgias e os cuidados específicos a eles relacionados. Curativos com drenos: Considerado um curativo complexo. Utilizar técnica asséptica. Manter o curativo passivo até que o dreno seja retirado – após a retirada deve-se avaliar a melhor cobertura a se utilizar. O Dreno tem como objetivo: Proporcionar a drenagem de secreções como sangue, bile, evitando o acumulo destes nas cavidades; Facilitar a drenagem de coleção purulenta em feridas infectadas; Monitorar a cavidade quanto a possibilidade de formação de fistulas e/ou hemorragias; Eliminar espaço morto; Evitar infecção. Tipos de drenagens, pode ser em: Ativas: Por sucção, por exemplo, portovac (tipo sanfona) Passivo: Gravitacional. A sucção acontece espontaneamente, por ação da própria gravidade. Abertas: Quando a drenagem é feita com bolsas coletoras aderidas à epiderme ou em curativos oclusivos (na própria gaze de curativo, por exemplo, dreno de Penrose). Fechados: Consistem de dreno – tubo conector- coletor, hermeticamente conectados. Normalmente são inseridos através de um corte que muitas vezes é adjacente à uma incisão. A drenagem corre para um frasco coletor por drenagem ou sucção, por exemplo, drenagem de tórax - portovac ou drenagem de bile – kher). Sistema de drenagem torácica: Indicação I. Remover ar ou fluido da cavidade torácica II. Reestabelecer a pressão negativa, facilitando a reexpansão pulmonar. Cuidados a serem observados: 1. Localização do dreno; 2. Fixação do dreno torácico; 3. Alerta para os sons respiratórios, velocidade da respiração, profundidade, característica, ritmo, temperatura, gasometria e tipo de drenagem; 4. Posicionamento no leito e mobilidade do paciente (evitar imobilidade); 5. Acompanhar por meio da ausculta a reexpansão pulmonar; 6. Manutenção do sistema fechado (ocluído totalmente); 7. Conectar o dreno ao tubo de controle e manter a haste submersa 2cm abaixo do nível do liquido; 8. O nível do liquido deve ser anotado rigorosamente no frasco – selo de água (20 cm ou 1 litro). 9. O sistema de drenagem do paciente sempre deverá estar submerso. 10. Ao proceder a troca do sistema, proceder com o pinçamento do dreno para oclusão, após troca, liberar. 11. Observar borbulhamento da água, se houver poderá haver vazamento. 12. Monitorar e marcar q quantidade de drenagem. 13. Monitorar o curativo do dreno e características de secreção drenada bem como sua quantidade. 14. Monitorar sinais vitais e temperatura (sinais de infecção, hemorragia). 15. Observar se a drenagem diminui subitamente (obstrução por coágulos ou dobraduras). 16. Observar se a drenagem aumenta subitamente (hemorragias). Tipos de drenos: Dreno tubular simples (passiva): Material flexível, ode ser de borracha ou polietileno. Apresenta fenestra na porção interna. Normalmente utilizado para drenar cavidade abdominal/torácica. Dreno em “T” ou de Kher: Um tubo em T pode ser colocado no ducto biliar comum depois da colecictectomia ou coledococistecmia, ele drena a bile até que ocorra a cura. Utilizado em colecistectomia quando existe a necessidade de abertura do colédoco – fica inserido no colédoco. Atenção redobrada para fixação, na chance de uma retração do mesmo. A-F – técnicas não cirúrgicas para a remoção de cálculos biliares. 18- Discuta os principais aspectos que envolvem a realização de uma cirurgia segura. A OMS (2009) apresenta DEZ OBJETIVOS ESSENCIAIS PARA A CIRURGIA SEGURA - revisão das evidências e recomendações: Objetivo 1: A equipe operará o paciente certo e o local cirúrgico certo. Objetivo 2: A equipe usará métodos conhecidos para impedir danos na administração de anestésicos, enquanto protege o paciente da dor. Objetivo 3: A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para perda de via aérea ou de função respiratória que ameacem a vida. Objetivo 4: A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para o risco de grandes perdas sanguíneas. Objetivo 5: A equipe evitará a indução de reação adversa a drogas ou reação alérgica sabidamente de risco ao paciente. Objetivo 6: A equipe usará de maneira sistemática, métodos conhecidos para minimizar o risco de infecção do sítio cirúrgico. Objetivo 7: A equipe impedirá a retenção inadvertida de compressas ou instrumentos nas feridas cirúrgicas. Objetivo 8: A equipe manterá seguros e identificará precisamente todos os espécimes cirúrgicos. Objetivo 9: A equipe se comunicará efetivamentee trocará informações críticas para a condução segura da operação. Objetivo 10: Os hospitais e os sistemas de saúde pública estabelecerão vigilância de rotina sobre a capacidade, volume e resultados cirúrgicos. 19- Relembre a sistematização da assistência de enfermagem (cuidados no pré e /ou no pós operatório) ao paciente com problemas cirúrgicos gastroenterológicos (colecistite, hérnias abdominais, cirurgias do esôfago), problemas ginecológicos (doenças do assoalho pélvico), problemas cardíacos e respiratórios. Colecistite ✓ De pequeno porte. ✓ Curativa ou ablativa. ✓ Urgência/eletiva. ✓ Potencialmente contaminada. Com presença de leucocitose, colecistite - Urgência Colelitíase, somente cálculos – Eletiva. Estudo de caso - Colecistectomia Quando o tratamento farmacológico, as alterações dietéticas e as medidas terapêuticas de suporte não conseguem controlar a doença da vesícula ou do ducto biliar do cliente, pode ser necessário retirar-lhe a vesícula biliar. Conhecida como colecistectomia, essa operação ajuda a recuperar o fluxo biliar do fígado para o intestino delgado. A colecistectomia tem atualmente como padrão- ouro a técnica laparoscópica, também denominada videolaparoscopia, com a chamada colecistectomia convencional ou aberta sendo feita em situações de exceção. Bilirrubina indireta - (indica problemas hepáticos), antes de somar bile + hepatócitos. Bilirrubina direta – (indica problemas biliares), ligação entre bile + hepatócitos Bilirrubina Total – soma de tudo. Direta + indireta Calculosa – Pedra formada por saturação de colesterol. Acalculosa – Pedra formada por pigmentos. Indicações: Colecistite - A vesícula biliar desenvolve inflamação aguda ou crônica, geralmente porque um cálculo ficou alojado no ducto cístico, causando distensão dolorosa da vesícula, podendo irradiar para a área medioesternal ou para o ombro direito, estando associado a náuseas e vômitos. Noventa por cento da colecistite aguda são caracterizados pela colecistite calculosa. Na colecistite calculosa, o cálculo presente obstrui o efluxo biliar e comprime os vasos sanguíneos, comprometendo o suprimento vascular e a bile remanescente desencadeia uma reação química, ocorrendo autólise e edema. Pode surgir gangrena com perfuração da vesícula biliar. A colecistite aguda também pode ser devida a distúrbios que alteram a capacidade de a vesícula biliar encher ou esvaziar. Essas condições são traumatismo, redução da irrigação sanguínea da vesícula biliar, imobilidade prolongada, uso crônico de dietas, aderências, anestesia prolongada e consumo de narcóticos. A colecistite pode causar todos os distúrbios associados à formação de cálculos biliares: colangite, coledocolitíase e íleo biliar, podendo evoluir para complicações da vesícula biliar, tais como empiema, hidropisia ou mucocele, ou gangrena. A gangrena pode causar perfuração, resultando em peritonite, formação de fistulas, pancreatite ou vesícula biliar de porcelana. Outras complicações são colecistite crônica e colangite. Colelitíase - Doença mais comum do trato biliar. Caracterizada pela formação de cálculos na vesícula biliar. Em geral, o prognóstico é bom quando o cliente for tratado, a menos que haja infecção. Nesse caso, o prognóstico depende da gravidade da infecção e da resposta aos antibióticos. Existem dois tipos principais de cálculos biliares: aqueles compostos predominantemente do pigmento e aqueles compostos principalmente de colesterol. Os cálculos de pigmento se formam quando pigmentos não conjugados na bile precipitam se para formar os cálculos. O risco de desenvolver esses cálculos mostra se aumentado nos pacientes com cirrose, hemólise e infecções do trato biliar. E são removidos por meio cirúrgicos somente. O colesterol, constituinte normal da bile depende dos ácidos biliares e da lecitina presentes também na bile para se dissolver. Pacientes propensos a cálculos biliares, a síntese de ácido biliar é diminuída e em contrapartida, a o aumento da síntese de colesterol no fígado, resultado em bile supersaturada, o qual se precipita para fora da bile para formar os cálculos que pode produzir alterações inflamatórias na vesícula biliar. Causas Todo esse distúrbio correlatado tem uma causa comum: formação de cálculos. Fatores de risco que predispõem à formação de cálculos: a. Dieta rica em calorias e colesterol, associada à obesidade; b. Níveis elevados de estrogênio devidos ao uso de anticoncepcionais orais, à terapia de reposição hormonal pós-menopausa, ou à gravidez; c. Uso de clofibrato; d. DM, doença ileal, distúrbios hemolíticos, doença hepática ou pancreatite. Exames laboratoriais: Hemograma Os valores médios são diferentes segundo sexo e idade, e variam entre Hb:14-18g/dl e Ht:42%-52% nos homens e Hb:12-16g/dl e Ht:36%-48% nas mulheres. Leucograma 4.500 a 11.000/mm² Transaminases Normal: AST= Até 40 unidades de Karmen e ALT= Até 30 UK Billirrubinas Total – 1,2 mg/dL Direta – 0,4 mg/dL Indireta – 0,8 mg/dL Fosfatase alcalina 50 a 250 u/l Função pancreática Amilase – Até 125 ul/l (pessoas <60 anos) Lipase – Até 151 ul/l (pessoas >60 anos) Exames de imagem solicitados Ultrassonografia: Resultado: imagem ultrassonográfica evidenciando espessamento da parede da vesícula biliar em 6mm, apresenta imagens esféricas, hipercongênicas, sugestivo de litíase. Tem alta sensibilidade para a detecção de cálculos e o espaçamento da parede que é considerado anormal quando maior que 4mm. Também pode haver visualização de liquido perivesicular, distensão da vesícula e cálculos impactados. Na colecistite alitiásica a ultrassonografia é o método de escolha Colangiografia é um exame de diagnóstico de imagem da vesícula biliar e das vias biliares usando RX. Visualização da vesícula biliar, de pedras, da via pancreática e do duodeno. Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM): Método NÃO invasivo, com alta resolução e que não usa radiação ionizante, podendo ser usado em grávidas e crianças com segurança. Colangiopancreatografia retrógada endoscópica (CPRE): Um duodenoscópio de fibra óptica, com aparelho de visualização lateral, é introduzido no duodeno. A ampola de Vater é cateterizada, e injeta-se um agente de contraste na arvore biliar. O sistema de ductos pancreáticos também é avaliado, quando indicado. Este procedimento é de valor especial na visualização de neoplasias da área da ampola e na extração de uma amostra de biopsia. Manifestações clínicas: Podem ser assintomáticos, todavia a colelitíase aguda, a colecistite aguda produzem sintomas clássicos de uma crise de vesícula - início súbito de dor persistente ou incomoda e grave no QSD do abdome, podendo irradiar para as costas ou ombro. Esse tipo de dor é conhecido como cólica biliar e é o sintoma mais característico da doença da vesícula biliar. A cólica biliar é ocasionada pela contração da vesícula biliar, que por causa da obstrução pelo cálculo não consegue liberar a bile. Quando o cálculo obstrui o ducto cístico, a vesícula biliar torna-se distendida, inflamada e, mais adiante, infectada, podendo o paciente desenvolver febre e apresentar massa palpável. Em muitos casos, o cliente relata que a crise começou depois da ingestão de uma refeição gordurosa ou volumosa depois de um período de jejum prolongado. Além disso, pode relatar náuseas, vômitos, calafrios e febre baixa. A obstrução do ducto biliar impede que a bile seja transportada para o duodeno. Esta passa a ser absorvida pelo sangue e confere a pele e mucosas uma coloração amarelada- icterícia, com frequência, sendo acompanhada de prurido. A urina apresenta coloração escurecida devido à excreção de pigmentos biliares pelos rins. E as fezes se tornam acinzentadas,sendo usualmente descritas como de cor de argila. Quando a obstrução do fluxo da bile é prolongada há interferência na absorção de vitaminas lipossolúveis A, D, E e K. Exame físico: Inspeção: pode evidenciar dor, palidez, sudorese e exaustão. Se ele tiver colecistite crônica, colangite ou história de coledocolitíase a inspeção da pele, das escleróticas e das mucosas orais pode confirmar a icterícia; a inspeção das amostras de urina e fezes pode mostrar urina escura e fezes claras. Além disso, o cliente também pode ter picos febris com calafrios. No íleo biliar, o cliente pode queixar-se de dor espasmódica, que em alguns casos persiste por vários dias, às vezes com náuseas e vômitos. A inspeção pode-se detectar distensão abdominal. (BOUNDY,2004) Ausculta: pode comprovar redução dos ruídos peristálticos, se o cliente tiver colecistite aguda. No íleo biliar, a ausculta pode mostrar ausência dos ruídos peristálticos, se o cliente tiver obstrução intestinal completa. Palpação: pode-se detectar taquicardia. A palpação suave do abdome pode mostrar hipersensibilidade sobre a vesícula biliar, que se acentua na inspiração. Se for possível palpar uma vesícula biliar cheia de cálculos, mas sem obstrução ductal, pode-se perceber uma massa indolor semelhante a uma salsicha. Principais diagnósticos de enfermagem pós-operatórios para o paciente que se submete à cirurgia para a doença da vesícula biliar podem incluir os seguintes: • Dor aguda e desconforto relacionados com a incisão cirúrgica; • Troca gasosa prejudicada relacionada com a incisão cirúrgica abdominal alta (quando foi feita a colecistectomia cirúrgica tradicional); • Integridade da pele comprometida relacionada com a drenagem biliar alterada depois a intervenção cirúrgica (quando um tubo T foi inserido por causa de cálculos retidos no ducto biliar comum ou foi empregado outro dispositivo de drenagem); • Nutrição alterada, menor que as demandas corporais, relacionada com a secreção inadequada da bile; e. Déficit de conhecimento sobre as atividades de autocuidado relacionado com o cuidado da incisão, modificações da dieta (quando necessário), medicamentos e sinais ou queixas de sintomas (por exemplo: febre, sangramento, vômitos). Diagnósticos de enfermagem do período pós-operatório imediato de colecistectomia laparoscópica podem incluir os seguintes: I. Integridade tissular prejudicada, com o fator relacionado mecânico (cirurgia de colecistectomia), e a característica definidora encontrada foi tecido subcutâneo e pele destruídos; II. Percepção sensorial perturbada, que pode ser justificado pelo uso de anestesia geral no período intra-operatório. Devido à utilização de drogas anestésicas, os pacientes chegam ao centro de recuperação pós-anestésica ainda muito sonolentos e apresentando dificuldade para manter padrões de comunicação adequados com a equipe que o assiste nesse momento. Os sinais de anestesia podem ser observados pela depressão do sistema circulatório e respiratório, diminuição do diâmetro pupilar (miose) e os globos oculares podem encontrar-se fixos e centralizados. A dificuldade para apresentar abertura ocular espontânea e a diminuição do diâmetro pupilar foram observadas nos pacientes, no pós-operatório imediato de colecistectomia, assim que foram admitidos no centro de recuperação pós anestésicas, permanecendo nessa mesma condição por até uma hora. III. Hipotermia, os fatores relacionados identificados para esse diagnóstico foram: medicamentos que causam vasodilatação, exposição a ambiente frio e incapacidade para tremer. As características definidoras encontradas foram redução da temperatura corporal abaixo dos parâmetros normais, tremor e piloereção. A hipotermia pós-operatória é definida como temperatura = 35,5 Cº e é um problema crescente nos centros de recuperação pós-anestésica. A utilização de determinados anestésicos pode interferir na regulação da temperatura, uma vez que o centro regulador da temperatura no cérebro, o hipotálamo, é deprimido por algumas drogas utilizadas na anestesia geral, provocando a perda da capacidade de vasoconstrição. A vasodilatação resultante possibilita um fluxo maior de sangue para a periferia, o que aumenta a perda de calor. Além disso, a utilização de relaxantes musculares e narcóticos contribui para a perda da capacidade de o organismo produzir tremores e, consequentemente, ocasionar a piloereção. Essa situação associada ao ambiente frio da sala de cirurgia e do centro de recuperação pós-anestésica, administração de infusões frias durante a cirurgia e à criação e manutenção do pneumoperitônio na cirurgia de colecistectomia, com a introdução de dióxido de carbono na cavidade abdominal, pelo fato de ser um gás frio, podem contribuir para o estabelecimento da condição de hipotermia; IV. Risco para infecção, a colecistectomia laparoscópica possui tempo operatório menor quando comparada à laparotomia, possibilitando um menor tempo de exposição do paciente e diminuição do seu tempo de permanência no hospital, no período pós-operatório, reduzindo, assim, complicações relacionadas à cicatrização da ferida cirúrgica como, por exemplo, a infecção. A cirurgia de colecistectomia laparoscópica é, na maioria das vezes, classificada como uma cirurgia limpa. Neste estudo, apenas um paciente apresentou presença de pus no interior da vesícula biliar, necessitando de medidas mais complexas para o tratamento de uma possível infecção. Precisou permanecer internado no hospital para uso de antibiótico endovenoso, permaneceu com dreno de Penrose em uma das feridas cirúrgicas, a fim de drenar o exsudato presente na cavidade abdominal, e o abdômen foi lavado com quantidade maior de soro fisiológico 0.9% antes do fechamento das incisões cirúrgicas. Outros fatores de risco podem estar relacionados a esse diagnóstico de enfermagem como: invasão do local da incisão por microrganismos, procedimentos invasivos, uso de prótese, comprometimento das defesas hospedeiras, secundário a doenças crônicas, tabagismo, etilismo e obesidade. Outro aspecto importante em relação ao risco para infecção está relacionado aos procedimentos invasivos de punções venosas, por meio de cateteres plásticos para a administração de fluidos. A inserção do tubo endotraqueal durante o período transoperatório é outro procedimento que merece ser destacado. O tubo endotraqueal atua como corpo estranho, traumatizando o epitélio, induzindo a resposta inflamatória, diminuindo a capacidade de transporte de muco, além de modificar a flora da cavidade oral, prejudicando a limpeza ciliar e o reflexo da tosse. A presença de doenças crônicas associadas ao ato cirúrgico favorece o risco de infecção, ficando prejudicada a cicatrização da ferida cirúrgica em todas as fases. O paciente obeso também está mais susceptível à infecção, pois a baixa irrigação do local do tecido adiposo, associada ao trauma da parede abdominal e presença de maior área exposta à contaminação favorecem o desenvolvimento de infecção. V. Risco para aspiração, o uso de determinadas drogas na anestesia pode causar náusea e vômito, fato que aumenta o risco para aspiração. Esses agentes anestésicos atuam em nível de sistema nervoso central e podem provocam estimulação do centro do vômito na formação reticular lateral do bulbo. A manipulação indelicada do paciente durante o transporte do centro cirúrgico para o Centro de recuperação pós-anestésica e alterações na sua posição durante o período de recuperação imediato também podem desencadear episódios de náusea e vômitos, pelo fato de as drogas anestésicas sensibilizarem o aparelho vestibular e o órgão do equilíbrio. Outros possíveis fatores desencadeantes da ocorrência de náusea e vômito no pós-operatório de colecistectomia podem estar associados à presença doCO2 na cavidade abdominal que aumenta o fluxo de sangue cerebral desencadeando a sua ocorrência. VI. Risco para função respiratória alterada, a utilização de anestésico é o possível fator que pode alterar a função respiratória nos pacientes submetidos à colecistectomia, pois provoca, na maioria das vezes, efeitos depressores do sistema respiratório. Dependendo da droga e da dosagem utilizada na anestesia, as alterações respiratórias podem ocorrer com maior ou menor intensidade a partir do momento em que a droga foi administrada até vários dias após a intervenção cirúrgica. Cuidados de enfermagem - Pré-operatório ✓ Esclarecer possíveis duvidas do paciente, referente ao procedimento cirúrgico. ✓ Verificar sinais vitais. ✓ Colher material para exames conforme solicitação medica. ✓ Manter o paciente em jejum, conforme rotina. ✓ Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 min antes da cirurgia. ✓ Retirada de prótese dentária e adornos e identifica-los ✓ Encaminhar paciente ao CC. Cuidados de enfermagem - Pós-operatório ● Repouso relativo. ● Dieta zero por 24h. ● Solução fisiológica 1000ml e glicosada 1500ml. ● Cefazolina 2g EV 4/4h. ● Plasil 1 ampola, 8/8h se náusea e Dipirona 1 ampola, 6/6h se dor, ambas EV. ● Sinais vitais a cada 6h. De acordo com Bruuner e Suddarth (2009): a. Aliviar a dor - A localização da incisão subcostal na cirurgia não laparoscópica da vesícula biliar frequentemente faz com que o paciente evite mudar de decúbito e mover-se. Como a expansão plena dos pulmões e o aumento gradual da atividade são necessários para evitar as complicações pós-operatórias, a enfermeira administra os agentes analgésicos conforme a prescrição, a fim de aliviar a dor e promover o bem-estar, além de ajudar o paciente a mudar de decúbito, tossir, respirar profundamente e deambular, quando indicado. O uso de um travesseiro ou cinta sobre a incisão pode reduzir a dor durante essas manobras. b. Melhorar o estado respiratório - Os pacientes que se submetem à cirurgia do trato biliar estão particularmente propensos às complicações pulmonares, assim como todos os pacientes com incisões abdominais superiores. Portanto, o enfermeiro lembra o paciente que ele deve realizar respirações profundas e tossir a cada hora, para expandir totalmente os pulmões e evitar a atelectasia. O uso precoce e consistente da espirometria de incentivo também ajuda a melhorar a função respiratória. A deambulação precoce evita as complicações pulmonares, bem como outras complicações como a tromboflebite. As complicações pulmonares são mais prováveis de acontecer nos pacientes idosos, pacientes obesos e naqueles com doença pulmonar preexistente. c. Promover o cuidado com a pele e a drenagem biliar - Nos pacientes que foram submetidos a uma colecistostomia, um dreno deve ser imediatamente conectado a um recipiente de drenagem. A enfermeira deve proceder o equipo às roupas ou ao avental do paciente, com folga suficiente para que o paciente se movimente sem descolá-lo ou dobrá-lo. Como um sistema de drenagem permanece acoplado quando o paciente está deambulando, a bolsa de drenagem pode ser colocada no bolso de um roupão ou presa de modo que fique abaixo da cintura ou do nível do ducto comum. Quando se utiliza um dreno de penrose, o enfermeiro troca os curativos quando necessário. Depois desses procedimentos cirúrgicos, o paciente é observado quanto às indicações da infecção, extravasamento da bile na cavidade peritoneal e obstrução da drenagem da bile. Quando a bile não está drenando de maneira apropriada, uma obstrução está provavelmente fazendo com que ela seja forçada de volta para o fígado e para a corrente sanguínea. Como a icterícia pode sobrevir, o enfermeiro deve observar particularmente a coloração das escleras. O enfermeiro também deve observar e relatar a do abdominal no quadrante superior direito, náuseas e vômitos, drenagem biliar ao redor de qualquer dreno, fezes com cor de argila e uma alteração nos sinais vitais. A bile pode continuar a drenar do trato de drenagem em quantidades consideráveis por algum tempo, exigindo frequentes trocas dos curativos externos e proteção da pele contra a irritação (a bile é corrosiva para a pele). Para evitar a perda total da bile, o médico pode desejar que dreno ou recipiente de coleta seja elevado acima do nível do abdome, de tal modo que a bile drene externamente apenas quando a pressão se desenvolve no sistema de ducto. A cada 24 horas, o enfermeiro mede a bile coletada e registra a quantidade, coloração e característica da drenagem. Depois de vários dias de drenagem, o dreno pode ser clampeado por 1 hora antes e depois de cada refeição para liberar a bile para o duodeno, visando auxiliar na digestão. Dentro de 7 a 14 dias, o dreno é removido. O paciente que vai para casa com um dreno em posição requer instrução e tranquilização a respeito da função e cuidado com o dreno. Em todos os pacientes com drenagem biliar, o enfermeiro (ou paciente, quando em casa) observa diariamente as fezes e anota sua coloração. As amostras de urina e fezes podem ser enviadas ao laboratório para exame de pigmentos biliares. Dessa maneira, é possível determinar se o pigmento biliar está desaparecendo do sangue e drenando novamente no duodeno. É importante manter um registro cuidadoso da ingestão e débito de líquidos. d. Melhorar o estado nutricional - O enfermeiro incentiva o paciente a ingerir uma dieta hipolipídica, hiperprotéica e rica em carboidratos imediatamente após a cirurgia. No momento da ata hospitalar, comumente não existem orientações nutricionais especiais diferentes para manter uma dieta nutritiva e evitar o excesso de gorduras. Em geral, a restrição de gorduras é suspensa em 4 a 6 semanas, quando os ductos biliares se dilatam para acomodar o volume de bile outrora sustentado pela vesícula biliar, e quando a ampola de Vater novamente funciona de forma efetiva. Depois desse período, quando o paciente ingere gordura, a bile adequada será liberada dentro do trato digestivo para emulsificar as gorduras e permitir sua digestão. Isso se opõe à condição anterior à cirurgia, quando as gorduras podem não ser digeridas por completo ou de maneira adequada, podendo ocorrer a flatulência. No entanto, uma finalidade da cirurgia da vesícula biliar consiste em permitir uma dieta normal. e. Monitorar e tratar as complicações potenciais - O sangramento pode ocorrer em consequência da punção ou corte inadvertido de um vaso sanguíneo importante. No período pós-operatório, o enfermeiro monitora rigorosamente os sinais vitais e inspecionar as incisões e drenos cirúrgicos, quando algum está aplicado, para a evidência de sangramentos. O enfermeiro também avalia periodicamente o paciente quanto ao aumento da sensibilidade dolorosa e rigidez o abdome. Quando esses sinais e sintomas acontecem, eles são relatados ao cirurgião. O enfermeiro orienta o paciente e a família no sentido de relatar ao cirurgião qualquer alteração na coloração das fezes, o que pode indicar complicações. Os sintomas gastrointestinais, embora incomuns, podem ocorrer com a manipulação dos intestinos durante a cirurgia. Depois da colecistectomia laparoscópica, o enfermeiro avalia o paciente quanto à perda do apetite, vômitos, dor, distensão abdominal e elevação da temperatura. Esses sintomas podem indicar infecção ou ruptura do trato gastrointestinal e devem ser relatados de imediato ao cirurgião. Como o paciente recebe alta logo depois da cirurgia laparoscópica, o paciente e a família são instruídos verbalmente e por escrito a respeito da importância de relatar de imediato esses sintomas. f. Ensinar o autocuidado aos pacientes - O enfermeiro instrui o paciente sobre os medicamentos que são prescritos (vitaminas,anticolinérgicos e antiespasmódicos) e suas ações. Também é importante informar ao paciente e à família os sintomas que devem ser relatados ao médico, inclusive icterícia, urina escura, fezes cor de argila, prurido e sinais de inflamação e infecção, como a dor ou febre. Alguns pacientes relatam uma a três defecações por dia. Isso resulta do gotejamento contínuo de bile pela junção coledocoduodenal depois da colecistectomia. Comumente, essa frequência diminui durante um período de algumas semanas a vários meses. Quando um paciente recebe alta do hospital com um dreno ainda em posição, o paciente e a família precisam de orientações sobre seu tratamento. O enfermeiro os instrui quanto ao cuidado adequado do dreno e sobre a importância de relatar de imediato ao cirurgião quaisquer alterações na quantidade ou características da drenagem. A assistência na fixação do curativo adequado reduz a ansiedade do paciente sobre sua volta ao lar com o dreno ou tubo ainda em posição. Atividades que podem cair na prova para a colecistite/colecistectomia: A Portaria no 2616/MS, de 12 de maio de 1998 determina a Classificação das cirurgias pelo potencial de contaminação da ferida cirúrgica. Considera-se o número de microorganismo presentes no tecido a ser operado. A) Baseado nos dados apresentados no relato de caso, classifique o potencial de contaminação da ferida cirúrgica do caso acima. Explique. B) Apresente os dados do relato de caso que basearam a sua classificação. C) Baseado nessa classificação qual o risco de infecção da ferida cirúrgica? Classifique a cirurgia de X quanto a finalidade e grau de urgência. Cite os fatores de risco para ISC relacionados à paciente. Quais os principais cuidados em relação ao Diabetes? A enfermeira da unidade de clínica cirúrgica em questão deverá através de uma anamnese e exame físico e elaborar um plano de enfermagem para o pré-operatório. Cite e explique pelo menos cinco ações de enfermagem fundamentais específicas para o período pré-operatório imediato. Atividades SUFIXOS As frases abaixo apresentam alguns conceitos de termos utilizados na nomenclatura cirúrgica. Complete as frases a seguir segundo o exemplo: PREFIXOS 1- Complete seguindo o exemplo: Relativo a estômago: Gástrico Relativo ao fígado: Hepato Relativo ao baço: Espleno Relativo a intestino delgado: Êntero Relativo a intestino grosso: Cólon 2- Agora o contrário: Oto - ouvido Oftalmo - olho Rino - nariz Bléfaro - pálpebras Adeno - glândulas Tráqueo - traqueia Cárdia - esfíncter esôfago-gástrico Cole - vias biliares Procto – reto e ânus Laparo – parede abdominal Nefro - rins Pielo – pelve renal Cisto - bexiga Hístero - útero Salpingo – tuba uterina Colpo - vagina Oóforo - ovário Orquio - testículo Ósteo - osso Angio – vasos sanguíneos 3- Agora explique os termos abaixo: Mastoplastia: reparação plástica da mama. Toracocentese: punção/aspiração do espaço intrapleural para remover líquidos anômalos, como é o caso dos hidrotórax, hemotórax ou empiema. Perineorrafia: sutura do períneo; Esplenectomia: remoção do baço; Nefrostomia: formação de uma abertura na pelve renal e colocação de uma sonda exteriorizada na região lombar. Ureterostomia: é a criação de uma ostomia para um ureter ou rim. Toracotomia: abertura da cavidade torácica; Laparotomia: abertura da cavidade abdominal; Mastectomia: retirada da mama Apendicectomia: ablação, extirpação do apêndice cecal. Flebotomia: incisão na veia para introdução de cateter. Amarildo: Preparo do material no CME: Área suja > Área limpa > área estéril: Expurgo > preparo do material e carga da autoclave(esterilização) > retirada de material da autoclave e guarda do material estéril no arsenal. Questões ditas pela SAMARA: Sobre fisiopatologia Sobre exames laboratoriais. cirurgia limpa, contaminada? Qual a finalidade da cirurgia colecistectomia Riscos para infecções de sitio cirúrgico Aberta- complicações (poi), cirúrgicas que ele teve. Após 4 dias outras complicações Diagnósticos de enfermagem do (poi). Estão todos certos, averiguar o que ela pedir, é do pós, o que bate Elaborar intervenções de enfermagem, para aqueles diagnósticos da questão anterior. Objetivos da cirurgia segura (Amarildo) CME- preparo do material (Amarildo) Colecistite Com presença de leucocitose, colecistite - Urgência Colelitíase, somente cálculos – Eletiva. Estudo de caso - Colecistectomia Causas Exames de imagem solicitados Cuidados de enfermagem - Pré-operatório Cuidados de enfermagem - Pós-operatório Atividades que podem cair na prova para a colecistite/colecistectomia: Cole - vias biliares
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