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Administração de Soluções Parenterais

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Treinamento de Habilidades e Atitudes Médicas (THAM)
Procedimentos básicos
Administração de soluções parenterais: 
ID, SC e IM
ADAPTADO:
Profª Ma Maria Aparecida
Profª Ma Rosana Duran
Profª Ma Angélica Jabur
Profª Drª Vera Fugita
Via Parenteral
- É muito utilizada, principalmente em hospitais e outras Unidades 
de Saúde: UBS, AME e UPA
- Refere-se administração de drogas/medicamentos dentro dos 
tecidos corporais: 
ID – derme
SC – hipoderme
IM – músculo
EV/IV - veia 
- Para administrarmos medicamentos por via parenteral,
precisamos de seringas (obs. capacidade/graduação) e agulhas.
Seringas e Agulhas
Seringas Descartáveis
20 ml 10 ml 3 ml 5 ml 1 ml
Graduação da Seringa
Seringas de 20 ml: escala de 1 ml
Seringas de 10 ml: escalas de 0,2 ml
Seringas de 5 ml: escalas de 0,2 ml
Seringas de 3 ml: escalas de 0,1 ml
Seringas de 1 ml: escalas de 0,1 ml, 2 UI, 1 UI
Agulhas: padronização
Agulhas
40 x 12 – aspiração e preparo de medicações
30 x 7 – aplicação IM/EV paciente adulto
25 x 7 – aplicação IM/EV paciente adulto e criança
30 x 8 – aplicação IM/EV paciente adulto
25 x 8 – aplicação IM/EV paciente adulto
25 x 6 - aplicação IM criança
20 x 5,5 - aplicação IM crianças
Seringas e agulhas com 
dispositivo de segurança
NR 32 – Norma Regulamentadora Segurança e Saúde no 
Trabalho em Serviços de Saúde.
A partir de 2010 a utilização de perfuro cortante com
dispositivo de segurança é obrigatório, cabendo ao
Ministério do Trabalho a imediata fiscalização a atuação
das empresas infratoras. (www.mte.gov.br)
Ampolas e frasco-ampola
Regras Gerais
 A prescrição deve ser escrita e assinada
 Nunca administrar medicamento sem rótulo
 Verificar data de validade e lote do medicamento
 Tendo dúvida sobre o medicamento, não administrá-lo
 Antes de administrar qualquer medicação, devemos checar os nove 
certos:
Medicamento certo
Paciente certo
Hora certa
Via certa
dose certa
anotação certa
direito de recusar o medicamento
orientação ao paciente
Compatibilidade medicamentosa
Regras Gerais
 Toda prescrição de medicamento deve conter:
– Data
– Nome do paciente
– Dosagem
– Via de administração
– Frequência
– Assinatura do médico.
Vantagens
 Absorção mais rápida e completa
 Maior precisão em determinar a dose desejada
 Obtenção de resultados mais seguros
 Possibilidade de administrar determinadas drogas que são 
destruídas pelos sucos digestivos.
Desvantagens
 Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela 
irritação da droga
 Em casos de engano pode provocar lesão considerável 
 Devido ao rompimento da pele, pode ocorrer o risco de 
adquirir infecção
 Uma vez administrada a solução, impossível retirá-la. 
Obs: Não Reencapar Agulha
Via Intradérmica (ID)
- Introdução de pequena quantidade de líquido na derme
- Normalmente usadas com propósitos diagnósticos (prova
PPD, testes de alergia)
- São usados pequenos volumes, no máximo 0,5 ml
injetados.
Intradérmica
Para a realização de testes, o local utilizado é a face ventral
do antebraço, por ser ele pobre em pelos, possuir pouca
pigmentação, pouca vascularização e fácil acesso para
leitura dos resultados.
Intradérmica 
- Essa via também é utilizada para a aplicação da vacina 
BCG (contra tuberculose)
- Padronizada no braço direito, na inserção inferior do 
músculo deltóide
- Volume de 0,1 ml
Intradérmica
Materiais utilizados:
- Seringa de no máximo de 1ml e calibrada em 0,1 ml
- Agulha de calibre 13 x 3,8 ou 13 x 4,5.
*O medicamento deve ser aplicado em 
pequena profundidade!
Intradérmica: técnica
1º- Segure o braço e estique a pele com o polegar e o indicador (ajuda na 
penetração da agulha) 
2º- Segure a seringa quase paralela à pele (ângulo de 10º a 15º), com o bisel 
da agulha voltado para cima e introduza 1/3 da agulha
3º- Aspire para verificar se nenhum vaso foi atingido e logo após injetar 
lentamente a solução
4º- Observe a formação de uma pápula, após a injeção total da solução, retire a 
agulha e não massageie a área.
Via Subcutânea (SC)
- É a administração do medicamento no
tecido subcutâneo(hipoderme)
- Volume máximo é de 2 ml
- A via é utilizada para a administração de
anticoagulantes, hipoglicemiantes e
vacinas.
Subcutânea
- Os locais mais usados são parte superior do braço, coxa, 
abdome, nádega.
Subcutânea
Materiais utilizados: 
- Seringa de 1 ml ou 3 ml
- Agulha calibre 13 x 3,8; 13 x 4,5 ou 10 x 5
- Bolas de algodão umedecidas em álcool a 70%.
Subcutânea: técnica
1º- Escolha e anti sepsia da região
2º- Pinçar o tecido subcutâneo , com o dedo indicador e o polegar, mantendo a 
região firme
3º- Introduza a agulha com firmeza e rapidez (bisel voltado para cima) 
4º- Solte a prega e mantenha a agulha no tecido e aspire (verificar se não atingiu 
nenhum vaso)
Indivíduos magros: ângulo de 30º
Indivíduos normais: ângulo de 45º
Indivíduos obesos: ângulo de 90º
Se a agulha for 10x5: ângulo deve ser de 90º.
5º- Injetar a solução de forma lenta, com exceção da insulina que deve ser 
introduzida de 3 a 5 segundos
6º- Retire a seringa e não faça massagem no local.
Subcutânea
Indivíduos obesos - ângulo de 90º
Indivíduos normais - ângulo de 45º
Via Intramuscular (IM)
Intramuscular 
 É a deposição de medicamento dentro do tecido muscular
 Depois da via endovenosa é a de mais rápida absorção; por isso 
o seu largo emprego 
 Na escolha do local para aplicação, é muito importante levar em 
consideração: 
a) a distância em relação a vasos e nervos importantes; 
b) musculatura suficientemente grande para absorver o 
medicamento; 
c) espessura do tecido adiposo 
d) idade do paciente
e) irritabilidade da droga
f) atividade do cliente. 
Músculo deltóide
Músculo antero lateral da coxa
Músculo ventro glúteo Músculo dorso glúteo
Regiões para Aplicações
Escolha do local
1º Região ventro-glútea: 
 indicada em qualquer idade,
 técnica introduzida em 1954 pelo anatomista Von Hochstetter,
 formada pelos músculos glúteos médio e mínimo.
 Nos países desenvolvidos está técnica é muito utilizada, não apresenta
contra-indicações, irrigação e inervação desta região localizam-se a
uma certa profundidade.
 No Brasil esta técnica é muito pouca usada, provavelmente devido a
insegurança e pela falta treinamento dos profissionais.
 Capacidade máxima de até 5 ml.
Escolha do local
2º Região da face ântero-lateral da coxa: 
 indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos,
 recomendada desde 1920, frente as contraindicações das
regiões dorsoglútea e deltóide,
 desprovido de grandes nervos ou vasos, diminuindo as
complicações após aplicação,
 de fácil acesso para o cliente e profissional.
 Cuidado com o volume pois a expansão muscular é limitada por
fáscias inelásticas.
 Capacidade de no máximo até 3 ml.
Escolha do local
3º Região dorso-glútea: 
 contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e 
pessoas excessivamente magras. 
 Compõem de músculos glúteo máximo, médio e mínimo. 
 A vascularização do local é feita por várias veias e artérias, 
principalmente pela artéria e veia glútea, a região é bastante 
inervada e o nervo de maior importância é o ciático. 
 O músculo glúteo máximo é o utilizado, sendo sua localização 
para aplicação é o ângulo externo do quadrante superior 
externo. 
 Aplicação em local inadequado poderá trazer lesões 
irreversíveis. 
 Capacidade máxima de até 4/5 ml.
4º Região deltoidiana: 
 contra-indicadapara menores de 10 anos e adultos com pequeno 
desenvolvimento muscular, pacientes com parestesia ou paralisia dos 
braços, mastectomia e grandes volumes. 
 Região muito utilizada pela facilidade de acesso, 
 pode trazer sérias complicações vásculo-nervosas comprometendo a 
função do braço e causando paralisia dos músculos. 
 Deve ser uma via de última escolha e se possível evitada. 
 Capacidade máxima de até 2 ml. 
Escolha do 
local
Locais de Aplicação, delimitação da área e 
posição do clienteDeltóide
 Face lateral do braço, aproximadamente 4 dedos
abaixo do ombro, no centro do músculo deltóide
 Preferencialmente sentado, com o antebraço
flexionado, expondo completamente o braço e o
ombro
 Antissepsia com álcool a 70%
 Volume Máximo: 2 ml
 Introduza agulha ângulo de 90º perpendicular ao 
músculo, na parte central; bisel lateralizado
 Ao aspirar, se não retornar sangue, injete em 
velocidade moderada
 Estabelecer rodízios.
Na seleção da agulha é preciso levar em consideração:
 idade do cliente, avaliação do músculo
 solubilidade da droga a ser injetada. 
Ex: 25 x 8 e 30 x 7.
Deltóide
Complicações após aplicações 
intramuscular
Dorsoglútea Dividir o glúteo em 4 partes e aplicar no quadrante 
superior externo (QSE)
Região anterolateral da coxa
- Utilize o terço médio do vasto 
lateral, 12 cm acima da parte 
superior do joelho e 12 cm 
abaixo da região inguinal .
- Ângulo de 45º a 60º, 
posicionando agulha inclinada 
em direção podálica (do pé).
Região Ventroglútea
 Colocar a mão esquerda no quadril direito do
paciente, identifique com a falange distal do
dedo indicador a espinha ilíaca ântero-
superior direita, estenda o dedo médio ao
longo da crista ilíaca, deixando a mão
espalmada sobre a base do grande trocânter
do fêmur, formando com indicador um
triangulo, dirija a punção neste triangulo com
agulha voltada ligeiramente para a crista
ilíaca.
 Fazer a injeção no centro da área limitada 
pelos dois dedos abertos em V.
Região Ventroglútea
Região Ventroglútea
Alguns requisitos básicos na aplicação
 Drogas em forma líquida
 Pode estar em veículo aquoso ou oleoso, em estado solúvel ou 
suspensão e ser cristalina 
 Soluções absolutamente estéreis, isentas de substâncias 
pirogênicas
 O material utilizado na aplicação deve ser estéril e descartável, de
preferência
 A introdução de líquidos deve ser lenta, a fim de evitar ruptura de 
capilares, dando origem a microembolias locais ou generalizadas.
Referências
ANVISA. Legislação RDC 45 – Boas Práticas de Utilização das Soluções 
Parenterais em Serviços de Saúde. [on line]. Disponível em www.anvisa.gov.br
(14/02/13)
GIOVANI, A.M.M . Enfermagem, cálculo e administração de medicamentos. 
12 ed. (revisada e ampliada), São Paulo: Scrinium, 2006. 290p. 
MINISTÉRIO DO TRABALHO – Legislação: NR 32 – Saúde e Segurança do 
Trabalhador em Saúde. [on line] Disponível em www.mtb.gov.br (14/02/13)
POTTER, P. A. ; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 5 ed. Rio de 
Janeiro: guanabara koogan, 2004.

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