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Professora Karla Suzana Moresco É toda substância, no estado sólido, líquido ou pastoso destinada a fornecer ao organismo vivo os elementos necessários para sua formação, manutenção e desenvolvimento. Aproveitar totalmente o alimento significa usar os recursos que o alimento disponibiliza sem desperdiçar: sementes, raízes, caules, folhas, frutos e cascas. Aproveitamento Integral dos Alimentos “O desconhecimento dos princípios nutritivos do alimento, bem como o seu não aproveitamento, ocasiona o desperdício de toneladas de recursos alimentares.” SESC, 2009 Brasil • 64% - perdas de alimentos na cadeia produtiva – 20% - colheita – 8% - transporte e armazenamento – 15% - na indústria – 1% - varejo • 20% - processamento culinário e hábitos alimentares Desperdício de Alimentos • Brasil – 43,8 milhões de toneladas de lixo – 26,3 milhões são alimentos • Segundo EMBRAPA – Desperdício de 37Kg/ habitante/ ano • Segundo IBGE – Consumo total de hortaliças chega a 35Kg/ habitante/ ano Porque Aproveitar? • Valor nutritivo dos alimentos • Dificuldades econômicas • Aumento do teor de vitaminas, minerais e fibras nos alimentos O que Aproveitar ? • Cada 100g de folhas de alho contém 77mg de vitaminas C, que está além, até 20 vezes, no alho (UNIRIO, 2009) O que Aproveitar? O que Aproveitar? Antinutrientes? São compostos de diferentes origens que contribuem, direta ou indiretamente, para a formação de substâncias inibidoras, tóxicas ou contaminantes que provocam efeitos antinutricionais quando incorporadas à dieta alimentar (Sgarbieri, 1987). Qualidade Nutricional Digestibilidade Proteínas Minerais (COZZOLINO, 2005) Compostos naturalmente presentes em alimentos Antinutrientes Biodisponibilidade alimentos Níveis de tolerância Meios inibição 1. Fitatos; 2. Nitratos e nitritos; 3. Inibidores de proteases; 4. Glicosídios cianogênicos; 5. Glicoalcalóides – solanina, chaconina; 6. Lectinas (hemaglutininas, fitohemaglutininas); 7. Gossipol; 8. Cafeína, teofilina, teobromina; 9. Taninos (polifenóis); 10. Promotores de flatulência; 11. Inibidores de amilase. Representam uma classe complexa de compostos de ocorrência natural formados durante o processo de maturação de sementes e grãos de cereais (TORRE et al., 1991) - Composto armazenamento fósforo. Ácido Fítico Contém 70% do fosfato das sementes integrado c/ proteínas ou minerais (ZHOU & ERDMAN, 1995); 75% está associado com os componentes das fibras solúveis das sementes (TORRE et al., 1991) Alimentos que praticamente não contêm fitatos: Alface, cebola, cogumelo, aipo; Alimentos que contém traços de fitatos: Vagens, cenoura; Alimentos que contêm doses moderadas: Batata, batata doce e alcachofra Alimentos que contêm doses elevadas de fitato: Cereais, nozes e sementes de leguminosas; Agente quelante que forma complexos insolúveis. Os animais não ruminantes necessitam enzima fitase. Ácido Fítico = Hesafosfato de inositol Interações Forma complexo com cátions di e trivalentes (Ca2+, Fe, Mg2+, Cu2+, Zn2+, com proteínas, amido... Reduz a atividade da tripsina, pepsina e -amilase; Representa de 60 a 70% do fósforo disponível nos produtos vegetais; Biodisponibilidade Fe Baixa Média Alta Cereais Milho, Aveia, Arroz, Farinha de trigo Farinha de milho Farinha branca Frutas Maçã, abacate, banana, uva, pêssego, pêra, ameixa, morango Manga abacaxi Goiaba limão laranja mamão tomate Vegetais Berinjela, feijão, lentilha, soja Cenoura batata Beterraba brócolis repolho couve-flor abóbora nabo Fontes de proteínas Ovo, proteína de soja, farinha de soja Peixe carne ave Tabela 2 – Biodisponibilidade de Fe em alimentos Alimento (g) Fitato (mg) Amendoim tostado 28 300 Feijão cozido 92 300 Soja crua 105 2.400 Lentilha crua 95 400 Castanha do Pará 70 1.300 Farelo de trigo cru 28 800 Pão branco 27 10 Pão integral 28 100 All Bran ® 28 900 Tabela 3 – Quantidade de fitato presente nos alimentos Alimento (g) Fitato (mg) Cenoura crua 81 8 Batata c/ pele 78 60 Tomate cru 120 8 Maçã 150 9 Pepino cru 92 2 Semente abóbora 28 500 Semente girassol 8 100 Semente gergelim 8 100 Ervilha cozida 85 20 Tabela 4 – Quantidade de fitato presente em cereais, frutas e hortaliças Alimento Qtd. Fitato (mg) Fe (mg) Soja Crua 100g 2400 8,3 Leite de soja 100g 1600 0,57 Soja cozida 100g 300 2,7 Farinha de soja 100g 1800 7,6 Tabela 5 – Quantidade de fitato e ferro presente em produtos de soja REDUÇÃO - Maceração, degerminação, fermentação e cozimento; ASPECTO POSITIVO - ação antioxidante, - ação anticarcinogênica. Vegetais - fontes naturais de nitrato – (fonte de nitrogênio para o crescimento das plantas). Nitrato e nitrito - uso de fertilizantes e das condições nas quais os alimentos são cultivados, colhidos e armazenados; decomposição de substâncias orgânicas. Verdes folhosos - mais de 70% do nitrato total ingerido. - A redução intestinal de nitrato a nitrito – absorção; - A alta ingestão de nitratos - reações que os convertem em substâncias tóxicas. - Compostos N-nitrosos potencialmente carcinogênicos. - Interferência no metabolismo da vitamina A e funções da tireóide. IDA - 60 mg por pessoa; Canadá – ingestão 10 mg/dia; USA – era uma média de 52,5 ppm em 1975; Preocupação - reduziu para 10 ppm em 1997; uso de nitrito uso de ascorbatos: melhorou controle dos processo e mudou formulações. VEGETAL mg/kg Couve 35-580 Chicória 80-150 Alface 396-5135 Espinafre 82-3784 Beterraba 682-8008 Cenoura 18-947 Batata 10-155 Rabanete 350-5067 Fonte: Toleto; Reys, (1990). Tabela 6 – Quantidade de nitrato em vegetais Absorção de nitratos/nitritos de fontes naturais do que em alimentos processados; 100 g carne processada 50 mg de nitratos; 100 g de espinafre 200 mg de nitratos. Medida de controle Santos (2005) confirmaram por meio de estudos que a fervura por um período de 2 a 10 minutos da couve, brócolis e couve flor, antes do consumo reduz aproximadamente 64% do conteúdo de nitrato. - Enzimas são proteínas com atividade catalítica. - Inibidores enzimáticos - compostos a atividade de enzimas: - Proteases; - Amilases; - Lipases. BOCA ESTÔMAGO DUODENO E JEJUNO PEPSINOGÊNIO PEPSINA TRIPSINA ELASTASE QUIMIOTRIPSINA CARBOXIPEPTIDASES A e B PEPTIDASES AMINOPEPTIDASE AMINOOLIGO DIPEPTILAMINO H+ T R I T U R A Ç Ã O S A N G U E Na+ H+ DIGESTÃO e ABSORÇÃO PROTEÍNAS Inibidores de proteases – tripsina e quimotripsina: Inibição hipertrofia do pâncreas Soja: inibidor de Kunitz (tripsina) termoestável e Inibidor de Bowman-Birk (tripsina e quimotripsina) estável ao calor e pH. São destruídos pelo calor, melhorando o valor nutritivo da proteína; Interagem com a mucosa intestinal, inflamação e interferindo na absorção de nutrientes (lesão da mucosa); No fígado: degeneração e necrose; Hipersensibilidade do sistema imune. PROCESSOS DE INATIVAÇÃO ALIMENTO ENZIMA INIBIDA Trigo Tripsina Farinha de aveia Tripsina e quimotripsina Arroz Tripsina Milho Tripsina Cevada Tripsina Alfafa Tripsina Batata Proteases, tripsina e quimiotripsina Tabela 7 – Inibidores enzimáticos presentes nos alimentos NATUREZA PROTEICA SÃO CAPAZES DE RECONHECER SÍTIOS ESPECÍFICOSEM MOLÉCULAS E LIGAR-SE A CARBOIDRATOS LEGUMINOSAS GRAMÍNEAS (SILVA; SILVA, 2000) Classe de proteínas de origem não- imunológica, que podem aglutinar hemácias graças à propriedade de se ligar a carboidratos; Glicoproteínas com capacidade de aglutinar hemácias - Hemaglutininas; Instáveis ao tratamento térmico. = Receptores = Lectinas Digestibilidade Absorção e utilização dos nutrientes Causam diarréia, interferem na absorção dos nutrientes - reduzem o crescimento; Estão no feijão, soja, lentilha, fava, trigo... Compostos orgânicos = açúcar + não açúcar Hidrólise enzimática (-glicosidade – enzima extracelular) açúcar + cianidrina – (ácido cianídrico – HCN); + de 2000 espécies vegetais – cianogênicas; Vegetais - + 20mg/100g – risco intoxicação Linamarina Glicosídio cianogênico - mandioca brava - concentrações de 50mg HCN/100g - liberada pela ação da beta glicosidase e hidroxinitrilaliase. Maniçoba Intoxicação: condição neurológica degenerativa, chegando até à cegueira, em deficiência de B12. ingestão de quantidades pequenas: - interferência no metabolismo de I2 - resultando em bócio - comum em lugares que consomem mandioca. Alimento Teores de ácido cianogênico caroços de Damasco 1,2-1,5% caroços de pêssego 0,82% cerejas 0,96% ameixas 0,60% amêndoa amarga 2,5-3,5% Tabela 8 – Quantidade de ácido cianogênico em alguns alimentos Cuidado: o consumo de 5 amêndoas pode proporcionar morte de uma criança. • São glcosídeos (açúcares hidrolisáveis) que contém uma porção não glicídica, dita "aglicona" ou "genina". • São, portanto, carboidratos ligados a não- carboidratos ( “agliconas”). • Glicosil + aglicona = heterosídeo completo Os mais conhecidos são: - Proteoglicanas (glicosaminoglicanas ou mucopolissacarídeos) - Glicoproteínas - Glicolipídeos Tabela 9 – Principais heterosídeos presentes em alimentos HETEROSÍDEO ALIMENTO Amigdalina e prunasina Amêndoas e nozes de frutos secos c/casca Linamarosida Sementes de linho Vicianina Ervilhas Fascolunatina Favas, grão-de-bico Durrina Sorgo, milho Glucobrasicina Diversas crucíferas Solanina - esteróide, glicoalcalóide - inibidor da enzima acetil colina esterase, componente chave do sistema nervoso; - Toxina encontrada em batatas e em outras solanáceas. Concentração: - batatas contém 2 - 15 mg/100g (base úmida). batatas expostas à luz e – esverdeadas - o nível pode atingir até 100mg/100g; - Sinais de alterações neurológicas após a ingestão de níveis próximos a 2,8 mg/kg; - Necessário dose de solanina para atingir efeitos tóxicos - absorção o trato gastrintestinal; - Evitar consumo de batatas esverdeadas; - Níveis que 20 mg/100g - sabor amargo - Praticamente insolúvel em água, - Estável ao calor - dificuldade de inativação em qualquer modo de cocção. Glicoalcalóides – em diversas variedades de batatas; - produzidos durante o crescimento e brotamento da planta; - armazenamento não adequado – formação da substância; Intoxicação – ao redor de 45mg de agente ativo/100g de tubérculo. Algodoeiro - planta fibrosa e oleaginosa também, produtora de proteína de qualidade na ausência de gossipol. A amêndoa, liberada com a quebra das cascas, possui: - de 30 % a 40 % de proteínas, - de 35% a 40% de lipídios. Pigmento tóxico formado no caroço do algodão. Caroço - teor de gossipol maior que os outros produtos do algodão. Tratamento térmico + umidade → Não tóxico Intoxicação: - capacidade carregadora de oxigênio no sangue - sintomas clínicos graves: debilidade muscular, dispnéia, edemas pulmonares e cardíacos, hemorragias hepáticas e congestão. Recomenda-se adicionar sulfato de ferro, óxido ou hidróxido de cálcio a dietas contendo caroço de algodão, para neutralizar os efeitos do gossipol. Compostos químicos: metil-xantinas; Presentes – em grande quantidade de alimentos (cerca de 60 espécies de plantas esses compostos): - café, guaraná, cola, cacau ou chocolate, - chás, erva mate, - remédios do tipo analgésico, - medicamentos contra a gripe, - inibidores de apetite. As xantinas são substâncias capazes de estimular o sistema nervoso Cafeína: - confere propriedades características ao café. - absorção e distribuição rápida – sistema nervoso central produzindo um estado de alerta de curta duração. - Estimular a lipólise mas o nível de gordura no sangue, proporcionando do colesterol sanguíneo e do risco de infarto; - Diurética - a excreção urinária - desidratação, o que pode trazer graves conseqüências ao organismo. interação da cafeína com a absorção de importantes nutrientes, principalmente o ferro. -1 xícara de café (100 mL) absorção do ferro em 30% - horários diferenciados dos das principais refeições; - aumento da frequência cardíaca; - estímulo da secreção do ácido clorídrico no estômago com consumo elevado (acima de 250 mg ao dia). - consumo frequente – leva a dependência moderada; - interrupção brusca no consumo pode: - causar dores de cabeça, - sonolência, - irritabilidade, - náuseas, - vômitos. Alimento mg/cafeína Café (1 xícara = 60 mL) Expresso 49 Da cafeteira 34 Instantâneo 28 Descafeinado 03 Chocolate Meio amargo (200g) 143 Chá (1xícara = 200 mL) 53 Diet Coke (1copo = 200mL) 46 Medicamento: aspirina forte 65 Tabela 10 – Quantidade de cafeína em alguns alimentos Metade dos adultos consomem mais de 300 mg de cafeína por dia. - Duas xícaras de café ou uma xícara de café e duas latas de Coca-Cola são suficientes para atingir esse limite. Se calcular o seu consumo diário de cafeína, você poderá se surpreender. Muitas pessoas consomem um grama ou mais por dia e não se dão conta disso. A teobromina - existente no chocolate é tóxica para cachorro Ingestão de 100 a 150mg/kg é fatal. Chocolates ao leite possuem 154 mg/100g de teobromina; o meio-amargo cerca de 528 mg/100 g Ácido oxálico + potássio ou sódio = sais hidrossolúveis Ácido oxálico + cálcio = sais não hidrossolúveis - Ingestão - irritabilidade no SNC; Em dietas desequilibradas, grandes quantidades de oxalatos causam redução na absorção de cálcio. Obstrução dos túbulos renais surgimento de cálculos Espinafre, ruibarbo, acelga, beterraba, tomate, nozes e cacau. Absorvido, não metabolizado pelos humanos, excretado na urina. Na urina,↑ o risco da formação de cálculos renal. Oxalato de cálcio - pouco solúvel na urina. ALIMENTO ÁCIDO OXÁLICO mg/100g Espinafre 320 – 1.260 Acelga 300 – 920 Alface 5 – 20 Batata 20 – 141 Tomate 5 – 35 Berinjela 10 – 38 Laranja 21 – 30 Figo 80 – 100 Cacau 500 - 900 Café 50 – 150 Chá 300 – 2.000 Tabela 12 – Conteúdo de ácido oxálico em alguns alimentos Substância polifenólica com peso molecular acima de 500 capaz de formar complexo com as proteínas – ação sobre as enzimas - com o ferro e a Vitamina B12 ; São resistentes ao calor; Estão nas frutas verdes, no vinho; Reduzem a digestibilidade da proteína e podem causar anemia ferropriva. Rafinose, estaquiose, verbacose: promotores de flatulência e desconforto. Processamentos domésticos e os métodos de cocção - ↓ os fatores antinutricionais ↑ valor nutricional. Inativa os inibidores de proteases, aumentando a digestibilidade. Maceração, cocção e descarte da água Redução nos fatores antinutricionais: fitatos (85%), taninos (88%), rafinose (25%), estaquiose (24,5%), verbascose (41,7%). Substânciasque interferem no funcionamento da glândula tireóide. Ex. Tiocianato inibem captação do iodo. Prevenção bócio: Sal iodado 40mg/kg Repolho, nabo e espinafre, brocoli, couve flor, couve de bruxelas, couve • Niacina - Ac. Nicotínico – Nicotinamida Milho contém 10-30mg/100g niacina – forma não disponível Isolado do germe do milho Complexo carboidrato (35%), peptídeos (2%), comp. Nitrogenados heterocíclicos (62%) e ácido nicotínico (0,6%) Milho – niacina indisponível - (pelagra – dermatite, diarreia, demência) Tratamento alcalino tortilla • Niacina - Ac. Nicotínico – Nicotinamida Milho – niacina indisponível Pelagra: – Dermatite; - Diarréia; - Demência. Biotina Clara de ovo – proteína avidina - complexo estável com biotina indisponível Desnaturação pelo calor – destrói capacidade de complexação com biotina • Tiamina (vitamina B1) • substâncias modificadoras da estrutura Tiaminase I - peixes e animais marinhos – 260-270oC Tiaminase II - bactérias, fungos e leveduras Vitamina C Enzima Oxidase transforma em ácido desidro-ascórbico Reage com substâncias aminadas (Reação de Maillard) – compostos sem poder vitamínico Metais pesados: Ferro, Cobre e chumbo - agentes oxidantes Vitamina K (ação coagulante) Vitamina A - Nível intestinal – Absorção – administração oral Redução do nível de protrombina (reflexo da inibição do atividade de vit. K) Alimento Antinutriente COGUMELOS HIDRAZINA REPOLHO ISOTIOCIANATO ALIMENTOS VEGETAIS TANINOS CHURRASCO BENZOPIRENO BATATA SOLANINA, CHACONINA LEGUMINOSAS INIBIDORES ENZIMÁTICOS, PROMOTORES DE FLATULÊNCIA CEREAIS INIBIDORES DE AMILASES CAFÉ, CHÁ, CHOCOLATE, ERVA MATE, GUARANÁ CAFEÍNA, TEOFILINA, TEOBROMINA Comp. Alimentar Nutriente afetado Fontes na dieta Fibra Minerais, Vitaminas, proteínas plantas Fitatos Minerais grãos Goitrogênicos Iodo crucíferas Oxalatos Cálcio espinafre Tanino Ferro, Vit. B12 vinho tinto, chá Saponina Colesterol soja Inib. e proteases Proteína leguminosas Inib. de amilases Amido cereais Ovomucóide Proteína ovos Ovoinibidor Proteína ovos Avidina Biotina (B8) ovos crus Tiaminase Tiamina (B1) mariscos, carpa CAFÉ DA MANHÃ Café ou chá Bolinhos de farinha de trigo Creme de amendoim Mexido de ervilhas com farinha de algodão. ALMOÇO Coquetel de mexilhões Suflê de espinafre Batata frita Arroz e feijão Salada de rabanete e alface Banana com queijo Vinho 01. Hemaglutininas 02. Inibidores enzimáticos 03. Saponinas 04. Favismo (anemia hemolítica) 05. Ácido cianídrico 06. Aflatoxina 07. Glicosídeos 08. Nitritos e/ou nitrato 09. Substâncias atropínicas 10. Solanina (alcalóide) 11. Gossipol 12. Aminas biógenas 13. Metanol 14. Cafeína 15. Saxitoxina 16. Histamina. LANCHE Café ou chimarrão Bolinho de milho com mel JANTAR Caipirinha de Wokka Amêndoas salgadas Purê de batatas com queijo Salada de couve-flor, beterraba, fava, cebola e tomate Vinho CEIA Sopa de aspargos 01. Hemaglutininas 02. Inibidores enzimáticos 03. Saponinas 04. Favismo (anemia hemolítica) 05. Ácido cianídrico 06. Aflatoxina 07. Glicosídeos 08. Nitritos e/ou nitrato 09. Substâncias atropínicas 10. Solanina (alcalóide) 11. Gossipol 12. Aminas biógenas 13. Metanol 14. Cafeína 15. Saxitoxina 16. Histamina. CAFÉ DA MANHÃ Café ou chá (14) – água (8) Bolinhos de farinha de trigo (2) Creme de amendoim (2 e 6) Mexido de ervilhas (1) com farinha de algodão (11). ALMOÇO Coquetel de mexilhões (15) Suflê de espinafre (8) Batata frita (2 e 10) Arroz (2) e feijão (5) Salada de rabanete (7) e alface (8) Banana com queijo (12) Vinho (13) 01. Hemaglutininas 02. Inibidores enzimáticos 03. Saponinas 04. Favismo (anemia hemolítica) 05. Ácido cianídrico 06. Aflatoxina 07. Glicosídeos 08. Nitritos e/ou nitrato 09. Substâncias atropínicas 10. Solanina (alcalóide) 11. Gossipol 12. Aminas biógenas 13. Metanol 14. Cafeína 15. Saxitoxina 16. Histamina. LANCHE Café ou chimarrão (14) Bolinho de milho (2) com mel (9) JANTAR Caipirinha de Wokka (13) Amêndoas (5) salgadas (8) Enguia à dorê (16) Purê de batatas (10) com queijo (12) Salada de couve-flor (7) , beterraba (3), fava (4), cebola (7) e tomate (12) Vinho (13) CEIA Sopa de aspargos (3) 01. Hemaglutininas 02. Inibidores enzimáticos 03. Saponinas 04. Favismo (anemia hemolítica) 05. Ácido cianídrico 06. Aflatoxina 07. Glicosídeos 08. Nitritos e/ou nitrato 09. Substâncias atropínicas 10. Solanina (alcalóide) 11. Gossipol 12. Aminas biógenas 13. Metanol 14. Cafeína 15. Saxitoxina 16. Histamina. Tá mas… depois de tudo isso… O que eu posso comer??? Referências • ADMAR C. O.; SOELY M. P.M.R.; ÉRIKA M. C.; FERNANDA M.V.P.; KARINA R.R.; KELLY C.P.; LUCILENE M. S.; MARCONI A.; SANDRA F. A. Adições crescentes de ácido fítico à dieta não interferiram na digestibilidade da caseína e no ganho de peso em ratos Revista da Nutrição. v.16 n.2 Campinas abr./jun., 2003. • ADMAR, C. O.; KEILA, S. Q.;, ELIZABETE, H.; SOELY, M. P. M. R.;, FRANCISCO, C. O processamento doméstico do feijão-comum ocasionou uma redução nos fatores antinutricionais fitatos e taninos, no teor de amido e em fatores de flatulência rafinose, estaquiose e verbascose. ALAN, v.51 n.3, set., 2001. • ANTUNES, P. L.; BILHALVA, A.B.; ELIAS, M.C.;SOARES, G. J.D.VALOR NUTRICIONAL DE FEIJÃO (Phaseolus vulgaris, L.), CULTIVARES RICO 23, CARIOCA, PIRATÃ-1 E ROSINHA-G2 . 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