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Aula 8 - Fungos de importância veterinária

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Fungos de importância veterinária
Profa. Dra. Thaís Santos
Maioria dos fungos de importância veterinária – DEUTEROMICETOS (imperfeitos – sem reprodução sexuada)
Sapinhos
Frieiras
Pé-de-atleta
Candida albicans 
(candidíase genital e oral)
Mecanismos envolvidos em doenças:
Invasão tecidual (micoses)
Produção de toxinas (micotoxicoses)
Indução de hipersensibilidade
Em relação às micoses, podem ser:
Micoses superficiais- peles e outras estruturas queratinizadas e membranas mucosas.
Micoses subcutâneas- derme e tecidos subcutâneos
Micoses sistêmicas – vias aéreas e 
 dissipação para todo o organismo. Ex.: Paracoccidioidomicose, 
 Histoplasmose,Coccidioidomicose e Criptococose.
Paracoccidioidomicose
Classificadas em dermatomicoses:
 infecções oportunísticas da pele ou das junções mucocutâneas 
resultam do crescimento excessivo de fungos tais como espécies de Candida e Malassezia pachydermatis ou dermatofitoses (fungos que afetam pele, pelos e unhas)
Candida albicans
Malassezia pachydermatis
Micoses superficiais
Micoses superficiais
Associadas a invasão e destruição de estruturas queratinizadas por dermatófitos como as espécies de Microsporum e as Trichophytum (pé-de-atleta em humanos) 
São clinicamente mais importantes do que as dermatomicoses devido a contagiosidade e potencial
Microsporum 
canis
Trichophytum sp
Dermatófitos
São membros dos fungos imperfeitos.
Possuem afinidade por estrutura queratinizada, colonizam e invadem a pele, pêlos e unhas.
Crescem lentamente em meios laboratoriais especialmente formulados, como ágar dextrose Sabouraud, alguns requerem fatores de crescimento adicionais.
Aeróbios
Colônias frequentemente pigmentadas.
Artrósporos , disseminados de animais infectados permanecem infectantes por vários meses.
Os dermatófitos zoofílicos e antropofílicos são patógenos obrigatórios, os geofílicos são saprófitos no solo.
Causam lesões características circulares na pele denominadas tinha.
Pertence ao grupo dos fungos septados
Artrósporos
Lesão – tinha, frieira
Dermatófitos: Patogênese e patogenicidade
Invadem estruturas queratinizadas como estrato córneo da epiderme, folículo piloso, haste do pêlo e penas.
Desenvolvimento da lesão influenciado pela virulência do dermatófito e pela competência imunológica do hospedeiro.
Animais jovens, velhos, debilitados e imunossuprimidos são suscetíveis a infecções.
As infecções ocorrem diretamente pelo contato com um hospedeiro infectado ou indiretamente por restos (debris) de epitélio infectado no meio ambiente.
Artrósporos infectivos se aderem a estruturas queratinizadas e germinam dentro de 6 horas.
Traumas menores como atritos leves da pele ou picada de artrópodes podem facilitar a infecção.
Superfície da pele úmida e calor favorecem a germinação de esporos.
Produtos metabólicos do crescimento das hifas podem provocar resposta inflamatória local.
Dermatófitos: Patogênese e patogenicidade
As hifas crescem centrifugamente a partir de uma lesão inicial em direção a pele normal. Produzindo lesões circulares típicas.
Alopécia, reparação tecidual e hifas inviáveis são encontradas no centro das lesões que eles desenvolvem.
Crescimento das hifas pode resultar em hiperplasia epidérmica.
Às vezes ocorre infecção bacteriana secundária após foliculite micótica.
Desenvolvimento de forte resposta imunológica mediada por células relaciona-se com o inicio de hipersensibilidade do tipo tardio, que geralmente resulta em eliminação dos dermatófitos, resolução das lesões e resistência local a reinfecções.
A imunidade à dermatofitose é transitória podendo ocorrer reinfecção se a dose inoculatória for grande.
Uma taxa aumentada da descamação do estrato córneo e aumento da permeabilidade da epiderme, permitindo a penetração do fluido inflamatório são mecanismos que podem estar associados a eliminação da infecção.
Animais desenvolvem anticorpos contra antígenos do dermatófito.
A investigação laboratorial de dermatofitose é frequentemente necessária porque o diagnóstico da área clínica pode ser difícil.
Fungos dermatófitos
Grupo de 3 gêneros de fungos que causam infecções em animais e humanos denominadas dermatofitoses.
São eles – Anamórficos (forma imperfeita): Microsporum, Epidermophyton e Trichophyton – incluem cerca de 40 espécies
Espécies capazes de reprodução sexuada pertencem ao gênero teleomórfico (reprodução sexuada ou grupo perfeito) Arthroderma
Dermatofitoses em Bovinos
Trichophytum verrucosum é causa comum de tinha em bovinos. Em terneiros: lesões na face e ao redor dos olhos. Em novilhas: no pescoço e nos membros. Áreas ovais de pele afetada alopécicas , com crostas branco-acinzentada. Mais comum no inverno, vários animais são infectados.
Dermatofitose em equinos
Trichopytum equinum é a principal causa de tinha em equinos - transmissão por contato direto ou por arreios e utensílios de montaria contaminados. 
Equinos jovens, com menos de 4 anos de idade são sensíveis à dermatofitose. 
Dermatofitoses em suínos
Rara e geralmente causada por Microsporum nanum. Ocorrem em qualquer local da superfície do corpo como crostas espessas amarronzadas.
Favo (tinha favosa ou tinha aviária) em aves domésticas:
Causada por Microsporum gallinae. Crostas irregulares brancas desenvolvem-se na crista e na barbela. Se a doença é severa os folículos das penas podem ser invadidos
Micoses subcutâneas
Resultam da invasão fúngica localizada da derme e no tecido subcutâneo, frequentemente após a penetração através de um corpo estranho. 
Quando a infecção é causada por fungos pigmentados (dermatiáceos) a doença é chamada feo-hifomicoses. 
As lesões granulomatosas semelhantes a tumores são denominadas micetomas quando causadas por fungos saprofíticos e pseudomicetomas quando associadas a invasão por dermatófitos.
15
Micoses sistêmicas 
Se originam no trato respiratório ou digestivo, geralmente ocorrem após infecções oportunísticas por fungos saprofíticos.
Criptococose em felino
Criptococcus sp
Fatores que predispõem a invasão de tecidos por fungos:
Alterações na microbiota normal como resultado de terapia antimicrobiana prolongada.
Imunossupressão após terapia com corticosteróides ou após infecção viral
Exposição a altas doses infectantes de esporos em espaços confinados.
Defeitos imunológicos
Tecidos traumatizados
Umidade persistente na superfície da pele
Algumas doenças neoplásicas
Micotoxicoses
Grupo importante de doenças resultantes da ingestão de toxinas fúngicas pré-formadas em alimentos ou com grãos armazenados.
Embora reações de hipersensibilidade à infecções fúngicas sejam raras podem estar associadas à doença pulmonar crônica em bovinos e equinos.
Claudicação =  insuficiência de circulação arterial nos membros inferiores. Ciclo estral =cio
18
Quimioterapia antifúngica:
Em animais componente esterol de membrana = colesterol
Ergosterol - principal componente esterol da membrana celular dos fungos - alvo primários de muitos agentes terapêuticos antifúngicos. 
Drogas antifúngicas - Nistatina e Anfoterecina B - ligam-se seletivamente ao ergosterol, e os azoles antifúnficos , como Cetoconazol, inibem a biossíntese de ergosterol.
A griseofulvina usada para tratamento de tinha, acumula-se em tecidos queratinizados e é absorvida por dermatófitos invasores. A interação da griseofulvina com microtúbulos fúngicos e a ruptura de fusos mitóticos inibem o crescimento de dermatófitos.
Fungos oportunistas
Penicillium; Aspergillus; Mucor; Rhizopus
Aspergillus sp
Penicillium sp
Mucor sp.
Rhizopus sp

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