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ADMINISTRADOR é um gestor ou gerente, profissional responsável pelo desempenho dos membros do grupo. 
ADMINISTRAÇÃO consiste e gerência, controle e direção de empresas públicas ou privadas. Tendo como objetivo maior produtividade e lucratividade.
Existem 3 níveis de administração:
Alto nível: toma as principais decisões da empresa, podendo afetar o presente e futuro da mesma.
Nível Médio: coordenam e instruem os administradores operacionais, passando a ser o elo que liga do operacional ao alto nível.
Nível Operacional: estão no chão de empresa, supervisionam e fiscalizam os colaboradores.
Operadores/Colaboradores: existem cargos individuais como analista financeiro que o permite responder diretamente aos administradores de alto nível. 
TIPOS DE ADMINISTRADOR:
	Funcional: supervisiona o trabalho de terceiros que possuem funções específicas. Ex: Contabilidade, engenharia, marketing, etc.
	Geral: supervisiona trabalhos de diferentes grupos que realizam diversas funções. EX: Diretor de hospital.
	Administrador público: precisa supervisionar uma equipe para administrar, caso contrário não é administrador.
EMPREENDEDOR: começa como pequeno empresário, é sempre otimista e criativo sabendo aproveitas as oportunidades do mercado com ideias inovadoras e cientes que correrão riscos. 
PEQUENO EMPRESÁRIO: se torna administrador a partir do crescimento da empresa, passando a admitir novos funcionários. Lembrando que nem todo pequeno empresário é empreendedor. 
	4 funções administrativas: planejar, organização e alocação de pessoas, liderar e controlar.
Planejar: fixar metas e descobrir métodos para atingi-las, indagando o que, por que, quando, quanto, onde, quem e como.
Organizar: consiste na função de assegurar recursos humanos e físicos disponíveis, influenciando e controlando. 
Liderar: Fazer com que as pessoas tenham a mesma vontade de executar porque acha que deve ser feito.
Controlar: Fiscalizar e supervisionar o andamento do trabalho/equipe.
Existem 4 recursos usados:
Humanos: escolhe as pessoas necessárias para que o trabalho seja feito.
Financeiro: compreende ao dinheiro usado para atingir objetivos.
Físico: toda matéria prima requerida a empresa.
Informativo: dados usados para realização do trabalho.
Para serem eficazes, os administradores precisar possuir habilidades como:
Hab. Técnica: compreensão e competência em atividades específicas envolvendo métodos, processos, procedimentos ou técnica.
Hab. Interpessoal: comunicação, trabalhar com eficiência sendo membro de equipe e entender esforços cooperativos.
Hab. Conceitual: visualizar e organizar como uma entidade total, reconhecendo que as unidades dependem umas das outras.
Hab. Diagnóstica: investigar problemas, decidir sobre e implementar a solução. Exigindo a coexistência das outras habilidades.
Hab. Política: adquirir poder necessário para atingir o objetivo.
As habilidades pessoais necessárias para o destaque de um administrador são:
	Liderança, auto objetividade, analítico, flexível, oral, escrita, pessoal, resistência ao stress e tolerância à incerteza.
ESCOLAS DE ADMINISTRAÇÃO
	Escola Clássica: princípios e conceitos sólidos. Modo sistemático de administrar (ênfase nas tarefas e estruturas).
	Escola Comportamental: desenvolvimento por meio da compreensão da constituição psicológica das pessoas. Liderança; motivação; comunicação; tomada de decisões (ênfase nas pessoas).
	Escola Cientifica: organização racional, melhor forma de desenvolvimento das tarefas. Divisão de responsabilidade: gerente, supervisor e operador. 
	Escola de Abordagem Sistêmica: organização é um sistema, interação com o ambiente.
Se você ajustar parte do sistema, outras serão afetadas.
	Escola de Abordagem Contingencial: não existe modo correto de administrar, nem tudo funciona da mesma forma para todos. 
PETER DRUCKER foi um professor e consultor por mais de 60 anos. Considerado o “pai da gestão”. Homem de sete ofícios: economista, analista, jornalista, conferencista, autor, consultor e professor. 
	Criou o conceito moderno de administração, gerenciamento, literatura sobre administração e desmistificou o gerenciamento de empresas. Sua principal contribuição foi ajudar a consolidar a consciência de que gerir empresas é algo que existe como atividade. A gestão é uma disciplina pratica e humanista na sua visão. 
	A ele se deve o diagnóstico de “descontinuidades” como a ascensão dos fundos de pensões no capital das empresas cotadas ou a emergência dos trabalhadores do conhecimento. 
RESPONSABILIDADE SOCIAL é a obrigação de estabelecer diretrizes, tomar decisões e seguir rumos de ação que são importantes em ternos de valores e objetivos. Também pode ser chamado de ação social, relações públicas, atividades comunitárias, etc. 
Existem várias perspectivas em relação a prática da responsabilidade social, embora a maioria das empresas não se voltem contra os princípios nem todas concordam quanto a limite e extensão de aplicação. 
	Friedman argumentava que tornar os administradores responsáveis tanto m relação aos proprietários - para atingir objetivo e lucro – quanto em relação à sociedade – para melhorar o bem-estar geral -, representa conflito de interesses capaz até de causar a morte da empresa. 
	Algumas formas de responsabilidade social: 
Proteção Ambiental: significa manter um equilíbrio saudável entre elementos da ecologia, as relações entre coisas vivas – especialmente pessoas – e seu ambiente. 
Conservação Ambiental: é a pratica do uso mais eficaz dos recursos levando em conta as necessidades atuais e futuras da sociedade. A conservação pode ser conseguida pela limitação da exploração de recursos escassos. 
Reciclagem: é o reprocessamento de artigos usados para uso posterior, sendo outra forma de conservação. 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO
	Com o passar do tempo determinados conceitos administrativos predominaram de acordo com o contexto social, político, cultural, tecnológico, entre outros.
Movimento de racionalização: foco na gerência administrativa 1900 – 1920.
Movimento das relações humanas: foco nos processos 1930 – 1940.
Movimento do funcionalismo estrutural: foco na gerência por objetivos 1940 – 1950.
Movimento dos sistemas abertos: foco no planejamento estratégico 1950 – 1970.
Movimento das contingências ambientais: foco na competitividade 1970 – 1980. 
Richard Cantillon é considerado o criador do termo empreendedorismo, por ser um dos primeiros a diferenciar o fornecedor do capital (capitalista) daquele que assume riscos (empreendedor).
A humanidade evoluiu de uma sociedade capitalista industrial para uma sociedade neossocialista do conhecimento. O empreendedorismo no BRASIL começou no final do século XX quando as tentativas de estabilização financeira fracassam surgindo a necessidade de grandes empresas aumentarem a competitividade, reduzirem custos e elevarem os lucros de forma a se manterem no mercado. 
	Foi assim que ex-funcionários buscaram soluções abrindo seus próprios negócios como forma de sobrevivência, colocando em risco por falta de conhecimento suas rendas pessoais. 
	O empreendedorismo começou a se formar na década de 90, quando entidades como SEBRAE e SOFTEX foram criadas. A SOFTEX foi criada com o intuito de levar as empresas de software do Brasil para o exterior, os programas criados na empresa foram em todo o país junto com as incubadoras de empresas e universidades, que o tema empreendedorismo começou a despertar na sociedade brasileira.
	Atualmente, o SEBRAE é conhecido por iniciar ou melhorar os empreendimentos. Entretanto, possui como opção obter suporte por meio de seus programas EMPRETEC e Jovem Empreendedor. O SEBRAE está implantando a cultura empreendedora por meio de palestras em universidades e empresas brasileiras que visam direcionar e despertar o espirito empreendedor.
	O GEM iniciou-se em 1999, é um consórcio internacional, seu objetivo consiste em medir a evolução do empreendedorismo e identificar os fatores favoráveis e inibidores do empreendedorismo.O GEM agrupo economias dos países participantes em três níveis: impulsionados por fatores: agricultura de subsistência e negócios extrativistas, dependendo dos recursos naturais; impulsionados por eficiência: industrialização e ganhos em escala; impulsionados pela inovação: seja tecnológica ou não.
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Uma das principais características do empreendedor é a confiança que ele tem em si mesmo. O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais, o que o caracteriza é o uso de sua inteligência astuciosa em suas particularidades.
	Outros também dizem que além de ser impulsionado pela motivação, atitudes positivas no planejamento e identificar oportunidades, o empreendedor tem como definição também poder formar outro profissional melhor do que ele.
	Os principais aspectos de um empreendedor podem ser no mínimo representados por:
Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz.
Utiliza de recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente a sua volta.
Aceita assumir os riscos e possibilidade de fracasso.
Quando o assunto é inovação tecnológica como o principal diferencial desenvolvimento econômico, depende de alguns fatores, são eles:
Talento – pessoas; Tecnologia – ideias; Capital – recursos; Know-how – conhecimento.
O processo do empreendedor é listado em sequência:
Identificar e avaliar a oportunidade
Desenvolver o plano de negócios
Determinar e captar os recursos necessários 
Gerenciar a empresa criada.
A oportunidade pode ser um nicho não explorado ou que não está sendo explorado de forma correta. Oportunidade não deve ser confundida com ideia, as ideias geralmente são abstratas e as oportunidades representam uma possibilidade concreta, uma porta aberta, voltada à realização na pratica.
Para empreender não é necessário que se tenha algo novo no mercado para ser inovador, a inovação pode ser inserida de várias formas, como apresentar um produto de maneira de diferente ou até atendimento diferenciado ao cliente.
Os empreendedores precisam ter conhecimento do nível de necessidade da população para saber se vale a pena investir na oportunidade. O jeito mais comum de se identificar uma oportunidade de negócio é usar o método FFOA (força, fraqueza, oportunidades, ameaças) pois assim ele avalia o processo como um todo. Também é necessário que o empreendedor observe as tendências, para que possa assim ter uma visão do que estará em alta no futuro, podendo assim já produzir algo que os clientes queiram consumir.
Atualmente com a era da internet, cada vez mais os empreendedores atuam neste canal de comercialização, pois vender na internet não é muito diferente de vender por meio de outros canais. O fundamental é conhecer bem seu produto e seus clientes. 
Há basicamente duas situações que levam uma pessoa a se tornar empreendedor.
 NECESSIDADE X OPORTUNIDADE
 Necessidade: quando forçados a empreender.
Oportunidade: quando motivados a empreender. 
As principais habilidades requeridas são:
	Técnicas: saber escrever, ouvir as pessoas, captar informações, liderar, trabalhar em equipe, organização e conhecimento técnico em sua área. 
	Gerenciais: criação, desenvolvimento e gerenciamento, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisões, planejamento, controle e negócios.
	Características Pessoais: disciplina, assumir riscos, inovar, ousadia, persistência, visionário, ter iniciativa, coragem, humildade e paixão pelo que faz.
Os principais erros que os empreendedores cometem são: acreditar numa ideia e permanecer nela por muito tempo, não ter um plano de marketing, não conhecer seus clientes, ignorar seu caixa, ignorar os funcionários, confundir probabilidade com realidade, não ter um plano comercial, ser um realizador solitário e desistir. 
INTRAEMPREENDEDOR
	O intraempreendedor geralmente está estabelecido dentro de uma organização, da qual utiliza do seu dom criativo e ousadia para implantar novos negócios dentro das limitações do ambiente corporativo. Esse funcionário tem características especificas como analisar cenários, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para a empresa. O intraempreendedorismo é a possibilidade de empreender dentro de uma organização, sem haver a necessidade de abandonar o trabalho para colocar em pratica suas ideias. 
	Uma característica comum nas empresas é pedirem que seus intraempreendedores assumam os riscos. O objetivo dessa postura é fazer com que o comprometimento do funcionário com a empresa seja maior, pois assim minimiza as possibilidades de descomprometimento ou abandono em troca de uma oferta melhor e até mesmo que desperte o espirito de empreendedor e ele passe a ser seu concorrente.