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PAPER matematica

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O USO DE UM LABORATÓRIO VIRTUAL DE MATEMÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Manoel Dos Santos Pereira De Oliveira Júnior
Tutor externo Rafael de Azevêdo Melo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Formação Pedagógica para Graduados em Matemática (FGP0169/1) – Estágio Supervisionado I
22/09/2018
RESUMO 
A solução de problemas é algo que fazemos diariamente, mesmo que seja imperceptível. Quanto mais trabalharmos tal habilidade, mais facilmente levantaremos hipóteses e chegaremos a possíveis soluções. Materiais instrucionais e desafios lógicos podem ser de grande importância nessa prática. Esta pesquisa apresenta uma reflexão sobre o ensino-aprendizagem de matemática, o uso de materiais instrucionais e levanta o uso das tecnologias computacionais em tal processo. Abordar a resolução de problemas, dando ênfase aos desafios lógicos, e então apresentar um laboratório virtual de matemática para ser trabalhado como tal proposta. A matemática utiliza-se de símbolos para comunicar significados. Assim, ao aprender matemática, já nas primeiras séries, o aluno se depara com uma linguagem formal. Segundo Vergnaud, a aquisição do conhecimento se dá, em geral, por meio de situações e problemas com os quais o aluno tem alguma familiaridade, o que implica em dizer que a origem do conhecimento tem características locais. “Um conceito não pode ser reduzido à sua definição, principalmente se nos interessamos por sua aprendizageme seu ensino. É através das situações e dos problemas a resolver que um conceito adquire sentido para a criança” (Vergnaud 1993a). Sendo assim, é importante que se use a resolução de problemas como uma metodologia de ensino em sala de aula. Uma atividade desafiadora, que faz com o que o aluno utilize sua criatividade e vá construindo os seus próprios conceitos e conhecimentos. Trabalhar com materiais instrucionais de um laboratório de matemática, pode ser uma maneira de trabalhar tal habilidade. É comum ouvirmos relatos de muitos benefícios do uso do computador no processo de ensino-aprendizagem. É fácil observarmos o quanto determinados conteúdos de matemática são melhores compreendidos pelos alunos quando os conceitos são construídos a partir da imagem que um software matemático gerou ou quando se consegue visualizar imagens do que foi comentando em algum outro momento escolar.
Palavras-chave: ensino de matemática, resolução de problemas, desafios lógicos, recursos computacionais no ensino de matemática.
 1 INTRODUÇÃO 
É comum ouvirmos relatos de muitos benefícios do uso do computador no processo de ensino-aprendizagem. É fácil observarmos o quanto determinados conteúdos de matemática são melhores compreendidos pelos alunos quando os conceitos são construídos a partir da imagem que um software matemático gerou ou quando se consegue visualizar imagens do que foi comentando em algum outro momento escolar. Também é clara a satisfação, a segurança que o aluno demonstra ao possuir um referencial de sua disciplina disponível a qualquer hora, que é o que acontece com o site da disciplina onde eles encontram todas as informações sobre o andamento da mesma (carga horária, dias e horários, sala, cronograma, materiais de apoio, exercícios, bibliografia, links interessantes, site pessoal com informações do professor, etc). Sem contar que, cada vez mais os alunos estão habituados a buscarem um determinado assunto através de pesquisas na Internet. Será que os benefícios que observamos do uso do computador no processo educacional não podem ser aliados aos benefícios de trabalharmos com materiais instrucionais e desafios de um laboratório de matemática? Afinal, a disponibilidade de usar um computador, muitas vezes, é algo mais acessível do que se ter um laboratório de matemática disponível para ser explorado. Isso acontece tanto no ambiente escolar quanto em outros locais onde o aluno possa estar. Com isso, pensamos em como adaptar materiais instrucionais e desafios tradicionalmente de um laboratório de matemática para atividades virtuais e trabalhá-los como ferramentas na resolução de problemas. Pensando nisso, este paper tem por objetivo abordar o ensino-aprendizagem de matemática, a resolução de problemas e apresentar um protótipo de laboratório virtual de matemática com tal proposta. O paper está organizado da seguinte forma: reflexão sobre o ensino-aprendizagem de matemática e levanta o uso das tecnologias computacionais em tal processo; e tratar da resolução de problemas, dando ênfase aos desafios; e propõe um protótipo de laboratório virtual de matemática; e, finalmente, apresentadas as considerações finais acerca deste trabalho.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
Diariamente, quando nos deparamos com uma situação nova, sobre a qual devemos pensar e usar todo o nosso conhecimento intelectual e habilidades para solucioná-la, estamos diante de um problema. Dentre estes problemas, estão os matemáticos. Devemos ter cuidado para não confundir um exercício matemático com um problema matemático. Enquanto que para resolvermos um exercício, usamos muito a repetição, para encontrarmos a sua solução de um problema matemático estamos sendo desafiados e precisamos usar estratégias e conhecimentos matemáticos.(Dante 1989) 
Antes de tudo, o aluno precisa compreender o enunciado verbal; deve identificar as partes principais do problema, a incógnita, os dados e a condicionante. É fundamental que ele compreenda o problema e deseje resolvê-lo. Devemos estar atentos, pois se isto não ocorrer, pode ser sinal de que não escolhemos um bom problema, pois este deve ser nem muito difícil nem muito fácil, bem como natural e interessante. O principal feito na resolução de um problema é a concepção da idéia de um plano. Para elaborar o plano, o aluno precisa saber quais os cálculos ou desenhos que serão utilizados para descobrir a incógnita. Ele deve perguntar-se se já solucionou anteriormente algum problema semelhante ao apresentado, se isso não ocorrer, será necessário que tente variar, transformar, reformular o problema, podendo chegar em um auxiliar se abandonar uma parte da condicionante, generalizar ou particularizar. o aluno irá colocar em prática o seu plano passo a passo, examinando detalhadamente cada um destes. Se o problema for muito complexo, podem ser distinguidos passos grandes e passos pequenos, corrigindo cada um destes de maneira formal ou intuitiva, sem deixar dúvidas de que está correto. Devem ser realizadas todas as operações algébricas ou geométricas que foram consideradas viáveis para a solução. O aluno analisa a solução obtida, verifica o resultado e encontra possíveis enganos. Por isso, é muito importante e instrutiva para melhorar a resolução e aperfeiçoar a compreensão do problema.
 É interessante que seja feita uma discussão em grande grupo e se imagine casos em que pode ser usado o mesmo procedimento ou o resultado obtido, desta forma será percebida a relação que há entre problemas matemáticos. Certamente estas etapas não precisam ser rigorosas ou seguidas à risca, mas nos orientam, segundo Polya, para chegarmos à solução. 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
A proposta descrita, ainda em fase de implantação, pode contribuir não apenas para melhorar o ensino e a aprendizagem matemática, mas também, para estimular os futuros professores a desenvolverem atividades que despertem o interesse dos estudantes. Este despertar implica em uma melhor atuação profissional dos professores e sucesso na sua responsabilidade de ensinar. Esperamos abrir caminhos com pequenas trilhas já delineadas que servirão de guia para outras trajetórias.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
Durantre este estagio vi que o professor de matemática possui responsabilidade com o ensino e esta responsabilidade abrange um comprometimento com a ciência matemática, com a instituição na qual leciona, com a sociedade na qual vive e, principalmente, com o aluno. Em particular, o professor deve estar comprometido com a construção do conhecimento deste aluno. Trabalhar com materiais instrucionais,resolução de problemas e desafios lógicos no ambiente escolar, ou fora dele, pode ser uma boa alternativa para desenvolver tal habilidade. No entanto, na maioria das salas o aluno e professor não possuem acesso a um laboratório de matemática com tais materiais, o que dificulta tal processo. Porém, a disponibilidade de usar um computador com acesso a internet muitas vezes é algo viável e de difícil espaço para o fazer. Isso acontece tanto no ambiente escolar quanto em outros locais onde o aluno possa estar. Sendo assim, com materiais instrucionais e desafios tradicionalmente de um laboratório de matemática adaptados para atividades virtuais e disponíveis via web podemos potencializar as alternativas que favoreçam a aprendizagem em matemática. Os conhecimentos matemáticos são utilizados em situações das mais simples as mais complexas no cotidiano é um fato se consensual na literatura. Na escola ao qual estagiei ela possuia um laboratório, contudo ainda perdura a consideração de que esse laboratório não era usado e assim fazendo com que a disciplina que é difícil de entender o que impõe desafios para professores, tendo em vista o aumento de acadêmicos que apresentam dificuldades em conhecimentos elementares da matemática. E esse laboratório em uso, abrangeria ainda mais o estudo e o interesse dos alunos pela matéria. Diante deste desafio , um Laboratório Virtual de Ensino e Aprendizagem de Matemática seria um recursos para melhor aprendizagem e materiais de apoio didático para auxiliar o aluno na aprendizagem. Nesse período consegui fazer com que utilizassem o laboratório virtual que fosse utilizado e assim fazer com que os alunos se interessassem ainda mais pela matéria, que se torna uma grande carasca até hoje
 
REFERÊNCIAS 
CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1992.
DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Ática, 1989.
MOURA, Maria Lucia Seidl de; FERREIRA, Maria Cristina. Projetos de pesquisa: elaboração, redação e apresentação. Rio de janeiro: EDUERJ, 2005. O ensino por meio de problemas. Revista do Professor de Matemática,
n. 7, p. 11 – 16, 2. sem.1985. POLYA, George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1978.

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