Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ALINE ROSSONI RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL PATO BRANCO-PR JULHO/2018 2 ALINE ROSSONI RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL Relatório de Estágio Curricular Supervisionado em Educação Física no Ensino Fundamental, apresentado a disciplina de Estágio Supervisionado II do Curso de Educação Física da Faculdade de Pato Branco – FADEP. Orientador: Prof Ms. Osni Zioli. PATO BRANCO-PR JULHO/2018 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 04 1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 05 2 A ESCOLA ....................................................................................................... 07 2.1 IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DO CAMPO DE INTERVENÇÃO ................ 08 2.2 SONDAGEM E DIAGNÓSTICO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA RELACIONADA À EDUCAÇÃO FÍSICA .......................................................... 13 2.3 ANÁLISE DA DINÂMICA PEDAGÓGICA ......................................................... 14 3 PLANEJAMENTO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................... 16 3.1 PLANO DE UNIDADE – ANOS INICIAIS ......................................................... 16 3.2 PLANOS DE AULA .......................................................................................... 16 3.3 PLANO DE UNIDADE – ANOS FINAIS ........................................................... 28 3.4 PLANOS DE AULA .......................................................................................... 30 3.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS .......................................... 39 4 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO E CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................ 40 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 41 ANEXOS Termo de compromisso Carta de apresentação Fichas de observações de aulas Plano de estágio Planos de Aula Auto-avaliação e parecer do supervisor Planilha de avaliação final e avaliação do orientador Declaração de realização do estágio 4 1 INTRODUÇÃO Dando conclusão à segunda etapa do Estágio Supervisionado do curso de Licenciatura em Educação Física, tendo em vista a necessidade de uma experiência prática onde aplicou-se grande parte dos fundamentos aprendidos ao longo dos períodos anteriores com os princípios teóricos estudados, agora trabalhando em sala de aula, neste momento, aliou-se a teoria à prática, demonstrando, assim, o quanto é enriquecedor e importante esta etapa na formação acadêmica e profissional do futuro docente. O Estágio Supervisionado II foi realizado em duas turmas do Ensino Fundamental, Séries Iniciais – 5º ano A da Escola Municipal Juvenal Cardoso, localizada na Rua Pedro Luiz Tavares, 167, – Bairro Bela Vista, Município de Pato Branco, Estado do Paraná, e Séries Finais – 8º ano do Colégio Estadual São João Bosco, localizado na Rua Andorinhas, 275, - Bairro Planalto, Município de Pato Branco, Estado do Paraná. Esta etapa, com carga horária de 22 horas, as observações tiveram início no dia 13 de março e terminou no dia 13 de abril de 2018, sendo 3 aulas com o 5º ano e 3 aulas no 8º anos. As intervenções tiveram início dia 23 de abril e terminou no dia 8 de junho, sendo 16 aulas (intervenção pedagógica), sendo 8 aulas para o Ensino Fundamental – Séries Iniciais e 8 aulas para o Ensino Fundamental – Séries Finais, com carga horária 1 hora/aulas, distribuídas da seguinte forma: Iniciais – terças-feiras , 1 (uma) aula das 8:45h às 9:45h. Finais – quartas- feiras, 1 (uma) aula das 15:50 às 16:35. O Estágio Supervisionado II teve o objetivo de observar e aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas, bem como confrontá-los com a prática pedagógica propriamente dita, buscando firmar uma prática que seja significativa. Este relatório é composto da descrição das observações e das experiências vivenciadas no período de regência em sala de aula que se baseou nos quatro pilares da educação e na tendência sociointeracionista do processo de ensino-aprendizagem. Encontra-se descrito neste trabalho as observações não só do processo em sala de aula, como também, do ambiente escolar como um todo. Dentro deste pressuposto, procurou-se conviver e observar uma forma de direcionar a prática pedagógica como uma ação sustentada em fundamentos que englobam uma linha filosófica de aprendizagem e sua efetividade. 5 1.1 JUSTIFICATIVA O estágio curricular é compreendido como um processo de experiência prática, que aproxima o acadêmico da realidade de sua área de formação e o ajuda a compreender diversas teorias que conduzem ao exercício da sua profissão. É um elemento curricular essencial para o desenvolvimento dos alunos de graduação, sendo também, um lugar de aproximação verdadeira entre a universidade e a sociedade, permitindo uma integração à realidade social e assim também no processo de desenvolvimento do meio como um todo, além de ter a possibilidade de verificar na prática toda a teoria adquirida nos bancos escolares. Assim, os estágios são importantes porque objetiva a efetivação da aprendizagem como processo pedagógico de construção de conhecimentos, desenvolvimento de competências e habilidades através da supervisão de professores atuantes, sendo a relação direta da teoria com a prática cotidiana. Pois unir teoria e prática é um grande desafio com o qual o educando de um curso de licenciatura tem de lidar. E, se esse problema não for resolvido ou pelo menos suavizado durante a vida acadêmica do estudante, essa dificuldade se refletirá no seu trabalho como professor. Não é apenas frequentando um curso de graduação que uma pessoa se torna profissional. É, principalmente, envolvendo-se intensamente como construtor de uma práxis que o profissional se forma (FÁVERO, 1992). Professor e aluno precisam aprender a conviver com as diferenças e para que exista uma engrenagem perfeita entre ambos o aluno não pode ser visto apenas como um número, mas um ser humano complexo e em formação, desta forma, os educadores necessitam transmitir com segurança os conhecimentos, pois hoje temos estudantes mais críticos e que não se contentam com informações isoladas. E sendo assim, o estágio já proporcionará ao futuro professor esta visão da realidade de sala de aula que deverá encarar com maiores ou menores dificuldades a cada dia. O estágio supervisionado exigido é importante porque ali o futuro professor compreende que os professores e alunos devem estar num mesmo mundo, falar a mesma linguagem, utilizar como ponto de partida o meio em que o aluno se encontra inserido, assim consegue fazer uma analogia, pois é conhecedor de sua realidade e a partir dali aprofundar os conhecimentos. Assim, toda essa circunstância de relacionar teoria e prática se torna possível durante a vida acadêmica do aluno por meio do estágio supervisionado, que pelo Decreto no 87.497, de 18 de agosto de 1982, regulamentado pela Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977, dispõe sobre o 6 estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino médio regular (antigo 2º grau) e supletivo considera segundo esse decreto, no art. 2º: Considera-seestágio curricular [...] as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizadas na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino. Desta forma, o estágio supervisionado deve acontecer durante a vida acadêmica começando com a observação, com atividades complementares, práticas pedagógicas e isso acabarão proporcionando mais probabilidade de sucesso no estágio e na sua formação profissional. O estágio supervisionado torna-se imprescindível no processo de formação docente, pois oferece condições aos futuros educadores, em específico aos estudantes da graduação, uma relação próxima com o ambiente que envolve o cotidiano de um professor e, a partir desta experiência os acadêmicos começarão a se compreenderem como futuros professores, pela primeira vez encarando o desafio de conviver, falar e ouvir, com linguagens e saberes distintos do seu meio, mais acessível à criança. (PIMENTA, 1997). O acadêmico, então estagiário durante sua permanência na escola em que realizará o seu estágio, constata como é o espaço escolar, a sala de aula, como ocorre o método de intercâmbio entre educador e educando. Os estudantes criam perspectivas em relação ao que vai ocorrer nesse tempo, uma vez que após a ênfase nos conhecimentos teóricos é o momento de colocar em prática tudo aquilo que foi discutido durante o curso de formação, levando assim a teoria à prática de sala de aula. Daí a importância, não apenas do estágio como também de todo o processo de formação acadêmica nos bancos escolares, ou seja, o embasamento teórico visto na sala de aula é de grande importância para a realização do estágio, é o conhecimento científico que o estagiário coloca em prática durante o estágio. 7 2 A ESCOLA 2.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE INTERVENÇÃO 2.1.1 Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Escola: Escola Municipal Juvenal Cardoso Cidade: Pato Branco – Paraná Endereço: Rua Pedro Luiz Tavares, 167, Bela Vista Telefone: 46 3220-6062 E-mail: juvenalcardoso@patobranco.pr.gov.br Diretor (a): Elizana Dutra Professor (a) Supervisor (a): Luiz Mendes da Silva Turma de estágio: 5º ano A Número de alunos: 15 alunos Horário das aulas: Terças e quintas, das 8:45 às 9:45 hrs. Outras informações que julgar relevante: 2.1.2 Ensino Fundamental – Anos Finais Escola: Colégio Estadual São João Bosco Cidade: Pato Branco – Paraná Endereço: Rua das Andorinhas, 275, Planalto Telefone: 46 3224 3469 Diretor: Paulo Vicari Professor (a) Supervisor (a): Ilmar Sátiro Turma de Estágio: 9º ano C. Número de alunos: 22 alunos Horário das aulas: Quartas (16:35hrs às 17:20hrs) e quintas (13:10hrs às 14:00hrs) Outras informações que julgar relevante: 8 2.1 IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DO CAMPO DE INTERVENÇÃO ESCOLA MUNICIPAL JUVENAL CARDOSO – EIF A Escola Municipal Juvenal Cardoso – Educação Infantil e Ensino Fundamental está localizada no Bairro Bela Vista, Rua Pedro Luís Tavares, 167. Pato Branco – Paraná. Situada na região norte, distante 3 km do centro da cidade. É de fácil acesso para os alunos se deslocarem até o educandário. O atendimento é de segunda à sexta-feira nos horários das 7:45h às 11:45h e 13h às 17h. Conforme a Resolução 1.936/91 de 17/06/91, iniciou suas atividades na localidade de Linha Martinello, que há muito tempo atrás tinha a Serraria dos Irmãos Martinello, achou por bem fundar uma escola para atender aos filhos dos funcionários. A escola era multisseriada. Seu primeiro nome oficial foi Escola Rural Municipal Maria Montessori. Em 1993, com o projeto do prefeito Sr. Delvino Longhi e do Secretário de Educação Prof. Dirceu Antônio Ruaro, que era o de nuclearizar as escolas do interior, terminando assim com as escolas multisseriada. A Escola Rural Maria Montessori foi extinta, sua construção que era de madeira foi transferida para o Bairro Bela Vista onde foi construída a nova escola no bairro, tendo como clientes os alunos da antiga escola, os alunos do Bairro Bela Vista e Dal Ross. Sua inauguração oficial foi no dia 14 de maio de 1993. A escola é de pequeno porte com prédio em alvenaria sedo 6 salas de aulas, 1 biblioteca, 1 sala de laboratório de informática, 1 sala de planejamento para os professores, secretaria, saguão com refeitório, sala de coordenação, sala de direção, almoxarifado, banheiro para funcionários e 2 banheiros para os alunos – 1 para os meninos e 1 para as meninas. O espaço externo é amplo com grama, bancos, para momentos de recreação. Na parte externa da escola, tem um parquinho fechado com grades para maior segurança dos educandos. Ao lado da escola tem uma quadra de esportes, onde esta é utilizada para as aulas de Educação Física. Os espaços permitem a organização das crianças compondo grupos de mesma idade, de idades mistas dividindo a turma em pequenos grupos, na realização de diversas atividades de recreação e momentos de leitura. A escola possui 24 computadores, sendo 1 na secretaria, 3 para uso dos funcionários, 1 guilhotina, 4 TVs sendo uma de 29’, 4 DVDs, 2 vídeos cassetes, 2 caixas de som amplificadas, 3 filtros de água e 10 ventiladores. 9 O estabelecimento de ensino pauta-se a sua organização, com o Ensino Fundamental Anos Iniciais, sendo com uni docência por ano, seguindo as determinações e deliberações e LDBEN, priorizando a qualidade de ensino, bem como as determinações da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer. Toda ação pedagógica está centrada na aprendizagem dos alunos e no desenvolvimento de suas habilidades, a relação aluno-professor implica em mediar e orientar as informações que os alunos possuem, transformando-as em conhecimentos. A individualidade, e na superação das dificuldades de cada aluno. Além da professora regente, a turma conta com uma professora de Artes, uma professora de História, Geografia e Ciências e um professor de Educação Física. A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular. Portanto, pensar a Educação Física no âmbito dos anos iniciais do ensino fundamental é, nos dias de hoje, um desafio, devido à necessidade de abordarmos a sua articulação com os outros níveis de ensino e respeitar as especificidades de cada etapa da escolarização. A Educação Física dos anos iniciais do ensino fundamental apropria-se do discurso proposto, pois este contrapõe os modelos de Educação Física relacionada ao desenvolvimento das habilidades motoras, necessárias a um futura performance esportiva, e a oferta de atividades recreativas de livre movimentação para compensar as energias acumuladas durante o tempo que as crianças ficam sentadas em sala de aula. O trabalho de Educação Física nas séries iniciais do ensino fundamental é importante, pois possibilita aos alunos terem desde cedo, a oportunidade de desenvolver habilidades corporais e de participar das atividades culturais como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, com a finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções. COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOÃO BOSCO – EFM A Escola Estadual São João Bosco foi construída no Bairro Planalto em 1983, passando a funcional em abrir do mesmo ano. A Escola foi construída pela Fundepar, a pedido da Prefeitura Municipal de Pato Branco, para atender ao elevado número de alunos que fixaram residência neste Núcleo Habitacional, com a abertura de novos loteamentose a natural demanda escolar. Atendendo apenas 1ª a 4ª séries. 10 Desde 09/01/86, pela Resolução 177/86, foi implantado também de 5º ao 8º série, atendendo um pedido da comunidade pela demanda então suficiente para sua implantação, mantida pelo Governo do Paraná, respondendo pelo nome de Escola Estadual São João Bosco – Ensino de 1º Grau. A partir de 31/10/88 pela resolução 3.240/80 foi reconhecido na forma da lei o ensino de 5º a 8º série, ministrado neste Estabelecimento. Em 1993 a Lei n.º 8.642 de 31 de março institui o Programa Nacional de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente - Pronaica. No decorrer do ano de 1993 o conjunto habitacional havia sido ampliado e construído o Bairro Planalto II a VI, aumentando então a demanda de crianças em idade escolar bem como se acentuando os problemas sociais pela falta de serviços socioculturais apropriados que pudessem atender esta comunidade, então carente de tudo. Foi neste momento que através do então Ministro da Saúde Dr. Alceni Ângelo Guerra, como filho da cidade e conhecedor desta realidade, devido aos vários movimentos e lutas por atendimentos sociais dos membros da comunidade, determinou que uma unidade do CAIC deveria ser construída no Bairro. Assim, o então Ministro da Educação Murilo Hingel, da Secretaria Estadual e Municipal, a comunidade mobilizada concordou que a Escola São João Bosco deveria funcionar nas dependências do mesmo, bem como o Posto de Saúde. No ano de 1995, tendo como Diretor Geral do Centro de Atenção Integral à Criança - CAIC o Professor Pedro Plá, somente funcionava o Programa Educação, ou seja, a Escola Municipal Bairro Planalto - Educação Infantil (então de responsabilidade municipal) e o Ensino Fundamental, tendo como Diretora a Professora Ana Ferreira e Coordenadora Pedagógica a Professora Conceição Ritzmann. Assim a nova construção estava pronta, no entanto, não mobiliada. Mas, no ano de 1996 o Programa Nacional de Apoio aos CAICs - PRONAICA - enviou todo equipamento necessário para funcionamento dos demais subprogramas. Em maio deste mesmo ano, começaram as primeiras oficinas, criadas pela Professora Laura Marli Dal Santo para o ensino profissionalizante, que na época era a Diretora do Subprograma Trabalho e Cultura. Também tendo como Gerente Geral do CAIC a Professora Ilde Hass no ano de 1996. Em janeiro de 1997 assume a Direção do CAIC a Professora Rita Giacomini. Como Escola, passamos um período bem difícil, uma vez que os alunos se evadiam com muita facilidade e os pais não davam a devida importância ao ensino 11 destes. Contudo, foi um trabalho de resgatar os valores educacionais e a importância da comunidade se integrar a escola. Em agosto de 1996 até final de 1997, assumiu como Diretor Pedagógico o Professor Alcides Benato, dando continuidade ao trabalho de integração com a comunidade. Assim, o número de oficinas aumentou, como também os alunos que frequentavam as mesmas, pois estes podiam ficar para almoçar na escola. Logo a sistemática mudou. A escola tinha os alunos o dia inteiro em suas mãos. A educação que poderia ser dada só em quatro horas, passou para oito horas diárias. Em 1997 foi instituído o 2º Grau, com o curso de Educação Geral, fundamentado pela Lei 5692/72, e em 1999 passou para Ensino Médio fundamentado pela Lei 9394/96 com a missão de ampliar os conhecimentos no exercício da cidadania bem como preparar para o trabalho. Com o nome de Colégio Estadual São João Bosco, a partir de fevereiro de 1998, assumiu a Direção Geral do CAIC, o professor Alcides Benato, tendo como Coordenador Pedagógico o Professor Moacir Gregolin, até dezembro de 2000. Começou um novo momento na vida dos moradores do Bairro Planalto, pois a escola criou uma grande credibilidade junto a estes, em função de seus filhos serem bem atendidos tanto na parte educacional, como também em seu bem-estar físico e mental. Assim, a mudança de mentalidade não só ocorreu na cabeça dos alunos, como também na de seus pais. Para tanto, os Professores, foram os primeiros gestores de mudanças em si mesmos, pois tinham uma grande responsabilidade em suas mãos. Crê-se, que aprenderam a aprender juntos, através de uma relação dialética: professor x aluno x direção x comunidade. Portanto, pode-se dizer que a comunidade do Bairro Planalto, educa-se gradativamente, graças à grande importância que seus moradores dispensaram ao CAIC e sua equipe de profissionais competentes, que se constroem a cada dia em função dos alunos e dos demais moradores deste bairro. Hoje, bairro e escola são aliados e parceiros na construção do saber sistematizado do que permeiam o ambiente escolar. No início contávamos com um público alvo de 138 alunos de 5º a 8º série e em 1997 com 275 cursando Educação Geral. 12 Funcionava como oficinas do Tempo Integral datilografia, computação, bordado, crochê, chinelos, tapeçarias, bonecas, teatro, coral, dança, inglês, esporte, recreação, banda, literatura e matemática. 13 2.2 SONDAGEM E DIAGNÓSTICO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA RELACIONADA À EDUCAÇÃO FÍSICA 2.2.1 Ensino Fundamental – Anos Iniciais Locais para ministrar aulas de educação física: Ginásio da escola, gramado, pátio. Materiais disponíveis: 30 bambolês, 6 bolas de vôlei, 6 de futebol, 3 de basquete, 5 de borracha, 20 bastões de 30 cm, duas cordas, uma mesa de ping-pong, uma rede, uma cesta de basquete, duas traves de tchoukball, 4 mesas de dedobol, 25 bolinhas de ping-pong, 15 raquetes de tênis de mesa. Quem são os sujeitos com que vamos realizar os trabalhos: Crianças de 10 a 11 anos de classe baixa/média. 2.2.2 Ensino Fundamental – Anos Finais Locais para ministrar aulas de educação física: Quadra coberta. Materiais disponíveis: 15 bambolês, 4 bolas de vôlei, 4 de futebol, 5 bolas de basquete, 20 cones, 3 cordas, 2 redes de vôlei. Quem são os sujeitos com que vamos realizar os trabalhos: Adolescentes de 14 a 15 anos de classe baixa/média. 14 2.3 ANÁLISE DA DINÂMICA PEDAGÓGICA ESCOLA MUNICIPAL JUVENAL CARDOSO. OBSERVAÇAO I: No dia 20/03/18 o professor teve uma conversa com os alunos do quinto ano, após a conversa ele me apresentou à turma. Logo depois fomos com a turma para a quadra, onde o professor aplicou a atividade base quatro: O jogo é uma adaptação do beisebol. São duas equipes, uma ataca e a outra defende, depois inverte. Só quem ataca marca pontos. Na área do jogo, preferencialmente um campo de futebol (ou gramado com tamanho similar), se formam as bases como na figura abaixo: Base 1, Base 2, Base 3 e Base 4. Sempre dando um tempinho de descanso para que alunos pudessem tomar água, continuou com a mesma atividade duas vezes e quando viu que os alunos já estavam cansados, liberou para que jogassem o que quisessem. Até mesmo porque faltavam 10 minutos para acabar a aula. OBSERVAÇÃO II: No dia 29/03/18, já em quadra, o professor dividiu a sala quinto ano em dois grupos: meninos e meninas. Onde os meninos foram jogar futebol e as meninas vôlei, após um determinado tempo o professor parou a aula para que os alunos fossem beber água e trocar de modalidade, onde os meninos foram jogar vôlei e as meninas futebol. OBSERVAÇÃO III: No dia 10/04/18, dia chuvoso, o professor trouxe jogos de mesa para a sala de aula, (dama, xadrez, trilha, quebra-cabeça, uno e dominó). COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOÃO BOSCO. OBSERVAÇÃO I: Dia 21/03/18– O professor levou os alunos do nono ano até a quadra da escola, deu bolas de basquete e futsal e os anos tiveram aula livre. OBSERVAÇÃO II: 28/03/18 – O professor levou os alunos do nono ano até a quadra da escola, deu bolas de basquete e futsal e os anos tiveram aula livre. 15 OBSERVAÇÃO III: 11/04/18 – O professor levou os alunos do nono ano até a quadra da escola, deu bolas de basquete e futsal e os anos tiveram aula livre. 16 3 PLANEJAMENTO E FUNDAMENTAÇÀO TEÓRICA 3.1 PLANO DE UNIDADE LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE UNIDADE DIDÁTICA Nº 1 PARA 8 AULAS. Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Escola Municipal Juvenal Cardoso Estágio - Turma/nº alunos: 5º ano A 14 alunos. Supervisor(a): Luiz Mendes da Silva 1 Ementa: Conhecimento e/ou reconhecimento das possibilidades de movimento do próprio corpo e suas habilidades motoras, através de jogos e brincadeiras. 2 Objetivos: Geral: • Aprimorar as habilidades motoras, desenvolvimento motor e aprendizagem motora através de jogos Pré-desportivos, oportunizando situações de embate moral. Específicos: • Praticar diversas formas de jogar queimada, possibilitando a reflexão na flexibilidade e adaptação nas regras; identificar o jogo como interação social e suas regras como mediação de conflitos; • Trabalhar os fundamentos básicos do voleibol como saque por baixo, toque por cima e manchete, para estimular habilidades motoras através dos jogos; • Vivenciar a modalidade de corrida de revezamento, reconhecendo suas técnicas e dificuldade, através de atividades lúdicas, estabelecendo habilidades como equilibrar, segurar, correr, reconhecendo e respeitando suas limitações físicas e de desempenho motor de si próprio e dos outros colegas. • Trabalhar a agilidade e o raciocínio rápido, através do jogo lúdico, para melhorar a resistência mental e lógica. • Vivenciar o drible e os arremessos do basquetebol, através atividades lúdicas, para conhecer as habilidades referentes aos fundamentos do basquetebol e utilizá-los na prática do jogo. • Praticar o futebol, aproximando-o de elementos de outras modalidades esportivas e das brincadeiras de rua; • Experimentar o hóquei de forma adaptada e assim vivenciar o esporte através do lúdico para aprender a desenvolver a percepção do próprio corpo em relação ao tempo e espaço em que se realizam os movimentos do hóquei adaptado. • Praticar os movimentos fundamentais de locomoção e estabilização em espaços limitados para desenvolver a integração e trabalho em equipe. 17 3 Temas/Conteúdos: • Jogos Pré-Desportivos. 4 Metodologia: A Abordagem Desenvolvimentista foi elaborada com o intuito de apresentar uma fundamentação teórica para a Educação Física Escolar, com ênfase nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Entende-se que esse esforço deveria preceder a elaboração de um currículo de roteiro completo para a disciplina, isto é, uma proposta com objetivos, conteúdos e métodos devidamente delineados por faixa de escolarização. Para a abordagem desenvolvimentista, a Educação Física deve proporcionar ao aluno condições para que seu comportamento motor seja desenvolvido, oferecendo experiências de movimento adequadas às faixas etárias. Os conteúdos devem ser desenvolvidos segundo uma ordem de habilidades básicas e especificas. As básicas podem ser classificadas em habilidades locomotoras, manipulativas, e as específicas são mais influenciadas pela cultura e estão relacionadas à prática do esporte, do jogo, da dança e das atividades industriais. É sugerido que os professores observem sistematicamente o comportamento dos seus alunos, no sentido de verificar em que fase eles se encontram, localizar os erros e oferecer informações relevantes para que os erros sejam superados. A Abordagem Desenvolvimentista entende que, seja qual for a abordagem da Educação Física Escolar, se ela pretende propor uma Educação Física que compreenda e respeite as características de comportamento motor dos escolares, ela vai passar inevitavelmente pela abordagem desenvolvimentista. Por conseguinte, ela tem ampla abertura para interagir com outras abordagens explorando construtivamente o princípio da complementaridade. 18 3.2 PLANOS DE AULAS LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 1 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Municipal Juvenal Cardoso Estágio – Turma/nº alunos: 5º ano A. 14 alunos. Supervisor(a): Luiz Mendes da Silva. 1 Tema: Festival de Queimada. 2 Objetivo: Praticar diversas formas de jogar queimada, possibilitando a reflexão na flexibilidade e adaptação nas regras; identificar o jogo como interação social e suas regras como mediação de conflitos. 3 Espaços físicos e Materiais: Ginásio, bolas e cones. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Momento Alongamento/aquecimento: Morto-vivo: Alunos correndo em círculo, ao comando de “mudar”, invertem o sentido do deslocamento e continuam correndo. Ao comando de “morto”, todos deitam-se imediatamente no chão. Ao comando de “vivo”, ficam de pé e voltam a correr novamente. Pontos Cardeais: Um aluno sendo o pegador, e os outros correndo à vontade em várias direções/ o professor determinará as áreas delimitadas com os pontos cardeais. Enquanto os alunos fogem do pegador, o professor fala um ponto cardeal e todos devem correr para lá fugindo do pegador, o pegador não pode encostar em quem está dentro da área do ponto cardeal. Se o pegador pegar alguém fora da área, esse se torna o pegador. Queimada Tradicional: 1º Momento: Escolha de dois times; 2º Momento: Cada equipe escolhe seu “morto”; 3º Momento: Tira-se no par ou ímpar quem ficará com a bola; 4º Momento: Inicia-se o jogo. O objetivo do jogo é fazer o maior número possível de prisioneiros em cada campo. O grupo vencedor será aquele que fizer o maior número de prisioneiros dentro de um tempo pré-estabelecido, ou então, aquele que aprisionar todos os jogadores adversários. Cada time fica situado em um campo e um dos jogadores de cada lado deverá ser colocado atrás da linha de fundo do campo adversário. A partida do jogo é iniciada com o apito do instrutor, assim um jogador do partido a quem coube a bola arremessa-a ao campo adversário com o objetivo de atingir, “queimar”, algum jogador adversário. 19 Queimada Beisebol: Escolha de dois times; vários cones espalhados pela área do handebol. Equipe A – Defesa: Fica com a bola; Equipe B – Ataque: Derruba os cones. A equipe que defende deve queimar o adversário antes que ele derrube o primeiro cone. Ao queimar, a equipe conquista o direito de atacar. A equipe que ataca ao derrubar o primeiro cone já conquista o direito de atacar novamente. Se derrubar todos os cones, marca 1 ponto. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 20 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 2 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Municipal Juvenal Cardoso Estágio – Turma/nº alunos: 5º ano A. 14 alunos. Supervisor(a): Luiz Mendes da Silva. Tema: Rede Humana. 2 Objetivo: Trabalhar os fundamentos básicos do voleibol como saque por baixo, toque por cima e manchete, para estimular habilidadesmotoras através dos jogos; 3 Espaços físicos e Materiais: Bola de voleibol e tênis. . 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Momento alongamento/aquecimento: O professor distribui barbantes de 60 cm que os alunos colocarão na parte de trás do calção, preso e sem amarrar. A área do jogo será delimitada. Ao sinal do professor todos procuram tirar os rabos dos colegas sem perder o seu próprio rabo. Aquele que perder o rabo ou infringir as regras, sairá do jogo. Momento Atividade: Serão formados três times. Dividir o espaço a formar uma quadra de voleibol. 1º Momento: Um time ficará no meio da quadra que será a rede, os outros times irão jogar. O jogo será executado na quadra de vôlei. A “rede” tentará impedir que a bola passe para o outro lado, se conseguir o grupo perdedor passará a ser a rede, o objetivo é não deixar a bola cair no chão. 2º Momento: Usando o mesmo objetivo, a equipe que começar deverá jogar a bola com as duas mãos, a equipe que receber deverá agarrar a bola com as duas mãos, passar para um colega de equipe e esse jogará a bola para a equipe adversária, e assim passando de um lado para o outro sem deixar cair no chão. O objetivo da equipe que está formando a rede continua a mesma. 3º Momento: Fazer as duas atividades com uma bola de tênis. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 21 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 3 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Municipal Juvenal Cardoso Estágio – Turma/nº alunos: 5º ano A. 14 alunos. Supervisor(a): Luiz Mendes da Silva. 1 Tema: Revezamento. 2 Objetivo: Vivenciar a modalidade de corrida de revezamento, reconhecendo suas técnicas e dificuldade, através de atividades lúdicas, estabelecendo habilidades como equilibrar, segurar, correr, reconhecendo e respeitando suas limitações físicas e de desempenho motor de si próprio e dos outros colegas. 3 Espaços físicos e Materiais: Ginásio, bolas, cones e bastões de 30 cm. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Momento alongamento/aquecimento: Cada aluno deverá receber uma bexiga amarrada a um barbante que deverá ser amarrado no tornozelo. Cada aluno deverá pisar na bexiga do outro com o objetivo de estourá-la e ao mesmo tempo protegendo a sua. Quem tiver a bexiga estourada deverá sair do jogo. 1º Momento: Dividir a turma em duas colunas, mantendo uma distância de um braço entre os integrantes da coluna. Depois da formação das equipes (cuidar para que uma equipe não fique mais forte que a outra), deverá ser entregue uma bola e como desafio para as equipes, propor que a bola vá até o final da colune e volte passando por todos os integrantes sem que eles saiam do lugar. Variações: bola por cima da cabeça, bola por baixo entre as penas, bola vai pelo lado direito, bola vai pelo lado esquerdo. 2º Momento: Substituir a bola pelo bastão que é utilizado na corrida de revezamento. E as equipes terão que passar os bastões realizando as técnicas de passagem do bastão como na brincadeira anterior. 3º Momento: Continuando com a formação em coluna, o primeiro da coluna ficará com um bastão, terá que correr até o cone que estará posicionado 5 metros de distância, dar a volta nele, correr até a coluna, entregar o bastão para o próximo e ir para o final da fila, não pode deixar o bastão cair no chão. Vence a equipe em que todos já estivessem feitos a atividade, até o primeiro da fila voltar a ser o primeiro. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 22 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 4 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Municipal Juvenal Cardoso Estágio – Turma/nº alunos: 5º ano A. 14 alunos. Supervisor(a): Luiz Mendes da Silva. 1 Tema: Jogo da Velha Ativo. 2 Objetivo: Trabalhar a agilidade e o raciocínio rápido, através do jogo lúdico, para melhorar a resistência mental e lógica. 3 Espaços físicos e Materiais: Ginásio, bolas, cones, bambolês. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Momento Alongamento: Alongar-se correndo pela quadra, citar o nome do colega para fazer outro tipo de alongamento de seu conhecimento. Momento Aquecimento: Pega-pega corrente: Um aluno deve ser o pegador, aquele que ele pegar, deverá dar a mão e continuar pegando o resto da turma. Todos que forem pegos deverão continuar a corrente e não pode soltar da mão do colega. Momento atividade: Separa-se o grupo em duas equipes que ficarão organizadas em colunas. As colunas devem ficar lado a lado atrás de uma mesma linha e há 10 metros das mesmas, deve-se colocar no chão os bambolês em 3 fileiras de 3 onde será realizado o jogo da velha. Antes do jogo da velha deve ficar um bambolê em cada lateral onde serão colocadas as bolas das respectivas equipes (um tipo de bola para cada equipe - Ex: bola de basquete para uma equipe e bola de borracha para outra). Ao sinal do professor, o primeiro de cada equipe deve vir correndo, pegar uma bola e colocar no jogo da velha (cada equipe só poderá utilizar um tipo de bola - basquete ou borracha etc.) e voltar para sua coluna, tocar na mão do próximo e o mesmo vai dar sequência no jogo. O aluno terá a opção de colocar uma bola sua no jogo ou tirar uma bola do adversário do jogo. Toda vez que uma equipe conseguir preencher uma sequência em diagonal, horizontal ou vertical marca-se um ponto. Vence a equipe que conseguir o maior número de pontos no tempo estipulado pelo professor. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 23 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 5 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Municipal Juvenal Cardoso Estágio – Turma/nº alunos: 5º ano A. 14 alunos. Supervisor(a): Luiz Mendes da Silva. 1 Tema: Jogo da Velha Humano. 2 Objetivo: Vivenciar o drible e os arremessos do basquetebol, através atividades lúdicas, para conhecer as habilidades referentes aos fundamentos do basquetebol e utilizá-los na prática do jogo. 3 Espaços físicos e Materiais: Quadra, bolas de basquete e de futsal, cadeira de sala de aula e bambolês. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Momento aquecimento/alongamento: Está brincadeira assemelha-se ao pega- pega, porém quando alguém for tocado deverá continuar fugindo segurando o local tocado, seja ombro, nas costas, nas pernas, na cabeça, etc.... No segundo toque o fugitivo deverá continuar correndo com a outra mão no segundo local tocado e manter a outra mão no primeiro local, no terceiro toque passará a ser o pegador. Momento 1: - 9 bambolês colocadas em 3x3 no chão na quadra na outra meia quadra. - Os alunos dispostos em duas colunas. - O primeiro de cada coluna irá apanhar uma bola e driblar em direção a cadeira que será feita de gol, ao chegar na margem destacada irá tentar acertar a bola na mesma, acertando o gol, escolherá um lugar dentro do jogo da velha para ficar, se não acertarem, voltarão imediatamente para sua coluna, liberando o próximo companheiro para fazer o mesmo procedimento, o professor ajudará repassando as bolas que ficarão pela quadra. Vencerá a equipe que completar uma coluna ou linha diagonal no jogo da velha primeiro. OBS: Para identificar as equipes, os alunos colocarão coletes de cores diferentes. Momento 2:Os participantes continuarão divididos em duas equipes. Cada equipe deverá estar disposta em fila um do lado do outro no final da quadra. O professor fala um número (não repetido na mesma equipe). Um aluno ficará no meioda quadra com duas bolas de basquete, quando este falar o número de um participante, ele deverá correr até o meio da quadra, pegar uma bola e correr em direção a cesta de basquete afim de fazê-la. Quando um dos participantes de uma das equipes fizer a cesta, os dois deverão recolocar a bola no centro da quadra e o monitor deverá falar outro número. Vence a equipe que fizer mais números de cestas. 24 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 25 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 6 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Municipal Juvenal Cardoso Estágio – Turma/nº alunos: 5º ano A. 14 alunos. Supervisor(a): Luiz Mendes da Silva. 1 Tema: Jogo dos 10 passes. 2 Objetivo: Praticar um jogo de passes, aproximando-o de elementos de várias modalidades esportivas e das brincadeiras de rua; 3 Espaços físicos e Materiais: Ginásio, bola de futsal, basquete, handebol, tênis e voleibol. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Momento alongamento/aquecimento: Momento I: Alunos divididos em equipes e dispostos na quadra. Uma das equipes de posse da bola, irá iniciar a atividade. O objetivo do jogo é realizar 10 passes com os pés, sem ser interceptado pela equipe adversária. Depois de trocar os 10 passes, tentar acertar o gol sem goleiro. Feito isso, a equipe adversária é quem começa a trocar os 10 passes. Momento II: Mesma atividade anterior, usando o passe com as mãos, só que desta vez usando a bola de basquete, depois handebol. Momento III: Mesma atividade anterior, usando o passe com a raquete e a bola de tênis. Momento IV: Mesma atividade anterior, usando os fundamentos básicos do voleibol como manchete, toque. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 26 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 7 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Municipal Juvenal Cardoso Estágio – Turma/nº alunos: 5º ano A. 14 alunos. Supervisor(a): Luiz Mendes da Silva. 1 Tema: Hóquei adaptado. 2 Objetivo: Experimentar o hóquei de forma adaptada e assim vivenciar o esporte através do lúdico para aprender a desenvolver a percepção do próprio corpo em relação ao tempo e espaço em que se realizam os movimentos do hóquei adaptado. 3 Espaços físicos e Materiais: Cabos de vassoura, argolas, cones, cadeiras de sala de aula e bolas. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Momento alongamento/aquecimento: Formação em coluna, o aluno deverá segurar o cabo de forma que uma extremidade fique em contato com o chão. Deslocar pelo espaço, mantendo o contato do cabo com o chão, realizando ziguezague entre os cones disposto pelo espaço. Momento Atividade I: Os alunos deverão formar duas colunas e ficarem dispostos uma na frente na outra, nas extremidades da quadra de voleibol. No círculo da quadra, estará disposto dois cabos de vassoura e uma argola entre eles. Cada um da equipe terá um número escolhido por eles. Ao sinal do professor, chamando pelo número, aqueles que foram os números chamados, deverão vir correndo e pegar os tacos e tentarão colocar dentro da argola. Aquele que colocará primeiro, tentará levar a argola até a cadeira e tentar fazer um gol. O outro que não conseguiu colocar o cabo de vassoura na argola, tentará tirar a argola do colega e tentará conduzir a mesma até o seu gol. Momento II: Mesma atividade anterior, usando o a bola de tênis. Momento III: Mesma atividade anterior, usando a bola de futsal. Momento IV: Mesma atividade anterior, usando a bola de basquetebol. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 27 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 8 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Municipal Juvenal Cardoso Estágio – Turma/nº alunos: 5º ano A. 14 alunos. Supervisor(a): Luiz Mendes da Silva. 1 Tema: Volençol. 2 Objetivo: Praticar os movimentos fundamentais de locomoção e estabilização em espaços limitados para desenvolver a integração e trabalho em equipe. 3 Espaços físicos e Materiais: Lençóis, bola de vôlei e de tênis. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Momento alongamento/aquecimento: Gol de mão: As equipes devem tentar fazer o gol apenas com manchete ou toque. Vôlei sentado: A rede deve estar numa altura próxima do chão, permite q os alunos joguem sentados como se fosse um mini vôlei. Eles devem estar bem próximos, pois não é permitido que os mesmos levantem. Momento I: Cada um dos grupos deverá segurar o lençol estendido, com a participação de todos os integrantes do grupo. A bola será lançada pelo grupo iniciante, através da organização coletiva, no intuito de arremessar a bola para o outro lado da quadra, como se fosse um saque. O grupo do outro lado deverá receber a bola com o lençol, sem deixá-la cair no chão, como acontece no voleibol. Se conseguirem receber a bola com o lençol, devem lançá-la de volta sempre por cima da rede ou corda, visando fazer com que a bola toque o chão do lado oposto. Qualquer um dos dois grupos que não conseguir receber a bola e deixar com que a mesma toque seu lado da quadra, trocará de lugar com o grupo da reserva, e assim sucessivamente, os grupos irão trocando de lugar. Aqueles que forem conseguindo cooperar com os colegas e trabalhar em equipe para atingir o objetivo do jogo vão permanecendo em quadra. Momento II: As duas equipes devem se espalhar pela quadra, as trocas de bola devem ser feitas através de passes. Quem receber a bola deve segurá-la e imediatamente passa-la para o companheiro mais próximo ao gol adversário, que deve tentar marcar de cabeça. A equipe adversária deve tentar interceptar a bola, agarrando-a sem que haja contato com o adversário. Quem estiver com a bola não pode andar com ela, deve primeiro passar a bola para depois deslocar. O gol só pode ser feito dentro da área e de cabeça. Lembrando que a bola deve passar por todos, nenhum jogador deve receber a bola duas vezes seguidas. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 28 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE UNIDADE DIDÁTICA Nº 2 PARA 8 AULAS. Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Estadual São João Bosco Estágio - Turma/nº alunos: 9º ano C 22 alunos. Supervisor(a): Ilmar Sátiro 1 Ementa: Estudo histórico da modalidade de basquete e a evolução de seus objetivos e características. O conhecimento dos diferentes fundamentos que envolvem o jogo e a sua aplicação nos sistemas ofensivo e defensivo, bem como a identificação da técnica de ensino específica para cada um destes fundamentos. 2 Objetivos: Geral: • Conhecer a história do basquetebol enquanto parte da cultura corporal. Vivenciar aspectos básicos dos fundamentos (movimentos + regras) de esportes coletivos e individuais trabalhados como conteúdo específico. Específicos: • Vivenciar o drible e os arremessos do basquetebol, através de atividades lúdicas, para conhecer as habilidades referentes aos fundamentos do basquetebol e utilizá-los na prática do jogo; • Conhecer as maneiras de se jogar, utilizando métodos esportivos para que entendam as maneiras de como se pode jogar o basquete; • • Praticar os movimentos básicos do manejo de corpo e de bola através de jogos lúdicos,que permitam o desenvolvimento psicomotor; • Conhecer os fundamentos básicos do basquetebol com jogos lúdicos; • Realizar pequenos jogos que desenvolvam os fundamentos de drible, lance livre e rebote no basquetebol; compreender como estes fundamentos se inserem na dinâmica do jogo de basquetebol; • Trabalhar o equilíbrio e a posição do corpo na ação defensiva individual, como realizar exercícios combinados para conhecer as habilidades referentes aos fundamentos do basquetebol; • Praticar os conhecimentos vistos até aqui, favorecendo o trabalho em equipe e vivenciando os fundamentos através dos jogos 1x1; 2x2; 3x3 para concluir o conhecimento do basquetebol com o jogo. 3 Temas/Conteúdos: • Esporte com bola – Basquetebol. 29 4 Metodologia: A abordagem crítico-emancipatória (KUNZ, 1994) é um dos desdobramentos da tendência crítica e valoriza a compreensão crítica do mundo, da sociedade e de suas relações, sem a pretensão de transformar esses elementos por meio escolar. Assume a utopia que existe no processo de ensino e aprendizagem, limitado pelas condicionantes capitalistas e classistas, e se propõe a aumentar os graus de liberdade do raciocínio crítico e autônomo dos alunos. Do ponto de vista das orientações didáticas, o professor confronta, num primeiro momento, o aluno com a realidade do ensino. Essa confrontação expressão um processo de questionamento e libertação de condições limitantes e coercitivas impostas pelo sistema social. Esse mesmo sentido expressa-se na contextualização dos temas compreendidos pela Cultura Corporal: jogo, esporte, ginástica, dança e capoeira. São esses elementos culturais que constituem os conteúdos para a abordagem crítico-emancipatória. Ela propor que sejam ensinados por meio de uma sequência de estratégias, denominada “transcendência de limites”, com as seguintes etapas: encenação, problematização, ampliação e reconstrução coletiva do conhecimento (KUNZ et al., 1998). Kunz defende o ensino crítico, pois é a partir dele que os alunos passam a compreender a estrutura autoritária dos processos institucionalizados da sociedade, os mesmos que formam falsas convicções, interesses e desejos. Assim, a tarefa da Educação crítica é promover condições para que essas estruturas autoritárias sejam suspensas e o ensino encaminhado para uma emancipação, possibilitada pelo uso da linguagem, que tem papel importante no agir comunicativo. 30 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 1 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Colégio Estadual São João Bosco Estágio – Turma/nº alunos: 9º ano C 22 alunos. Supervisor(a): Ilmar Sátiro 1 Tema: Esporte – Esporte Coletivo – Basquetebol. 2 Objetivo: Vivenciar o drible e os arremessos do basquetebol, através atividades lúdicas, para conhecer as habilidades referentes aos fundamentos do basquetebol e utilizá-los na prática do jogo. 3 Espaços físicos e Materiais: Quadra de esportes, bambolês e bolas de basquete. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Momento Alongamento: Alongar-se correndo pela quadra, citar o nome do colega para fazer outro tipo de alongamento de seu conhecimento. Momento Aquecer: Pega-pega corrente: Um aluno deve ser o pegador, aquele que ele pegar, deverá dar a mão e continuar pegando o resto da turma. Todos que forem pegos deverão continuar a corrente e não pode soltar da mão do colega. Momento 1: - 9 bambolês colocadas em 3x3 no chão na quadra na outra meia quadra. - Os alunos dispostos em duas colunas. - O primeiro de cada coluna irá apanhar uma bola e driblar/quicar na direção da cesta, ao chegar irá tentar acertar a bola na mesma, acertando, escolherá um lugar dentro do jogo da velha para ficar, se não acertarem, voltarão imediatamente para sua coluna, liberando o próximo companheiro para fazer o mesmo procedimento, o professor ajudará repassando as bolas que ficarão pela quadra. Vencerá a equipe que completar uma coluna ou linha diagonal no jogo da velha primeiro. OBS: Para identificar as equipes, os alunos colocarão coletes de cores diferentes. Momento 2: - Os participantes continuarão divididos em duas equipes. Cada equipe deverá estar disposta em fila um do lado do outro no final da quadra. O professor fala um número (não repetido na mesma equipe). Um aluno ficará no meio da quadra com duas bolas de basquete, quando este falar o número de um participante, ele deverá correr até o meio da quadra, pegar uma bola e correr em direção a cesta de basquete afim de fazê-la. Quando um dos participantes de uma das equipes fizer a cesta, os dois deverão recolocar a bola no centro da quadra e o monitor deverá falar outro número. Vence a equipe que fizer mais números de cestas. Estagiário: __________________ Supervisor: ________________ 31 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 2 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Colégio Estadual São João Bosco Estágio – Turma/nº alunos: 9º ano C 22 alunos. Supervisor(a): Ilmar Sátiro 1 Tema: Maneiras de se jogar basquetebol. 2 Objetivo: Praticar as maneiras de se jogar, utilizando métodos esportivos para que entendam as maneiras de como pode se jogar o basquete. 3 Espaços físicos e Materiais: Quadra de esportes, coletes e bolas de basquete. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: PIQUE BANDEIRA DO BASQUETEBOL A turma será separada em duas equipes e cada equipe ficará do lado oposto da quadra. A atividade tem como objetivo recuperar a bola do adversário, fazer uma cesta e trazê-la para o seu campo, sem que seus integrantes sejam tocados pelos oponentes. Caso aconteça de ser pego, o aluno ficará colado no lugar até que outro companheiro do time o toque para descolá-lo. Se ele estiver de posse da bola quando for tocado, ele voltará para a sua zona de origem. As equipes atacam-se simultaneamente. PIQUE-PEGA COM BOLA Jogadores “fugitivos” dispostos pela quadra de basquete, ocupando todo o espaço de uma força equilibrada e jogadores “caçadores” identificados com um colete ou alguma outra marca que distinga as equipes. Todos com bola e sempre em drible. SEQUÊNCIA: Ao sinal do professor, os “caçadores” perseguem os “fugitivos”. Quando um fugitivo é tocado por um caçador, para imediatamente e permanece no local com a bola na mão. O fugitivo que foi apanhado pode voltar a fugir se um dos seus colegas passarem por baixo das suas pernas. Após 5 minutos, mudam-se os caçadores. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 32 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 3 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Colégio Estadual São João Bosco Estágio – Turma/nº alunos: 9º ano C 22 alunos. Supervisor(a): Ilmar Sátiro 1 Tema: Exercícios de passe para o basquetebol. 2 Objetivo: Valorizar a criticidade do aluno em relação aos movimentos de passe. 3 Espaços físicos e Materiais: Quadra de esportes e bolas de basquete. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Passe de peito: Alunos divididos em quatro colunas, duas de frente para outra. O movimento cujo objetivo é a passagem da bola para um jogador (do mesmo time) que se encontre em melhor posição, de maneira a fazer uma progressão mais rápida e/ou a criação de situações de finalização. É executado geralmente fora da “linha dos três pontos” na ausência de marcadores mais próximos. O movimento começa na altura do peito (segura-se a bola com as duas mãos, mantendo os cotovelos junto ao corpo)e segue frontalmente até o alvo, empurrando a bola para a frente, através da extensão simultânea dos braços. Os punhos fazem um movimento de rotação, ficando a palma das mãos viradas para fora, com os polegares apontando para dentro e para baixo. Feito isso, o primeiro de cada fila passa a bola para o primeiro da outra fila, assim que passar, vai para o final da fila, o receptor passa a bola para o próximo e assim sucessivamente. Fazer esse exercício de curta a média distância. Passe picado: Continuando a fila no fundo, apenas irá inverter, em vez do passe de peito, fazer o passe picado continuando em dupla fazendo o passe com a bola de um quique no chão antes de chegar ao outro atleta. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 33 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 4 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Colégio Estadual São João Bosco Estágio – Turma/nº alunos: 9º ano C 22 alunos. Supervisor(a): Ilmar Sátiro 1 Tema: Manejo de corpo e manejo de bola para o jogo de basquete. 2 Objetivo: Praticar os movimentos básicos do manejo de corpo e de bola, que permitam o desenvolvimento psicomotor. 3 Espaços físicos e Materiais: Quadra de esportes e bolas de basquete. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Atividade I: Os alunos se dividem em dois grupos, um determinado grupo fica com as bolas, já o outro grupo fica sem. O grupo que está sem a bola, deverá tomar a bola do outro grupo, sendo que os pegadores têm um determinado tempo para pegar o máximo de bolas possível. Atividade II: Um fugitivo e um pegador, o fugitivo com bola. A atividade visa um aquecimento de forma lúdica, trabalhando o sócio afetivo e o cognitivo dos participantes. Os alunos deverão estar dispostos em colunas, distantes um do outro aproximadamente 1,50m, com os braços estendidos lateralmente (abdução de membros superiores). A medida em que o professor gritar a palavra: “RUA”, os alunos deverão ficar com os braços estendidos na altura da linha do ombro, formando corredores transversais em relação à quadra. Quando o professor gritar a palavra: “AVENIDA”, os alunos deverão ficar com os braços estendidos na altura da linha do ombro, formando corredores longitudinais em relação à quadra. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 34 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 5 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Colégio Estadual São João Bosco Estágio – Turma/nº alunos: 9º ano C 22 alunos. Supervisor(a): Ilmar Sátiro 1 Tema: Fundamentos básicos. 2 Objetivo: Conhecer os fundamentos básicos do basquetebol com jogos lúdicos. 3 Espaços físicos e Materiais: Quadra de esportes e bolas de basquete. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: BOLA CRUZADA Dois grupos são divididos e dispostos em fileiras A e B. Alternam-se os componentes das fileiras. O componente inicial da fileira A passará a bola para o companheiro que está na fila B, que então retornará à bola a um da fileira A e assim sucessivamente, enquanto o B fará o mesmo. A bola deverá chegar até o ultimo componente de cada grupo e depois retornar ao primeiro, que deverá lança-la no aro, marcando ponto para sua equipe. PEÃO A turma formará dois grupos, que formarão dois círculos na quadra em pé, com uma pessoa escolhida de cada grupo para ficar dentro do círculo oposto. As pessoas do círculo começam a passar a bola um para o outro. A pessoa que está dentro do círculo correrá em volta do círculo para tentar pegar a bola. Assim que a bola for pega, o jogador deverá correr para lança-la num cone ao final da quadra, tentando derrubá-lo, enquanto o que perdeu a posse de bola deverá impedir fazendo a marcação individual. O JOGO Divide-se a turma em dois grandes times. Os alunos deverão realizar o jogo de basquete sem quicar com andar com a bola, ou seja, apenas usar o passe. Para marcar pontos, poderão arremessar a bola apenas de fora da linha da área do gol (do futsal ou do handebol). Se a bola tocar na tabela, a equipe marca 1 ponto, quando a bola bater no aro marca 2 pontos, se a bola entrar na cesta marca 3 pontos, e se a bola não tocar em nenhum dos três, zera a quantidade de pontos. FINAL: Reuni os alunos e obter a opinião deles sobre a atividade e recolher sugestões para mudanças nas regras e o que fazer para que todos consiga participar da atividade. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 35 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 6 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Colégio Estadual São João Bosco Estágio – Turma/nº alunos: 9º ano C 22 alunos. Supervisor(a): Ilmar Sátiro 1 Tema: Jogos para desenvolver os fundamentos básicos do Basquetebol. 2 Objetivo: Realizar pequenos jogos que desenvolvam os fundamentos de drible, lance livre e rebote no basquetebol; compreender como estes fundamentos se inserem na dinâmica do jogo de basquetebol. 3 Espaços físicos e Materiais: Quadra de esportes e bolas de basquete. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: PIQUE CORRENTE Cada aluno que for pego deve integrar-se a corrente que o pegou. O pegador começa tentando pegar os outros colegas que correm aleatoriamente, e quem for pego deve dar a mão a ele e fará parte da corrente. Os dois transformam-se em pegadores e a corrente vai crescendo à medida que os alunos forem sendo pegos. Para maior agilidade da atividade, escolher mais de um pegador formando assim várias correntes. O pique só termina quando todos os alunos forem pegos. CESTA NUMERADA Os participantes deverão ser divididos em duas equipes. Cada equipe deverá estar disposta em fila um do lado do outro no final da quadra de basquete. Cada aluno receberá um número. O professor deverá dizer um número (não repetido na mesma equipe). Uma bola de basquete ficará no meio da quadra, quando este falar o número dos participantes, eles deverão correr até o meio da quadra, pegar a bola e correr em direção a cesta de basquete, afim de faze-la. O aluno que não conseguir pegar a bola, deverá ficar na posição de defesa, e não deixará que o oponente consiga fazer a cesta. E assim continua até todos os números forem ditos. Vence a equipe que fizer mais números de cestas. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 36 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 7 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Colégio Estadual São João Bosco Estágio – Turma/nº alunos: 9º ano C 22 alunos. Supervisor(a): Ilmar Sátiro 1 Tema: Equilíbrio e posição do corpo. 2 Objetivo: Trabalhar o equilíbrio e a posição do corpo na ação defensiva individual, como realizar exercícios combinados. 3 Espaços físicos e Materiais: Quadra de esportes e bolas de basquete. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: ATIVIDADE I: 1) Os alunos posicionados no centro da quadra e cada aluno fará a execução do drible baixo em um tempo e quantidade estipulado pelo professor, ora com a mão direita, ora com a mão esquerda. 2) Cada aluno com uma bola e os alunos deverão fazer movimentos do drible até o outro lado da quadra com a mão direita e voltar com a mão esquerda. 3) Os alunos divididos em colunas, deverão driblar até o meio da quadra com a mão direita e trocar a bola para a mão esquerda até o fim da quadra, depois deverá voltar realizando o mesmomovimento. ATIVIDADE II: 1) Os alunos deverão lançar a bola em direção a tabela, saltar e pegar a bola 2) Os alunos divididos em duplas, um de frente para o outro, deslocando-se de um lado a outro da quadra sendo que o aluno que estiver correndo de frente jogará a bola para o alto e o aluno que estiver caminhando de costas realizará o rebote e passará a bola com o passe de peito. Depois de um tempo inverter as posições. 3) Posicionar um aluno debaixo de cada tabela da quadra e formar uma coluna para que os alunos façam o arremesso. Caso o aluno não acerte a cesta, o aluno posicionado dentro do garrafão tentará realizar o rebote ofensivo, se conseguir, troca de lugar com quem arremessou. ATIVIDADE III: 1) Os alunos distribuídos em colunas, uma de frente para a outra, onde o aluno fará o arremesso de lança livre para a coluna a sua frente e correrá para o final da coluna. 2) Os alunos distribuídos em colunas de frente para a tabela e os alunos executarão o arremesso lance livre, afastando a coluna ao passo que chegar ao primeiro aluno que arremessou. 3) Os alunos posicionados dentro do garrafão e no local da realização do lance livre e executarão o arremesso. FINAL: Dividir a turma e organizar um jogo de basquete com o que foi aprendido hoje. 37 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 38 LICENCIATURA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Ensino Fundamental PLANO DE AULA Nº 8 Acadêmico(a): Aline Rossoni Escola: Colégio Estadual São João Bosco Estágio – Turma/nº alunos: 9º ano C 22 alunos. Supervisor(a): Ilmar Sátiro 1 Tema: Conhecimentos vistos no decorrer das aulas. 2 Objetivo: Praticar os conhecimentos vistos até aqui, favorecendo o trabalho em equipe e vivenciando os fundamentos através dos jogos 1x1; 2x2; 3x3. 3 Espaços físicos e Materiais: Quadra de esportes e bolas de basquete. 4 Procedimentos Didático-Metodológicos: Defender e marcar: em duplas, cada dupla com uma bola, espalhados na quadra. Um dribla e outro marca tentando recuperar a bola; Em duplas com uma bola: Um terceiro arremessa a bola ao alto entre os dois, que deverão saltar e tentar ficar com a posse da bola; Três colunas no fundo da quadra: O primeiro de cada coluna vira e marca o segundo. Este se desloca em qualquer direção. Na volta quem marcou vai para o final da coluna e quem atacou volta para marcar; Mesma formação do anterior, porém o trio que ataca terá uma bola. Os atacantes deverão driblar e trocar passes tentando executar o arremesso. Quem estava marcando vai paro o final da coluna e quem estava atacando passa a marcar; FINAL: Jogo sem fazer cesta; dividir a turma e organizar um jogo de basquete 1x1, 2x2, 3x3. 5 Observações: Estagiário: _____________________ Supervisor: __________________ 39 3.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS ESCOLA MUNICIPAL JUVENAL CARDOSO – 5º ANO. MARQUE COM UM “X” AS EMOÇÕES /SENTIMENTOS VIVENCIADOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EMOÇÕES :D :) :I :( :O :P Me senti na aula de Educação Física 6 5 1 Na relação com meu amigo, eu me senti na aula de Educação Física 3 6 1 2 Na relação com a professora, eu me senti na aula de Educação Física 7 2 3 Nas brincadeiras, eu me senti 6 3 2 Com o que aprendi nas aulas de Educação Física, eu me senti 8 1 1 1 1 LEGENDA DAS EMOÇÕES: :D – muito feliz :( – triste :) – feliz :O – surpreso :I – regular :P – normal COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOÃO BOSCO – 9º ANO. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO – 1 a 5 ALUNO Aprecia a atividade física participativa Problemas de relacionamento com os colegas Competitivo ao extremo Respeita as regras Espírito de equipe Demonstra conhecimento sobre a atividade trabalhada Responsável - comprometido Ana Carolina Padilha 2 2 1 5 5 5 5 Ana Paula da Silva 5 5 5 5 5 5 5 Bianca Karoline de Mattos 1 1 1 1 1 1 1 Eduardo de Campos 1 3 5 4 2 2 5 Eduardo Henika 3 3 4 5 5 5 5 Eloize Hofstatter 2 3 2 3 3 3 4 Isaque de Souza 1 4 5 3 1 5 3 Jhenifer dos Santos 2 3 5 5 5 4 5 João Lucas de Moura 5 5 5 5 5 5 5 Josué Alberto de Almeida 4 5 2 5 4 5 4 Kauã Gilberto dos Santos 3 3 2 3 3 2 4 Lanna da Silva 5 5 5 5 5 4 4 Leticia de Almeida 2 2 1 2 3 4 4 Luana Carolina de Oliveira 5 5 5 5 5 5 5 Luan Carvalho 4 4 4 4 4 4 4 Maria Clara de Mattos 4 4 4 5 5 5 5 Maria Eduarda Correia 1 2 1 2 3 1 3 Maria Fernanda Cezarin 1 2 2 2 2 2 2 Mateus Felipe Batista 3 3 3 3 3 3 3 Mikael Martins dos Santos 4 5 4 5 4 4 4 Thalia Mendes 5 5 5 5 5 5 1 Thiago Marcondes 1 2 3 5 2 2 1 40 4 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO E CONSIDERAÇÕES FINAIS Eu considero que minha experiência de estágio foi muito válida e extremamente enriquecedora. Trabalhei em uma área com a qual eu não tinha muito contato até então, e durante este tempo pude aprender muita coisa que eu sempre tive curiosidade de saber como lidar com alunos mais velhos. Também conheci pessoas interessantes e divertidas durante esse tempo, que me ajudaram a aprender mais quando tive dúvidas, e que transformaram o ambiente num lugar leve e divertido, dando mais prazer ao trabalho, que às vezes é uma atividade não tão prazerosa. É difícil no começo, pois ser observado pelos alunos e pelos professore, me trouxe medo, mas com o decorrer das aulas a segurança que tive, de que estou proposta a fazer, vai ser feito muito bem, se fortalece, então as aulas passaram despercebidas, terminando e deixando o gosto da saudade e o desejo de seguir em frente e um dia quem sabe, não como estagiária, mas sim como professora de Educação Física, podendo até auxiliar outros estagiários. Evidenciei que durante as aulas poucos foram os momentos em que realmente conseguimos seguir uma teoria crítica, e os motivos para isto são os mais variados: desinteresse dos alunos por uma aula mais participativa, dificuldade em conseguir associar a prática com a teoria estudada durante o planejamento e a falta de diálogo entre instituição superior e escolas. Sentido este em que corroboramos com ZOTOVI, et. al (2013) quando esclarece que a supervisão do estágio na graduação deve ser utilizada como oportunidade de reflexão, entre aluno e professor-universitário acerca dos conteúdos e procedimentos, bem como da experiência construída no estágio “contribuindo para se pensar a teia relacional que promove a formação docente”, desta forma deve ser realizada também pelos demais docentes, e não somente pelo professor responsável pela disciplina de estágio. Houve momentos cansativos que geraram o desanimo, a tristeza e até mesmo a desincentivação, mas com a ajuda dos amigos, do professor de estágio e familiares, esses obstáculos foram superados e agora estou preparada para transmitir ao meu semelhante todos os nossos conhecimentos adquiridos, pois cheguei à reta final de mais um estágio. 41 REFERÊNCIAS FÁVERO, Leonor Lopes. A Dissertação. São Paulo: USP/VITAE, 1992. 104 p. TANI, Go. ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA: 20 ANOS DEPOIS- DOI: 10.4025/reveducfis. v19i3. 5022. Revista da Educação Física/UEM, v. 19, n. 3, p. 313-331, 2008. KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Ed. Unijuí, 1994. KUNZ, Elenor. (Org.). Didática da educação física 1. Ijuí: Ed. Unijuí, 1998. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática? 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997.ZOTOVICI, et al. Reflexões sobre estágio supervisionado no curso de Licenciatura em Educação Física: entre teoria e prática. Pensar a Prática, Goiânia, v. 16, n. 2, p. 568-582, abr./jun. 2013. 42 ANEXOS Termo de compromisso Carta de apresentação Declaração de Realização do Estágio pela Unidade Concedente Autoavaliação Avaliação do supervisor Avaliação do orientador Ficha de acompanhamento do supervisor Ficha de acompanhamento dos planos de aula pelo professor supervisor Fotos e Vídeos 43 ESCOLA MUNICIPAL JUVENAL CARDOSO 44 45 46 47 48 49 50 51 52 COLÉGIO ESTASUAL SÃO JOÃO BOSCO. 53 54 55 56 57 58 59 60
Compartilhar