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1 ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS INTRODUÇÃO - O AMBIENTE ORGANIZACIONAL Visão Organizacional Grupo de pessoas que se constitui de forma organizada para atingir objetivos comuns como Escolas, Hospitais, Creches, Associações Culturais, Partidos Políticos, Famílias, ONG’s, Associações de Moradores, Corporações Militares, entre outros. Margem é a diferença entre o valor total e o custo coletivo de desempenhar essas atividades. 2 Por que as organizações existem 3 Variáveis Influenciadoras das Organizações MACRO AMBIENTE MICRO AMBIENTE AMBIENTE EMPRESARIAL 4 Fatores que compõem o Macro ambiente: a) Científicos e tecnológicos: Conhecimentos acumulados pela humanidade que influenciam na maneira de realizar as tarefas e operações. b) Políticos: Padrões de organização e funcionamento do Estado e da sociedade civil e dos seus mecanismos de interação e regulação (inclusive a opinião pública). c) Econômicos: Organização do sistema econômico; política econômica; produto nacional bruto e per capita; perfis de distribuição de riqueza; taxas inflacionárias e níveis de emprego, entre outros. d) Institucionais: Contextos de normas legais que regulamentam comportamentos individuais e coletivos. e) Sociais: Tradições culturais, valores, ideologias, pressões sociais e mitos, entre outros. f) Demográficos: Crescimento demográfico, densidade demográfica, distribuição espacial, composição etária e étnica, entre outros. g) Ecológicos: Meio ambiente físico e natural que circunda o sistema organizacional. O Microambiente por sua vez, corresponde a sistemas próximos à empresa e que interagem com ela de maneira forte e permanente. Abrange os fornecedores de insumos, os clientes, os competidores e os órgãos governamentais ou regulamentadores. O microambiente influencia permanentemente a empresa, e esta também procura influenciá-lo, tendo, quase sempre, alguma capacidade para isso. Fatores que compõem o Micro ambiente: a) Consumidores: Usuários dos produtos e serviços da organização. b) Fornecedores: Supridores de recursos: capital, mão-de-obra, materiais, equipamentos, serviços e informações, entre outros. c) Concorrentes: Produzem bens ou serviços iguais, semelhantes ou sucedâneos, visando aos mesmos consumidores ou usuários; competem pelos mesmos recursos junto aos mesmos fornecedores. d) Regulamentadores: Entidades que impõem controles, limites e restrições à ação da organização: governo, meios de comunicação de massa, sindicatos, associações empresariais e de classe e organizações não governamentais, por exemplo. A interação do sistema organizacional com o ambiente no qual ele atua, cria nesse sistema subsistemas específicos, que interagem, cada um deles, com setores específicos do ambiente geral e, especialmente, do ambiente operacional. Assim, surge o conceito de diferenciação no sistema organizacional. 5 Os Sistemas Organizacionais Os estudiosos Burns e Stalker pesquisaram os métodos e os processos administrativos distintos que utilizados em diversas empresas. Estes pesquisadores concluíram que as organizações poderiam ser classificadas em dois tipos, ou dois sistemas, conforme eram administradas: Os sistemas organizacionais formam estruturas, ou seja, formas de apresentar o relacionamento entre os diversos órgãos, o andamento das decisões e das informações, as subordinações, as linhas de autoridade e de poder etc. Estas estruturas são as mais diferentes, sendo algumas delas rígidas e já ultrapassadas, enquanto outras são de caráter moderno e flexível. Por um outro prisma a organização pode ser considerada: Formal e Informal. Vejamos: No interior de uma estrutura formal é muito comum o surgimento de uma estrutura informal, principalmente quando aquela começa a formal começa a ficar lenta, a não funcionar com a mesma eficácia. A estrutura informal pode melhorar a eficiência. O dinamismo das pessoas que tem boa vontade faz com que todos participem mais e a estrutura informal leva a empresa para frente. O aluno curioso deverá observar, na empresa em que trabalha, ou na qual faz estágio, como é a estrutura administrativa e como são as pessoas que lá trabalham, colocando suas observações em discussão, dentro de uma visão crítica, para entender bem a situação. É caracterizado por processos bem definidos, pessoal especializado, integração vertical (chefe, subchefe, subordinados, etc.), controle facilitado, sistema fechado, estrutura burocrática. Pode ser caracterizado pela transformação constante, decisões fazendo parte de todos os níveis, pessoal com conhecimento generalizado, sistema aberto, desburocratizado. 6 Estruturas organizacionais Conceito e finalidade da estrutura organizacional Representa o arranjo dos elementos que compõem a organização ou a empresa (diretorias, Departamentos, gerências, seções), bem como, a forma pela qual esses elementos estão integrados. Suas funções principais são: � Organização para que as metas sejam atingidas; � Minimização das influências individuais sobre a organização; � Permissão de uma visão geral da empresa, seus níveis de decisão, de autoridade e de responsabilidade; � Explicitação do caminho das informações bem como das decisões. � Também é explicitado onde as atividades são executadas. A estrutura pode ser definida como sendo o resultado de um processo através do qual a autoridade é delegada. “As atividades desde os níveis mais baixos até a alta administração são especificadas e um sistema de comunicação é delineado, permitindo que as pessoas realizem as atividades e exerçam a autoridade que lhes compete para atingir os objetivos organizacionais.” Análise das estruturas “O desenvolvimento de um modelo de estrutura organizacional deve envolver os seguintes aspectos: análise das atividades, análise das decisões e análise das relações.” (Peter Drucker). -análise das atividades, análise das decisões e análise das relações � Que trabalhos são feitos ou deveriam ser feitos? � Que trabalhos poderiam ser fundidos ou reunidos? � Qual é o nível de importância de cada atividade na estrutura? Para possibilitar uma análise adequada das atividades desenvolvidas pelos órgãos, visando à montagem da estrutura, é necessário que se façam as seguintes indagações: É importante que os centros de decisão, bem como, os níveis de decisão de cada órgão sejam bem estabelecidos, pois do contrário, existirão níveis de altas decisões decidindo sobre aspectos de baixa importância, ficando assim, sobrecarregados. 7 A seguinte questão deve ser colocada para ajudar a definir os níveis hierárquicos: � Qual a responsabilidade e a autoridade de cada nível? � Os órgãos da empresa; � As funções dos órgãos da empresa de uma forma geral; � As relações entre os órgãos, bem como, as vinculações existentes entre eles; � Os níveis administrativos; � Os níveis hierárquicos. Outras informações também podem estar presentes no organograma, isto dependerá da necessidade de cada caso. Observe o exemplo abaixo: As relações de um órgão da empresa com os demais, sejam eles superiores, subordinados ou ainda, paralelos são de suma importância e representam por si, uma justificativa para a avaliação das chefias, que devem estar sempre preocupados com o bom nível dessasrelações. Por isso, na formação da estrutura, é importante definir como os cargos devem se relacionar com os demais cargos, independentemente das posições em que se encontram dentro da estrutura da empresa. Para se representar graficamente uma estrutura organizacional podemos fazer uso de um organograma. Este deverá representar o desenho da estrutura de uma forma enxuta e abreviada, e dever ser capaz de indicar: 8 Observe algumas regras que devem ser observadas no momento de elaboração de um organograma: Os órgãos devem ser representados por figuras geométricas, em geral o retângulo; Os tamanhos dos retângulos podem ser proporcionais à importância hierárquica do órgão; Órgãos de assessoria devem ser ligados através de linhas horizontais; Os diversos tipos de autoridade podem ter as suas ligações diferenciadas pelo tipo de linha (linha cheia, pontilhada, traço e ponto, etc.), conforme a convenção da empresa. Os tipos de organogramas variam de acordo com o tipo de organização que está sendo representada. A seguir apresentamos os principais tipos de organograma existentes. 9 “Em particular, um organograma no qual sejam relacionadas as atividades de um órgão recebe o nome de funcionograma e é restrito ao uso do órgão.” Como uma organização cria valor O CONCEITO DA CADEIA DE VALOR A cadeia de valor, conceito proposto por Porter, desagrega uma empresa em suas atividades estrategicamente relevantes, com o objetivo de entender o comportamento dos custos e das fontes potenciais de diferenciação. 10 Segundo este autor, uma companhia obtém vantagem competitiva se desempenha essas atividades de urna forma mais barata ou melhor que seus competidores. A cadeia de valor de uma empresa está inserida num conjunto de atividades, definido como SISTEMA DE VALOR, caracterizado pelo inter-relacionamento entre as cadeias de valores de FORNECEDORES, EMPRESAS, CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO E COMPRADORES (ou clientes). Por exemplo, a qualidade de um insumo produzido por um fornecedor e entregue à firma pode influenciar na qualidade do produto produzido por esta e assim sucessivamente, afetando o último elo do sistema, que é o consumidor final. Em termos mais concretos, um bom exemplo é o que ocorre na indústria automobilística, onde indústrias de autopeças, montadoras e concessionárias de veículos formam um SISTEMA DE VALOR. A reconfiguração da cadeia de valor consiste na adoção, pela empresa, de maneiras diferentes e eficientes para o projeto, produção, distribuição e comercialização de um produto. Esta reconfiguração pode incluir: · um processo diferente de produção; · diferenças na automação; · vendas diretas, ao contrário de indiretas; · um novo canal de distribuição; · uso de novos materiais; · diferenças em integração vertical etc. Uma empresa é lucrativa, se o valor que ela cria excede os custos envolvidos na produção do produto/serviço. A cadeia de valor consiste de atividades de valor e margem, conforme ilustra a Figura. As atividades de valor são atividades distintas, tanto física como tecnologicamente, que uma empresa desempenha, enquanto a margem é a diferença entre o valor total e o custo coletivo de desempenhar essas atividades. Cadeia de valor empresarial é o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização, que tem início nas fontes de matéria-prima básica, passando pelos fornecedores, ciclos de produção e de venda, até a fase de distribuição final. Na cadeia de valor empresarial a empresa conta em sua atividade primária, onde acontece a criação e a transformação dos produtos e serviços, com a logística, tanto interna quanto externa e nas 11 atividades relacionadas com a comercialização e a promoção do produto, conta com seu marketing , vendas e serviços onde encontra o pós-venda que vai acrescentar valor ao produto vendido. A infra-estrutura da empresa, a gestão de Recursos Humanos, o desenvolvimento tecnológico e a aquisão de matéria prima, apoiam direta ou indiretamente a execução das atividades primárias da empresa. Como identificar as atividades que geram valor? Uma forma eficiente de identificar tais atividades é analisar, que quanto mais pessoas e áreas funcionais participarem de um processo, ou quanto mais níveis de aprovação existirem, maior a probabilidade de ele conter alta proporção de trabalhos que não agregam valor. Em muitos casos, os processos administrativos e de apoio têm mais atividades que não agregam valor do que os processos diretamente ligados à fabricação de um produto ou de prestação de um serviço a um cliente. Quanto mais demorados os processos, maior a probabilidade deles conterem etapas que não agregam nenhum valor. Quais os elementos que formam a cadeia de valor? Atividades Primárias: É possível identificar cinco atividades genéricas primárias em qualquer indústria, são elas: Logística interna, Operações, Logística Externa, Marketing e vendas. (Para saber mais veja figura abaixo). Atividades de Apoio: Como as atividades primárias, estas podem ser divididas em uma série de atividades de valor distintas, específicas a uma determinada indústria, porém são classificadas de forma genérica em quatro categorias: Aquisição, Desenvolvimento de tecnologia, Gerência de recursos humanos e Infra-estrutura. (Para saber mais veja figura abaixo). Elos dentro da cadeia de valores Apesar das atividades de valor serem pontos fundamentalmente importantes para a identificação da cadeia de valor de uma empresa para uma determinada indústria, elas não são independentes, mas, interdependentes. Como afirma Porter, as atividades de valor estão relacionadas por meio de elos dentro da cadeia de valores, ou seja, são relações entre o modo como uma atividade de valor é executada e o custo ou o desempenho de uma outra. Os elos são numerosos, e alguns são comuns a várias empresas. Os elos mais óbvios são aqueles entre atividades de apoio e atividades primárias. 12 Um correto gerenciamento de uma cadeia de valor, na maioria das vezes, se torna um diferencial competitivo, na medida em que colabora para a melhoria da rentabilidade do empreendimento, por meio da identificação e eliminação de atividades que não adicionam valor ao produto. Assim sendo, trabalhar uma estratégia de produção considerando como parâmetro a cadeia de valor pode se configurar na diferença entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento, uma vez que leva em consideração todas as etapas do processo produtivo. CADEIA DE VALOR As atividades de valor são agrupadas em Atividades Primárias e Atividades de Suporte. As Atividades Primárias constituem-se em: • Logística Interna — São atividades associadas com o recebimento, armazenagem e distribuição dos insumos para a produção, tais como manuseio de material, controle de estoque de matérias primas, partes e componentes, programação de veículos, devoluções a fornecedores, etc. • Operações — São atividades associadas com a transformação dos insumos no produto final, tais como fabricação, montagem, manutenção de equipamentos, testes, etc. • Logística Externa — São atividades associadas com o recebimento, armazenagem e distribuição física do produto final aos compradores, envolvendo o estoque de produtos acabados, manuseio do produto acabado, processamento de pedidos, despacho de veículos, etc. • Marketing e Vendas — São atividades associadas com os meios pelos quais os compradores possam adquirir os produtos, envolvendo propaganda, promoções, força de vendas, seleção de canais de distribuição, política de preços. 13 • Serviços — São atividades associadas com os serviços destinadosa me1horar ou manter o valor do produto para o comprador, envolvendo instalação, treinamento, reposição de peças, ajustes, etc. As Atividades de Suporte, por sua vez, constituem-se em: • Aquisição — Envolve a função de aquisição de todos os insumos utilizados pela cadeia de valor da empresa, incluindo matérias-primas, máquinas, equipamentos de escritório, prédios etc. • Desenvolvimento de Tecnologia — Consiste no desenvolvimento das tecnologias embutidas em cada atividade de valor, tais como procedimentos, processos de produção, transporte de materiais, sistemas de informação etc. • Administração de Recursos Humanos — Envolve atividades de recrutamento, treinamento, benefícios, políticas de compensação, relações com sindicatos etc. • Infra-Estrutura — Inclui atividades de gerência geral, planejamento, finanças, consultoria jurídica, contabilidade, assuntos governamentais, apoiando toda a cadeia de valores da empresa. 14 PA – Processo Administrativo, como planejar, organizar, dirigir e controlar: • PLANEJAR é determinar o que se quer para a organização no futuro e a maneira de chegar lá. Cuida, portanto, de estabelecer os objetivos e metas, de estabelecer os planos e de tomar as decisões necessárias. • ORGANIZAR consiste em preparar a organização (empresa) para realizar o que foi determinado pelo planejamento. Procura alocar os recursos pelo estabelecimento da divisão do trabalho. Faz isso em dois níveis: para a empresa, cria os departamentos, gerando o projeto de estrutura e, para as pessoas; propõe os cargos e funções. Depois disso, preocupa-se em integrar as várias partes criadas, por meio de mecanismos de coordenação. • DIRIGIR é a função que interage com as pessoas, através dos processos de comunicação e de liderança, para que as equipes realizem as tarefas de acordo com o que a função anterior (organizar) prescrever, com o propósito de atingir os objetivos organizacionais. Envolve conceitos de motivação. • CONTROLAR significa mensurar (medir) duas coisas: os resultados conseguidos (produto, eficácia) e o desempenho apresentado (processos, eficiência). Esse monitoramento visa à correção dos desvios que ocorrerem, pela realimentação do ciclo do PA. Um outro modo de se referir ao PA - Processo Administrativo- é através dos substantivos (e não dos verbos) planejamento, organização, direção e controle” Esses processos atuam nos três níveis organizacionais: estratégico ou institucional; tático ou intermediário e operacional. • O planejamento: no nível institucional, trata da definição dos objetivos organizacionais e do planejamento estratégico; no nível tático, cuida do planejamento tático e, no operacional, dos planos operacionais. 15 • a organização: no nível estratégico, define o projeto da estrutura organizacional; no nível intermediário, encarrega-se da estruturação dos departamentos e dos cargos e, no operacional, estabelece métodos, regras e procedimentos operacionais. • a direção: no nível maior, trata das diretrizes gerais e das políticas de pessoal; no nível médio, distribui e aplica os recursos para a ação empresarial e, para a liderança; e, no nível básico, trabalha diretamente no contato com as equipes, exercendo a supervisão. • o controle: no segmento mais alto da pirâmide, trata da avaliação dos resultados globais da organização; no nível intermediário, cuida dos desempenhos departamentais e, no nível operacional, trabalha com a avaliação de desempenho dos indivíduos. Nas atividades diárias da organização, essas quatro funções acontecem de tal modo interligadas e interdependentes, que fica difícil para o administrador saber quando está tratando com uma ou com outra. Cultura Organizacional A cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização. Ambiente interno e cultura organizacional • Para organizações que fazem parte de um mesmo setor, a influência – potencial ou real – de cada um desses fatores depende da singularidade da organização. • É o ambiente interno que marca a singularidade organizacional, uma vez que se refere às características particulares de uma organização. • A cultura organizacional é definida como um conjunto de significados compartilhados pelos membros da organização, expressa e produzida por meio de histórias, rituais, lendas, símbolos, linguagem e cerimônias. Níveis da cultura organizacional 16 Elementos da cultura organizacional • HISTÓRIAS- Narrativas baseadas em eventos reais, contadas aos novos funcionários para manter vivos os valores da organização • RITUAIS- Os treinamentos, a integração ambiental aos novos funcionários • SIMBOLOS – Transferem significados aos membros da Organização. Como elas se vestem, o tipo de carro que os administradores usam, o layout dos escritórios/ mobiliário. A posse de jatos executivos, etc • SLOGANS - São frases que expressam em forma sucinta valores organizacionais. EX; “ Os clientes sempre em primeiro lugar”. Ambiente contextual 17 Incerteza ambiental Estratégias de monitoramento do ambiente 1- Monitoramento • monitoramento do ambiente realiza-se com o objetivo de perceber os primeiros sinais de mudanças nos fatores que vão influenciar a empresa. • As empresas fazem uso de redes informais, contatos com administradores de outras organizações, relatórios e estatísticas públicas por fontes oficiais, revistas de negócios, bancos de dados, entre outros. • As empresas podem também usar a inteligência competitiva para monitorar o ambiente externo. 2- Adaptação Estratégias de adaptação ao ambiente • podem fazer uso de várias estratégias de adaptação ao ambiente, a saber: – Papéis de transposição de fronteiras. – Parcerias interorganizacionais. – Fusões e joint-ventures. – 3.Reação ao ambiente: As organizações podem optar por reagir e desenvolver ações proativas para mudar o ambiente no qual operam: Estratégias de reação ao ambiente – Ações de relações públicas. – Ações de responsabilidade socioambiental. – Ações legais. – Ações políticas. – Cooptação. – Coalizões e associações. • Relações públicas: práticas promocionais para manter imagens favoráveis na mente dos consumidores. • Responsabilidade socioambiental: compromissos voluntários com vários grupos de interesses • Ações legais: batalhas legais engajadas em questões de propaganda enganosa, por ex. • Ações políticas: esforços políticos com intenção de criar um ambiente de negócios favorável. • O ambiente pode influenciar de forma diferenciada as organizações, mas a forma de lidar com ele também depende da postura do administrador. • Assim, as empresas podem adotar estratégias de: – Monitoramento do ambiente. – Adaptação ao ambiente. -- Reação ao ambiente. 18 • Cooptação: participação de novos representantes na estrutura diretiva da empresa, para evitar ameaças a sua existência. Ex: algumas empresas alemãs que possuem representantes dos empregados na sua estrutura diretiva . • Coalizações: empresas com interesses similares que se juntam por um período. Ex: setor de geração e distribuição de energia elétrica, associações comerciaise industriais etc. Análise de stakeholders • Direta ou indiretamente afetados pela ação de uma organização. • A análise de stakeholders é uma técnica gerencial que consiste em: – Identificar os stakeholders da organização. – Determinar a importância e o impacto de cada stakeholder para a organização. – Determinar quais são os stakeholders críticos para a organização. – Desenvolver uma abordagem diferenciada para cada um dos stakeholders de acordo com sua relevância e características específicas. Análise de stakeholders MATRIZ DE RELAÇÕES COM STAKEHOLDERS- A relação da organização com cada stakehol- der deve considerar sua importância e o nível de incerteza ambiental associado com a esfera de atuação de cada um deles. Parcerias: grau de incerteza alto e stakeholder com importância crítica para a organização. Existe maior controle da incerteza associada a esse stakeholder. Monitoramento de fronteiras: se o grau de incerteza é alto e stakeholder não tem uma impor- tância crítica para a organização, deve-se apenas monitorar a relação para recolher e disseminar as informações. Gestao do stakeholder: se stakeholder apresenta uma importância crítica para a organização, mas o grau de incerteza é baixo, deve-se apenas administrar a relação com este. Monitoramento do ambiente: se stakeholder não tem importância crítica para a organização, e a incerteza de sua atuação é baixa, não é necessário desenvolver ações específicas com relação a este stakeholder
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