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TEMA: MODELOS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE
INVESTIMENTOS
GESTÃO
FINANCEIRA
GESTÃO
FINANCEIRA
Todos os direitos reservados à Editora Grupo UNIASSELVI - Uma empresa do Grupo UNIASSELVI
Fone/Fax: (47) 3281-9000/ 3281-9090
Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011.
Proibida a reprodução total ou parcial da obra de acordo com a Lei 9.610/98.
Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito
Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000. lndaial-SC
Fone: (0xx47) 3281-9000/3281-9090
Home-page: www.uniasselvi.com.br
GESTÃO FINANCEIRA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Conteudista
Adrian Dambrowski
Conteudista
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Eloisa Amanda Rodrigues
Revisão:
Nélson Dellagiustina
Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
1Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
1 INTRODUÇÃO
O principal objetivo da gestão empresarial é aumentar a riqueza dos 
proprietários do capital por meio da elevação do valor da empresa. Uma das 
atividades mais complicadas para se atingir este objetivo é a avaliação de 
novos projetos de investimento. Os gestores responsáveis pelas tomadas 
de decisões, no que tange à escolha da oportunidade de investimento de 
capital que melhor atenda a esse objetivo, frequentemente encontram 
inúmeras difi culdades para escolher o melhor projeto, pois grande parte 
das alternativas de investimento difere no tempo, o que torna mais difícil a 
comparação entre elas.
Para auxiliar a melhor escolha, a ciência da gestão fi nanceira desenvolveu 
técnicas e ferramentas para auxiliar e fundamentar as tomadas de decisões 
tais como: o VPL (Valor Presente Líquido), o Payback (tempo de retorno do 
investimento) e a TIR (Taxa Interna de Retorno) que veremos mais adiante. Porém 
ainda existem problemas que envolvem os cálculos destas técnicas, pois se sabe 
que existem outros fatores que afetam os resultados no decorrer do prazo do 
projeto, trazendo assim alto grau de incerteza em relação à escolha.
2 INVESTIMENTO
O termo investimento, no contexto das fi nanças, pode ser defi nido como 
um sacrifício no tempo presente com o objetivo de se obter benefícios fi nanceiros 
no futuro. No enfoque das fi nanças, podemos dizer que tanto os sacrifícios quanto 
os benefícios futuros dizem respeito a fl uxos de caixa, sejam eles negativos 
(investimentos e demais gastos e despesas) ou positivos (receitas) gerados pelo 
investimento.
Os investimentos podem ser classifi cados em duas naturezas distintas:
• Investimento financeiro refere-se a compras de títulos fi nanceiros e valores 
mobiliários. A gestão fi nanceira prevê que dinheiro parado perde o seu valor. Para 
rentabilizar um capital disponível, uma das opções é realizar um investimento 
fi nanceiro, ou seja, aplicar o recurso em um investimento fi nanceiro, que pode ter 
uma expectativa de rendimento de curto, médio ou de longo prazo, conforme o 
grau de risco que o investidor pretende correr.
• Investimento de capital diz respeito à aplicação de recursos em ativos vinculados 
a um processo produtivo. A análise das opções de investimento de capital pode ser 
denominada de projetos de investimentos. Para Menezes (2001), investimento diz 
respeito à aplicação de capital em meios de produção, com o objetivo de aumentar 
Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2012. Todos os direitos reservados.
2 Gestão Financeira
a capacidade produtiva isto é, em bens de capital, tais como instalações, máquinas, 
veículos, infraestrutura, entre outros. O investimento produtivo ocorre quando a 
taxa de retorno sobre o capital se apresenta maior ou igual à taxa de algum outro 
investimento comparado (normalmente investimentos fi nanceiros), ou que os lucros 
sejam maiores ou iguais ao capital investido.
Para que possamos realizar uma análise de estimativas futuras de fl uxo de 
caixa, precisamos fi car atentos a dois fatores:
• A defi nição do horizonte de análise a ser utilizado.
• A projeção dos fl uxos de caixa futuros.
Para Casarotto e Koppitke (2000), são três os elementos principais para a 
realização dessa tarefa:
• Investimento inicial, que compreende todos os gastos necessários para a 
instalação do empreendimento. O investimento inicial é valor monetário necessário 
para começar as operações do empreendimento, tais como investimentos em 
máquinas, equipamentos, móveis e utensílios. Além desses gastos, também será 
preciso projetar os recursos disponíveis, que o empreendimento vai precisar para 
suprir as necessidades de fl uxo de caixa. Estamos tratando de recursos fi nanceiros 
necessários mensalmente para que se cumpram os compromissos.
• Fluxos de caixa incrementais ao longo da vida do projeto, que se resumem em 
uma escala horizontal com os períodos de tempo onde são representadas com 
setas para cima (fl uxo positivo) as entradas e com setas para baixo (fl uxo negativo) 
as saídas de caixa. Trata-se da diferença apurada entre os fl uxos de caixa (positivos 
e negativos) associados ao empreendimento.
• Taxa mínima de atratividade representada por uma taxa mínima de retorno que o 
investidor pretende ganhar ao realizar um investimento, formada a partir do custo 
de oportunidade (remuneração obtida em outras alternativas, tais como caderneta 
de poupança, fundos de investimentos ou outras formas de depósitos a prazo); do 
risco do negócio e da liquidez (capacidade em transformar o empreendimento em 
capital monetário).
Desta forma, normalmente esses parâmetros são medidos pelo Payback 
(prazo de retorno do investimento inicial), pela TIR (Taxa Interna de Retorno) e/ou 
pelo VPL (Valor Presente Líquido). (CASAROTTO; KOPPITKE, 2000).
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3Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
3 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Geralmente as pessoas desejam ganhar dinheiro para gastá-lo em seu benefício, 
e se elas economizam esse dinheiro ganho, normalmente o fazem para gastar no 
futuro. O desejo pelo consumo no presente é mais corriqueiro que o consumo futuro, 
e isso ocorre porque o futuro é muito incerto. Por isso para que alguém abra mão 
do seu valor presente, para gastá-lo apenas no futuro, se faz necessário que este 
obtenha alguma recompensa por isso, tal como juros de rendimentos de caderneta 
de poupança, ou de qualquer outro tipo de ativo fi nanceiro.
Mas existem consumidores que realmente necessitam desse capital no 
presente, e que estão dispostos a reembolsar no futuro mais do que o valor que 
tomaram. Estes podem investir o capital na geração de negócios para criar lucros 
que esperam ser sufi ciente para reembolsar àqueles que os emprestou acrescido dos 
juros. Podem tomar capital emprestado por diversos motivos, mas sempre esperam 
que renda sufi ciente no futuro para reembolsar o principal e os juros. Isto é chamado 
de valor do dinheiro no tempo. Saber aplicar o conceito de valor do dinheiro no 
tempo é essencial, pois é ele quem vai determinar a análise das alternativas de 
investimentos.
A difi culdade principal encontrada na análise de investimentos trata da 
obtenção de dados e informações confi áveis, principalmente no que tange às 
projeções de entradas de caixa, que ocorrem basicamente das estimativas de vendas. 
Se as estimativas dos dados do investimento forem imprecisas, recomenda-se que 
a tarefa utilize as ferramentas que anteriormente foram elaboradas para auxiliar a 
decisão.
Então, para analisar os investimentos utilizaremos os seguintes indicadores:
• Taxa Mínima de Atratividade.
• Valor Presente Líquido.
• Payback Simples.
• Payback Descontado.
3.1 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE (TMA)
O valor do dinheiro no tempo para cada empreendimento é 
representadopor um parâmetro chamado de Taxa Mínima de Atratividade 
(TMA). Essa taxa é particular para cada negócio e indica a taxa de retorno que 
está disposto a aceitar em um investimento de risco para abrir mão de um 
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4 Gestão Financeira
retorno mais seguro em um investimento sem risco oferecido pelo mercado 
fi nanceiro e a mínima taxa que pode ser aceita para a aplicação do capital em 
um investimento.
Muitos métodos de análise contemplam o cálculo do valor presente 
de um projeto o que vai exigir a utilização de uma taxa de desconto sendo 
esta a TMA da organização. Assim, essa taxa é entendida como o custo de 
oportunidade. Normalmente, a TMA é o custo de capital da empresa ou ainda 
o retorno médio obtido pela empresa em suas atividades, e que se torna 
um dos principais parâmetros de avaliação dos projetos, pois infl uencia no 
resultado da avaliação.
3.2 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
O Valor Presente Líquido é a ferramenta mais utilizada pelas 
organizações na análise de investimentos e consiste basicamente em apurar o 
valor presente dos elementos do fl uxo de caixa para somá-los ao investimento 
inicial, utilizando para descontar o fl uxo uma taxa mínima de atratividade 
(CASAROTTO; KOPITTKE, 2000).
FONTE: Adaptado de: <http://pt.scribd.com/doc/87443730/Resumo-de-A-I>. Acesso em: 
20 jun. 2012.
Segundo Gitman (2001), trata-se de técnica de análise, se subtrai o 
investimento inicial de um projeto do valor presente de seus fl uxos de entrada 
de caixa, descontando uma taxa igualada ao custo de capital da empresa ou 
taxa mínima de atratividade. É o cálculo do total de ingressos futuros menos 
os desembolsos, acrescidos a um custo inicial, representando monetariamente 
o valor ganho ou perdido no momento da análise. Neste método, leva-se em 
consideração o conceito de valor do dinheiro no tempo, pois utilizando a taxa de 
desconto considera-se o custo de oportunidade de se realizar outro investimento 
com o capital tal como aplicações fi nanceiras onde se espera obter o retorno de 
forma mais segura através dos juros sobre o capital aplicado.
FONTE: Adaptado de: <http://pt.scribd.com/doc/87443730/Resumo-de-A-I>. Acesso em: 
20 jun. 2012.
Segundo Gitman (2001), podemos ter as seguintes possibilidades para o
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5Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
Valor Presente Líquido de um projeto de investimento:
• Maior do que zero, onde o investimento é economicamente viável, pois o 
valor presente das entradas de caixa é maior do que o valor presente das 
saídas de caixa.
• Igual a zero, onde o investimento é nulo pois o valor presente das entradas 
de caixa é igual ao valor presente das saídas de caixa.
• Menor do que zero, onde o investimento não é economicamente viável, pois 
o valor presente das entradas de caixa é menor do que o valor presente das 
saídas de caixa.
FONTE: Adaptado de: <http://www.portaldeconhecimentos.org.br/index.php/por/
content/view/full/9502>. Acesso em: 20 jun. 2012.
Entre vários projetos de investimento, o mais atrativo é aquele que 
tem maior Valor Presente Líquido.
Vejamos o exemplo a seguir:
Seu orçamento para investimento nesse ano é de R$ 100.000,00 e você 
dispõe de três projetos para analisar e decidir onde aplicar o recurso da sua 
empresa. O quadro a seguir mostra os fl uxos de caixa livres esperados para os 
três projetos de investimentos, mutuamente exclusivos. Faça sua escolha com 
base nos método do PLV considerando um custo de capital de 5% a.a.:
Investimento (Desembolso)
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6 Gestão Financeira
Pela somatória das receitas, apuramos que em qualquer um dos três projetos, 
o retorno seria de R$ 150.000,00, porém é nesse momento, que devemos levar 
em consideração o valor do dinheiro no tempo.
Vejamos então o caso do projeto 1:
Isso determinamos pela fórmula fi nanceira que prevê que
VF
(1 + i)n
VP =
onde:
VP = Valor Presente
VF = Valor Futuro
n = Taxa
Ano 1
10000
(1 + 0,05)1
VP =
VP = 9.523,81
Ano 2
20000
(1 + 0,05)2
VP =
VP = 18.140,59
Ano 3
30000
(1 + 0,05)3
VP =
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7Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
Se desconsiderarmos o valor do dinheiro no tempo, teríamos um 
investimento de R$ 100.000,00, e uma receita líquida de R$ 150.000,00, com um 
lucro líquido de R$ 50.000,00. Porém, acabamos de ver que o Valor Presente 
Líquido desse projeto seria de R$ 25.663,93.
Vamos avaliar os demais projetos?
Projeto 2:
Ano Fluxos de caixa Valor Presente
0 -R$ 100.000,00 -R$ 100.000,00
1 R$ 30.000,00 R$ 28.571,43
2 R$ 30.000,00 R$ 27.210,88
3 R$ 30.000,00 R$ 25.915,13
4 R$ 30.000,00 R$ 24.681,07
5 R$ 30.000,00 R$ 23.505,78
VPL R$ 29.884,30
VP = 25.915,13
Ano 4
40000
(1 + 0,05)4
VP =
VP = 32.908,10
Ano 5
50000
(1 + 0,05)5
VP =
VP = 39.176,31
Ano 1
30000
(1 + 0,05)1
VP =
VP = 28.571,43
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8 Gestão Financeira
Projeto 3:
Ano 2
30000
(1 + 0,05)2
VP =
VP = 27.210,88
Ano 3
30000
(1 + 0,05)3
VP =
VP = 25.915,13
Ano 4
30000
(1 + 0,05)4
VP =
VP = 24.681,07
Ano 5
30000
(1 + 0,05)5
VP =
VP = 23.505,78
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9Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
Concluímos assim que todos os projetos são viáveis, porém, o que tem 
a capacidade de trazer maio retorno é o Projeto 3.
Vamos aprender agora, como efetuar o cálculo do VPL pela calculadora 
fi nanceira.
Primeiramente precisamos conhecer a máquina.
Ano 2
40000
(1 + 0,05)2
VP =
VP = 36.281,18
Ano 3
30000
(1 + 0,05)3
VP =
VP = 25.915,13
Ano 4
20000
(1 + 0,05)4
VP =
VP = 16.454,05
Ano 5
10000
(1 + 0,05)5
VP =
VP = 7.835,26
Ano 1
50000
(1 + 0,05)1
VP =
VP = 47.619,05
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10 Gestão Financeira
FIGURA 1 – CALCULADORA FINANCEIRA
FONTE: Disponível em: <http://i.s8.com.br/images/homeappliances/cover/
img4/169244_5.jpg>. Acesso em: 19 jun. 2012.
Existem vários modelos de calculadoras fi nanceiras. Todas fazem os 
mesmos cálculos e apresentam as mesmas nomenclaturas em suas teclas, 
porém, a mais usada ainda é a HP12c. Vamos nos orientar por essa máquina, 
mas lembre-se de que qualquer calculadora fi nanceira pode ajudá-lo(a). Basta 
localizar as teclas que serão apresentadas a seguir.
Usaremos as seguintes teclas:
Cfo - Fluxo de caixa inicial (no momento zero)
Cfj - Demais fl uxos de caixa
i - Taxa Mínima de Atratividade
NPV - Valor Presente Líquido
CHS - Tecla que torna os valores negativos
G - Tecla que ativa as funções em azul
F - Tecla que ativa as funções em amarelo
Vamos apurar então o VPL do Projeto 1 fazendo uso da calculadora 
fi nanceira.
1º Passo: Informar o Investimento
100000 CHS g Cfo
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11Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
2º Passo: Informar os demais fl uxos
10000 g Cfj
20000 g Cfj
30000 g Cfj
40000 g Cfj
50000 g Cfj
3º Passo: Informar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
5 i
4º Passo: Apurar o Valor Presente Líquido
F NPV
Resultado: 25.663,93
Surpreso? Realmente, a calculadora encurta bastante o trabalho. Sugiro 
assim que desenvolva a autoatividade a seguir:
3.2 VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
A Taxa Interna de Retorno é a taxa de desconto que iguala os fl uxos de 
entradas aos fl uxos de saídas de um investimento. Com ela pode-se determinaruma única taxa de retorno a partir dos fl uxos de caixa do investimento, 
apurando o sucesso ou o insucesso de um projeto (ROSS; WESTERFIELD; 
JORDAN, 1998).
FONTE: Adaptado de: <http://sulimarsilva.blog.com/fi les/2011/01/Engenharia-
Econ%C3%B4mica.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.
A aceitação ou rejeição de um projeto de investimento por esse 
método é defi nida pela comparação entre a TIR apurada e a taxa mínima de 
atratividade exigida pelo investidor. Assim, se a TIR for maior que a TMA, 
pode-se recomendar o investimento no projeto em questão, caso contrário o 
projeto não deve ser realizado.
Assim como no caso do VPL, podemos ter três possibilidades para a 
Taxa Interna de Retorno de um projeto de investimento:
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12 Gestão Financeira
• Maior do que TMA, onde o investimento é economicamente viável, pois ao 
fi nal do projeto a taxa de retorno será superior à mínima esperada.
• Igual à TMA, onde o investimento é nulo, pois investir nesse projeto ou na 
outra alternativa analisada terá o mesmo resultado.
• Menor do que TMA, onde o investimento não é economicamente viável, 
pois o seu retorno será menos do que o mínimo esperado.
Em função da complexidade de se apurar a TIR aritmeticamente, vamos 
nos concentrar apenas na sua apuração por meio da calculadora fi nanceira.
Nesse caso, retemos uma nova tecla:
IRR - Taxa Interna de Retorno
Como apurar?
Ao fi nal do cálculo do VPL, pressionamos as teclas F IRR.
Vamos então apurar a TIR dos três projetos apresentados 
anteriormente:
PROJETO 1
1º Passo: Informar o Investimento
100000 CHS g Cfo
2º Passo: Informar os demais fl uxos
10000 g Cfj
20000 g Cfj
30000 g Cfj
40000 g Cfj
50000 g Cfj
3º Passo: Informar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
5 i
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13Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
4º Passo: Apurar o Valor Presente Líquido
F NPV (Resultado: 25.663,93)
5º Passo: Apurar a Taxa Interna de Retorno
F IRR (Resultado: 12,01%)
PROJETO 2
100000 CHS g Cfo
30000 g Cfj
30000 g Cfj
30000 g Cfj
30000 g Cfj
30000 g Cfj
5 i
F NPV (R: 29.884,30)
F IRR (R: 15,24%)
PROJETO 3
100000 CHS g Cfo
50000 g Cfj
40000 g Cfj
30000 g Cfj
20000 g Cfj
10000 g Cfj
5 i
F NPV (R: 34.104,67)
F IRR (R: 20,27 %)
Então, tanto pelo VPL quanto pela TIR, vimos que os três projetos são 
viáveis, pois o valor presente apurado é maior do que zero, e em todos os casos, 
a TIR foi maior do que a TMA. Porém, frente aos números que obtivemos, o 
Projeto 3, continua sendo o mais indicado.
3.4 PAYBACK SIMPLES
O Payback Simples ou prazo de retorno de um projeto é a extensão de 
tempo necessária para que seus fl uxos de caixa nominais cubram o investimento 
inicial. (DAMODARAN, 2002).
FONTE: Disponível em: <http://200.17.137.109:8081/xiscanoe/Members/vollare/
mathematical-optimization/Metodos%20de%20Avaliacao%20de%20Risco%20
em%20Projetos.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.
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14 Gestão Financeira
Segundo Gitman (2001), a método de análise através do payback simples é 
muito disseminado, sendo utilizado tanto por empresas de grande porte para análise 
de pequenos investimentos, quanto por pequenas empresas, principalmente por se 
tratar de um método simples de ser aplicado, que considera os fl uxos de caixa e não 
o lucro apurado.
Trata-se de um método, que apura o tempo necessário para recuperar 
os recursos investidos em um projeto. (BRAGA, 1998). Este método apura uma 
espécie de ponto de equilíbrio, uma vez que no período que se encontra a 
recuperação do capital investido, o projeto “se pagará”, ou seja, seus custos 
serão iguais aos benefícios gerados.
Para análise a partir do payback simples, é defi nido um período máximo 
aceito, sob o qual projetos com períodos superiores serão descartados e inferiores 
ou iguais perfeitamente aceitos (GITMAN, 2001).
FONTE: Adaptado de: <http://www.seufuturonapratica.com.br/intellectus/PDF/06_ART_
CiencSocias.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.
Em função de suas limitações é muito comum que as empresas empreguem 
o payback simples de um investimento como uma norma auxiliar na tomada 
de decisões sobre investimentos utilizando-o apenas como um parâmetro 
limitador sobre a tomada de decisões em relação ao prazo máximo de retorno 
(DAMODARAN, 2002).
FONTE: Adaptado de: <http://200.17.137.109:8081/xiscanoe/Members/vollare/
mathematical-optimization/Metodos%20de%20Avaliacao%20de%20Risco%20
em%20Projetos.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.
Vamos apurar então o Payback Simples dos projetos antes utilizados.
Projeto 1
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15Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
Observamos então que no fi nal do quarto ano o projeto tem o retorno 
do seu investimento, pois é o momento em que os fl uxos somam o valor do 
seu investimento.
Projeto 2
Ano Fluxos de caixa Fluxos Acumulados
0 - R$ 100.000,00 - R$ 100.000,00
1 R$ 30.000,00 - R$ 70.000,00
2 R$ 30.000,00 - R$ 40.000,00
3 R$ 30.000,00 - R$ 10.000,00
4 R$ 30.000,00 R$ 20.000,00
5 R$ 30.000,00 R$ 50.000,00
Observamos agora, que o projeto 2, obteve seu retorno do investimento 
em 3 anos e 4 meses.
Projeto 3
Ano Fluxos de caixa Fluxos Acumulados
0 - R$ 100.000,00 - R$ 100.000,00
1 R$ 50.000,00 - R$ 50.000,00
2 R$ 40.000,00 - R$ 10.000,00
3 R$ 30.000,00 R$ 20.000,00
4 R$ 20.000,00 R$ 40.000,00
5 R$ 10.000,00 R$ 50.000,00
PBS = 3 + = 3 + 0,33333 ⇔ 3,3333 anos, ou seja, 3 anos e 4
meses
PBS = 2 + = 2,3333, ou seja, 2 anos e 4 meses
Já nesse caso, observamos que o retorno sobre o investimento ocorrerá 
em 2 anos e 4 meses.
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16 Gestão Financeira
Então, ao fi nal do quarto mês do terceiro ano temos o retorno do 
investimento pelo método do payback.
3.4 PAYBACK DESCONTADO
O Payback Descontado ocorre similarmente ao payback simples. 
A diferença é que nesse método de análise de investimentos leva-se em 
consideração o custo de capital ou a taxa mínima de atratividade.
Os procedimentos do cálculo são semelhantes aos empregados no payback 
simples, bastando trazer os fl uxos de caixa a valor presente.
FONTE: Disponível em: <http://www.upis.br/pesquisas/pdf/agronomia/2010_2/
Eduardo_Wagner_Damasio_Silva_AC_Viabil idade_econ%C3%B4mica_
implanta%C3%A7%C3%A3o_5_ha_uvas_variedade_Ni%C3%A1gara_Planaltina_
DF.do.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2012.
Quanto aos critérios de aceitação e rejeição são iguais ao do payback 
simples. É defi nido um período máximo aceito, sob o qual projetos com 
períodos superiores serão descartados e inferiores ou iguais perfeitamente 
aceitos (GITMAN, 2001).
As vantagens encontradas nesse método se resumem em considerar o valor 
do dinheiro no tempo. Assim, pode ser interpretado como um ponto de equilíbrio 
fi nanceiro. Já as desvantagens são similares as do payback simples exceto por considerar 
o valor do dinheiro no tempo.
FONTE: Disponível em: <xa.yimg.com/kq/groups/22036770/2131463464/.../APOSTILA+...
do...>. Acesso em: 20 jun. 2012.
Vamos aos exemplos, considerando um custo de capital de 5% a.a.:
Projeto 1
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17Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
13.512,37
39.176,31
PBD = 4 + = 4,3449 anos, ou seja, 4 anos e 4 meses
Podemos perceber então que somente em 4 anos e 4 meses o projeto 
terá o retorno, pois é o momento em que os fl uxos somam o valor do seu 
investimento.
Projeto 2
Ano Fluxos de caixa Valor Presente Fluxos Acumulados
0 - R$ 100.000,00 - R$ 100.000,00 - R$ 100.000,00
1 R$ 30.000,00R$ 28.571,43 - R$ 71.428,57
2 R$ 30.000,00 R$ 27.210,88 - R$ 44.217,69
3 R$ 30.000,00 R$ 25.915,13 - R$ 18.302,56
4 R$ 30.000,00 R$ 24.681,07 R$ 6.378,51
5 R$ 30.000,00 R$ 23.505,78 R$ 29.884,30
18.302,56
24.681,07
PBD = 3 + = 3,7415 , ou seja, 3 anos 9 meses.
Nesse caso, notamos então que em 3 anos e 9 meses projeto obterá o 
retorno desejado, pois é o momento em que os fl uxos somam o valor do seu 
investimento.
Projeto 3
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18 Gestão Financeira
4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE
Essa informação mostra de forma dedutiva o resultado operacional de uma 
empresa no decorrer de um determinado período. Para Matarazzo (2003), a DRE de 
uma representa uma demonstração de aumentos e reduções causados no Patrimônio 
Líquido pelas suas operações.
Conforme Ribeiro (2003), por meio da DRE é possível verifi car o resultado que 
a empresa obteve no desenvolvimento de suas atividades durante um determinado 
período, que geralmente é igual a um ano.
A sua característica principal é o modo dedutivo de demonstrar esse 
resultado, que parte da receita bruta, deduzindo-se custos e despesas próprias 
da atividade operacional da organização, além dos impostos sobre o faturamento 
e sobre o próprio lucro líquido. Acrescenta-se ainda uma parcela proveniente 
das transações não operacionais da empresa, que podem aumentar ou reduzir o 
resultado líquido da empresa.
FONTE: Adaptado de: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABSw4AJ/dre-resu-
mo>.Acesso em: 20 jun. 2012.
A DRE atua como um mapa para os acionistas, pois ajuda a manter o controle 
sobre as receitas, os custos e as despesas. Quanto menor for a margem de lucro 
da empresa, menor o coefi ciente de erro aceito em suas decisões. Porém, se a 
margem da empresa for grande aumentam as probabilidades de descontroles, 
pois as falhas nas decisões fi nanceiras fi cam ocultas na sobra de dinheiro.
FONTE: Adapta do de: <http://www.brandme.com.br/desempenho-fi nanceiro/>. Acesso 
em: 20 jun. 2012.
16.099,77
25.915,13
PBD = 2 + = 2,6212, ou seja, 2 anos e 7 meses.
Nesse terceiro e último projeto do nosso exemplo, notamos que o 
projeto terá em 2 anos e 7 meses, pois é o momento em que os fl uxos somam 
o valor do seu investimento.
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19Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
4.1 CONFECÇÃO DA DRE
(+) Receita bruta: representada pelo faturamento total da empresa. É o 
total do dinheiro que a empresa recebe como resultados das vendas de produtos 
(comércio e indústria) ou dos recebimentos pelos serviços prestados sem nenhuma 
dedução de natureza qualquer.
(-) Deduções: impostos, devoluções, descontos etc.
(=) Receita líquida
Exemplo:
(+) Receita Bruta de Vendas = 200.000,00
(-) Devoluções de Vendas = 2.000,00
(-) Descontos Comerciais = 1.000,00
(-) Impostos incidentes sobre vendas = 80.000,00
(=) Receita Líquida = 117.000,00
(-) Custo de mercadorias vendidas: relacionado à produção do 
bem ou do serviço. Podem ser fi xos ou variáveis, porém sempre ligados ao 
processo produtivo.
(=) Lucro bruto: resultado das deduções dos insumos.
Continuação do exemplo:
Receita Bruta de Vendas = 100.000,00
(+) Receita Bruta de Vendas = 200.000,00
(-) Devoluções de Vendas = 2.000,00
(-) Descontos Comerciais = 1.000,00
(-) Impostos incidentes sobre vendas = 80.000,00
(=) Receita Líquida = 117.000,00
(-) Custos de Mercadorias Vendidas = 52.000,00
(=) Lucro Bruto = 65.000,00
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20 Gestão Financeira
4.2 AVALIAÇÃO DE PROJETO DE INVESTIMENTO PELA DRE
(-) Despesas: são os gastos que não estão relacionados ao processo 
de fabricação, tais como despesas administrativas (aluguel, telefone, luz, 
salários etc.) ou fi nanceiras (juros de fi nanciamentos, empréstimos etc.), mas 
são fundamentais para operação, podendo também ser fi xas ou variáveis.
(=) Lucro antes do Imposto de Renda: antes de apurar o seu lucro, é 
preciso pagar o imposto de renda. Consulte o site da Receita Federal <www.
receita.fazenda.gov.br> e pesquise acerca do Imposto de Renda para Pessoa 
Jurídica para saber qual a alíquota correta para a sua empresa.
Continuação do exemplo:
Receita Bruta de Vendas = 100.000,00
(+) Receita Bruta de Vendas = 200.000,00
(-) Devoluções de Vendas = 2.000,00
(-) Descontos Comerciais = 1.000,00
(-) Impostos incidentes sobre vendas = 80.000,00
(=) Receita Líquida = 117.000,00
(-) Custos de Mercadorias Vendidas = 52.000,00
(=) Lucro Bruto = 65.000,00
(-) Despesas = 20.000,00
(=) Lucro antes do IR (LAIR) = 45.000,00
(-) Impostos = 9.000,00
Lucro líquido = 36.000,00
A avaliação de um projeto de investimento pode também ser realizada 
pela DRE, apurando-se a margem de contribuição por meio de seus dados, 
sejam eles realizados, sejam projetados.
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21Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
Margem é a diferença apurada entre o valor de venda e a soma de 
todos os custos acrescidos das despesas, enquanto contribuição representa 
a sobra de dinheiro das vendas para honrar as despesas fi xas. Nesse contexto, 
podemos ver a margem de contribuição unitária como o valor com que cada 
produto ou serviço deve contribuir para quitar as despesas fi xas totais da 
empresa.
Os custos fi xos são constantes e abrangem a capacidade produtiva da 
empresa para criar determinado volume de produtos (ou serviços). Quando 
a produtividade atinge seu ápice, se faz necessário aumentar sua capacidade 
instalada, que por consequência, vai elevar seu custo fi xo. Nesse momento, 
mudam os parâmetros do ponto de equilíbrio e se faz necessário um volume 
maior de vendas.
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22 Gestão Financeira
AUTOATIVIDADE
1 Apure o Payback descontado do seguinte projeto de investimento 
considerando um custo de capital de 8%a.a.
Investimento: R$ 30.000,00
ANO Fluxo de Caixa Valor Presente Fluxos Acumulados
0 R$ (30.000,00)
1 R$ 3.600,00 
2 R$ 4.100,00 
3 R$ 4.600,00 
4 R$ 5.100,00 
5 R$ 5.600,00 
6 R$ 6.100,00 
7 R$ 6.600,00 
8 R$ 7.100,00 
9 R$ 7.600,00 
10 R$ 8.100,00 
2 Sobre a DRE, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) É a demonstração contábil que apresenta a posição contábil, fi nanceira 
e econômica de uma organização em determinada data, representan-
do naquele momento a situação do seu patrimônio.
b) ( ) Representa uma demonstração gráfi ca do montante de caixa recebido 
e gasto por uma organização no decorrer de um período de tempo 
defi nido.
c) ( ) Trata-se de uma demonstração contábil que objetiva evidenciar a for-
mação do resultado líquido em um exercício confrontando as receitas, 
os custos e os resultados, apurados segundo o princípio do regime de 
competência.
d) ( ) Ferramenta que procura comprovar as origens de recursos que am-
pliam a disponibilidade fi nanceira de curto prazo e as aplicações de 
recursos que consomem essa disponibilidade.
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23Modelos de Avaliação de Projetos de Investimentos
REFERÊNCIAS
BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. 
São Paulo: Atlas, 1998.
CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno. Análise de investimentos. 9. 
ed. São Paulo: Atlas, 2000.
DAMODARAN, Aswath. Finanças corporativas aplicadas: Manual do 
Usuário. Porto Alegre: Bookman, 2002.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 2. ed. Porto 
Alegre: Bookman, 2001.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços. 6. ed. São 
Paulo: Atlas,2003.
MENEZES, Caldeira. Princípios da gestão financeira. 10. ed. São Paulo: 
Presença, 2001.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 
2003.
ROSS, Stephen; WESTERFIELD, Randolph; JORDAN, Bradford. Princípios de 
administração financeira. 24. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
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24 Gestão Financeira
GABARITO
1 Apure o Payback descontado do seguinte projeto de investimento 
considerando um custo de capital de 8%a.a.
Investimento: R$ 30.000,00
ANO Fluxo de Caixa Valor Presente Fluxos Acumulados
0 R$ (30.000,00) R$ (30.000,00)
1 R$ 3.600,00 R$ 3.333,33 R$ (26.666,67)
2 R$ 4.100,00 R$ 3.515,09 R$ (23.151,58)
3 R$ 4.600,00 R$ 3.651,63 R$ (19.499,95)
4 R$ 5.100,00 R$ 3.748,65 R$ (15.751,30)
5 R$ 5.600,00 R$ 3.811,27 R$ (11.940,03)
6 R$ 6.100,00 R$ 3.844,03 R$ (8.096,00)
7 R$ 6.600,00 R$ 3.851,04 R$ (4.244,96)
8 R$ 7.100,00 R$ 3.835,91 R$ (409,05)
9 R$ 7.600,00 R$ 3.801,89 R$ 3.392,84 
10 R$ 8.100,00 R$ 3.751,87 R$ 7.144,71 
409,05
3392,84
PBD = 8 + = 8,1205 anos, ou seja, 8 anos e 1 mês
2 Sobre a DRE, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) É a demonstração contábil que apresenta a posição contábil, fi nanceira 
e econômica de uma organização em determinada data, representando 
naquele momento a situação do seu patrimônio.
b) ( ) Representa uma demonstração gráfi ca do montante de caixa recebido 
e gasto por uma organização no decorrer de um período de tempo 
defi nido.
c) ( ) Trata-se de uma demonstração contábil que objetiva evidenciar a for-
mação do resultado líquido em um exercício confrontando as receitas, 
os custos e os resultados, apurados segundo o princípio do regime de 
competência.
d) ( ) Ferramenta que procura comprovar as origens de recursos que am-
pliam a disponibilidade fi nanceira de curto prazo e as aplicações de 
recursos que consomem essa disponibilidade.

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