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CURRICULO E AVALIAÇÃO - PORTFÓLIO 1

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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
ALUNO: ELISSAMA VITOR BARRETO – RA: 8076765
CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA ENSINO FUNDAMENTAL NA BNCC
DISCIPLINA: CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
PROFESSORA: JULIANA BRASSOLATTI GONCALVES
BATATAIS
2019
1) Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, como a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada? 
De acordo com a BNCC “A organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os Campos de Experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural” (BRASIL, 2017). A Base estabelece Cinco Campos de Experiência para a Educação Infantil, sendo eles: Eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; e Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações.
Em cada um dos Campos de Experiências há objetivos de aprendizagem que são divididos em três grupos etários (de 0 a 1 ano e 6 meses; de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses; e de 4 anos a 5 anos e 11 meses). Os Campos enfatizam noções, habilidades, atitudes, valores e afetos que as crianças devem desenvolver e buscam garantir seus direitos de aprendizagem. Todavia, a BNCC ressalta que os Campos de Experiência e os objetivos não devem ser compreendidos como um currículo, do ponto de vista conceitual, mas, antes de tudo, deve servir como uma ferramenta que vise auxiliar o professor a planejar suas aulas, tendo em vista o que deve ser trabalhado em cada faixa etária.
2) Entendendo que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010), sinaliza os desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. Como está estruturada a BNCC do ensino fundamental?
 
Na BNCC fica definido que o Ensino Fundamental é estruturado a partir das competências gerais, divididos em cinco áreas do conhecimento, sendo elas: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Cada uma das áreas de conhecimento possui competências específicas, baseadas nas dez competências gerais da BNCC e que devem ser desenvolvidas ao longo de todo o Ensino Fundamental, favorecendo a interdisciplinaridade entre os componentes curriculares, sem deixar de preservar as especificidades de cada componente. (Adaptado de PENTEADO, 2019). 
Cada área do conhecimento determina competências específicas, que definem como as competências gerais se expressam em cada área e que devem ser trabalhadas ao longo de todo o ciclo (Adaptado de BRASIL, 2017). As áreas do conhecimento organizam-se em um ou mais componentes curriculares. Exemplo: na área de conhecimento Linguagens estão presentes os componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa e para cada um desses componentes, também são definidas competências específicas. 
Tendo isso em vista, Penteado (2019) resume “Para assegurar o desenvolvimento dessas competências específicas, cada componente curricular traz um conjunto de habilidades, que se relacionam a diferentes objetos do conhecimento (conceitos, conteúdos e processos) organizados em unidades temáticas.” (PENTEADO, 2019).
3) Faça uma análise de ambas as propostas curriculares, indicando pontos favoráveis e pontos desfavoráveis da BNCC. Sua análise trazer como referência pelos menos dois artigos que tragam visões distintas sobre o BNCC, ou seja, fundamentar teoricamente sua análise a partir das leituras realizadas até o momento e de um autor que é a favor da Base Nacional Comum Curricular e outro que seja contra.
Pontos positivos:
Para Andrade (2018), a BNCC está fundamentada na equidade e na isonomia, pois visa garantir que todos os alunos do país tenham acesso aos mesmos conteúdos. Desta forma será possível não só, acompanhar com precisão o que vem sendo ensinado nas escolas de todo o Brasil, assim como será possível avaliar de formas mais específicas e igualitárias o desempenho dos mesmos, com o objetivo de garantir a todos as mesmas oportunidades. A autora ainda ressalta:
A BNCC foi elaborada com expectativa de mudar expressivamente a “cara” da educação nos tempos de hoje. Sua proposta é unificar a educação de toda região do país. Analisada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), o Ministério da Educação institui que sejam cumpridas as metas estabelecidas por esse plano, e quando sua implantação estiver concluída, deve ser inserida como novo método dentro de todas as escolas brasileiras, assim transformando a qualidade do ensino público, à medida que os iguala na aprendizagem das escolas privadas. (ANDRADE, 2018, p. 26)
Ela ainda destaca o caráter democrático com que a Base foi formulada, permitindo que especialistas, educadores e a sociedade em geral pudessem participar das discussões. “É imprescindível destacar que o documento exposto pelo MEC é de aspecto contribuinte e democrático e é estabelecido em três versões” (ANDRADE, 2018). A primeira versão foi resultado das discussões entre estudantes, educadores, pais e sociedade como um todo, questionando e debatendo. A segunda versão foi realizada por meio da abertura de seminários, em vários estados brasileiros, organizados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Já na terceira etapa surgiu como resultado das modificações decorrentes dos seminários estaduais e das sugestões oriundas das discussões anteriores. (adaptado de ANDRADE, 2018, p. 28-29) 
Pontos negativos: 
De acordo com Arelaro (2017) a 3º versão da BNCC pode ser compreendida como um retrocesso, pois retorna aos parâmetros curriculares propostos ainda nos anos 90. A autora ainda ressalta que tais parâmetros são considerados superados por especialistas europeus. Ela ainda crítica a retirada dos conceitos de gênero e orientação sexual, competências a serem promovidas nas escolas, o que a mesma denomina como retrocesso, e reitera segundo ela, a atuação dos grupos religiosos nas negociações políticas e que foram responsáveis para a retiradas dessas questões. A autora ainda aponta o caráter disciplinarizante da BNCC ao dizer:
[...] A BNCC reforça a disciplinarização precoce, isto é, para as crianças de seis, sete e oito anos de idade. Além de reforçar a disciplinarização, a Base rompe com a possibilidade de os sistemas educativos organizarem os componentes curriculares definidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, observando-se aspectos ligados exercício da cidadania e as etapas do desenvolvimento integral do cidadão. (ARELARO, 2017)
Com isso, a autora destaca o risco da Educação Infantil ser vista como apenas mais uma etapa preparatória para o ingresso no ensino fundamental, o que segundo ela contradiz as concepções pedagógicas que trabalham em defesa das crianças e que estão expressas na Resolução CNE n. 05/2009. (adaptado de ARELARO, 2017, p. 214). 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Karla Jordânia Bezerra. Sentidos da afetividade na bncc: análise no ensino fundamental anos iniciais. jul. 2018. Disponível em: <https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/13184>. Acesso em: 18 abr. 2019.
ARELARO, Lisete Regina Gomes. Avaliação das políticas de educaçãoinfantil no Brasil: avanços e retrocessos. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 19, n. 36, p. 206-222, dez. 2017. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/52548>. Acesso em: 18 abr. 2019.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase.> Acesso em 05 abr. 2019.
PENTEADO, Fernanda. BNCC na Educação Infantil: Saiba quais são os novos enfoques. Disponível em: <https://blog.sae.digital/conteudo/bncc-na-educacao-infantil/> Acesso em 05 abr. 2019.
PENTEADO, Fernanda. BNCC Ensino Fundamental: Anos Iniciais: Confira os destaques da Base nesse segmento. Disponível em: <https://blog.sae.digital/conteudo/bncc-ensino-fundamental-anos-iniciais/> Acesso em 05 abr. 2019.
PENTEADO, Fernanda. BNCC: conheça as principais mudanças no Ensino Fundamental – Anos finais. Disponível em: <https://blog.sae.digital/conteudo/bncc-mudancas-no-ensino-fundamental-anos-finais/>. Acesso em 05 abr. 2019.
TONEGUTTI, Cláudio Antônio. Base Nacional Comum Curricular: Uma Análise Crítica. Disponível em: <http://www.sismmac.org.br/disco/arquivos/ eventos/Artigo_BNC_Tonegutti.pdf>, 2016. Acesso em 18 de abr. de 2019

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