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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
ALUNO: FRANCINE DOS SANTOS MADURRO – RA: 8058716
CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PORTFÓLIO 1: 
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
PROFESSORA: MARIA CECILIA DE OLIVEIRA ADAO
RIBEIRÃO PRETO
2018
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Atividade no Portfólio 
Objetivos
 •compreender os elementos que caracterizam a educação homérica. 
•praticar a pesquisa, análise de informações e a elaboração de textos próprios. Descrição da atividade 
Leia atentamente o texto abaixo: 
“Havia uma rivalidade entre os deuses e os heróis humanos, o que, por sua vez, forçava o homem a superar-se, a tornar-se um deus e a concorrer com eles. Era uma religião que necessitava do “homem-herói”. À base desse paradigma heroico da existência humana, em que o herói preferia a morte – após uma luta sangrenta coroada pela glória – do que a existência feliz, a educação toma inspiração. A educação homérica foi o primeiro modelo de formação em excelência; a primeira versão da Paideia grega. Temos de notar que esse modelo propiciava a formação do lado subjetivo do homem, todavia, essa formação de excelência traria também para o Estado enorme benefício, pois é o herói quem, nos combates, glorificava e dava relevância ao seu Estado (CORRÊA, R. A.; KRATANOV, S. V. Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação. Batatais: Claretiano, 2013, p. 42).”
Com base no excerto anterior, e no que foi estudado até este momento, pesquise e escolha um mito grego que ilustra o processo de formação proposto pela educação homérica. Em seguida, elabore um texto, de uma lauda, que contenha: 
1) O nome do mito escolhido. 
2). Um breve resumo deste mito. 
3). Uma explicação sobre a relação existente entre o mito escolhido e o processo de formação proposto pela educação homérica.
O mito: A Odisséia
Resumo do mito: 
O mito narra a volta do herói Odisseu (Ulisses) para sua casa após 10 anos na guerra de Tróia. Começa com a discussão da deusa Atena com Zeus sobre o destino do herói e como esta interfere com o filho de Odisseu, Telêmaco, agora com a idade de 20 anos, para que este saia em busca de seu pai, enquanto que em sua casa, os pretendentes tentavam persuadir Penélope, sua mãe, para se casar com um deles. 
Odisseu, passa sete anos prisioneiro da deusa Calipso. Por intervenção do deus Hermes é solto, mas naufraga na ilha de Esquéria, onde recebe hospitalidade, participa de um pentlato e ouve o aedo cego recitar dois poemas, um sobre a Guerra de Tróia, que o comove. 
Com a emoção, Odisseu, revela sua identidade, e começa a contar sua história, de seu retorno de Tróia, de como atacam Ismara, de como é capturado pelo cíclope Polifemo, da qual cega com um pedaço de madeira, de como seus navios são dispersos pela tempestade. 
Éolo, deus dos ventos lhe presenteia com um saco de couro contendo todos os ventos, menos o vento oeste. Odisseu, adormecido e com Ítaca, despontando no horizonte, seus marinheiros abrem o saco dos ventos pensando conter ouro, e com isso uma tempestade manda os navios de volta para o ponto de partida. Éolo nega-lhe nova ajuda. Zarpam até encontrar o canibal Lestrigão e o Argo, navio de Odisseu é o único que sobrevive. Encontram a bruxa Circe, que transforma metade de seus homens em porcos. Alertado por Hermes, Odisseu toma uma droga chamada móli e fica imune aos feitiços de Circe. Esta, é atraída pela resistência dele aos seus feitiços, e liberta seus homens. Durante um ano, ficam na ilha de Circe, festejando e bebendo, até ser convencido por seus homens a partir. 
Seguindo as instruções de Circe, atingem um ponto na beira ocidental do mundo. Tem um encontro com os mortos, feito através de sacrifícios para obter conselhos de Tirésias. Encontra sua mãe morta de desgosto. Descobre a cobiça dos pretendentes a sua esposa e o perigo a sua casa, retornando a ilha de Circe que os aconselha na etapa final para irem para casa. Costeiam a ilha das sereias, passam por um monstro de muitas cabeças, chamado Cila, por um redemoinho, e chegam a ilha Trinácia. Ignorando os avisos de Tirésias, abatem o gado sagrado do deus sol, Hélio. Como punição, todos morrem em um naufrágio, menos Odisseu, que chega a ilha de Calipso, que o força a ser seu amante por sete anos. Odisseu consegue escapar. 
Chega ao fim, o relato de Odisseu aos feácios, que concordam em ajuda-lo a voltar para casa, deixando-o em um porto escondido em Ítaca. Chega na casa Eumeu, um de seus escravos, e passa a viajar como mendigo, para descobrir como estão as coisas em sua casa. 
Telêmaco volta e pai e filho se reencontram em casa, e decide que o pretendente tem que serem mortos. Com a ajuda de Atena, Telêmaco, Eumeu e Filoteu, os pretendentes são mortos em uma disputa de arco, artifício criado por Odisseu. Odisseu se identifica para Penélope. 
Ítaca, fica em paz com a intervenção da deusa Atena, que convence o povo e dos pretendentes, que queriam vingança pela morte dos companheiros de Odisseu, acusando-o da morte de duas gerações de homens da ilha, que não retornaram da viagem. Acaba assim o ciclo da Odisséia1.
Uma explicação sobre a relação existente entre o mito escolhido e o processo de formação proposto pela educação homérica.
A compreensão da educação no mundo antigo, a transmissão de saberes, passa pela compreensão da religião desses povos, pois a forma de ver e interpretar o mundo é iluminada por essa “lente”. A religião dos gregos era composta por deuses antropomórficos e sentimentais como os humanos, sendo que a única diferença era serem imortais. Porém, se o homem se superasse, e concorrer com os deuses para atingir essa imortalidade. Esse era o ideal grego de ação e comportamento heroico, de superação e da realização do herói, que iria viver com os deuses no Olimpo. Era preferível uma morte heroica a uma existência pacífica. A educação era inspirada nesses mitos, e implicava na formação subjetiva dos indivíduos, na disputa e na concorrência, que acreditavam ser um caminho melhor para o desenvolvimento e que por sua vez davam benefícios ao Estado. A disputa, olímpica, filosófica, lógica, sofistica, tem esse aspecto da competição, da superação, da construção do herói que vai caracterizar o pensamento grego arcaico.
Referências: 
CORRÊA, R. A.; KRATANOV, S. - V. Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação. Batatais: Claretiano, 2013. 
SILVA, Semíramis Corsi - História antiga I / Semíramis Corsi Silva – Batatais, SP : Claretiano, 2013. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paideia, acesso em 24/04/2018.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Odisseia, acesso em 24/04/2018.
http://www.geocities.com/Athens/4539/odisseia.html,acesso em 24/04/2028

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