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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UEMG FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FAE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL DISCIPLINA: BASES FILOSÓFICAS DA PSICOPEDAGOGIA PROFESSOR: DR. LAURICI VAGNER GOMES ALUNA: DÉBORA REZENDE SANTOS AVALIAÇÃO: ESTUDO DIRIGIDO Como Descartes chega à certeza do Cogito, ergo sum (Penso, logo existo)? Por que o filósofo afirma que o espírito humano é mais fácil de conhecer do que o corpo? Através do ato puro e simples de pensar, Descartes provou a existência do pensamento, sem que ninguém pudesse duvidar disso. Imagine qualquer coisa e verá que ela pode ser posta em dúvida, mas o pensamento não, pois o ato de pensar, por si mesmo prova a existência do pensamento. Daí surgiu a célebre frase de Descartes “Penso, logo, existo”. Seguindo esse raciocínio, o pensamento é a única verdade que não tem como ser contestada. Para Descartes o único ato realmente verdadeiro e que é produzido pela mente é o pensamento, sendo todo o resto, inclusive o mundo material, passível de dúvida, ou seja, tudo que vemos, sentimos, tocamos, pode ser fruto de nossa imaginação, não existindo realmente. Apenas o pensamento tem força e prova de verdade. Como Kant concebe o Eu penso? Kant concebe o Eu penso a partir do momento que indaga avisão cartesiana do “eu penso” ao “eu sou”. O eu penso, o sujeito da vida espiritual, é denominado pelo filósofo como “unidade sintética da apercepção”. Ou seja, expressa a forma de nossa experiência no íntimo. O pensamento, o “eu penso”, segue e constitui toda experiência conceitual, no entanto, não se pode a partir disso, passar a afirmação de que “eu sou”, da maneira cartesiana. Para Kant, os problemas acerca da relação entre corpo e alma são pseudoproblemas: a diversidade entre o objeto do senso interno e o do senso externo é de ordem fenomenal e não concernente a “substâncias”. Corpo e alma não se diferenciam como substâncias distintas. A diferença entre o interno e o externo é da ordem do fenômeno. A pergunta pelo o que é o “eu” como substância é interditada por Kant. O eu penso é o fundamento das operações do conhecimento, da ordenação e síntese das intuições sensíveis. O eu penso é o sujeito que conhece, mas que não pode ser conhecido. Qual é a crítica nietzschiana ao cogito cartesiano? Para Nietzsche a existência do cogito é apenas a constatação de que existe um pensamento e não a existência de um sujeito responsável por ele, como, por exemplo, a própria critica de Nietzsche e suas explicações não nascem de um pensamento seu próprio, mas sim de um terceiro, Descartes, fazendo com que ele não seja o autor. Por isso há uma separação da simultaneidade da existência para com o pensamento, dizendo que é possível um sujeito aprimorar ou ter as mesmas ideias de outro. Auto avaliação Nota: 9 Justificativa: O meu objetivo com a pós-graduação em psicopedagogia clínica e institucional é instigar os estudantes ainda na primeira infância para que os mesmos exerçam autonomia no desenvolvimento da aprendizagem, sejam independentes, e especialmente se tornem seres pensantes. A disciplina bases filosóficas da psicopedagogia contribuiu positivamente para o meu desenvolvimento como professora onde me fez refletir sobre as maneiras possíveis para estimular as crianças a pensarem e logo contribuir para que elas se tornarem adultos críticos.