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NUTRIÇÃO BÁSICA- CARBOIDRATOS-AULA 3- FIBRAS

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NUTRIÇÃO BÁSICA
CARBOIDRATOS- AULA 3- METABOLISMO E FIBRAS
Profa. Dra. Mariana Gonçalves
Ciclo do ácido cítrico
• As moléculas de piruvato resultantes da degradação da glicose penetram no 
interior das mitocôndrias, onde ocorrerá a respiração propriamente dita. 
Cada piruvato reage com uma molécula de coenzima A, originando três tipos 
de produtos: acetil-coenzima A, gás carbônico e hidrogênios. 
• Em seguida, cada molécula de acetil-CoA reage com uma molécula de 
oxalacetato (ácido oxalacético), resultando em citrato (ácido cítrico) e 
coenzima A (CoA). 
• A CoA (2C) contribui para anexar um grupo acetil ao oxalacetato (4C), 
sintetizando o ácido cítrico (6C). 

Cada ácido cítrico passará, em seguida, por uma via metabólica cíclica, 
denominada ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs, durante o qual se 
transforma sucessivamente em outros compostos. 
• Os oito hidrogênios liberados no ciclo de Krebs reagem com duas substâncias 
aceptoras de hidrogênio, o NAD e o FAD, que os conduzirão até as cadeias 
respiratórias, onde fornecerão energia para a síntese de ATP. No próprio ciclo 
ocorre, para cada acetil que reage, a formação de uma molécula de ATP.
PIRUVATO
Composta por um nucleótido (o 
difosfato de adenosina - ADP), uma 
vitamina (a B5- ácido pantotênico) e um 
aminoácido (cisteína)
Nas reações de oxalato a citrato, de cetoglutarato a succinil-coA, de fumarato a 
malato há necessidade de ÁGUA!!
Niacina 
Riboflavina 
Cadeia respiratória
• As moléculas de NAD, FAD e dos citocromos que participam da cadeia 
respiratória captam hidrogênios e os transferem, através de reações que 
liberam energia, para um aceptor seguinte. Os aceptores de hidrogênio 
que fazem parte da cadeia respiratória estão dispostos em sequência na 
parede interna da mitocôndria. 
• Se os hidrogênios liberados na degradação das moléculas orgânicas se 
combinassem direta e imediatamente com o O2, haveria perda de 
enorme quantidade de energia em forma de calor, impossível de ser 
utilizada. A transferência gradual de energia via citocromos permite a 
liberação gradual de energia. Liberada em pequenas quantidades, a 
energia pode ser, então, utilizada na síntese de moléculas de ATP, a 
partir de ADP e fosfatos.
Os citocromos contém FERRO
FIBRAS

Definições de fibra alimentar
• “É a parte comestível das plantas ou carboidratos análogos 
que são resistentes à digestão e absorção no intestino 
delgado de humanos com fermentação completa ou parcial 
no intestino grosso.” 
Associação Americana de Químicos de Cereais
» Fibras dietéticas: CHO não digeríveis 
» Fibras funcionais: CHO não digeríveis (isolados), que 
exercem efeitos fisiológicos importantes 
» Fibras totais: somatório das fibras dietéticas e funcionais
• As fibras alimentares derivam-se principalmente de 
parede celular e de estruturas intercelulares dos 
vegetais, frutos e sementes, estando associadas a 
outras substâncias como proteínas, compostos 
inorgânicos (oxalatos, fitatos, lignina e substâncias 
fenólicas de baixo peso molecular). 
• Alimento in natura,integral, cru X processamento, 
cozimento.
Efeitos benéficos observados: 
• Laxação 
• Atenuação de colesterol plasmático 
• Atenuação de glicose sanguínea Alimento Funcional !
Alimento funcional: “Todo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções 
nutricionais básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos 
e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem 
supervisão médica”. 
Anvisa
Prebióticos
• Prebióticos são ingredientes alimentares que não são 
digeridos mas que são fermentados no cólon e afetam de 
maneira benéfica, estimulando, seletivamente, o crescimento 
e/ou atividade de bactérias do cólon. 
• Determinadas frações de fibras ( amido resistente, inulina, 
oligofrutose), estimulam o crescimento de bactérias benéficas, 
especialmente bifidobactérias e lactobacilos.
PROBIÓTICOS: são microrganismos vivos, administrados em 
quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do 
hospedeiro
12
AGCC
• Ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) são ácidos graxos orgânicos, contendo de um a seis 
átomos de carbono. São produzidos por meio da fermentação de fibras realizada por bactérias 
anaeróbicas, principalmente dos gêneros Bifidobacterium e Lactobacillus, presentes no intestino 
grosso. 
• O crescimento dessas bactérias é, portanto, benéfico para a saúde intestinal e, ao mesmo 
tempo, inibe o crescimento de bactérias patogênicas. Dessa maneira, a composição da dieta 
influencia diretamente a produção dos AGCC. Os AGCC produzidos em maior abundância são o 
acetato, o propionato e o butirato. 
• O aumento da concentração de AGCC também pode trazer efeitos benéficos para os sintomas 
da constipação. Isso porque esses ácidos graxos são capazes de aumentar o volume fecal e 
reduzir o tempo de trânsito intestinal. 
• Além disso, os AGCC são rapidamente absorvidos e oxidados pelos colonócitos (células do 
cólon), suprindo em aproximadamente 60% a 70% das necessidades energéticas destas células. 
Assim, a disponibilidade de AGCC preserva, por exemplo, os estoques de glutamina, aminoácido 
considerado como combustível para os enterócitos. 
• Outra vantagem é o estímulo à proliferação celular do epitélio, do fluxo sangüíneo visceral e 
aumento da absorção de água e sódio.
13
Benefícios dos prebióticos
Os prebióticos podem apresentar funções importantes no 
trato gastrointestinal como: 
- estimular crescimento flora saudável 

- favorecer a imunidade

- atuar na prevenção da diarréia patogênica e constipação

- diminuir metabólitos tóxicos no cólon

- reduzir o colesterol sérico 

- favorecer a absorção e produção de nutrientes

- melhorar a tolerância à lactose
14
Classificação das fibras
 São classificadas pela capacidade de dissolução em 
água. Podem ser: 
• Solúveis (frutas, aveia, cevada, as leguminosas - 
lentilha, feijão, grão-de-bico, ervilha) e as hortaliças 
• Insolúveis (camadas externas de grãos de cereais 
integrais: trigo, milho e vegetais folhosos como as 
hortaliças)
As pectinas, gomas, mucilagens, e algumas hemiceluloses dissolvem-se em água e por isso 
são denominadas de fibras solúveis. 
A celulose, maior parte das hemiceluloses e a lignina (não se dissolvem em água): fibras 
insolúveis.
Obtenção de Fibras industrialmente
Fibras no trato gastrointestinal
• Atuam ao longo do TGI desde a ingestão até a excreção 
• O do tempo da mastigação induz do fluxo do suco gástrico. 
• A Fibra hidratada pela saliva resulta em do volume do 
conteúdo estomacal, acelerando e mantendo por mais tempo a 
sensação de saciedade. 
• Polissacarídeos que produzem géis (pectinas e goma-guar) 
além de a viscosidade do conteúdo estomacal provocam 
retardo no esvaziamento gástrico, aumentando a saciedade.
• Fibras estimulam o trânsito do quimo ao longo do intestino 
delgado 
• Relação direta entre o conteúdo de fibras na dieta e a 
velocidade na qual os nutrientes são deslocados ao longo do 
TGI 
• Celulose acelera a velocidade do quimo pelo tubo digestivo ! 
solução para constipação?
• Fibras estimulam proliferação celular na mucosa intestinal 
• CHO não digeridos no intestino delgado são fermentados pelas 
b a c t é r i a s d o c ó l o n , p r o d u z i n d o g a s e s , á c i d o s 
orgânicos( fumarato, lactato, succinato) e ácidos graxos de 
cadeia curta (AGCC-acetato, propionato e butirato) 
• Velocidade do trânsito intestinal: volume tempo 
• Elevada massa fecal provoca estímulo da motilidade da parede 
do cólon
Colesterol e Fibras
• Efeito benéfico pode ser atribuído a reabsorção de ácidos 
biliares (após sua desconjugação pelas bactérias intestinais) 
sendo excretadopelas fezes, diminuindo o pool de ácidos 
biliares no ciclo êntero-hepático. Assim, mais colesterol 
plasmático é captado para síntese de sais biliares. 
• Além disso os ácidos graxos de cadeia curta, produzidos pela 
degradação bacteriana das fibras no cólon, os quais, também, 
inibem a síntese de colesterol hepático (inibição da HMG-CoA 
redutase) e incrementam a depuração de LDL. 
Fibras e Glicemia
• O mecanismo proposto para a ação das fibras 
solúveis no índice glicêmico é o de arraste da glicose, 
diminuindo sua absorção e proporcionando melhora 
na sensibilidade à insulina. 
Recomendações
• Adultos : 20 - 30 g/ dia
Contribuição energética: estudos mais recentes indicam que a fermentação 
das fibras pode produzir de 1,5- 2,5 Kcal/g

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