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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD EXPECTATIVA DA AVALIAÇÃO PRESENCIAL 1 – 2016.1 Disciplina: Língua Portuguesa na Educação 1 Coordenadora: Fabrícia Vellasquez Paiva Aluno (a): _________________________________________ Matr.:_____________________ Polo: _________________ ANTES DE RESPONDER AS QUESTÕES, OBSERVE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES: A prova contém quatro questões. Você precisará responder APENAS DUAS delas, pois cada uma vale 5,0 pontos no total; É possível escolher as questões livremente, ou seja, não é obrigatória a seleção das duas proposições do mesmo texto de referência – as questões a serem respondidas são de sua responsabilidade e podem ser de maneira aleatória; Não se esqueça de escrever nitidamente, em sua folha de respostas, quais questões foram respondidas, de maneira que a equipe de LPE1 consiga identificar suas escolhas; Preste atenção ao que é solicitado no enunciado; Responda com calma e com atenção. CRITÉRIOS OBSERVADOS PARA CORREÇÃO: Todas as questões devem estar respondidas à caneta azul ou preta; As questões objetivas não podem apresentar rasuras; e as discursivas, em caso de necessidade, devem apresentar correções limpas e discretas; Procure respeitar o limite de linhas colocado na prova; se precisar ultrapassar, trabalhe com o bom senso; Situações de zero: Provas com respostas discursivas iguais; Desenvolvimento textual totalmente fora do tema proposto; Ausência de linha argumentativa própria: cópia do texto de outro autor; Texto com incoerência generalizada; Texto com estruturação caótica de períodos; Prova feita a lápis ou com letra ilegível. Boa prova! Questão 1: (valor: 5,0) O texto apresenta alguns desvios quanto ao uso tradicional de algumas palavras. Destaque um deles e apresente a versão da modalidade padrão correspondente à palavra/à expressão selecionada. Espera-se que os alunos consigam perceber e destacar alguns "desvios" assim considerados pela gramática, mas que, em verdade, são muito habituais. São exemplos típicos: revórver, automóver, táubua, frechada. É preciso que o aluno apresente não apenas o exemplo, mas também a versão segundo a modalidade padrão da língua. Questão 2: (valor: 5,0) Disserte, criticamente, sobre relação entre o que diz a gramática normativa e a abordagem linguística da utilização dessas variantes pela sociedade. Como pontua o comando da questão, é preciso que o/a aluno/a apresenta uma reflexão crítica sobre aproximações e diferenças entre a gramática normativa e a gramática crítica sobre alguns usos sociais da língua, com destaque na questão para a ortografia, a partir dos conceitos sociolinguísticos. Questão 3: (valor: 5,0) Como você trabalharia esses elementos sociais, culturais e políticos em sua futura sala de aula, no sentido de evitar que o ensino de língua seja ainda visto como “obrigação”, tal como anuncia Pedrinho no texto acima? Apesar de ser uma pergunta mais “aberta”, espera-se que o aluno consiga refletir sobre as aulas em que foram trabalhados os conceitos acima abordados e projetar um planejamento ou um plano no qual seja possível um trabalho mais “democrático” com a Língua. Ainda, pois, que a norma culta seja a vertente, mas que se considere, para o trabalho “significativo”, as demais formas de uso da Língua, com sentido real de uso social para cada aluno em sala de aula, independentemente de sua classe social ou de seu prestígio regional. Questão 4: (valor: 5,0) A língua, por ser um instrumento de poder, pode ser utilizada a favor ou contra os estudantes na escola. Considerando o texto de Monteiro Lobato, apresente criticamente os conceitos de ideologia e de cidadania em relação ao ensino de língua. Espera-se que o aluno apresente as relações possíveis entre Língua, ensino de língua, poder e cidadania. Ou seja: que seja possível encontrar, nas respostas, a ideia de que a Língua, por ser social, concentra indícios de interesses de determinados grupos sociais. Mas, ao mesmo tempo, quando sua apropriação é feita de forma ampliada, sobretudo pela escola, também é possível fomentar nos alunos a identificação pelo instrumento de comunicação – e até de poder – de que dispõem. É preciso, ainda, que os alunos mencionem o texto como um ato simbólico que também se aplica à Língua, especialmente quando a escola só considera a norma-padrão.
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