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TEORIAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA-ACE

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3 
 
Material didático acessível com a 
utilização dos softwares 
 
Google Chrome 
 
NVDA 
 
 
VLIBRAS 
 
4 
 
 
 
5 
 
Francisco Irapuan Ribeiro 
Myrian Abecassis Faber 
Amanda Raquel Rodrigues Pessoa 
Juciel de Araújo Lima 
Antonio Andrew Farrapo Frota 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS PEDAGÓGICAS DA 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ªEdição 
Sobral/2017 
 
 
 
6 
 
 
 
7 
 
Sumário 
 
Palavra do Professor 
Biografia do Autor 
Ambientação 
Trocando ideias com os autores 
Problematizando 
 
 
Unidade de Estudo: Cenário Educacional da Educação Física 
 
Correntes Pedagógicas na Educação Física 
O Saber em Descartes 
O Saber em Francis Bacon 
Pensamento Moderno na Educação Física 
Formação do profissional da Educação Física 
As Fases da Educação Física no Brasil 
Fase Higienista 
Fase Militarista 
Fase Pedagogicista 
Fase Tecnicista 
Fase Popular 
 
Unidade de Estudo: Teorias Metodológicas da Educação Física 
 
Enfoques teóricos da Educação Física 
Tendências Pedagógicas na Prática Escolar 
Tendência Liberal 
Tendência Pedagógica Progressista 
Abordagens na Educação Física Escolar 
Abordagem higienista 
Abordagem Militarista 
Abordagem Competitivista 
Abordagem da Psicomotricidade 
 
8 
 
Abordagem Desenvolvimentista 
Abordagem Construtivista-Interacionista 
Abordagem dos Jogos Cooperativos 
Abordagem Cultural 
Abordagem Humanista 
Abordagem da Concepção de Aulas Abertas 
Abordagem Saúde Renovada 
Abordagem Crítico-Superadora 
Abordagem Crítico-Emancipatória 
 
 
Explicando melhor com a pesquisa 
Leitura Obrigatória 
Pesquisando na Internet 
Saiba mais 
Vendo com os olhos de ver 
Revisando 
Autoavaliação 
Bibliografia 
Bibliografia Web 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Palavra do Professor 
 
Sejam todos bem-vindos! 
 
 
Nesse material você irá conhecer os elementos essenciais para estudo 
das correntes pedagógicas que servem de base para Ensino da Educação 
Física. Nele contém as informações básicas sobre as teorias que fundamentam 
essa área de conhecimento. 
O material, também, aborda conteúdos estruturantes da Educação 
Física Escolar com espaço para você estudante formular seu próprio texto, 
opiniões e conceitos na área. 
A princípio são apresentados alguns momentos históricos da Educação 
Física, seguidos da apresentação de suas fases. Bem como seus conteúdos 
essenciais, até chegarmos nas correntes pedagógicas e mais especificamente, 
nas abordagens pedagógicas da Educação Física no Brasil. 
A ideia é que nesse livro, você possa conhecer o contexto sócio político 
educacional do Brasil no sentido de preparação para entendimento das 
abordagens pedagógicas da Educação Física Escolar. 
Durante a leitura, vamos observar as influências da sociedade nas 
práticas educacionais da cultura corporal do movimento e refletir as ações no 
contexto escolar que contribuirão na elaboração dos projetos pedagógicos. 
Esperamos que esse material promova discussões em sala de aula e 
nas atividades extra-sala, com perspectiva de possibilitar criticidade e uma 
reflexão nos estudos posteriores, podendo realizar aplicação mais consciente e 
adequada dos conteúdos específicos das práticas corporais da Educação 
Física. 
 
 
Bons estudos! 
Autores 
 
 
 
10 
 
Biografia do Autor 
 
Myrian Abecassis Faber, Doutora em Biotecnologia, pela Universidade Federal do 
Amazonas (UFA). Mestre em Gestão e Auditoria Ambiental, pela Universidad Politécnica de 
Catalunya, (ULPCE). Especialização em Docência do Ensino Superior, Universidade Federal 
do Rio de Janeiro (UFRJ), e em Didática do Ensino Superior (CUNL,2001). 
 
Amanda Raquel Rodrigues Pessoa, Mestre em Educação, pela Universidade Federal 
do Ceará (UFC). Especialista em Educação Física Escolar, pelas Faculdades Integradas de 
Patos (FIP). Licenciada em Educação Física, pela Universidade Regional do Cariri (URCA). 
 
Juciel de Araújo Lima, cursando Mestrado em Educação Física, pela Universidade 
Federal Vale do São Francisco (UNIVASF, Petrolina-PE). Especialização em Educação Física 
Escolar, pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP). Especialização em Formação de 
Professores para Ensino Superior e Formação Continuada pela Faculdade de Juazeiro do 
Norte. Licenciatura em Educação Física, pela Universidade Regional do Cariri (URCA). 
 
Francisco Irapuan Ribeiro, Mestre em turismo, pela Universidade Estadual do Ceará 
(UECE). Especialista em Educação Física Escolar, pela Faculdade Evolução. Licenciado e 
Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). 
 
Antonio Andrew Farrapo Frota, Licenciado em Educação Física pela Universidade Estadual 
Vale do Acaraú. Especialista em Educação Física Escolar - Faculdade de Tecnologia Evolução. 
 
 
 
11 
 
Ambientação 
 
A Educação Física no Brasil teve origem na miscigenação cultural, 
desde dos índios que aqui já habitavam, passando pelos colonizadores, indo 
até os imigrantes, de várias nacionalidades, que chegavam trazendo consigo 
as influências que ajudaram na criação das primeiras atividades físicas, sendo 
aprimoradas ao longo do tempo. 
Como disciplina surgiu no século XIX, sendo este o período do Brasil 
Império, onde existiam leis que incluíam a ginástica na grade de ensino dos 
estudantes. Porém, apenas na década de 1990, que a atividade física obteve 
status mais amplo na sociedade até se tornar a Educação Física que 
conhecemos. 
Atualmente existem várias perspectivas curriculares na Disciplina de 
Educação Física que convivem simultaneamente nas escolas: as propostas 
voltadas para saúde, a desenvolvimentista, a psicomotora e a cultural. 
Ao decorrer dos estudos analisaremos fatos marcantes e tendências que 
nortearam o ensino da Educação Física Escolar. Convido você a leitura do 
material, refletindo e acompanhando as atividades aqui propostas. 
Indicamos para esse momento inicial o livro Práticas Pedagógicas em 
Educação Física: espaço, tempo e corporeidade. Na obra aborda as 
discussões teóricas que podem ser convertidas em práticas pedagógicas 
consistentes. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Trocando ideias com os autores 
Caríssimo estudante! 
Agora é o momento em que você vai trocar ideias com os autores das 
obras indicadas. 
 Sugerimos a leitura da obra História da 
Educação Física e do Esporte no Brasil: 
panoramas e perspectivas. Essa obra aborda a 
importância do estudo da história da Educação 
Física e do esporte para os estudantes e 
professores, apresentando um panorama, de 
perspectivas e propostas a respeito do assunto. 
MELO, Victor Andrade de. História da Educação 
Física e do Esporte no Brasil: panorama e 
perspectivas. 4ª ed. São Paulo: Ibrasa, 1999. 
 
 Propomos, também, que você leia o livro 
Metodologias do Ensino de Educação de 
Educação Física. Na obra você irá encontrar os 
elementos básicos para a elaboração de uma teoria 
pedagógica e para composição de um programa 
específico para disciplina de Educação Física. 
CASTELLANI FILHO, Lino et al. Metodologia do 
ensino de educação física. 2ª ed. São Paulo: 
Cortez, 2012. 
 
 
GUIA DE ESTUDO 
Após a leitura das obras, trace um paralelo entre o pensamento dos autores, 
realizando um textodissertativo argumentativo. Disponibilize na sala virtual e 
interagindo com os demais colegas. 
 
 
13 
 
Problematizando 
 
Atualmente a Educação Física está presente no ambiente escolar, 
contemplada no currículo das instituições de ensino. Nas aulas observa-se uma 
metodologia diferenciada que trabalha atividades lúdicas, ação e movimento, e 
ao mesmo tempo teorias que estruturam o ensino da Educação Física na 
prática. De acordo com a leitura dos livros sugeridos no trocando ideias com 
autores, observamos o quanto à Educação Física evoluiu em seu contexto 
histórico, político e social, e como é importante na formação dos estudantes 
dos cursos de Educação Física e dos profissionais da área. 
Percebemos, através das leituras, as diferentes metodologias aplicadas 
no ensino da Educação Física e as fases que embasaram as tendências 
adotadas no processo de ensino. Todo esse processo está ligado as Leis que 
estruturam a inserção da Educação Física no Cenário Educacional. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96, em seu 
parágrafo 3º do artigo 26 estabelece que “A educação física, integrada à 
proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, 
ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo 
facultativa nos cursos noturnos” (BRASIL, 1996). Portando, ligada a proposta 
pedagógica da escola, sendo oferecida no horário de funcionamento da 
instituição, junto com as demais disciplinas ofertadas. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e 
para o Ensino Médio referentes a Educação Física, apresentam proposta que 
ajudam na formação de um estudante participativo, reflexivo, autônomo e 
conhecedor de seus direitos e deveres. 
Agora, vamos analisar a LDB 9394/96 e os Parâmetros Curriculares 
Nacionais para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio referentes a 
Educação Física, repensando o papel da Educação Física e o seu papel como 
estudante e futuro profissional de Educação Física no atual cenário. 
 
14 
 
Lembramos que as leituras anteriores são fundamentais para análise do 
processo evolutivo da Educação Física, o qual se estrutura por base das leis 
apresentadas. 
 
Guia de Estudo 
Após analisar as obras sugeridas e as Leis referenciadas, descreva seu 
pensamento crítico em forma de texto, disponibilizando na Sala Virtual e 
interagindo por meio de discussões no fórum com os demais colegas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
1 
Cenário Educacional da 
Educação Física 
 
CONHECIMENTO 
Conhecer o contexto sócio político educacional do Brasil preparando o 
estudante para entendimento das abordagens pedagógicas da Educação 
Física na escola. 
HABILIDADES 
Reconhecer práticas educacionais da cultura corporal do movimento. 
ATITUDES 
Ter uma atitude de aplicar na prática a consciência do corpo e movimento. 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Correntes Pedagógicas na Educação Física 
O pensamento moderno, que tem suas bases em um saber científico com 
características de neutralidade, objetividade, racionalidade e fragmentação, 
tem se constituído como padrão nos cursos de formação inicial das 
universidades. Como aponta Anastasiou (2007), esta visão moderna de 
ciência, no que tange a organização curricular, que coloca cada disciplina com 
o fim em si mesma, sendo a neutralidade apregoada por um aspecto positivo, 
garantindo a objetividade do conhecimento. 
As especificidades do saber científico, pautadas na neutralidade e 
objetividade do conhecimento, frequentemente, se lançam no cenário 
acadêmico como determinantes, por vezes tornam-se o único saber legítimo. A 
sociedade contemporânea, por sua vez, goza de grande prestígio, 
considerando que “diante de vários modos de conceber o mundo, a ciência 
triunfou, no sentido de adquirir legitimidade a ponto de determinar as regras do 
jogo do saber” (VELOZO 2007, p. 2). 
Na busca de melhor compreender as bases de construção do saber 
científico, vamos analisar os pressupostos da teoria de Francis Bacon e René 
Descartes de modo a refletir sobre as implicações da constituição do 
pensamento moderno para a formação do professor em Educação Física. 
O Saber em Descartes 
René Descartes (1596-1650), considerado um dos grandes pensadores 
modernos, principiou as bases filosóficas e da ciência moderna. Suas 
contribuições nos ajudaram a criar novas formas de pensar a realidade, 
colaborando para constituição de uma nova mentalidade social, a qual se 
repercutiu em diferentes cenários da sociedade, em particular na Educação. 
Para Descartes, o saber não é algo a ser produzido, mas um conjunto de 
regras a serem seguidas, é produto da razão. O saber, é um conhecimento que 
precisa ser descoberto, pois o mesmo existe na natureza. 
 
18 
 
“[...] não parece que aprendo algo de novo, mas antes, 
que me recordo de algo que já sabia anteriormente, isto 
é, que percebo coisas que estavam já no meu espírito, 
embora eu ainda não tivesse voltado meu pensamento 
para elas”. (DESCARTES, 1983, p. 123). 
Na visão cartesiana, cabe à ciência encontrar o conhecimento 
verdadeiro, sendo necessário constituir um método que fosse introduzido pela 
razão. Descartes instituiu a dúvida como método, proclamando a autonomia do 
espírito, dando início a uma nova mentalidade social que busca a verdade do 
conhecimento por meio da razão. 
O empreendimento filosófico cartesiano consiste na pesquisa da 
verdade, em jamais acreditar em nada que não tivesse fundamento para provar 
a verdade em busca da certeza do conhecimento. Sendo o saber resultado do 
constante processo pensante, em que duvido do que antes tinha como 
verdade, pois ao duvidar eu “penso, logo existo”. (DESCARTES, 1983, p.119). 
[...] primeiramente, recordarei em minha memória que até aqui 
considerei como verdadeiras, tendo-as recebido pelos sentidos, 
e sobre que fundamentos estavam apoiada as minhas crenças. 
E logo em seguida examinarei as razões que me obrigaram em 
seguida a colocá-la em dúvida. E, enfim considerei o que devo 
a respeito delas agora acreditar (DESCARTES, 1983, p. 131). 
 
Descartes decidiu por não confiar em nada que já tivesse de alguma 
maneira o enganado. O que coloca o erro como consequência das 
imperfeições do espírito, guiado pela vontade, enquanto o conhecimento 
verdadeiro se firma no intelecto e na razão. Como indaga o referido autor; 
[...] Donde nascem, pois, meus erros? A saber, somente de 
que, sendo a vontade muito mais ampla e extensa que o 
entendimento, eu não a contenho nos mesmos limites, mas 
estendo-a também às coisas que não entendo, das quais, 
sendo a vontade por si indiferente, ela se perde muito 
 
19 
 
facilmente e escolhe o mal pelo bem ou o falso pelo verdadeiro. 
O que faz com que eu me engane e peque. (DESCARTES, 
págs. 118-119, 1983). 
O saber do homem está sujeito ao erro, sendo necessário um esforço 
intelectual por meio da razão para se chegar a um conhecimento científico “[...] 
a vida do homem está sujeita a falhar muito frequentemente nas coisas 
particulares; e enfim, é preciso reconhecer a imperfeição e a fraqueza de nossa 
natureza” (DESCARTES, 1983, p. 142). 
Os sentidos, para Descartes, conduzem ao erro, impedem de ver a 
verdade do conhecimento, sendo necessário partir da objetividade, da razão, 
do intelecto para desvendar novos conhecimentos. 
O saber a partir do pensamento cartesiano,acaba por ignorar o 
conhecimento do senso comum buscando a verdade no intelecto, na razão, 
sendo tarefa da humanidade desvelá-lo e aplicá-lo. 
No que se refere ao entendimento do corpo, Descartes estabelece uma 
divisão entre o corpo e a mente por ser uma substância que não pensa e age 
por instinto, enquanto a mente nos conduz a razão, já que é uma substância 
pensante. Em suas palavras: 
 
[...] verifico que o pensamento é um atributo que me pertence; 
só ele não pode ser separado de mim. [...] se eu deixasse de 
pensar deixaria ao mesmo tempo de ser ou de existir. [...] eu 
não sou essa reunião de membros que se chama o corpo 
humano (DESCARTES, 1983, págs. 93-94,). 
A fragmentação entre mente e copo é uma questão necessária para 
Descartes, o mesmo acredita ser a única maneira de se chegar ao 
conhecimento, já que apenas a razão nos levará a verdade. Logo, “[...] creio 
que o corpo, a figura, a extensão, o movimento e o lugar são apenas ficções de 
 
20 
 
meu espírito” (DESCARTES, 1983, p. 91), ou seja, para Descartes o 
pensamento é um atributo do homem e não pode ser separado. 
Como aponta Chauí (2000), para Descartes o conhecimento verdadeiro 
é puramente intelectual, parte das ideias inatas e controla as investigações 
filosóficas, científicas e técnicas, sendo o saber científico algo inquestionável. 
 
O Saber em Francis Bacon 
Na compreensão de Bacon, as antecipações não conseguem aproximar 
da ciência, da natureza porque conduz ao erro, constatando que “[...] não se 
lograria grande progresso nas ciências, através das antecipações, porque os 
erros radicais perpetrados na mente na primeira disposição, não se curariam 
nem pela excelência das operações nem pelos remédios subsequentes” 
(BACON, 1999, p. 38). 
Francis Bacon, apresenta o método experimental, conhecido como 
método da indução para alcançar os fatos pela experiência. Pensamento de 
Bacon foi importante para o surgimento da ciência moderna. O filósofo 
procurou afastar-se dos saberes subjetivos dos sofistas e dos religiosos ao 
defender a construção do conhecimento pautado na experiência de caminhos 
metodológicos. 
Segundo Carvalho (2010), Bacon adquiriu a mentalidade das ciências 
modernas que têm no saber científico o instrumento de controle e dominação. 
Por meio do entendimento estava disposto a vencer a superstição e dominar a 
natureza para que o conhecimento se torne senhor das coisas. 
 
 
 
 
21 
 
Pensamento Moderno na Educação Física 
O conhecimento adotado pela corrente do pensamento moderno é parte 
do processo cognitivo e reflexo da ação mecânica do objeto sobre o sujeito. O 
indivíduo aparece como isolado da sociedade e alheio a sua ação, regido por 
leis naturais. Esta forma de pensar a natureza, a sociedade e as relações dos 
homens gerou um saber pautado na ciência na qual subordina as questões 
sociais aos fenômenos naturais (SOARES, 2007). 
Para Velozo (2007), o saber científico é profundo, mas ao mesmo tempo 
é fragmentado, pois nas universidades, faculdades e escolas acaba por 
recortar a realidade, o que tende a modelar os fenômenos de acordo com as 
teorias de cada disciplina, não estabelecendo relações com os diferentes 
saberes. Como resultado, o saber se fragmenta em questões teóricas e 
práticas e se repercute na atuação profissional, que não consegue sintetizar os 
conhecimentos para serem postos na prática social. 
É válido ressaltar que o saber da experiência, entre os diferentes 
saberes da formação docente, são aqueles de menor prestígio acadêmico. 
Como aponta Pimenta (2000), houve época do predomínio dos saberes 
pedagógicos baseados na ciência psicológica, outras vezes nas técnicas de 
ensinar e em outras épocas assumiram o poder os saberes científicos, mas o 
saber da experiência foi o que menos se destacou na história da formação dos 
professores. 
Na concepção moderna de conhecimento, é possível compreender a 
fragmentação dos saberes e o desprestígio da experiência na formação 
docente. As bases filosóficas da modernidade são sustentadas em um 
pensamento positivista de ciência no qual busca pela objetividade a construção 
do conhecimento de modo a ser aplicável em diferentes realidades. 
O grande desafio dos cursos de licenciatura tem sido a transmissão de 
conteúdos que exercitam a capacidade de transformar ideias em ações. No 
processo da docência nos cursos de formação inicial que se comprometem 
 
22 
 
com a formação para o magistério, precisam articular a pesquisa com 
fundamentação científica e pedagógica, de modo que possibilite a discussão, a 
reflexão e a produção de saberes e valores, que orientam o professor em sua 
prática pedagógica. 
Portanto, “da mesma forma que é preciso a apropriação dos saberes 
científicos para o crescente domínio quanto em cada área, é necessário a 
apropriação contínua dos saberes pedagógicos para exercício competente da 
docência” (ANASTASIOU, 2007, p. 25). 
As licenciaturas convivem com situações formativas de conflito entre os 
conhecimentos específicos e os pedagógicos. Por vezes, os professores 
formadores sentem dificuldades de estabelecer relações pedagógicas com os 
estudantes, impossibilitando o estudante de ser o agente de seu próprio 
conhecimento. Historicamente a formação do professor de Educação Física se 
afasta das questões pedagógicas, necessárias para ensino. 
[...] a formação de professores de educação física era baseada 
na formação teórica dos aspectos técnicos e empíricos da 
razão instrumental. Essa formação deficitária afastava estes 
professores das reais discussões sobre a educação física 
escolar e seu respaldo social. Esta formação que enfatiza o 
modo empírico de ver o mundo (objetivo) prioriza o 
entendimento do movimento como sendo apenas descritivo e 
repetitivo baseado na presença de um padrão para 
comparação (KUNZ, 2007, págs. 24-25). 
 
Neste contexto, surgem novas maneiras de pensar o corpo, o 
movimento humano. Aponta o referido teórico que a concepção científica do 
mundo mostra que a importância do movimento humano é obedecer a uma 
ordem externa, baseada em leis, com intenção de desempenho, o que denota 
uma visão parcial do entendimento sobre o movimento corporal. Como analisa 
Soares (2007), a ginástica, enquanto primeira sistematização das atividades 
 
23 
 
corporais na sociedade moderna, tratou o corpo como objeto da ciência que 
prevalecia uma concepção anatomofisiológica. 
Segundo Soares (2005), é possível afirmar que os métodos de ginástica 
europeus transparecem os ideais de sociedade moderna, abordando a 
ginástica como produto acabado e comprovadamente científico. 
Paradoxalmente, as atividades circenses, que por vezes contribuíram para 
construção dos métodos, passam a ser negadas pelo fato de as mesmas se 
distanciarem do utilitarismo e da fixidez apregoada para as práticas corporais. 
Nesse cenário de sistematização científica das atividades corporais, 
surge uma nova forma de controle do gesto, o esporte moderno. Como salienta 
Kunz (1991), o esporte reduziu a complexidade do movimento humano, 
determinando locais específicos por modalidades, destrezas e habilidades 
motoras, dando um novo significado ao movimento que se afasta do ser 
humano para se aproximar dos objetivos técnicos e dominantes daqueles que 
possuem certo poder. 
Esse modo empírico de tratar o conhecimento da Educação Física vem 
acarretando em uma formação de professores pautada na técnica, no 
rendimento, na padronização das manifestações corporais, em pesquisas que 
se afastam da realidade escolar e das questões pedagógicas próprias da 
Educação Física. Como afirma Bracht (2007, p. 87), “a ciência entra comocoadjuvante/auxiliar para concretização de uma das características centrais do 
esporte moderno: a maximização do rendimento”. 
É perceptível a influência do pensamento moderno na Educação Física, 
o que repercute no modo como conhecimento da área é pesquisado, analisado 
e posto em prática na formação dos professores. Como corrobora por Kunz 
(2007, p. 29), “[...] essas questões problemáticas que se enfrentam hoje na 
Educação Física, são resultados históricos e epistemológicos do pensamento 
moderno e a racionalidade que foi desenvolvida a partir dela”. Nota-se 
necessário o envolvimento de diferentes gerações para conseguirmos de fato 
provocar uma mudança de paradigmas na sociedade. 
 
24 
 
Observamos os ideais de ciência provenientes de pensadores como 
René Descartes e Francis Bacon, que têm na objetividade e neutralidade o 
aporte para construção do pensamento científico moderno predominante na 
formação acadêmica dos estudantes universitários. Em particular a formação 
do professor de Educação Física foi analisada de modo a evidenciar os 
impactos desse pensamento no modo de conceber uma área específica de 
atuação profissional. 
 
Formação do profissional da Educação Física 
No período da Primeira República, compreendido entre 1889, até 
a Revolução de 1930, foi onde, começou a profissionalização da Educação 
Física. Na prática, conforme observa Brun (2002, p.32), a efetiva implantação 
da Educação Física ficou restrita, até os primeiros anos da década de 30, às 
escolas do Rio de Janeiro e às escolas militares. 
Na década de 1920, diversos estados realizaram reformas de seus 
sistemas de ensino, precursoras das reformas nacionais que se realizaram a 
partir de 1930. Essa fase caracterizou-se, conforme descrito por Ghiraldelli 
(2004, p.28), pelo “entusiasmo pela educação” ou a crença de que através da 
educação escolar, seria possível incorporar grandes camadas da população no 
desenvolvimento socioeconômico, e pelo “otimismo pedagógico”, isto é, a 
crença de que determinadas doutrinas educacionais indicariam o caminho para 
formação do homem brasileiro. 
O modelo que estava sendo assimilado era o da chamada “Escola 
Nova”, já difundida em muitos outros países. A legislação, ao tratar de 
Educação Física, mais ou menos entre 1850 e 1920, tratava basicamente da 
obrigatoriedade, de sua implantação no contexto escolar nacional. 
Nos anos 1920, conforme observado por Brun (2002), em seus estudos, 
há um impulso com as discussões sobre os cursos de formação de 
 
25 
 
profissionais especializados na área, e, em 1929, passa a funcionar o curso 
provisório de formação, ligado ao Centro Militar de Educação Física. 
A partir dos anos 1930, segundo Ghiraldelli (2004), uma prática 
governamental mais ampla destinada à Educação Física foi sendo 
crescentemente implantada. A ideia de que, a melhoria e o aperfeiçoamento do 
homem poderiam ser alcançados através da prática sistemática orientada da 
atividade física, foi um dos princípios fundadores da Educação Física no Brasil. 
Conforme, descrito por Ghiraldelli (2004, p.36), ora vista como prática 
educativa, ora como técnica, ou ainda colaboradora das demais disciplinas, a 
Educação Física teve ressaltado seu papel pelo valor médico e eugênico 
atribuído pelos legisladores. Num processo de preparação do corpo do homem 
brasileiro, a ênfase na prática da Educação Física, tinha não só uma razão de 
saúde, mas também uma razão econômica, no sentido de aptidão para o 
trabalho. Já às propostas pedagógicas da Escola Nova, incluíam importante 
participação da Educação Física, que foi mais bem explicitada na Reforma do 
ensino primário do Distrito Federal, (GHIRALDELLI, 2004) realizada por 
Fernando de Azevedo. 
A Escola Nova teria por fim, proporcionar uma educação integral, 
dirigindo adequadamente o desenvolvimento do ser humano nas suas várias 
fases do crescimento e a função educadora deveria ser considerada como um 
processo unitário. 
A fase higiênica da Educação Física, constituiu-se em um dos elementos 
essenciais da Escola Nova. Segundo Ghiraldelli (2004, p.36), “previa um 
conjunto de medidas, como a inspeção médica e dentária, educação física “em 
bases científicas”, preparação do meio favorável à educação higiênica e 
assistência alimentar às crianças desamparadas.” A preocupação com a saúde 
e a higiene dos escolares levou a uma concepção biológica da Educação 
Física, tendo finalidade fisiológica. 
 
26 
 
Para Ghiraldelli (2004), a Escola Nova, se preocupou com a formação 
dos professores de Educação Física, no contexto geral da formação do 
professorado para ensino secundário. Neste primeiro período que se deu a 
implantação da Educação Física no Sistema Escolar Brasileiro de 1º e 2º 
graus, sob o patrocínio do Estado, e com o apoio dos educadores, tanto os 
progressistas como os conservadores do Sistema Militar. 
Na década de 60, conforme descrito por Azevedo e Shigunov (2000), 
com a introdução do Método Desportivo Generalizado, começou uma confusão 
entre os termos Educação Física e o esporte. 
Já na década de 1970, o regime militar investiu na Educação Física, 
principalmente com o objetivo de formar um exército composto por jovens 
sadios e fortes. 
Na década de 90 os discursos pedagógicos são vinculados as questões 
médico-higienistas. Nas aulas de Educação Física o foco era dado aos 
conteúdos de anatomia e fisiologia. 
Surgiram novas ideias sobre o papel da Educação Física. O esporte e a 
ginástica, identificados como "alienados", perdem força, enfatizando a 
disciplina às ideias de democracia e direitos humanos. A mais recente Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional propõe que a disciplina de Educação 
Física faça parte da proposta político-pedagógica da escola. 
Várias perspectivas curriculares convivem simultaneamente nas escolas: 
uma voltada à saúde, outra desenvolvimentista, psicomotora e cultural, 
atualmente tendo maior alcance pelos profissionais da Educação Física. 
 
 
As Fases da Educação Física no Brasil 
Fase Higienista 
Intrínseca nos interesses políticos, esta tendência colabora com a 
higienização populacional. Conforme Dario (1999), tem em suas manifestações 
 
27 
 
a obtenção de hábitos de higiene e saúde, valorizando o desenvolvimento do 
físico e da moral, a partir dos exercícios físicos. Tendo em seu discurso os 
trabalhadores, à aquisição de hábitos saudáveis e consequentemente um 
corpo saudável. 
Oliveira (2006), cita que esta tendência foi reconhecida nas escolas 
europeias, no fim do século XIX, essa implantação se deu devido à 
preocupação com a saúde e sua relação entre os benefícios dos exercícios 
físicos. 
Fase Militarista 
A fase denominada militarista muito se assemelha com a pedagogia 
tradicional, considera-se a ligação referente à rigidez. Soares (1992), ressalta 
que “o auge da militarização da escola corresponde à execução do projeto de 
sociedade idealizado pela ditadura do estado novo”. (SOARES et al, 1992, 
p.53). 
Identifica-se um marco na história, momento onde a prática de 
exercícios físicos baseou-se em instituições militares, assumindo valores 
próprios dessas instituições, que foram historicamente construídos, aplicando a 
prática de exercícios físicos a Educação Física, sem grandes reflexões, 
deixando marcas que até hoje podem ser reconhecidas na prática de muitos 
professores. 
Oliveira (2006), afirma que no militarismo ‘o professor’ deixa de atender 
às necessidades do homem total. A ginástica passa a ser vista como uma 
atividade punitiva, e uma boa aula é aquela que esgota o estudante. 
Entretanto, os responsáveis pelos exercícios físicos não eram professores deEducação Física, mas qualquer um que já tivesse praticado exercícios físicos. 
Soares (1992), afirma que “neste período, a Educação Física escolar era 
entendida como atividade exclusivamente prática, fato este que contribuiu para 
não diferenciá-la da instrução física militar” (SOARES et al, 1992, p.53). 
 
28 
 
Fase Pedagogicista 
A fase pedagogicista, tem como características o ensino público e a 
preocupação com um modelo educativo visto com excelência, onde o 
estudante é o centro das atenções. Aguiar (2005), afirma que no Brasil ela 
surge por volta de 1950-1960 e tem como principal orientação a formação do 
professor. Nessa fase, a Educação Física é vista como algo útil socialmente, 
devendo ser respeitada acima das lutas políticas dos interesses diversos dos 
grupos e classes. 
Fase Tecnicista 
Nessa fase houve a valorização dos aspectos técnicos, relacionados ao 
momento histórico, que eram das linhas de produção industrial. Para tanto, 
utilizou-se dos talentos técnicos desportivos em favor de interesses políticos, 
entre eles o golpe militar. Segundo Bracht (1999), como os princípios eram os 
mesmos e o núcleo central era a intervenção no corpo (máquina), com vistas 
ao seu melhor funcionamento orgânico (para o desempenho atlético-esportivo 
ou desempenho produtivo). 
Nesse contexto a esportivização é utilizada como marketing, a fim de 
desvirtuar ações contrárias ao sistema educativo. Segundo Paixão (2008), 
outra, importante característica é o uso do esporte como ferramenta de 
promoção da ideologia do regime estatal. 
Fase Popular 
Esta fase está vinculada com a classe operária, desvinculada da prática 
da elite, passando a pregar uma prática de atividade física voltada para 
interesse dos trabalhadores com a cooperação e as práticas lúdicas. 
Ghiraldelli Jr. apud Paixão (2008), afirma que a Educação Física Popular 
e a atividade física praticada pelo povo, são diferentes, a primeira se 
caracteriza como uma concepção de Educação Física que surge da prática 
 
29 
 
social dos trabalhadores e a segunda pela reivindicação de um profissional de 
Educação Física para as escolas. 
 
 
30 
 
Avance com foco no seu aprendizado 
 
Estamos disponibilizando neste espaço de aprendizagem as 
videoaulas, um recurso tecnológico, com a intenção de contribuir com sua 
aprendizagem sobre os temas referente às unidades de estudo da 
disciplina. 
Guiando o estudo com as videoaulas 
Leia o cada unidade de estudo e ao final assista as videoaulas para ampliar 
seu estudo e ou dirimir as dúvidas sobre o tema. 
 
 
 
31 
 
2 
TEORIAS METODOLÓGICAS 
DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
CONHECIMENTO 
Conhecer teorias metodológicas da Educação Física e suas orientações 
conceituais na prática escolar. 
 
HABILIDADES 
 Identificar as concepções e perspectivas pedagógicas que orientam o 
processo de ensino em Educação Física. 
ATITUDES 
Saber utilizar as diferentes abordagens pedagógicas em Educação Física 
Escolar no contexto pedagógico. 
 
 
 
32 
 
 
 
 
33 
 
Enfoques teóricos da Educação Física 
 
A Educação Física brasileira sempre esteve atrelada as teorias, em 
especial a dos métodos ginásticos, como também a medicina higienista que 
vem influenciando na formação do profissional da Educação Física, por meio 
do discurso e da prática dos seus médicos. 
Diante da perceptibilidade das correntes epistemológicas do 
conhecimento científico, diversas abordagens foram elaboradas e instituídas na 
Educação Física ao longo do seu processo histórico brasileiro. As abordagens 
de ensino nascidas no Brasil, a partir dos anos 1980, continuam refletindo, 
social e politicamente, a multiplicidade de acordos em consideração sobre 
quais “necessitam ser” as funções sociais e quais os alicerces metodológicos 
do ensino da Educação Física. 
 
Tendências Pedagógicas na Prática Escolar 
 
As tendências pedagógicas divididas em duas linhas que norteiam a 
prática educacional. São elas Tendência Liberal e Tendência Progressista. 
 
 
Tendência Liberal 
 
A Tendência Liberal tem como principal ideia que a escola tem por 
função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, e cada 
indivíduo precisa aprender a se adaptar aos valores e normas vigentes na 
sociedade. Está dividida em: 
 
 
● Tradicional: o estudante é educado para atingir suas metas pelo seu 
próprio esforço, cada um tem que lutar pelo que quer; lutar para superar as 
dificuldades. Não há relação entre o estudante e professor, os conteúdos 
 
34 
 
preparam os educandos para vida, mostrando a verdade social. O professor 
não interage com os estudantes, não há tempo para dinâmicas, para 
brincadeiras. Tudo o que importa é o aprender, o conhecimento absoluto. 
 
● Renovada: essa tendência, ainda vêm sendo aplicada nas escolas, 
por que se torna um pouco difícil dos professores de forma tão rápida mudar 
toda a sua metodologia. Procura fazer um ensino ativo onde, o estudante tenha 
experiências sobre as atividades. O educando tem aulas dinâmicas, onde o 
professor ensina-o a trabalhar em grupo, educa-o da forma que para ele possa 
ser mais fácil de aprender. A ideia é de fazer os discentes aprenderem 
praticando. 
 
● Tecnicista: ligada à profissionalização técnica do indivíduo, o conteúdo 
da realidade não era o essencial, mas a preparação para o mercado de 
trabalho. A escola utilizava manuais, apostilas e livros com conteúdo técnico. 
Nessa tendência o professor é um transmissor de conteúdo. 
 
 
Tendência Pedagógica Progressista 
 
Mostra as finalidades sociopolíticas da educação, sustentada a partir de 
uma análise crítica da realidade social. Está interligada ao meio social, não tem 
como institucionalizar-se ao capitalismo, no qual é um instrumento de busca 
constante dos professores e outras práticas sociais em busca de um bem 
maior, a educação. A tendência pedagógica progressista se manifesta em três: 
• Libertadora: sua marca vem de uma atuação ''não-formal'', onde 
professores e estudantes entram em uma mediatização pela realidade, extraem 
o conteúdo de aprendizagem, conscientizando-se dessa realidade, para nela 
atuarem, participando de uma transformação social. O modo de ensino é 
aplicado a partir de uma igualdade entre educador e educando, ou seja, o 
diálogo entre professor e estudante faz com que ambos possam adquirir 
 
35 
 
conhecimento e obter novas experiências de aprendizagem, no qual é feita em 
torno da prática social. 
 
• Libertária: a tendência progressista libertária relaciona que os 
trabalhos em grupo façam com que os estudantes possam interagir uns com os 
outros, buscando o conhecimento que é gerado a partir de experiências 
vividas. Espera-se que a escola exerça uma transformação na personalidade 
do estudante. A escola transmite o conhecimento a ele, objetivando que o 
mesmo possa levar tudo o que aprendeu para sociedade. Põem nas mãos 
dos educandos os conteúdos mais não são cobrados. 
 
• ''Crítico Social dos Conteúdos'': consiste na preparação do 
estudante para o mundo adulto e suas contradições. Os conteúdos não 
bastam que sejam apenas ensinados, têm que se ligar a sua significação 
humana e social, que os mesmos sejam o auxílio ao seu esforço de 
compreensão da realidade. Confronto de ideias, experiências vividas do 
estudante. 
 
Abordagens na Educação Física Escolar 
 
A Educação Física passou por transformações ao longo dos anos. A sua 
inclusão nas escolas brasileiras se deu através da Reforma Couto Ferraz, em 
1851, a qual aborda as condições para ensino da Educação Física. Em 1882,através de reforma realizada por Rui Barbosa, houve uma recomendação que a 
ginástica constituísse obrigatória para ambos os sexos, e oferecida para 
Escolas Normais. Somente a partir de 1920, os Estados Brasileiros incluíram a 
Educação Física na escola. 
 
 
 
 
 
36 
 
Será o professor de Educação Física uma espécie de médico, 
ou um auxiliar deste? 
Abordagem higienista 
 
A abordagem higienista é baseada na fase higienista da Educação 
Física, tendo como principal característica a preocupação com a saúde de seus 
praticantes, pregando a prática de exercícios físicos associados aos bons 
hábitos de higiene e saúde. 
Soares (1992), afirma que a burguesia, estava interessada em um 
trabalhador com um físico bem cuidado. Para alcançar este objetivo, a 
abordagem tinha em seu discurso os cuidados com a higiene e com a saúde, 
orientando a tomar banho, escovar os dentes e lavar as mãos. Tal relação com 
a saúde, fez com que esta tendência se aproximasse da medicina. Oliveira 
(2006) questiona: 
 
 
 
 
Abordagem Militarista 
 
A abordagem militarista buscava tornar seus praticantes homens fortes 
que pudessem defender a pátria. Essa abordagem possui uma estreita relação 
com uma educação tradicional. 
Sua principal característica é a disciplina imposta pelo professor, além 
da situação de submissão dos estudantes, onde não existe espaço para a troca 
de conhecimentos, o estudante deve absorver o que o professor apresenta, 
sem questionar. Ele deve assumir uma posição de respeito às ordens de seus 
superiores, assim, como os militares respeitam a hierarquia do exército, os 
estudantes devem respeitar a hierarquia da escola. Onde o professor é seu 
superior. Soares (1992), complementa que “constrói-se nesse sentido, um 
 
37 
 
projeto de homem disciplinado, obediente, submisso, profundo respeitador da 
hierarquia social”. (SOARES et al 1992, p.53) 
 
Abordagem Competitivista 
 
Esta abordagem possui elementos essenciais da fase tecnicista da 
Educação Física no Brasil. Privilegiando o esporte em detrimento dos demais 
conteúdos clássicos, destacando um quadro comum em Educação Física 
escolar, que são os jogos de competição que culminam numa pedagogia que 
se apresenta e tem como característica o modelo esportivista de educação. 
Entende-se que exaltar a competição esportiva é promover o esporte 
elitista, onde os mais habilidosos possuem papel de destaque e os demais 
permanecem a margem como ressalta Taffarel (1985) ao comentar sobre “os 
menos capazes seriam relegados a um segundo plano, como se não lhes fosse 
dado o direito de valerem-se dos benefícios da educação física”. (TAFFAREL, 
1985, p.12). Duas características são predominantes nesta abordagem, o 
caráter seletivo e fator de exclusão. 
 
Abordagem da Psicomotricidade 
 
É caracterizada pelo surgimento da preocupação com o 
desenvolvimento da criança e com sua aprendizagem psicomotora. 
Aprendizagem não está reduzida a gestos técnicos, mas vista de forma ampla 
onde, devem ser consideradas as qualidades psicomotoras como a 
lateralidade, o equilíbrio, a coordenação espaço-temporal, o esquema corporal, 
entre outros. 
A Abordagem Psicomotricista segundo Freitas (2008), utiliza-se da 
atividade lúdica como impulsionadora dos processos de desenvolvimento e 
aprendizagem. Focaliza-se na criança pré-escolar, destacando sua pré-história 
 
38 
 
como fator de adoção de estratégias pedagógicas e de planejamento. Busca 
analisar e interpretar o jogo infantil e seus significados. 
Essa abordagem utiliza-se da atividade lúdica, ação e movimento, como 
impulsionadora dos processos de desenvolvimento da aprendizagem. Trata 
das aprendizagens significativas, espontâneas e exploratórias da criança e de 
suas relações interpessoais. 
 
Abordagem Desenvolvimentista 
 
Tem como preocupação o desenvolvimento infantil marcado por fases, 
onde o professor deverá privilegiar as fases da criança em seu 
desenvolvimento motor, respeitando as transformações afetivas e sociais. Os 
conteúdos são as habilidades básicas e específicas, jogos, esportes e dança, 
centrada na adaptação aos valores presentes na sociedade. 
 
Abordagem Construtivista-Interacionista 
 
Esta abordagem tem como principal característica a importância que se 
dá às interações da criança com o mundo. Através desse processo interativo a 
criança deverá desenvolver seu conhecimento, anteriormente adquirido, na 
resolução de problemas e na construção de um novo conhecimento. 
A abordagem construtivista-interacionista é reconhecida no Brasil 
através dos trabalhos de João Batista Freire, e baseada nas ideias de Jean 
Piaget (1999), que sobre o construtivismo acrescenta que o principal objetivo 
da educação é criar indivíduos capazes de fazer coisas novas e não 
simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram. 
Uma forte crítica a essa abordagem seria a falta de especificidade em 
relação aos conteúdos próprios da Educação Física, onde a professora Darido 
 
39 
 
afirma: o que não fica esclarecido na discussão desta questão é qual 
conhecimento que se deseja construir através da prática em Educação Física 
Escolar. Se for o mesmo buscado pelas outras disciplinas, tornaria a área um 
instrumento de auxílio ou de apoio para aprendizagem de outros conteúdos. 
(DARIDO, 1999, p.7). 
Na metodologia adotada a construção do conhecimento surge a partir da 
interação do sujeito com o mundo, respeitar o universo cultural do estudante, 
explorando as diversas possibilidades educativas de atividades lúdicas 
espontâneas, propondo tarefas mais complexas e desafiadoras com vistas a 
construção do conhecimento, valorizando as experiências e os saberes. A 
proposta construtivista é trabalhar os métodos diretivos alicerçados na prática 
da Educação Física. 
O jogo na abordagem construtivista-interacionista é privilegiado como 
sendo ‘um instrumento pedagógico. Enquanto a criança brinca, ela aprende, e 
que esse momento ocorra em um ambiente lúdico e prazeroso. 
João Batista Freire (1992, p. 13), enfatiza que todas as situações de 
ensino sejam interessantes para a criança, e que “corpo e mente devem ser 
entendidos como componentes que integram um único organismo, ambos 
devem ter assento na escola, não (a mente) para aprender e o outro (o corpo) 
para transportar, mas ambos para se emancipar”. 
 
Abordagem dos Jogos Cooperativos 
Sugere as práticas da Educação Física Escolar numa perspectiva de 
cooperação. Brotto (s/d), apud Darido (1999), deixa claro que o espírito de 
competição dentro de uma sociedade é condicionado pela estrutura social, 
onde essa estrutura é que determinará se seus membros irão competir ou 
cooperar entre si. Esta proposta está comprometida com a transformação 
social. 
A proposta de jogos cooperativos rompe os paradigmas da 
competitividade, sugerindo atividades que contemple a participação de todos, 
marcada essencialmente pela sensação de vitória coletiva. 
 
40 
 
Abordagem Cultural 
 
Nesta abordagem o estudante deve ser reconhecido como um ser 
social, que tem sua própria história, suas interações sociais concretizadas 
filogênica e ontogenicamente. Aguiar (2005), acrescenta que movimento 
humano é o elemento próprio da Educação Física, e reveste-se de uma 
dimensão humana que extrapola os limites biológicos. 
Darido (1999), afirma que se um homem fosse considerado igual ao 
outro, então a prática do professor deveria ser a mesma. Entretanto os homens 
diferem em sua cultura, e as práticas profissionais também devem se adequar 
a essas características. 
 
Abordagem Humanista 
 
Apresenta-se como uma propostaonde a Educação Física propicia aos 
estudantes a reflexão de suas práticas sobre os valores humanitários. Santos 
(2003), ao tratar sobre a abordagem humanista afirma que seus objetivos 
educacionais obedecem ao desenvolvimento psicológico do educando. Possui 
influências da pedagogia renovada, cria um ambiente nas aulas, onde as 
atividades contêm elementos que extrapolam ao caráter fisiológico, importando 
para mesma a reflexão sobre os valores humanitários como a não violência, a 
solidariedade, o amor ao próximo, características essas recorrentes na 
pedagogia renovada. “A avaliação valoriza aspectos afetivos (atitudes) com 
ênfase na autoavaliação” (SANTOS, 2003, p.82). Sendo que a mesma é 
caracterizada como um dos momentos relevantes para a aplicação desta 
abordagem, pela sua não-diretividade. 
 
 
 
 
41 
 
Abordagem da Concepção de Aulas Abertas 
 
O Modelo de aula aberta está fundamentada nos movimentos das 
crianças, na história de vida e na construção da biografia esportiva dos 
estudantes de Educação Física. Essa abordagem parte do próprio estudante, é 
a partir dele que surgem as intenções pedagógicas, onde o planejamento do 
professor dá lugar a uma orientação dos desejos e interesses dos estudantes, 
como forma de ampliar sua inserção nas aulas, na sociedade e, sendo assim, 
no mundo. 
Azevedo e Shigunov (2000), consideram que essa nova visão 
possibilitaria ao profissional de Educação Física ter sua preparação alterada na 
qual lhe permitiria criar outros sentidos de aulas para as crianças no que se 
refere ao jogo, movimento, esporte e prática docente. 
O ponto forte dessa concepção de aula está na compreensão dos 
professores e estudantes sobre o sentido que ela tem e, ao mesmo tempo, 
sobre os objetivos, conteúdos e métodos. Hildebrandt & Laging (1986), afirmam 
que: as concepções de ensino são abertas quando os estudantes participam 
das decisões em relação aos objetivos, conteúdos e âmbitos de transmissão ou 
dentro desse complexo de decisão. 
 
Abordagem Saúde Renovada 
 
A Principal característica é promover a saúde através das aulas de 
Educação Física, trabalha de tal forma que os estudantes busquem adquirir um 
estilo de vida ativo, inclusive após sua vida escolar. Eles devem construir 
consciência da importância da prática de exercícios físicos. 
Xavier (2005), acrescenta que esta abordagem se preocupa em criar 
hábitos que promovam a saúde, de uma forma que esse aprendizado seja 
usado também na idade adulta. 
 
42 
 
A abordagem em aptidão física, visava a capacidade de realizar as 
atividades cotidianas com tranquilidade e menor esforço. Por muito tempo essa 
abordagem foi trabalhada nas escolas, associada à ideia de saúde. Existem 
duas abordagens, uma é a aptidão física relacionada à saúde e a outra é a 
relacionada à performance esportiva. 
Guedes & Guedes (1993), deixa claro o caráter biologicista desta 
abordagem quando cita que aptidão física relacionada à saúde abriga aqueles 
aspectos da função fisiológica, que oferecem alguma proteção aos distúrbios 
orgânicos provocados por um estilo de vida sedentário. 
 
Abordagem Crítico-Superadora 
 
A abordagem crítico-superadora, segundo Darido (1999) possui uma 
reflexão pedagógica, e é compreendida como sendo um projeto político-
pedagógico. A relevância desta abordagem se faz presente pelo caráter 
inovador e de igualdade na participação da elaboração das atividades. 
Ghiraldelli apud DARIDO (1999), importante influenciador da 
abordagem crítico-superadora, vai mais longe quando critica a falta de 
propostas pedagógicas na área. Porém deve-se considerar o caráter de 
transição desta abordagem, que propõe reflexões críticas, até então negadas, 
o que a torna suscetível a críticas, pela sua não sistematização, ocasionada 
pelo discurso de despertar para a crítica. 
Essa percepção permite visualizar que qualquer consideração sobre a 
pedagogia mais apropriada deverá versar não somente sobre questões de 
como ensinar, mas também sobre a compreensão, por parte do estudante, de 
que a produção da humanidade expressa uma determinada fase e que houve 
mudanças ao longo do tempo. 
 
 
 
43 
 
Abordagem Crítico-Emancipatória 
 
Kunz (apud Azevedo 2009) afirma que a abordagem crítico-
emancipatória, caracteriza-se por preocupar em formar um jovem com 
consciência cidadã e emancipado, a educação deve ir além do ensino de 
determinadas técnicas. 
Darido (1999), afirma, que do ponto de vista das orientações didáticas, 
o papel do professor na concepção crítico-emancipatória confronta, num 
primeiro momento, o estudante com a realidade do ensino, o que o autor 
denominou de transcendência de limites. Concretamente a forma de ensinar 
pela transparência de limites pressupõe três fases. 
Na primeira os estudantes descobrem, pela própria experiência 
manipulativa, as formas e meios para uma participação bem-sucedida em 
atividades de movimentos e jogos. Na segunda, os estudantes devem 
manifestar, pela linguagem ou representação cênica, e terceira, e último, 
depois que experimentaram e aprenderam em uma forma de exposição prática, 
os estudantes devem aprender a perguntar e questionar sobre sua 
aprendizagem e descobertas, com a finalidade de entender o significado 
cultural da aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
Explicando melhor com a pesquisa 
 
Caríssimo estudante, sugerimos que faça a leitura da tese de doutorado 
Conteúdo e Método da Educação Física Escolar da Profª Ana Rita Lorenzini. 
Na tese a teórica se utiliza do conteúdo ginástica para estabelecer uma 
importante reflexão sobre as intervenções pedagógicas em Educação Física e 
por sua vez, traz peculiares contribuições na vida acadêmica de maneira 
crítica, especialmente por ter sido orientada pela Profª. Dra. Celi Taffarel, que 
participou da elaboração do livro Metodologia do Ensino da Educação 
Física, em 1992, conhecido no meio acadêmico gentilmente como “coletivo de 
autores”. 
 
É importante que você consulte também o artigo do Profº. Dr. Valter 
Bracht A constituição das teorias da Educação Física. O texto apresenta as 
teorias pedagógicas numa perspectiva crítica e inserida no contexto da 
sociedade. 
Após a leitura dos artigos, escolha um e faça um resumo e realize uma 
postagem na sala virtual. 
 
 
 
 
 
45 
 
Leitura Obrigatória 
 
Sugerimos a leitura do livro Educação Física e 
Felicidade: lazer, inclusão social e práticas 
pedagógicas no sertão, organizado por Francisco 
Irapuan Ribeiro. Na obra, em especial, leia o 
capítulo 06, Além, da ênfase apresentada a 
partir do capítulo 10, no qual discorrem sobre 
as abordagens pedagógicas da educação física, 
inclusão e discussões de temáticas contemporâneas 
em Educação física escolar. 
 
 
Após a leitura da obra, fala uma resenha crítica e realize uma postagem na 
sala virtual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
Qual abordagem está diretamente vinculada a Profª. Suraya Cristino Darido? 
 E quais temáticas mais recorrentes o Profº Mauro Betti tem abordado em seus 
artigos científicos na atualidade? 
 
Pesquisando na Internet 
 
 Caro estudante, 
 
Agora você terá oportunidade de comprovar seus conhecimentos 
específicos em teorias pedagógicas em Educação Física. 
A ideia é que você identifique professores e suas respectivas tendências 
em educação física. 
Vamos realizar uma pesquisa na internet, respondendo as seguintes 
perguntas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
Saiba mais 
Sugerimos aleitura da Entrevista com Profº Dr. Elenor Kunz sobre As 
Tendências Pedagógicas em Educação Física. Durante a leitura identifique a 
postura do Profº. Dr. Elenor Kunz, ao tratar de maneira incorporada os 
conteúdos atuais entre os teóricos tanto na escola quanto na sociedade. 
 
Após a leitura da entrevista, responda a questão citada através de um texto 
e poste na sala virtual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
Vendo com os olhos de ver 
Para fixar as ideias presentes nas unidades de estudo, indicamos o filme 
Escola da Vida, que retrata a história de um professor novato na cidade, e este 
está promovendo um verdadeiro pandemônio na 
Fallbrook Middle School. Ele é atraente, simpático 
e informal. Os alunos amam Sr.D (Ryan Reynolds, 
de Horror em Amityville). Os professores também o 
admiram, com exceção de Matt Warner (David 
Paymer, de Em Boa Companhia), o ansioso 
professor de biologia, que sonha em ganhar o 
prêmio de Professor do Ano. Seu pai, Stormin? 
Norman (John Astin, de Os Espíritos), foi Professor 
do Ano durante 43 temporadas seguidas, e Matt 
está determinado a fazer deste o seu ano. Mas com o Sr. D (Michael D Angelo) 
em cena, Warner vê sua chance escapar. Ele não consegue competir com 
quem até seu próprio filho admira. Mas há um segredo que pode mudar o jogo. 
O diretor William Dear faz uma ponta como um astronauta. 
 
 É interessante também conferir os vídeos Abordagens Pedagógicas em 
Educação Física Escolar parte 01 e 02 apresentados pela Profª. Suaraya 
Darido. 
 
Após assistir aos vídeos, escolha um e faça um texto com os pontos 
principais e realize uma postagem na sala virtual. 
 
 
 
 
 
 
49 
 
REVISANDO 
 
As teorias pedagógicas na Educação Física apresentam pontos 
marcantes que fundamentam o estudo da Educação Física no Brasil. 
Na Unidade 1 estudamos as Correntes pedagógicas na Educação Física 
embasadas na teoria de Francis Bacon e René Descartes, que nos fazem 
refletir o pensamento moderno na estruturação da disciplina e do profissional 
da Educação Física. 
Na visão de Descartes, o saber não é algo a ser produzido, mas um 
conjunto de regras a serem seguidas, é produto da razão. O saber, é um 
conhecimento que precisa ser descoberto, pois o mesmo existe na natureza. 
Já na concepção de Francis Bacon, procurou afastar-se dos saberes 
subjetivos dos sofistas e dos religiosos ao defender a construção do 
conhecimento pautado na experiência que em si apresentasse caminhos 
metodológicos precisos. O mesmo estava além, de seu período histórico e 
muito colaborou para evolução do pensamento científico, pois libertou a 
sociedade das amarras do seu tempo pautadas apenas nos sentidos e nas 
tradições. Bacon foi de grande relevância para o surgimento da ciência 
moderna. Embora reduzido ao método da indução, sua contribuição foi 
fundamental para desencadear estudos no século XVII. 
É perceptível a influência do pensamento moderno na Educação Física, 
o que repercute no modo como conhecimento da área é pesquisado, analisado 
e posto em prática na formação dos professores. 
Aprendemos, também, sobre as fases que compõem a Educação Física 
e como estas influenciaram as abordagens pedagógicas no decorrer da 
evolução do profissional da Educação Física. 
Na unidade 2 estudamos as teorias metodológicas da Educação Física, 
destacando as tendências pedagógicas e as abordagens que geram debates e 
pressupostos para o ensino da disciplina no país. 
 
50 
 
A abordagem higienista tinha como preocupação a saúde associada aos 
bons hábitos de higiene. Na militarista buscava tornar seus praticantes homens 
fortes para defender a pátria. Na abordagem competitivista tinha como 
característica o modelo esportivista de educação. A abordagem 
psicomotricidade abordava as atividades lúdicas, ação e movimento. 
Na abordagem desenvolvimentista visava as fases do desenvolvimento 
da criança. A construtivista-interacionista se dava pela construção do 
conhecimento e a interação da criança com o mundo. A abordagem dos jogos 
cooperativos caracterizava-se pela participação de todos nos jogos. Na 
abordagem cultural o estudante é conhecido como um ser social que tem sua 
própria história. A humanista propicia a reflexão sobre os valores humanitários. 
Na abordagem da concepção de aulas abertas e experiências 
fundamenta-se no conhecimento prévio do estudante, o qual escreve sua 
biografia esportiva. A abordagem saúde renovada promove a saúde através 
das aulas de Educação Física. A abordagem crítico superadora, propõe a 
transformação social e a abordagem crítico-emancipatória preocupa-se em 
formar um jovem com consciência cidadã e emancipado. 
A Educação Física atual conta com quatro propostas de destaque: 
Educação Aberta, Construtivista, Crítico-Superadora e Crítico-
Emancipatória. Os dados apresentados a seguir foram coletados e descritos 
por Oliveira (1997), a partir de uma série de respostas oferecidas pelos 
próprios idealizadores ao autor. 
Na Metodologia do Ensino “Aberta” os idealizadores eram: Reiner 
Hildebrandt & Ralf Laging (Alemanha) e Grupo de Trabalho Pedagógico 
(Brasil). 
 Referencial Teórico 
● Teoria Sociológica do Interacionismo Simbólico (Mead/Blumer). 
● Teoria Libertadora (Paulo Freire). 
● Interacionismo Simbólico (Blumer). 
 
51 
 
O atributo simbólico é justificado pela premissa de que os homens agem 
baseados nos significados em relação a coisas e pessoas. Os significados são 
adquiridos em interações sociais e podem ser modificados através de 
processos interpretativos. 
 Objeto de Estudo: o mundo do movimento e suas implicações sociais. 
Objetivos Gerais: trabalhar o mundo do movimento em sua amplitude e 
complexidade com a intenção de proporcionar, aos participantes, autonomia 
para as capacidades de ação. 
Seriação Escolar: pode ser trabalhada dentro da atual estrutura 
curricular escolar. Preocupa-se mais em como trabalhar, acessar e tornar 
significativo os conteúdos aos participantes. 
Conteúdos Básicos: o mundo do movimento e suas relações com os 
outros e as coisas. 
Enfoque Metodológico: 
Os conteúdos são construídos por meio da definição de Temas Geradores e 
são desenvolvidos promovendo-se ações problematizadoras. As ações 
metodológicas são organizadas de forma a conduzir um aumento no nível de 
complexidade dos temas tratados e realiza-se em uma ação participativa, onde 
professor e estudante interagem na resolução de problemas e na definição dos 
temas geradores. O ensino aberto exprime-se pelo estímulo à "subjetividade" 
dos participantes, aparecendo as intenções do professor e os objetivos de ação 
dos educandos. 
 O Grupo de Trabalho Pedagógico defende uma aula de Educação Física 
que procura uma ligação do aprender escolar com a vida de movimento dos 
estudantes. Considera as necessidades e interesses, medos e aflições dos 
estudantes, e que não os reduz a condições prévias de aprendizagem motora. 
Mantém o caráter de brincadeira no movimento e na forma natural dos 
estudantes, desenvolvida na discussão social. Considera a relação entre 
movimento, percepção e realização e possibilita aos estudantes a participação 
em todas as etapas do processo ensino e aprendizagem. 
 
52 
 
A Relação Professor e Estudante estabelece-se dentro de uma ação 
participativa que se amplia conforme o amadurecimento e responsabilidade 
assumida pelos integrantes do grupo. O engajamento, competência e 
responsabilidade docente são fatores fundamentais para a efetivação e 
ampliação das ações pedagógicas no ensino aberto. A avaliação privilegia ao 
processo ensino e aprendizagem. 
Os Livros que abordam as Metodologia do Ensino “Aberta” são: 
Concepções Abertas no ensino da Educação Física (Hildebrandt & Laging, 
1986). Visão Didática da Educação Física (Grupo de Trabalho Pedagógico, 
1991). Criatividade nas aulas de Educação Física (Taffarel, 1985). 
Vários grupos de educadores estão trabalhando na tendência de 
Metodologia Construtivista com o propósito de redirecioná-la e aperfeiçoá-la. 
Na educação já se trabalha com a linha denominada de sócioconstrutivismo, 
um avanço, segundo os educadores, do construtivismo original. Os 
idealizadores são: João Batista Freire (na Educação Física). 
Referencial Teórico: Piaget, especialmente com as obras "O 
nascimento da inteligência na criança" e "O possível e o necessário, fazer e 
compreender". 
Tendência Educacional: construtivista (com tendência ao 
sóciointeracionismo e ao socioconstrutivismo). 
Objeto de Estudo: motricidade humana, entendida como o conjunto de 
habilidades que permitem ao homem produzir conhecimento e se expressar. 
Objetivos Gerais: ensinar as pessoas a terem consciência de que são 
corpo. Mais especificamente seria ensinar as habilidades que permitem as 
expressões no mundo. 
Seriação Escolar: pode ser adaptada ao currículo atual, mas aponta, 
para alterações no currículo, inclusive na seriação. 
 
53 
 
Conteúdos Básicos: trabalhar, inicialmente, com a cultura dos próprios 
participantes, de modo a tornar, o conhecimento significativo. Trabalhar com a 
educação dos sentidos, educação da motricidade, educação do símbolo. 
Enfoque metodológico: trabalha com a metodologia do conflito. A partir 
do que o sujeito sabe, sugere mudanças. 
De acordo com Rondinelli, em artigo publicado no site Brasil Escola, o 
termo Educação Física pressupõe a ideia de controle do corpo ou, ainda, de 
controle do físico. Educar, desde o século XVII, é uma ação que está 
intimamente relacionada à disciplina corporal: a separação proposta por 
Descartes, entre corpo e mente, torna-se base de todo o processo educacional 
ocidental. Fato bastante visível nas salas de aula: o corpo fica sentado e 
parado, sem “atrapalhar” o exercício de raciocínio e de aprendizado feito pela 
mente. 
Atualmente a Educação Física é uma disciplina complexa que deve, ao 
mesmo tempo, trabalhar as suas próprias especificidades e se inter-relacionar 
com os outros componentes curriculares. Segundo os Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCN’s), documento oficial do Ministério da Educação, a Educação 
Física na escola deve ser constituída de três blocos: 
 
Jogos, Ginásticas, Esportes e 
Lutas 
Atividades rítmicas e 
expressivas 
Conhecimentos sobre o corpo 
 
 Essas três partes são relacionadas entre si e podem ou não ser 
trabalhadas em uma mesma aula. O primeiro bloco, “jogos, ginásticas, e lutas”, 
compreende atividades como ginástica artística, ginástica rítmica, voleibol, 
basquetebol, salto em altura, natação, capoeira e judô. O segundo bloco 
abrange atividades relacionadas à expressão corporal, como a dança, por 
exemplo. Já o terceiro bloco propõe ensinar ao estudante conceitos básicos 
 
54 
 
sobre o próprio corpo, que se estendem desde a noção estrutural anatômica, 
até a reflexão sobre como as diferentes culturas lidam com esse instrumento. 
A Educação Física tem uma vantagem educacional que poucas 
disciplinas têm: o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que 
será trabalhada. Esse fato permite uma liberdade de trabalho, bem como uma 
liberdade de avaliação, do grupo e do indivíduo por parte do professor, que 
pode ser bastante benéfica ao processo geral educacional do estudante. 
Se analisarmos, a Educação Física passou por transformações na 
prática social e cultural do movimento. Atualmente, essa disciplina faz parte do 
currículo escolar e convive harmoniosamente com as demais disciplinas na 
escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
AUTOAVALIAÇÃO 
 
1ª Explique no contexto do lugar onde você mora, um caso de método 
cartesiano? 
 
2ª Conforme Veloso sobre o pensamento cartesiano responda. Você já 
passou por alguma situação parecida ao longo da sua vida escolar nas aulas 
de educação física? 
 
3ª Conforme a leitura do texto, quais são as fases da Educação Física no 
Brasil mais consensual? 
 
4ª identifique quais os conceitos abordados nas tendências 
pedagógicas liberais e nas tendências pedagógicas 
progressistas? Faça uma analise entre os conceitos entre as 
duas tendências. 
Exemplo para rever as outras 
 
5ª Agora você apresentar-nos duas características e quatro abordagens 
pedagógicas da Educação Física. 
 
6ª Identificou quais são as abordagens pedagógicas da Educação Física 
que podem ser consideradas progressistas? Cite-as. 
 
 
56 
 
Bibliografia 
 
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 Parte 02. Disponível em:< 
https://www.youtube.com/watch?v=MDfbXA5crFA >. Acesso em 15 nov. 2015. 
 
Escola da Vida. Direção William Dear. (EUA), 2005. Duração: 1h 50min. 
Gênero: Drama. Dublado. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=TAAOhbkw_Rw>. Acesso em 15 nov. 
2015. 
 
 
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