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ANESTESIOLOGIA 
VETERINÁRIA
- Parte 3 -
Tópicos especiais em
Anestesia Veterinária
192
AVALIAÇÃO E PREPARO DO 
PACIENTE
193
ETAPAS DA ANESTESIA
Avaliação do paciente
Medicação pré-anestésica (MPA)
Preparo do paciente
Indução anestésica
Intubação endotraqueal
Manutenção anestésica
Procedimento cirúrgico
Recuperação pós-anestésica
Alta do paciente
194
• História do paciente
• Avaliação de dor
• Inspeção
• Atitude, condição geral, conformação física, temperamento, estresse ou
desconforto
• Ausculta cardiopulmonar, avaliação de parâmetros
• Temperatura corpórea, tempo de preenchimento capilar, coloração
de mucosas, turgor cutâneo
• Exames laboratoriais e procedimentos especiais
• Anormalidades observadas e corrigidas
• Estabelecimento de risco e prognóstico para o paciente
195
CLASSIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO CLÍNICA
CATEGORIA 
(ASA)
CONDIÇÃO CLÍNICA EXEMPLOS
I
Pacientes normalmente 
saudáveis
Nenhuma doença discernível; animais a 
serem submetidos a OVH, orquiectomia, etc.
II
Pacientes com doença 
sistêmica leve
Nódulo cutâneo, fratura sem choque, hérnia 
sem complicação, criptorquidectomia, 
infecção localizada ou doença cardíaca 
compensada
III
Pacientes com doença 
sistêmica grave
Febre, desidratação, anemia discreta, 
caquexia ou hipovolemia moderada
IV
Pacientes com doença 
sistêmica grave, com
ameaça constante à vida
Uremia, toxemia, desidratação e hipovolemia 
graves, anemia, descompensação cardíaca, 
febre alta 
V
Pacientes moribundos 
(expectativa de vida 24h, 
com ou sem cirurgia)
Choque extremo e desidratação, malignidade 
terminal ou infecção, ou traumatismo grave
Mesma classificação adotada pela American Society of Anesthesiologists
(Fonte: Grim et al., 2017)196
Interpretação cautelosa de exames laboratoriais
Correlação com exame clínico
Histórico Exame
clínico
Determinação de 
doença e exames 
laboratoriais
197
Tudo isso para...
•Classificação do paciente de acordo com o ASA
•Prognóstico estabelecido juntamente com o proprietário
•Comunicação dos riscos anestésicos ao proprietário
•Seleção de substâncias anestésicas adequadas ao caso
198
PREPARO DO PACIENTE
• Jejum alimentar
• Cães e gatos saudáveis: 6h, no mínimo
• Cães/Gatos neonatos (até 8 sem) e/ou ≤ 2kg: 1 a 2h
• Equinos: 8-12h
• Pequenos ruminantes: 12-18h
• Bovinos: 18-24h
• Jejum hídrico
• Em pequenos animais já não se faz obrigatório*
• Antibioticoprofilaxia
• Fluidoterapia em pacientes desidratados ou hipovolêmicos
• Oxigenoterapia
• Considerar doenças pré-existentes
• Cardiopatias, nefropatias, hepatopatias
199
Escolha do protocolo visa à segurança do paciente
• Fatores inerentes ao paciente
• Influência das respostas à anestesia, à captação, à distribuição e à eliminação
• Condição física do animal
• Necessidades específicas de cada espécie
• Necessidades específicas para o caso
• Exigências relativas para sedação, contenção, analgesia, relaxamento e 
segurança
• Secundariamente:
• Conveniente ao cirurgião
200
• Morbidade e mortalidade perioperatórias
• Aumentam com gravidade de doença preexistente
• Pacientes geriátricos e pediátricos
• Baixa capacidade de resposta ao estresse
• Baixas reservas funcionais
• Pacientes deprimidos, nervosos ou irascíveis
• Diferenças extenuantes nos protocolos escolhidos
• Aspectos cirúrgicos
• Duração, complexidade, órgão comprometido, condições cirúrgicas e 
emergência
• Fatores anestésicos
• Escolha do anestésico, técnica e duração da anestesia
201
FLUIDOTERAPIA 
NA ANESTESIA
202
OBJETIVOS
Manter volume circulatório
Manter perfusão de órgãos/tecidos e 
entrega de O2
203
FLUIDOTERAPIA SEM METAS
• Aumento de água pulmonar
• Função pulmonar reduzida
• Aumento na taxa de infecção
• Menor motilidade intestinal
• Redução nos valores do hematócrito
• Redução na temperatura corporal
Aumento da morbidade e mortalidade
204
FLUIDOTERAPIA RESTRITIVA
• Melhora da função pulmonar e hipoxemia pós-operatória
FLUIDOTERAPIA BASEADA EM METAS
• Monitoração do paciente
• Avaliações seriadas do paciente
• Otimização do estado volêmico
205
Monitorização do paciente sob fluidoterapia
•Exame clínico
• TPC, FC, f, qualidade de pulso, PA, débito urinário, coloração 
de mucosas, turgor cutâneo, nível de consciência, etc.
•Exames laboratoriais
• Hematócrito, creatinina, [Na+] sérico, BE (gasometria), 
lactato, etc.
•Avaliação hemodinâmica invasiva
206
Na Medicina Veterinária
• Fluidoterapia transoperatória:
• Cães: 5 mL/kg/h
• Gatos: 3 mL/kg/h
*Não há evidências clínicas específicas
**Diretrizes da AAHA/AAFP
• PROVA DE CARGA NA ANESTESIA
• 20 mL/kg/15 minutos de solução cristaloide isotônica
• Felinos e cardiopatas: doses reduzidas
207
Cálculo de fluidoterapia
Como transformar mL/kg/h em gotas/minuto?
•Equipo macrogotas:
• 1 mL = 20 gotas
•Equipo microgotas
• 1 mL = 60 gotas
208
UTILIZAÇÃO DE CATETERES
PERIFÉRICOS
24G 16G 22G
20G
18G
209
LOCAIS DE ACESSO VENOSO
Intraóssea
Intravenosa
Animais de pequeno porte / silvestres ou 
emergência
Jugular Auricular
Cefálica Safena
Lateral da Cauda Safena Medial
210
211
UTILIZAÇÃO DE CATETER
VENOSO CENTRAL
212
SOLUÇÕES 
CRISTALOIDES
• Soluções isotônicas
• Tonicidade/osmolalidade
semelhante em relação ao 
plasma
• Soluções hipotônicas
• Menor 
tonicidade/osmolalidade em 
relação ao plasma
• Soluções hipertônicas
• Maior 
tonicidade/osmolalidade em 
relação ao plasma
213
214
Soluções isotônicas
(Lumb & Jones, 2017)
PLASMA 142 104 5 5 3 HCO3
- = 24 300 7,4
215
• Soluções com efeitos alcalinizantes
• Soluções com precursores para a produção de bicarbonato
• Íons lactato ou acetato e gliconato
• Lactato com efeito poupador de íons H+
•Soluções com efeitos acidificantes
• Diluição do bicarbonato plasmático
• Alta concentração de Cl-
Ringer com Lactato Plasmalyte® Normosol®
NaCl 0,9%
216
Solução hipotônica
•Solução de Glicose 5%
• Composição da solução:
Água destilada
+ 
Glicose 50 mg/mL
• Glicose é metabolizada...
➢Resta apenas água!
• Solução cristaloide hipotônica
217
Solução hipertônica
• Aumento da pressão osmótica no líquido intravascular
• Favorece o movimento de líquido dos meios intersticial e
intracelular para o EIV -> aumento do volume intravascular
• Contraindicada em pacientes desidratados
• Contraindicada em pacientes hipertensos
• Na rotina: NaCl 7,5%
• Diluição: 1 mL NaCl 20% : 2 mL NaCl 0,99%
• 4-6 mL/kg; velocidade 1 mL/kg/min
• Seguido de administração de soluções cristaloides
218
(Lumb & Jones, 2017)
219
SOLUÇÕES 
COLOIDES
• Soluções com partículas 
macromoleculares
• Tempo de permanência maior 
dentro do EIV
*Exceto em casos de 
aumento de permeabilidade 
vascular
• Na rotina: Voluven 6% - tetra-
amido
• Cães: até 30 mL/kg/dia
• Gatos: até 20 mL/kg/dia
• Cavalos: até 10 mL/kg/dia
• Pacientes com lesão renal:
• CUIDADO com soluções de 
coloides sintéticos
220
TRANSFUSÃO 
SANGUÍNEA
• Em situações de perdas sanguíneas 
consideráveis
• Estimativa da perda sanguínea é 
importante!
• Altamente imunogênicos
• Presença de proteínas e células
• Transfusão de concentrado de hemácias:
• Hemoglobina 5 a 7 g/dL*
• Qualquer decisão no sentido de fazer 
uma transfusão:
• Evidência de choque
• Duração (aguda versus crônica) do 
sangramento
• Extensão da anemia
• Parâmetros fisiológicos 
cardiovasculares* 221
222
COMO TRANSFUNDIR?
• Sangue total fresco(STF)
STF (ml) = 
[(Htc (desejado) – Htc (receptor)] × Peso (kg) × Volume sanguíneo (mℓ/kg)
Htc (doador)
• Concentrado de hemácias (CH)
CH(ml) = 1,5 ml × aumento percentual desejado no Htc × Peso (kg)
• Plasma fresco congelado (PFC)
• 10 a 20 mL/kg
• Para aumento na albumina: 22 mL/kg
• Gera aumento de 0,5 g/dL da albumina
223
DOR: CONCEITOS, 
AVALIAÇÃO E TRATAMENTO
224
O QUE É DOR?
“Sensação e experiência desagradáveis, associadas a dano
tecidual real ou potencial, ou descritas em termos de tal
dano”
• Nocicepção
• Processo neural de codificar estímulos nocivos
• Reconhecimento de sinais dolorosos pelo Sistema Nervoso
• Comportamental ou autonômica
• Kitchell (1987)
“A dor em animais é uma experiência emocional e sensorial
aversiva (uma percepção), que elicita ações motoras protetoras,
resulta em abstinência aprendida e pode modificar as
características da espécie, inclusive o comportamento social”
International Association for the Study of Pain (IASP)
Dor em torno 
da experiência
225
226
FISIOPATOLOGIA DA 
DOR
227
“CADEIA DE TRÊS-NEURÔNIOS”
• Neurônio de 1ª ordem
• Originado na periferia
• Projeta-se para medula espinhal
• Neurônio de 2ª ordem
• Ascende pela medula espinhal
• Neurônio de 3ª ordem
• Projeta-se para córtex cerebral
228
Classificação dos neurônios de 1ª ordem
(Klaumann et al., 2008)
Fibras Aβ
Fibras C
Fibras Aδ
229
•Transdução:
Decodificação de sensações mecânica, térmica e química 
por nociceptores
•Transmissão:
Condução da periferia para SNC por axônios de fibras 
nociceptivas aferentes primárias
•Modulação:
Comunicação da informação nociceptiva entre neurônios
lteração dos sinais elétricos
•Projeção:
Informação levada ao cérebro por tratos nervosos 
•Percepção:
Integração, reconhecimento e identificação
230
231
CLASSIFICAÇÃO 
DA DOR
232
(DVD Guia Prático de Dor, Luna e colaboradores)
233
QUANTO À DURAÇÃO
Dor aguda
Dor crônica
234
QUANTO AO PROCESSO 
FISIOPATOLÓGICO
Dor nociceptiva ou fisiológica
Dor inflamatória
Dor neuropática
235
QUANTO À INTENSIDADE
Discreta
Moderada
Intensa
236
DIAGNÓSTICO
237
•Avaliação do comportamento
•Alteração na postura corporal
•Mudanças nos hábitos de higiene (gatos)
•Midríase
• Influência de indivíduo, ambiente e natureza do estímulo 
doloroso
• Inicialmente, avaliação à distância
• Variação em sinais fisiológicos
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS + 
CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS
238
AVALIAÇÃO DA DOR
239
•Antes de métodos efetivos para redução de dor
em animais
→ Deve-se conhecer o comportamento de
cada espécie frente à dor
•Atitudes com relação ao uso de analgésicos em
animais variam de acordo com:
• Sexo dos veterinários
• Idade dos veterinários
240
ESCALAS DE DOR
• Funções:
• Monitorização da dor
• Eficácia da analgesia utilizada
• Questionário padronizado para avaliação de cães com dor 
durante o tratamento
• Facilita a interação entre proprietário e veterinário
• Aumenta a chance de identificação de efeitos adversos de 
fármacos
ESCALAS UNIDIMENSIONAIS
ESCALAS MULTIDIMENSIONAIS
241
(Lumb&Jones, 2017)
242
243
244
245
246
TRATAMENTO
247
ANALGESIA PREEMPTIVA
• Introdução de um regime analgésico antes do início do 
estímulo nocivo para prevenir sensibilização central e 
limitar a subsequente experiência com dor
• Pré-medicação com opióides
• Anestesia regional com anestésico local
• Administração de AINEs antes do procedimento cirúrgico
•Necessidade de menores doses de analgésicos 
sistêmicos no período pós-cirúrgico
248
(Woolf & Chong, 1993; Gottschalk et al., 2001)
249
• Injúria tecidual periférica provoca 2 tipos de modificações em 
resposta ao SN:
• Sensibilização periférica
• Sensibilização central
•Aumento da resposta ao estímulo nocivo
•Diminuição do limiar à dor
• Fenômeno biopsico-social
• Sofre influências do meio ambiente e do aspecto psicológico 
do animal
Na dúvida, deve-se utilizar o princípio de analogia: tudo o 
que dói no homem, dói no animal
Contribuem para o estado 
de hipersensibilidade à dor 
pós-injúria encontrado no 
período pós-operatório
250
• Refere à prática de combinar múltiplas classes de fármacos ou
técnicas analgésicas alvejando diferentes pontos ao longo das 
vias da dor
• Pré-medicação com opióides
• Anestesia regional com anestésico local
• Analgesia no período intra-operatório
• Analgesia pós-operatória
ANALGESIA MULTIMODAL
Para minimizar 
desconforto do 
paciente, enquanto os 
mecanismos 
nociceptivos
fisiológicos ficam 
intactos
251
Percepção:
Inibido por 
anestésicos 
gerais, 
opioides e α-2 
agonistas
Sensibilização da medula espinhal:
Inibido por opioides, AINEs, antagonistas 
NMDA, α -2 agonistas e anestésicos locais
Transmissão pelos nervos 
periféricos:
Inibido por anestésicos 
locais e α-2 agonistas
Nocicepção:
Inibido por 
anestésicos 
locais, 
opioides e 
AINEsEstímulo doloroso
As diferentes classes analgésicas atuam por diferentes locais nas vias da dor. Através
da analgesia multimodal, a resposta sinérgica pode bloquear as diferentes vias.
252
SEDAÇÃO E ANESTESIA EM 
CASOS ESPECIAIS
253
NEFROPATAS
HEPATOPATAS
CARDIOPATAS
ENDOCRINOPATAS
DISFUNÇÃO RESPIRATÓRIA
DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
NEONATOS
GESTANTES
GERIÁTRICOS
254
INSTABILIDADE CARDIOVASCULAR
• Manutenção de PAM a níveis mínimos:
• 65-70 mmHg
• Perfusão tecidual adequada
- PAM = DC x RVS -
• Escolha dos fármacos depende:
• Doença de base
• Estado volêmico
• Presença/ausência de insuficiência cardíaca
• Presença/ausência de arritmias
• Redução de stress
• Fenotiazínicos – uso ponderado!!!
• Alfa-2 agonistas – contraindicado!!!
(Silverstein & Hoper, 2014 )
255
DISFUNÇÃO RESPIRATÓRIA
• Principais emergências respiratórias:
• Obstruções de vias aéreas superiores
• Doenças pulmonares primárias
• Rupturas diafragmáticas
• Ventilação prejudicada e hipoxemia
• Redução de stress
• Suplementação de O2
• Escolha dos fármacos depende:
• Depressão respiratória ocasionada pelo fármaco
• Opioides – efeitos clínicos de cada um!
• Intubação orotraqueal pode ser necessária ou traqueostomia
(Silverstein & Hoper, 2014 )
256
NEFROPATAS
•Anestesia reduz fluxo renal em até 40%
•Redução da função renal quando:
• Hipoxemia
• Hipovolemia
• Hipotensão (> 15 min)
•Cuidar com PA prévia à anestesia
• Não reduzir PA mais que 20% na anestesia
• Uso de vasopressores/inotrópicos
•Avaliar real necessidade de procedimento:
• IRA ou DRC – estabilizar previamente
257
HEPATOPATAS
•Cuidar com hipoalbuminemia
• Edema pulmonar
• Ascite
•Fármacos, na sua maioria, metabolizados direta ou
indiretamente pelo fígado
• Redução de doses utilizadas
• Escolha de protocolos mais “limpos”
• Interação medicamentosa
258
DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
• Pressão Intracraniana
• Evitar fármacos que aumentem PIC
• Cetamina
• Fluxo sanguíneo cerebral
• Monitoração PA
PPC = PAM – PIC
• PAM entre 80 – 100 mmHg
• Alfa-2 agonistas: reduzem FSC
• Fenotiazínicos??
• Reduz limiar convulsivo
• Controverso!!!
• Manter normotermia e normocapnia
259
GERIÁTRICOS
• Geriátricos = 75% da expectativa de vida:
• Cães pequeno porte (0-10 kg) = 9-13 anos
• Cães médio porte (10-25 kg) = 9-15 anos
• Cães grande porte (26-45 kg) = 7,5-10,5 anos
• Cães gigantes (> 45 kg) = 6-9 anos
• Gatos = 8-10 anos
• Avaliados individualmente
• Ocorrências de enfermidades subclínicas
• Menor reserva cardíaca, DC e VS
• Mais susceptíveis à hipoxia em Ventilação Espontânea
• Função renal, hepáticareduzida
• Menor taxa metabólica, excreção retardada
(Fantoni & Cortopassi, 2010)
260
NEONATOS / PEDIÁTRICOS
Neonatos = até 6 semanas
Pediátricos = 6 – 12 semanas
• Área alveolar 1/3 menor que adultos
• FR e VM maiores
• Quimiorreceptores menos sensíveis
• Menor contratilidade cardíaca
• DC dependente de Frequência Cardíaca
• Imaturidade hepática e renal
• Biotransformação e eliminação de fármacos
• Estoques mínimos de glicogênio – hipoglicemia
• Mais propensos à hipotermia
(Fantoni & Cortopassi, 2010)
261
GESTANTES E CESARIANA
• Maioria dos fármacos passa barreira placentária
• Produzindo mesmo efeito nos fetos
• Técnica anestésica ideal
• Menor depressão respiratória
• Anestesia epidural
• Melhor opção
• Espaço epidural reduzido
• Anestesia geral associada
• Opioides: eliminados pelo feto em 2-6 dias
• Fármaco de curta duração e mínima depressão
• Benzodiazepínicos
• Altas doses: hiporexia, hipotermia, letargia e depressão respiratória
• Alfa-2 agonistas
• Aumentam tônus muscular – contraindicado no terço final da gestação
262
SEDAÇÃO E ANESTESIA NO 
PACIENTE CRÍTICO
263
QUEM É O PACIENTE CRÍTICO?
Paciente com instabilidade hemodinâmica
(principalmente)
•Paciente Grave
• Paciente que apresenta instabilidade em um ou mais
sistemas orgânicos, com risco de morte
•Paciente de Risco
• Paciente que possui uma condição potencialmente
determinante de instabilidade
264
ASA (American Society of Anesthesiologists)
ASA I Paciente hígido (cirurgia eletiva)
ASA II Doença sistêmica leve – sem limitação funcional
ASA III Doença sistêmica moderada – com limitação funcional
ASA IV Doença sistêmica grave – com ameaça de vida
ASA V Paciente moribundo – pouca chance de sobrevida
ASA E EMERGÊNCIA
265
SEDAÇÃO DO PACIENTE CRÍTICO
• Levar em consideração disfunção orgânica do paciente
•Todo paciente crítico tem uma instabilidade
hemodinâmica potencial
•Escolha de fármacos
• Metabolização e excreção
• Efeitos clínicos esperados
• Doses reduzidas
266
•Maioria das técnicas de sedação no paciente crítico
envolvem:
• Associação de opioide com algum tranquilizante/sedativo
• Neuroleptoanalgesia
• Menor depressão cardiovascular
• Requerimento de menores doses
• Pacientes deprimidos
• Titulação de fármacos
• Suplementação com O2
• Estabilização do balanço hídrico e função cardiovascular
(Silverstein & Hoper, 2014 )
267
 ESCOLHA DO AGENTE
•Depende, principalmente, do estado clínico do paciente
•Qual procedimento será realizado?
•Atenção especial aos efeitos clínicos cardíacos e
respiratórios dos fármacos a serem administrados
•Titulação pela via intravenosa
268
 ANESTESIA DO PACIENTE CRÍTICO
1ª pergunta:
• Qual a real necessidade de um procedimento anestésico neste
paciente???
2ª pergunta:
• Qual o estado clínico do paciente no momento do procedimento?
269
Protocolos anestésicos são individuais
Cálculos de doses são essenciais
V (mL) = D x P
C
270
271
COMPLICAÇÕES 
ANESTÉSICAS
272
FATORES MEDICAMENTOSOS
•Erros de dose: 20%
•Substituição de fármacos: 20%
•Como prevenir?
Peso corpóreo correto do paciente
Identificação de seringas
Conferência de fármacos
273
Peso ideal
274
275
ALTERAÇÕES 
CARDIOVASCULARES
276
•Hipotensão
• PAM < 60 mmHg ou PAS < 90 mmHg
• Ocorre em até 38% dos cães anestesiados
• Hipoperfusão → aumento de mortalidade
•Hemorragia
• Hipovolemia e redução na capacidade de transporte de 
oxigênio
• 2% das principais cirurgias em cães
• Taquicardia, < pressão de pulso, vasoconstrição periférica
277
Hipotensão arterial
•Causas mais comuns:
• Vasodilatação periférica causada por anestésicos inalatórios
• Redução DC por anestésicos intravenosos (propofol)
• Hipovolemia
278
 Como proceder?
Vasodilatação arterial:
• Administração de fármacos vasopressores
• Efedrina, norepinefrina, dopamina
Redução de débito cardíaco:
• Administração de fármacos inotrópicos
• Dopamina, norepinefrina, dobutamina
Hipovolemia:
• Realização de provas de carga
• Soluções cristaloides, soluções coloides
Como saber qual 
o melhor 
protocolo?
Fisiologia
Fisiopatologia
Farmacologia
279
ARRITMIAS CARDÍACAS
• Taquicardia ventricular
• Extrassístole ventricular
• Bloqueio atrioventricular (1º, 2º, 3º graus)
• Bradicardia sinusal
• Bloqueio de ramo esquerdo/direito
• Ritmo idioventricular
280
Complexo ventricular prematuro
281
Taquicardia ventricular
(Eduarda Bitencourt)
282
Bradicardia – uso de fentanil no 
transoperatório 
283
Bloqueio atrioventricular 3º grau –
pós efedrina
284
 ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS
• Depressão respiratória
• Depuração pulmonar de CO2 é insuficiente
• Todos os agentes anestésicos podem causar depressão respiratória
• Apneia transitória
• Hipóxia
• PaO2 < 60 mmHg
• 0,5% dos cães anestesiados com 100% O2
• Normalmente sem cianose
• Oximetria de pulso ou gasometria arterial
• Hipoxemia → acidose láctica, arritmias malignas, danos cardíaco,
muscular, renal e neurológico
• Principal causa: obstrução de vias aéreas
285
• Volutrauma e barotrauma
• Hiperinsuflação pulmonar
• Extravasamento e acúmulo extra-alveolar de ar
• Lacerações traqueais
• 1 a cada 20.000 intubações em pessoas
• Mais comumente relatadas em gatos
• Enfisema subcutâneo impressivo da região cervical
• Aspiração pulmonar
• Anestesia: 13-16% dos casos de AP
• Pós-anestésico: cães 0,17%
• Procedimentos mais relacionados: cirurgias de vias respiratórias,
neurocirurgia, laparotomia, toracotomia e endoscopia
• Regurgitação durante a anestesia ou a recuperação
• Broncoespasmo e hipóxia
286
OUTROS FATORES
• Equipamentos
• Fechamento da válvula limitante de pressão ajustável
• Pop-off
• Anestesia regional
• Toxicidade
• Complicações de técnica
• Regurgitação
• 12% dos casos
• Normalmente silenciosa
• Hipotermia
• < 1,9oC na primeira hora de anestesia
• Combinação de ambiente hospitalar e alteração na termorregulação do paciente
287
• Hipertermia
• Hipertermia maligna
• Associada ao uso de opioides em gatos
• Anormalidades eletrolíticas
• Hipercalemia
• Lesões
• Uso de abre-bocas em gatos → cegueira
• Queimaduras por uso incorreto de colchões térmicos
• Recuperação prolongada
• +60% da mortalidade em gatos
• ~50% da mortalidade em cães
288
Queimadura por colchão térmico
(DVD Guia Prático de Dor, Luna e colaboradores) 289
CONSIDERAÇÕES ANESTÉSICAS 
EM GRANDES ANIMAIS
290
EQUINOS
291
CONTENÇÃO FARMACOLÓGICA EM 
POSIÇÃO QUADRUPEDAL
•Exame clínico
•Exames auxiliares:
• Ultrassonografia, radiografia
•Colheita de material biológico para exames laboratoriais
•Realização de intervenções cirúrgicas simples
292
•Contenção farmacológica eficaz:
• Pacientes calmos e tranquilos
• Indiferentes ao meio que os cerca
• Redução de reações de defesa a estímulos externos, como 
ruídos e toques
•Associação a analgésicos, quando necessário
•Escolha do protocolo depende de:
• Comportamento do animal, raça, idade, sexo, manejo, tipo de 
cirurgia/exame clínico e custos
293
FENOTIAZÍNICOS
• Sedação discreta
• Efeitos sedativos adequados em animais de temperamento dócil
• Contraindicado em pacientes com comprometimento circulatório = 
CÓLICA
• Uso cauteloso em garanhões 
• Relatos de priapismo
• Dose: 0,01-0,05 mg/kg IM ou IV
• Idealmente 30 minutos antes da xilazina
294
ALFA-2 AGONISTAS
• Amplamente empregados na espécie equina
• Analgesia, sedação e miorrelaxamento
• Efeitos clínicos dose-dependentes
• Escolha da dose depende do estado sistêmico,temperamento do animal e 
tipo de procedimento
• Ocorrência de bradiarritmias, BAV 2º grau, redução do DC e 
hipertensão transitória (seguinda de hipotensão)
• Doses:
• Xilazina: 0,5-1,0 mg/kg IV
• Detomidina: 10-20 μg/kg IV 295
ANESTESIA INTRAVENOSA À CAMPO
Anestesia Intravenosa por Infusão Contínua
•Menor depressão cardiovascular que anestésicos inalatórios
• PAM mantém entre 90-100 mmHg
•Não resulta na resposta de estresse endócrino, normalmente 
associada à anestesia inalatória
“TRIPLE DRIP”
(EGG + cetamina + alfa-2 agonista)
296
“TRIPLE DRIP”
• Atenção ao plano anestésico
• Sem perda de reflexos protetores (laringotraqueal e oculopalpebral)
• Nistagmo mesmo com planos cirúrgicos adequados
• Determinante para ajustes no gotejamento: movimentação do animal em resposta ao 
estímulo cirúrgico
• Atenção ao plano anestésico
• Monitoração de FC, PAM e FR
• Período hábil anestésico: 60-90 minutos
• Suplementação de O2 via sonda endotraqueal ou sonda nasal 
• 15 L/min para animal adulto
297
ANESTESIA INALATÓRIA
•Semelhante a pequenos animais
•Cuidados:
• Indução anestésica: lavagem da cavidade oral previamente à 
MPA
• Evitar introdução de debris/restos alimentares na traqueia no momento 
da intubação orotraqueal
• Intubação em decúbito esternal nos equinos que possam 
apresentar riscos de regurgitação
• Manutenção anestésica: normalmente são colocados sob 
ventilação mecânica
• Evitar hipoxemia, hipercapnia, alterações no plano anestésico
•Associação com IC analgésicos (cetamina, lidocaína)
298
MONITORIZAÇÃO PERIANESTÉSICA
• Ficha anestésica
• A cada 5 minutos – registro das variáveis
• Anotação de administração de fármacos, intercorrências
• Eletrocardiografia
• Mensuração Pressão Arterial Invasiva
• Via monitor ou manômetro aneroide
• PAM mínima = 70 mmHg
• Capnografia
• Oximetria
• Temperatura esofágico
• Avaliação de reflexos oculares
299
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA
• Uma das fases mais críticas de todo o procedimento anestésico
• Recursos para monitoração e suporte são limitados
• Manutenção da sonda endotraqueal até que animal esteja em estação
• Fixação da sonda com esparadrapo, com extremidade saindo pelo espaço 
interdentário
• Extubação orotraqueal pode ocasionar obstrução das vias aéreas superiores – por 
edema ou relaxamento da glote
• Alternativamente: remoção da sonda orotraqueal e introdução de sonda 
nasotraqueal de menor diâmetro
• Suplementação com O2 é recomendável
• 15 L/min através de cânula plástica introduzida no interior da sonda 
endotraqueal
• Sedação/analgesia adequadas durante a recuperação
• Xilazina 0,1-0,2 mg/kg IV
• Administrado somente quando padrão respiratório adequado (boa amplitude), 
presença de reflexos oculopalpebrais vigorosos e nistagmo 300
(Lumb&Jones, 2007)
301
(Arquivo pessoal)
302
303
CABEÇA
304
CABEÇA
A= Nervo supraorbitário
E/F= Nervo auriculopalpebral
G/H= Nervo infraorbitário
I= Nervo mentoniano
K= Nervo alveolomandibular
(Lumb&Jones, 2007)
305
Bloqueio do nervo auriculopalpebral
da pálpebra superior
• Suprimento da função motora da pálpebra superior é fornecido pelo 
nervo auriculopalpebral
• Realizado na porção mais dorsal do arco zigomático, com a introdução 
de uma agulha
• Injeção 3-5 mL de AL, em forma de cordão, junto ao arcozigomático
• Aquinesia da pálpebra superior
• Não produz anestesia
• Ideal para:
• Exame oftálmico, alívio de blefaroespasmo, administração de medicamentos 
oftálmicos de uso por via subconjuntival, remoção de CE na córnea e estruturas 
adjacentes, colheita de material para histologia e/ou biopsia e procedimentos 
em pálpebra superior
CABEÇA
306
Bloqueio do nervo supraorbitário
• Anestesia de pálpebra superior
• Anestesia da porção medial da pálpebra superior
• Localizado na emergência do forame supraorbitário, 6 cm 
dorsal à comissura medial do olho
• Introdução da agulha em direção dorsoventral
CABEÇA
307
(Lumb&Jones, 2007)
CABEÇA
308
Bloqueio do nervo lacrimal
• Anestesia da comissura lateral da pálpebra
• Localizado de 0,5 a 1,0 cm acima da comissura lateral da 
pálpebra superior, junto à borda da cavidade orbitária
• Profundidade subcutânea: 3 mL de AL
CABEÇA
309
Bloqueio do nervo infratroclear
• Anestesia da comissura medial da pálpebra
• Localizado cerca de 1 cm dorsal e lateral à comissura medial do 
olho, junto a uma pequena protuberância óssea
• Profundidade subcutânea: 3 mL de AL
CABEÇA
310
Bloqueio do nervo zigomático
• Anestesia da pálpebra inferior
• Situado entre a comissura lateral e medial do olho, junto à 
borda da cavidade orbitária e ventral à pálpebra inferior
• Profundidade subcutânea: 3 mL de AL
CABEÇA
311
CABEÇA
A= Nervo supraorbitário
B= Nervo lacrimal
C= Nervo infratroclear
D= Nervo zigomático
E/F= Nervo auriculopalpebral
312
Bloqueio do nervo infraorbitário
• Anestesia do maxilar superior
• Emerge no forame infraorbitário
• Localizado abaixo do músculo elevador nasolabial, cerca de 2,5 cm dorsal 
ao ponto médio de uma linha imaginária conectando a incisura 
nasolabial e o ponto mais rostral da crista facial
• Volume anestésico: 5 mL na entrada do forame
• Anestesia da narina, lábio superior tecidos moles craniais ao forame
• Volume anestésico: 5 mL dentro do forame (3,5 cm no interior)
• Anestesia dos dentes caninos, incisivos superiores, até altura do 1º 
molar, além do seio maxilar, palato, mucosa oral e nasal
• Agulha introduzida em direção antero-posterior
CABEÇA
313
CABEÇA
314
Bloqueio do nervo mentoniano
• Anestesia da porção anterior da mandíbula
• Situado na emergência do forame mentoniano
• Localizado na porção lateral do ramo anterior da mandíbula, no espaço 
interdentário, no ponto médio de uma linha imaginária concectando
canino inferior e 1º pré-molar, abaixo da dobra entre os lábios superiores 
e inferiores
• Volume anestésico: 5 mL na entrada do forame
• Anestesia dos lábios inferiores
• Volume anestésico: 5 mL dentro do forame (7,5 cm no interior)
• Anestesia do ramo anterior da mandíbula, dentes incisivos e pré-molares 
inferiores (até 3º pré-molar)
• Agulha introduzida em direção antero-posterior
CABEÇA
315
CABEÇA
316
Bloqueio do nervo retrobulbar
• Anestesia para enucleação
• Infiltração superficial subcutânea das pálpebras superior e inferior (5 
mL por cordão)
• Ou bloqueio perineural das pálpebras
• Introdução de uma agulha longa na comissura medial do olho, 
tangencialmente ao globo ocular, rente ao tabique ósseo, até o nervo 
óptico
• Profundidade: 10 cm
• Volume anestésico: 20 mL (com vasoconstritor)
• Técnica viável em animais sob anestesia geral (intravenosa ou 
inalatória)
CABEÇA
317
Anestesia para orquiectomia
• Inicialmente:
• Anestesia infiltrativa SC sob forma de cordão no local da incisão 
• Volume AL = 5 mL
• Injeção perineural no cordão espermático
• Utilização de agulha longa
• Administração do AL próximo ao anel inguinal externo
• Volume AL = 10 mL cada ponto
• Outra opção: intratesticular
• Injeção de 20 mL de AL no centro de cada testículo
• Período de latência: 10 minutos
GENITOURINÁRIO
318
GENITOURINÁRIO
(Lumb&Jones, 2007)
319
RUMINANTES
320
ALFA-2 AGONISTAS
• Doses baixas xilazina 2%: 0,015-0,025 mg/kg IV
• Sedação, sem decúbito
• Doses altas xilazina 2%: 0,1-0,2 mg/kg IV
• Decúbito, sedação profunda
• Até mesmo plano anestésico superficial
• Decúbito por até 1 hora
• Reversão da xilazina:
• Ioimbina 0,12 mg/kg IV
• Eficácia variável em bovinos
• Ineficaz em ovinos
321
FENOTIAZÍNICOS
•Mesmas recomendações que equinos
•Menos utilizadoem ruminantes
BUTORFANOL
• Sedação e analgesia
• 0,1-0,2 mg/kg IM em bovinos
• 0,05-0,5 mg/kg IM em ovinos e caprinos
•Associação com xilazina 2%: neuroleptoanalgesia
• 0,01-0,02 mg/kg de cada separadamente
322
323
CABEÇA
(Lumb&Jones, 2007)
324
Anestesia do olho e relaxamento do 
globo ocular
• Aquinesia da pálpebra inferior:
• Bloqueio perineural do nervo auriculopalpebral
• Anestesia tópica:
• Colírio anestésico
Lavagens, remoções de corpos estranhos
• Opção para sutura de feridas superficiais da pálpebra:
• Bloqueio infiltrativo ao redor das pálpebras
CABEÇA
325
CABEÇA
(Lumb&Jones, 2007)
326
• Para enucleação do globo ocular:
Bloqueio das pálpebras
Bloqueio retrobulbar
• Lidocaína 2% = 15 mL com agulha longa (10 cm)
• Agulha introduzida próxima à comissura nasal, beirando o tabique ósseo
• Espaço entre o globo ocular e a órbita em sua comissura nasal
• Riscos: introdução da agulha no globo ocular e administração subaracnoidea
Anestesia do olho e relaxamento do 
globo ocular
CABEÇA
327
Anestesia para descorna
• Dessensibilização do nervo cornual
• Ramo da porção zigomaticotemporal da divisão oftálmica do nervo trigêmeo
• Injeção no terço superior do sulco temporal, aproximadamente 2,5 cm abaixo da base 
do chifre
• Segunda injeção:
• Em bovinos adultos com chifres desenvolvidos
• Aplicação 1 cm caudal à primeira injeção
• Bloqueio do ramo cutâneo do 2º nervo cervical
• Bloqueio circular da base do chifre
• Substituição às técnicas anteriores
• Animais com chifres muito desenvolvidos
CABEÇA
328
Anestesia infiltrativa em L invertido 
ou na linha de incisão
•Mais utilizada a campo
• Cirurgias abdominais: ruminotomia, correção de deslocamento 
de abomaso, osbtrução intestinal, cesarianas, ovariectomia
•Bloqueio L invertido:
• Abrange maior extensão de tecidos
• Anestesia regional – todos os nervos aferentes do campo 
cirúrgico são dessensibilizados
• AL injetado formando 2 linhas convergentes
• 1ª: paralela à borda caudal da última costela
• 2ª: paralela à coluna vertebral
• Bloqueio profundo de toda a fossa paralombar
FLANCO
329
(Lumb&Jones, 2007)
FLANCO
Utilização de agulhas 
longas (10-15 cm)
Infiltração do AL no 
tecido subcutâneo, 
planos musculares 
superficiais e 
profundos
Volume AL: ~80-100 
mL
330
Anestesia para orquiectomia
• Injeção de 5-10 mL de AL na 
pele da bolsa escrotal
Injeção de 5-10 mL de AL 
em cada cordão 
espermático
ou
Injeção de 10-20 mL de AL 
intratesticular
GENITOURINÁRIO
(Lumb&Jones, 2007)
331
Anestesia intravenosa regional
(Bier)
• Aplicação IV do anestésico local em membro torácico ou pélvico
• Previamente garroteado
• Somente AL sem vasoconstritor!!!!!
• Principalmente utilizado para anestesia local em bovinos
• Indicações:
• Biopsias, remoção de C.E.s, pequenas suturas
• Remoção do garrote gradualmente
• Tempo máximo para garrote: 60 minutos
• Risco de necrose
332
333
•Equinos e ruminantes:
• Medula espinhal até 2ª vértebra sacral
•Anestesia/analgesia epidural realizada entre Co1 e Co2
• Pode ser também no espaço sacrococcígeo
Anestesia peridural
334
Volume anestésico
•Espaço intercoccígeo
• Ruminantes: 1,2 mL/100 kg
• Equinos: 1,5 mL/100 kg
**Bloqueio sem levar paciente a decúbito
335
Indicações
•Cirurgias em cauda
•Cirurgias corretivas de urovagina, vulvoplastias
•Parto distócico, fetotomia
•Prolapsos de reto ou vagina
•Casos de dilaceração de reto e períneo pós-parto
•Analgesia
336

Outros materiais