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Psicologia Desenvolvimento do ciclo vital

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UNIP – Universidade Paulista
 Instituto de Ciências Humanas
 Curso de Psicologia
TRABALHO SOBRE ESTUDO DE CASO 
Angélica Caroliny Teixeira
RA: N151GG-9
Dekerli Renata Santos
RA: D30202-7
Jéssica 
C Gomes d
e A.F.
RA: N19565-7
Lucas 
F
rancisco a. Pereira
RA: D44756-4
Mikaele 
Cristini T
. Vivas
RA: D419DD-2
Millena Pagani dos S
antos
RA: D2774G-1
Nicoly Bbastos B
. Proêncio
 RA: D21CHD-1
Vera Lúcia Costa R
omão
RA: D434772
 Campus Swift – Campinas - SP
 2017
 UNIP – Universidade Paulista
 Instituto de Ciências Humanas
 Curso de Psicologia
Angélica Caroliny Teixeira
RA: N151GG-9
Dekerli Renata Santos
RA: D30202-7
Jéssica 
C Gomes d
e A.F.
RA: N19565-7
Lucas 
F
rancisco a. Pereira
RA: D44756-4
Mikaele 
Cristini T
. Vivas
RA: D419DD-2
Millena Pagani dos S
antos
RA: D2774G-1
Nicoly Bbastos B
. Proêncio
 RA: D21CHD-1
Vera Lúcia Costa R
omão
RA: D434772
TRABALHO SOBRE ESTUDO DE CASO
Trabalho apresentado para a disciplina de Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital, sob a orientação da Professora Ana Cristina Cesar Zamberlan.
 Campus Swift – Campinas – SP
 2017
	
	
	SUMÁRIO
	
	1.
	INTRODUÇÃO ..........................................................................................................
	4
	2.
	METODOLOGIA .......................................................................................................
	5
	3.
	DISCUSSÃO: COMPREENSÃO TEÓRICO- PRÁTICA ..........................................
	6
	
	3.1.
	ASPECTOS FÍSICOS ........................................................................................
	6
	
	3.2.
	ASPECTOS COGNITIVOS ................................................................................
	7
	
	3.3.
	ASPECTO DA LINGUAGEM .............................................................................
	9
	
	3.4.
	ASPECTO SOCIAL ...........................................................................................
	11
	4.
	CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................
	12
	5.
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................
	13
INTRODUÇÃO
A psicologia do Desenvolvimento refere-se às interferências do tempo e dos processos vividos pelo indivíduo do nascimento até a morte. Nessa disciplina procura-se compreender cada etapa mutacional durante o ciclo vital presente nos aspectos progressivos físicos, cognitivos e psicossocial.
Este trabalho teve como objetivo associar e comparar parte do caso de uma criança de 8 anos (Salim), com dados coletados da fonte de autores especializados na questão do desenvolvimento vital.
2. METODOLOGIA
Diante da situação problema, o trabalho baseou-se em algumas teorias da Psicologia do Desenvolvimento, desta forma com uma base científica, afastando-se particularidades do senso comum.
Na Psicologia do Desenvolvimento, não há somente uma teoria que compreende todos os aspectos evolutivos, existem ao menos três abordagens teóricas principais, em que cada uma destaca um tipo diferente de explicação. Também foram relacionadas essas teorias com o caso de Salim, identificando os aspectos de sua vida, nos quais são descritos no texto situação-problema que refere seu desenvolvimento e como ele se encontra.
3. DISCUSSÃO: COMPREENSÃO TEÓRICO- PRÁTICA
3.1. Aspectos Físicos
Salim possui atualmente 8 anos, cuja a infância está sendo reorganizada, sua vida afetiva e social passará por mudanças, uma vez que os pais estão se divorciando. Nessa fase de sua vida, ele irá apresentar mudanças em vários aspectos em relação sua fase anterior.
Em relação a seus aspectos físicos, podemos destacar que criança nessa idade irá depender das condições de vida, em particular, da alimentação. As carências vitamínicas e protéicas influenciam fortemente seu desenvolvimento, tal crescimento torna-se mais lento. (TOURETTE & GUIDETTI, 2002, pág. 62)
As atitudes de Salim não parecem estar vinculadas à carência de alimentação saudável, uma vez que não é demonstrada essa necessidade na situação-problema.
Entre os 3 aos 6 anos, as crianças fazem grandes avanços nas habilidades motoras gerais, como correr e pular, que envolvem os grandes músculos. O desenvolvimento das áreas sensória e motora do córtex permite melhor coordenação entre o que as crianças querem fazer e o que sabem fazer. (PAPALIA, 2006, pág. 276)
Salim com três anos, ao longo da madrugada, sai de seu quarto e mudava-se para a cama dos pais, e se colocava entre eles, destacando assim, suas habilidades físicas.
3.2. Aspectos Cognitivos
Dentre as diversas teorias para a compreensão do desenvolvimento humano, tem-se, significativamente, Jean Piaget. Ele descreve o processo do desenvolvimento intelectual em quatro períodos: Sensório-motor (0 a 2 anos); Pré-operatório (2 a 7 anos); Operações concretas (7 a 12 anos); Operações formais (12 anos em diante).
Diante a situação-problema apresentada, maior parte das atitudes de Salim se encontraram no pré-operatório:
O período pré-operatório de 2 aos 7-8 anos. (Conservamos o termo “período” porque, para Piaget, um estágio- tal como precedente, ou seja, o estágio sensório-motor, e o seguinte, ou seja, o estágio das operações concretas – caracteriza-se por uma estrutura de conjunto. Aqui, portanto, situamo-nos no âmago de importantes processos evolutivos que, no entanto, não apresentam a estrutura formal de um estágio.) Trata-se, neste caso, de um período preparatório para o estágio subseqüente, mas que merece ser estudado em si mesmo, pela importância das aquisições ocorridas neste momento, em particular, as que caracterizam a função semiótica ou simbólica. No decorrer deste período, verifica-se a interiorização da ação. Uma intuição, para Piaget, é uma ação interiorizada, sem ser reversível, e serve de transição entre as ações sensório-motoras do bebê e as “operações” da criança mais velha. A criança vai servir-se de suas representações mentais para evocar os objetos ou acontecimentos encontrados, mesmo em sua ausência: essa é a função simbólica ou semiótica pela qual a criança aprende a exprimir um significado com a ajuda de um significante (palavra, desenho, comportamento...). Todavia, nesta idade, a criança permanece ainda prisioneira de seu próprio ponto de vista na medida em que tem dificuldade em imaginar que ele possa deixar de ser o único possível. (TOURETTE & GUIDETTI, 2002, pág. 22)
Aos 5 anos, Salim começou a frequentar a escola. Porém, todos os dias, quando chegava a hora de saída, ele selecionava previamente quem iria buscá-lo, ora seu pai, ora sua mãe, caso sua escolha não era atendida, se exaltava e começava a gritar, apesar de se sair muito bem nas outras atividades do dia-a-dia. Podemos destacar aqui, seu período pré-operatório (Piaget, 1896), em que ocorrem
mudanças importantes em aspectos cognitivos, afetivos e sociais da criança. Com o surgimento da função semiótica, a emergência da linguagem. De acordo com a citação acima, a criança serve-se de suas representações mentais através de um comportamento para obter o que, para ela, se encontra ausente (Pai ou mãe).
Mas também, durante essa idade, podemos dizer que:
A qualidade de apego também prediz o comportamento durante os anos pré-escolares. As crianças que são seguramente apegadas aos pais têm menos problemas de comportamento. Especificamente, aquelas que têm apegos inseguros demonstram mais raiva e agressividade em relação a amigos e adultos em ambientes sociais como creche e a pré-escola. (apud. DeMulder, Denham, Schmidt e Mitchell, 2000; DeMulder, Schmidt e Denham, 2002. BOYD & BEE, 2011,pág. 278).
Apontamos que Salim pode estar passando por mudanças devido à função semiótica, ou a qualidade do apego conforme citado por Demulder (2000 et al. Apud. BOYD&BEE,2011).
3.3. Aspecto da Linguagem
Quando se trata do aspecto da linguagem, Salim vem apresentando problemas em português e na escrita, ele troca as letras “p” com “q” e “b” com “d”.
Perante isto, destacamos:
Os distúrbios da linguagem escrita: os principais são a dislexia e a disortografia, que lhe é muitas vezes (mas nem sempre) associada, e a disgrafia.(...)
A dislexia é uma dificuldade de leitura que se manifesta por confusões ou inversões de letras ou de fonemas. Esse tipo de erro, à semelhança do que ocorre na linguagem oral, é freqüente, portanto, normal, no decorrer da aprendizagem; quando essa dificuldade se torna duradoura, e se produz em uma criança normalmente inteligente, é que se fala dislexia (...) (TOURETTE & GUIDETTI, 2002, pág. 137).
Portanto, essa inversão de letras é frequente no decorrer da aprendizagem, mas quando muito duradoura, podemos nos referir à dislexia.
Além dessa troca de letras, Salim também gagueja quando lê algo em sala. Nisto, encontramos os distúrbios na linguagem oral.
Os distúrbios da linguagem oral são numerosos e podem afetar diferentes aspectos da implementação da linguagem (atrasos, distúrbios de pronúncia, de ritmo...): o mais frequentemente associado à lateralização é a gagueira que pode ser clônica (com repetição incoercível de sílabas) e tônica (com bloqueio momentâneo da emissão vocal). A gagueira produz-se, espontaneamente e de maneira transitória, nas crianças que aprendem a falar; quando o distúrbio se torna duradouro, impõe-se uma intervenção. A gagueira pode ser isolada ou uma característica familiar (em cerca de 1/3 dos casos); às vezes, é associada a um retardo de linguagem. Uma análise mais aprofundada não confirma a associação da gagueira com o sinistrismo, conforme a proposta de alguns pesquisadores baseados na maior frequência dos dois distúrbios nos rapazes em relação às moças. Em compensação, os distúrbios da linguagem seriam mais frequentemente associados a uma lateralização deficiente (acompanhada por freqüentes confusões). (TOURETTE & GUIDETTI, 2002, pág.137)
A gagueira de Salim, não parece estar relaciona como uma característica familiar, uma vez que isso não é evidenciado na situação-problema apresentada. Mas pensamos que pode estar relacionada à uma lateralização deficiente.
3.4. Aspecto Social
O aspecto social é a maneira de como o indivíduo reage às situações que envolvem outras pessoas.
Embora as pessoas mais importantes na vida das crianças sejam os adultos que cuidam delas, os relacionamentos com os amigos tornam-se mais importantes na segunda infância. Praticamente toda atividade característica e a questão de personalidade dessa idade, desde o desenvolvimento de gênero ao comportamento pró-social ou agressivo, envolvem outras crianças. Os relacionamentos com os irmãos e com os amigos oferecem um modo de medir a autoeficácia, ou seja, o crescente entendimento das crianças sobre sua capacidade de enfrentar desafios e de alcançar suas metas. (BANDURA, 1994, apud. PAPALIA, 2006, pág. 344).
Salim possui alguns amigos, mas nas brincadeiras é ele quem sempre determina as regras. Quando alguma criança propõe algo diferente, Salim afirma que essa não é a forma correta e que deve ser a maneira que ele deseja.
As crianças pré-escolares podem fazer – e querem fazer – cada vez mais coisas. Ao mesmo tempo, estão aprendendo que algumas das coisas que querem fazer recebem aprovação social, enquanto outras não. Como conciliam esse desejo de fazer com o desejo de aprovação? Esse conflito marca uma cisão entre duas partes da personalidade. A parte que continua sendo uma criança, cheia de exuberância e do desejo de experimentar novas coisas e testar novos poderes, e a parte que está tornando-se um adulto, constantemente examinando a correção de motivos e ações. As crianças que aprendem a regular esses impulsos opostos desenvolvem a “virtude” do propósito, a coragem de imaginar e perseguir metas sem ser indevidamente inibida pela culpa ou pelo medo de punição (Erikson, 1982, apud. PAPALIA, 2006, pág. 318).
Segundo Erikson (1982, apud. PAPALIA, 2006), a criança pode transformar-se em um adulto que está sempre se esforçando por sucesso ou se exibindo, ou que é inibido e pouco espontâneo ou convencido de suas próprias virtudes e intolerante. O comportamento de Salim com seus colegas de escola pode estar relacionado com esse desejo inadequado de impor sua própria vontade.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho podemos aprimorar nossa base de conhecimento teórico, citados tanto nas aulas, quanto nas fontes literárias indicadas pela disciplina. Assim, compreendendo a importância fundamental de um pensamento científico, distanciando, deste modo, o senso comum.
Essa atividade foi um desafio para todos, uma vez que tivemos que afastar por inteiro de todos os hábitos automáticos de julgamento e crítica. Desta maneira, sentindo diretamente o processo de desconstrução e reconstrução 
Salim foi um meio de mostrar, especificamente, cada parcela importante do desenvolvimento da criança, nos trazendo próximos do ambiente de observação, havendo mais interação com a pesquisa, possibilitando uma clareza ampla sobre as teorias de cada autor e o assunto como um todo.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOYD, D. e BEE, H. A Criança em Crescimento. Porto Alegre: Artmed, 2011.
PAPALIA, D. E. Desenvolvimento Humano. 12ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
TOURRETTE, C;GUIDETTI, M. Introdução à Psicologia do Desenvolvimento: Do Nascimento à Adolescência. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

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