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APS JOGOS E BRINQUEDOS NA INFANCIA (PRONTA)

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PEDAGOGIA
Adriana Oliveira Lorena D711AB-7 Turma:2P
Ana Maria da Costa D776DC-1 Turma:2P
Iolanda Lúcia da Silva Santos D76722-4 Turma:2P 
Natalia Laurentino da Silva D517IE9 Turma:2Q
Patrícia de Assis de Sousa D7979B-0 Turma:1P
Patrícia Dias Soares D826EG-9 Turma:1P
Sabrina Heigan Simões da Silva D73639-6 Turma:2Q
JOGOS E BRINQUEDOS NA INFÂNCIA
OBSERVAÇÃO DO FAZ DE CONTA
Santos SP
2018
Sumário
 INTRODUÇÃO
 O objetivo do trabalho realizado em grupo por meio de pesquisas em livros, internet e atividades é observar o lúdico no desenvolvimento e aprendizagem da criança.
Saber a importância das brincadeiras, que brincar, jogar e fazer de conta são atividades da infância.
O brincar também é constituir-se enquanto indivíduo, compreender o funcionamento do meio, interagir e socializar com outras crianças, com adultos e objetos.
Para brincar, a criança precisa de informações, de espaço, materiais e objetos para apoiar e ou direcionar a brincadeira.
Kishimoto (1994) reforça o conhecimento e a importância da brincadeira do faz de conta. Também conhecida como simbólica, de representação de papéis ou socio dramática. Segundo ela o faz de conta, permite não só a entrada no imaginário, mas a expressão de regras implícitas que se materializam das brincadeiras.
O FAZ DE CONTA
 Ana nasceu em 10/11/2008 e Ana nasceu em 22/02/2010 foram as crianças que observamos. Deixamos-as livres para escolher em que brincar. No começo ficaram bem receosas, sem saber muito o que fazer.
 Saímos de perto para que elas pudessem ficar mais à vontade e quando voltamos nos deparamos com um novo universo, onde elas demonstravam emoções e personalidades.
 Uma quis ser a Dra. Ana e a outra era a paciente Paty. E embarcaram nesse mundo do faz de conta onde elas podem ser o que quiserem.
 Dra. Ana fez da cozinha seu consultório, se vestiu com um jaleco branco, uma máscara e um estetoscópio de brinquedo e seu caderno para anotar as informações de sua paciente Paty.
 A paciente Paty após fazer os exames esperou a Dra. Ana no quarto que fez um quarto de hospital, onde a mesma estava deitada bem abatida por estar com dor de cabeça, febre e vomitando.
 Dra. Ana entrou no quarto da paciente e informou o resultado do exame, era dengue. A doutora tranquilizou a tranquilizou e receitou alguns remédios e apenas dez injeções para que a paciente Paty se recupere logo.
 Podemos ver o quão importante é uma brincadeira, e como as crianças embarcam nesse faz de conta. Ana e Paty embarcaram nele e fizeram da casa um hospital, uma quis ser a paciente e a outra quis ser a doutora.
 Utilizaram doenças que elas costumam ouvir na sua família, vizinhos ou até mesmo na escola, por já fazer parte de suas culturas, por ouvirem sempre falar.
 Ana mostrou-se ser mais decidida coordenando a brincadeira, Paty por sua vez era mais contida, demonstrava suas vontades, mas deixava na maioria das vezes Ana comandar a brincadeira. 
 Segundo Takatori (2001) além de favorecer a socialização, o desenvolvimento cognitivo, a interpretação de conteúdos inconscientes ou o desenvolvimento físico, evidencia uma forma pessoal de a criança se colocar no mundo, na medida em que, quando o adulto observa a criança brincando, encontra o fazer de um ser criativo e sua singularidade.
 
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
 Atualmente é inegável a importância do brincar no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança.
 No entanto, apesar do contrassenso, as crianças têm cada vez menos tempo para brincar, em prol de agendas assoberbadas em atividades extracurriculares e deveres escolares.
 O brincar fica relegado para segundo plano e a preocupação dos pais recaí sobretudo em saber se os filhos estudaram ou não, sem perceberem que nenhuma criança desenvolverá todo o seu potencial se a brincadeira não fizer parte da sua vida.
 É importante frisar que o brincar e o jogar não se resumem apenas a formas de divertimento e de prazer para a criança, mas são meios privilegiados dela expressar os seus sentimentos e aprender.
 Por intermédio da brincadeira, a criança explora e reflete sobre a realidade e a cultura na qual está inserida, interiorizando-a. A experimentação de diferentes papéis sociais (o papel de mãe, pai, bombeiro, super-homem) através do faz de conta, permite à criança compreender o papel do adulto e aprender a comportar-se e a sentir como ele, constituindo-se como uma preparação para a entrada no mundo dos adultos. A criança procura assim conhecer o mundo e conhecer-se a si mesma.
 Por outro lado, através da brincadeira, a criança tem oportunidade de simular situações e conflitos da sua vida familiar e social, o que lhe permite a expressão das suas emoções. Brincar é uma forma segura das crianças encenarem os seus medos, as suas angústias e a sua agressividade e de tentarem elaborar e resolver os seus conflitos internos. Os jogos, nos quais está implícito o perder e o ganhar, permitem que a criança possa começar a trabalhar a sua resistência à frustração. Aprender a lidar com esse sentimento é essencial para o seu equilíbrio emocional e para o desenvolvimento da personalidade.
 Outro aspeto importante do brincar é o desenvolvimento do raciocínio, da atenção, da imaginação e da criatividade, na medida em que as brincadeiras trazem novas linguagem e ajudam a criança a pensar, se quisermos, a pensar a realidade de forma criativa.
 O brincar desempenha um papel igualmente importante na socialização da criança, permitindo-lhe aprender a partilhar, a cooperar, a comunicar e a relacionar-se, desenvolvendo a noção de respeito por si e pelo outro, bem como sua autoimagem e autoestima.
 Os benefícios do brincar são inesgotáveis e como tal é muito importante que os pais não se esqueçam de definir na agenda da criança um espaço diário para não fazer nada – é aí que surge o espaço para brincar.
 Os pais têm um papel fundamental no que respeita à preparação dos espaços, à seleção dos brinquedos e dos contextos a serem explorados, proporcionando à criança um ambiente de qualidade e enriquecedor da imaginação infantil, que estimule as interações sociais com outras crianças, familiares e amigos. Importa lembrar que enriquecedor não significa proporcionar brinquedos caros, mas meios que permitem a exploração de diferentes linguagens como a musical, corporal, gestual, escrita.
 O adulto pode e deve participar na brincadeira, uma vez que o seu envolvimento não só estreita os laços afetivos com a criança como também aumenta o seu nível de interesse e motivação. Na interação, o adulto tem oportunidade de conter e ajudar a criança na elaboração das inquietações que surgirem durante a brincadeira, bem como enriquecer e estimular a imaginação da criança, despertando-lhe ideias e questionando-a para a descoberta de soluções.
 Citando Winnicott (1975) "a brincadeira é universal e é própria da saúde: o brincar facilita o crescer, logo a saúde".
 De acordo com a autora KISHIMOTO (1994) o brinquedo é representado como um “objeto suporte da brincadeira”, ou seja, brinquedo aqui estará concebido por objetos como piões, bonecas, carrinhos etc. Os brinquedos podem ser considerados :estrutura e não estruturados. São designados de brinquedos estruturados aqueles que já são adquiridos prontos, é o caso dos exemplos acima.
 Os brinquedos não estruturados, não são provenientes de indústrias, assim são simples objetos como paus ou pedras, que nas mãos das crianças adquirem novos significados, podendo transformar-se em um brinquedo. A pedra se transforma em comidinha e pau se transforma em cavalinhos. 
 Depois destas definições é necessário elucidar que as mesmas devem servir para ajudar na reflexão do professor em sua ação lúdica diante da criança e não para limitá-lo nesta metodologia. É necessário queas pessoas envolvidas na pesquisa do lúdico acreditem que o jogo, o brinquedo e a brincadeira terão sentidos mais amplos se vierem concebidos pelo brincar.
 A brincadeiras se distingui por uma estruturação e pela utilização de regras. Segue algumas brincadeiras amplas conhecidas: brincar de casinha, ladrão e policia e etc. A brincadeira é a atividade que pode ser tanto coletiva como individual. Na brincadeira a existência das regras não limita a ação lúdica, a criança pode modifica-as, ausentar-se quando desejar, incluir novos membros, adotar as próprias regras, por fim, existe maior liberdade de ação para as crianças.
 A cada novo estágio, a criança passa por novos esquemas com propriedades funcionais diferentes das observadas nos esquemas anteriores e, a partir do estágio anterior, vai adquirindo novas habilidades sempre na mesma sequência, variando apenas no ritmo em que ocorre. Os períodos são divididos por idades, porém esse não é um parâmetro rígido. 
Período de operações concretas (7 aos 12 anos de idade) 
 O raciocínio adquire características lógicas. As crianças são capazes de aplicar sua base cognitiva racional no mundo dos objetos concretos.
 Segundo a teoria de Piaget (1976) defende que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Não é apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia. Contribui e enriquece o desenvolvimento intelectual. 
 Brincar atividade fundamental e essencial para o desenvolvimento das crianças. Poderoso mecanismo de aprendizagem conhecimento, raciocínio, cria e resolve problemas. Surge de elementos, atitude, ação e interesse da criança, sendo fundamental na vida de qualquer indivíduo 
 Brincar é uma atividade espontânea e prazerosa, que envolve oportunidades de descoberta, mistério, criatividade e auto expressão, possibilitando o desenvolvimento da coordenação motora, da cognição, da linguagem e das interações sociais e contribuindo com o desenvolvimento infantil. 
 O modo como as crianças brincam revela capacidades físicas e cognitivas, de interação social, imaginação, independência e imitação. Brincadeira não apenas o brincar com brinquedos. Brincadeira todas as atividades que possibilitem à criança sua inserção e manutenção na realidade social de forma única.
 Winnicott (1975) 
 Brincar como uma experiência criativa, uma experiência na continuidade espaço-tempo, uma forma básica de viver onde o indivíduo pode utilizar sua personalidade integral.
Vigotsky (2007) 
 Afirma que muitos teóricos ignoram, erroneamente, as necessidades das crianças – entendidas em seu sentido mais amplo, que inclui tudo aquilo que é motivo para ação. 
 O brincar acontece como uma experiência criativa que permite à criança ser ela mesma e, ao mesmo tempo, reconhecer e ser reconhecida pela realidade externa ou compartilhada. 
 A criança pode adquirir um conhecimento e desenvolver algumas habilidades como preensão, pinça. Coordenação motora, coordenação olho mão, noção de cores, sequencias, partes e todo, igual e diferente, números e contagem, orientação espacial, lateralidade. A criança pode brincar sozinha ou com outra pessoa, estimulando a socialização. 
 Além de favorecer a socialização, o desenvolvimento cognitivo, a interpretação de conteúdos inconscientes ou o desenvolvimento físico, evidencia uma forma pessoal de a criança se colocar no mundo, na medida em que, quando o adulto observa a criança brincando, encontra o fazer de um ser criativo e sua singularidade. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Através da brincadeira, a criança desenvolve suas habilidades, atenção, autonomia, socializa-se e desperta sua imaginação. Com o avanço da tecnologia e o advento do capitalismo, a brincadeira criativa vem perdendo espaço. Houve uma mudança significativa no comportamento da sociedade em relação a infância. Este trabalho nos ajudou a conhecer mais sobre a importância das brincadeiras de faz de conta durante a infância, e como as escolas de educação infantil podem trabalhar de forma desafiadora, proporcionando espaço e tempo para o brincar criativo e planejado. 
 Para tanto, é feita uma análise através de leituras de livros, artigos e periódicos, apontando as vantagens do faz de conta na educação infantil e as principais características da brincadeira simbólica.
REFERÊNCIAS
(TAKATORI, BOMTEMPO e BENETTON, 2001) (WILLIAMS e AIELLO, 2001).
KISHIMOTO (1994).
TAKATORI (2001).
ZEN, C.C.; OMAIRI, C. O modelo lúdico: uma nova visão do brincar para a terapia ocupacional. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, v.17, n.1, p. 43-51. 2009. 8.
WINICCOTT, D. W. O brincar & a realidade. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1975. p.203.
VIGOTSK Y, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2007. p.191.
PALESTRA UNIP – PEDAGOGIA – POR TRAZ DO BRINCAR, 2018.
	
Fichas das atividades complementares

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