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HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Etnocentrismo é uma visão do mundo, ou seja, a maneira como percebemos o mundo através de ideias e sentidos, que é tomada como centro de tudo, e todos aqueles que são diferentes são pensados e sentidos através dessa visão. No plano intelectual, etnocentrismo é a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, é o que nos causa sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc, por culturas muito diferentes da nossa. Pensando nisso, o que o nutricionista precisa fazer para não ter uma atitude etnocêntrica? Aprender com o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor Não julgar o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor. Moldar o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor Julgar o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor. Basear sua prática profissional no julgamento que se faz do outro, para definir aquilo que pode ser nutricionalmente melhor. A Antropologia serve à Nutrição na ampliação e compreensão de diferentes aspectos ligados à alimentação e nutrição humana, sobretudo porque um dos seus principais conceitos é o conceito de cultura. Numa definição mais simples, podemos dizer que cultura é tudo aquilo que o homem cultiva, transforma a partir de elementos da natureza. Porém, em definição mais ampla, cultura é o conjunto de todo saber desenvolvido, transmitido, recebido e transformado por um conjunto da sociedade (povo, tribo, comunidade, etc) que inclui conhecimento, arte, leis, moral, crenças, hábitos e costumes. Pensando que esse conjunto de saberes influencia os hábitos alimentares das pessoas, o que o nutricionista deve considerar em sua atuação profissional? Que as crenças, hábitos e costumes devem ser respeitados ao se tratar da alimentação das pessoas, inclusive na elaboração de toda e qualquer dieta. Que, por ser um profissional qualificado, o nutricionista sabe distinguir o que é saudável do que não é, dentro dos hábitos, costumes e crenças de um povo. Que é fundamental uma boa alimentação, portanto as crenças, hábitos e costumes de uma pessoa podem atrapalhar a elaboração de uma dieta. Que a Cultura é um fator atenuante das diferenças de desenvolvimento de cada povo, por ser um elemento de unidade, inclusive em torno da comida. Que a cultura é um fator determinante para as diferenças alimentares de cada povo, influenciando, inclusive, no seu desenvolvimento de acordo com o que cultiva e transforma a partir de elementos da natureza. De acordo com o antropólogo Sidney Mintz: "O comportamento relativo à comida liga-se diretamente ao sentido de nós mesmos e à nossa identidade social, e isso parece valer para todos os seres humanos" (Mintz SW. Comida e antropologia. Uma breve revisão. Rev. Brasil. Ci. Soc. 2001; 16 (47): 31-41A partir dessa afirmação é possível concluir que: O nutricionista deve perceber o alimento para além de micro e macro nutrientes, sem considerar aspectos simbólicos e culturais em relação a alimentação e Nutrição. O nutricionista deve entender a Antropologia como uma disciplina auxiliar da Nutrição no que se refere à compreensão dos conceitos de micro e macro nutrientes. O nutricionista não deve levar em consideração o comportamento dos seres humanos no que diz respeito à sua alimentação. O nutricionista deve entender a alimentação, para além de micro e macro nutrientes, como uma prática universal, uma vez que todos somos seres humanos e todos os seres humanos são totalmente iguais. O nutricionista deve perceber o alimento para além de micro e macro nutrientes, considerando aspectos simbólicos e culturais em relação a alimentação e Nutrição. Explicação:Os nutricionistas devem levar em consideração o comportamento humano e entender o alimento para além de micro e macro nutrientes, considerando aspectos simbólicos e culturais em relação a alimentação e Nutrição. A Antropologia é mais que uma disciplia que não tem competencia em conceituar micro e macro nutrientes, o auxílio deste campo de saber é em relação as dimenções simbólicas e culturais em torno dos alimentos. Podemos definir cultura como tudo aquilo que o homem transforma, de acordo com suas necessidades e HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO demandas. Isso também ocorre com a alimentação, que foi constantemente modificada ao longo da história, incluindo todos os signos e rituais que envolvem a sua prática, que também, mudam de uma cultura para a outra. Isso pode ser percebido, por exemplo, no comportamento e percepção sobre: O que é comestível, porque comer, quando comer, onde comprar. O que é venenoso, como comer, de quem comprar, com quem comer. O que é venenoso, porque comer, quando comer, onde comprar. O que é comestível, porque comer, de quem comprar, onde comprar. O que é comestível, como comer, quando comer, com quem comer. Explicação:A cultura inside sobre a alimentação ,a medida em que suas regras sociais estabelecem o que é comestível, o que é venenoso fica no âmbito da biologia ou botânica. Mas também determina como comemos, com as mãos, garfos, colher, os rituais em torno da alimentação, determina ainda quando a gente come, o número de refeições diárias culturalmente determinadas, os horários, tudo isso varia e é determinado pela cultural. por fim a commensalidade que dita com quem comemos e nos diferencia dos demais animais, na medida em que convenciona a dimensão cultural do comer junto No Brasil, o que se come na região norte do país não é o mesmo que se como na região sul, por exemplo. Assim como o que se come no Sudeste não é o mesmo que se como no Centro Oeste ou no Nordeste. E mesmo em cada região há diferenças de estado para estado ou mesmo entre as cidades e o interior. Isso tem relação com a geografia e o clima, que influenciam no tipo de alimento de cada lugar, mas também com a formação histórica e as diferentes misturas de culturas de cada povo, de cada região, de cada lugar. Com base nessa afirmação podemos dizer que o conjunto de todas as diferenças culturais de um determinado povo, constituída ao longo de sua formação, que resulta de alguns aspectos fundamentais, como tradição e geografia, recebe o nome de: Mobilização Cultural Etnocentrismo Senso comum Diversidade Cultural Relativismo Cultural Explicação:O Brasil é um país de grande diversidade cultural que pode ser percebida nas especificidades de cada região, cidade, estado. Chamamos essa pluralidade de características culturais de diversidade cultural. Etnocentrismo pode ser entendido como a percepção que temos da cultura do outro a partir da nossa própria cultura. Quando achamos estranho, curioso, incomum ou mesmo nojento algum hábito alimentar de pessoas ou povos, estamos sendo etnocêntricos, porque essa percepção dos nossos próprios hábitos, costumes e valores. Sendo assim, o nutricionista deve sempre relativizar, ou seja: Não transformar a diferença em hierarquia, entender que é preciso respeitar as culturas inferiores no exercício de sua profissão. Transformar a diferença em hierarquia, entender quais são as culturas superiores e inferiores para facilitar a sua atuação profissional. Transformar as diferenças na hierarquia em para que não haja mais cultura superior e inferior, integrando as culturas menores ao saberes que fundamentam a profissão. Não transformar a diferença em hierarquia, pois não há cultura superiorou inferior, boa ou má, mas sim com dimensões diferentes de riqueza. Apropriar-se da riqueza das diferentes culturas para ampliar suas possibilidades de atuação profissional. Etnocentrismo é uma visão do mundo, ou seja, a maneira como percebemos o mundo através de ideias e sentidos, que é tomada como centro de tudo, e todos aqueles que são diferentes são pensados e sentidos através dessa visão. No plano intelectual, etnocentrismo é a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, é o que nos causa sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc, por culturas muito diferentes da nossa. Pensando nisso, o que o nutricionista precisa fazer para não ter uma atitude etnocêntrica? Não julgar o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor. Julgar o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor. Moldar o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO que é nutricionalmente melhor Aprender com o comportamento, sobretudo alimentar, do outro a partir daquilo que, como profissional, se entende que é nutricionalmente melhor Basear sua prática profissional no julgamento que se faz do outro, para definir aquilo que pode ser nutricionalmente melhor. A Antropologia serve à Nutrição na ampliação e compreensão de diferentes aspectos ligados à alimentação e nutrição humana, sobretudo porque um dos seus principais conceitos é o conceito de cultura. Numa definição mais simples, podemos dizer que cultura é tudo aquilo que o homem cultiva, transforma a partir de elementos da natureza. Porém, em definição mais ampla, cultura é o conjunto de todo saber desenvolvido, transmitido, recebido e transformado por um conjunto da sociedade (povo, tribo, comunidade, etc) que inclui conhecimento, arte, leis, moral, crenças, hábitos e costumes. Pensando que esse conjunto de saberes influencia os hábitos alimentares das pessoas, o que o nutricionista deve considerar em sua atuação profissional? Que, por ser um profissional qualificado, o nutricionista sabe distinguir o que é saudável do que não é, dentro dos hábitos, costumes e crenças de um povo. Que a cultura é um fator determinante para as diferenças alimentares de cada povo, influenciando, inclusive, no seu desenvolvimento de acordo com o que cultiva e transforma a partir de elementos da natureza. Que é fundamental uma boa alimentação, portanto as crenças, hábitos e costumes de uma pessoa podem atrapalhar a elaboração de uma dieta. Que a Cultura é um fator atenuante das diferenças de desenvolvimento de cada povo, por ser um elemento de unidade, inclusive em torno da comida. Que as crenças, hábitos e costumes devem ser respeitados ao se tratar da alimentação das pessoas, inclusive na elaboração de toda e qualquer dieta. De acordo com o antropólogo Sidney Mintz: "O comportamento relativo à comida liga-se diretamente ao sentido de nós mesmos e à nossa identidade social, e isso parece valer para todos os seres humanos" (Mintz SW. Comida e antropologia. Uma breve revisão. Rev. Brasil. Ci. Soc. 2001; 16 (47): 31-41 A partir dessa afirmação é possível concluir que O nutricionista deve perceber o alimento para além de micro e macro nutrientes, sem considerar aspectos simbólicos e culturais em relação a alimentação e Nutrição. O nutricionista deve entender a alimentação, para além de micro e macro nutrientes, como uma prática universal, uma vez que todos somos seres humanos e todos os seres humanos são totalmente iguais. O nutricionista deve entender a Antropologia como uma disciplina auxiliar da Nutrição no que se refere à compreensão dos conceitos de micro e macro nutrientes. O nutricionista deve perceber o alimento para além de micro e macro nutrientes, considerando aspectos simbólicos e culturais em relação a alimentação e Nutrição. O nutricionista não deve levar em consideração o comportamento dos seres humanos no que diz respeito à sua alimentação. Etnocentrismo pode ser entendido como a percepção que temos da cultura do outro a partir da nossa própria cultura. Quando achamos estranho, curioso, incomum ou mesmo nojento algum hábito alimentar de pessoas ou povos, estamos sendo etnocêntricos, porque essa percepção dos nossos próprios hábitos, costumes e valores. Sendo assim, o nutricionista deve sempre relativizar, ou seja: Transformar as diferenças na hierarquia em para que não haja mais cultura superior e inferior, integrando as culturas menores ao saberes que fundamentam a profissão. Não transformar a diferença em hierarquia, entender que é preciso respeitar as culturas inferiores no exercício de sua profissão. Apropriar-se da riqueza das diferentes culturas para ampliar suas possibilidades de atuação profissional. Transformar a diferença em hierarquia, entender quais são as culturas superiores e inferiores para facilitar a sua atuação profissional. Não transformar a diferença em hierarquia, pois não há cultura superior ou inferior, boa ou má, mas sim com dimensões diferentes de riqueza. HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Biologicamente, o ser humano enquanto um ser onívoro, teoricamente, pode comer praticamente tudo o que há na natureza, desde que não o envenene. Contudo, sabemos que nem tudo o que é possível ingerir biologicamente é de fato ingerido. Isso acontece porque existem valores simbólicos, que são culturais, que nos inibem de comer. São exemplos de valores simbólicos culturalmente atribuídos ao ato de comer, exceto: Comer com rapidez por estar com muita fome. Considerar um alimento de melhor ou pior qualidade em razão do seu aspecto. Não comer alimentos que tenham caído no chão, mesmo que o chão esteja limpo. Dizer que um alimento não é saudável por ser industrializado. Dizer que um alimento é saudável apenas por ser natural. Comida também é memória e afeto. A sensorialidade presente na comensalidade (a prática do comer juntos, partilhando a comida, o momento de comer) gera experiências mnemônicas que podemos chamar de memória afetiva. O que é exatamente essa "memória afetiva"? São as sensações de saciedade que a comida pode causar nos indivíduos. São os registros sensoriais, afetivos que a comida e a comensalidade podem gerar nos indivíduos. É a sensação boa de ter o que comer e poder partilhar com os semelhantes. É a sensação boa de partilhar a comida com os semelhantes. São os registros sensoriais, afetivos que a comida e a comensalidade podem gerar na coletividade. Explicação: A "sensação boa de partilhar a comida com os semelhantes", "a sensação boa ter o que comer e poder partilhar com os semelhantes" não remetem, necessariamente, à memória, pois são sensação e ato do tempo presente. Memória remete a lembranças, ao passado, mesmo que recente. "Sensações de saciedade" é física, fisiológica, e não afetiva. Portanto "memória afetiva" refere-se aos "registros sensoriais, afetivos que a comida e a comensalidade podem gerar nos indivíduos" (não na coletividade, nessa acepção). Podemos definir a comensalidade como a prática do comer juntos, partilhando, (mesmo que desigualmente) a comida. É o momento de partilhar sensações e reforçar a coesão dos grupos sociais aos quais fazemos parte, família, escola, religiosidade, amigos. De uma maneira geral ela compõem um ritual coletivo. De acordo com essa definição, não podemos considerar como exemplo de comensalidade: Um jantar de negócios. A ceia de natal em família. Um almoço de comemoração de aniversário entreamigos. Um jantar de namorados a luz de velas. Um lanchinho rápido no ônibus a caminho da faculdade. Alimento natural, podemos dizer, é o alimento que está mais próximo do que chamamos de natureza, na sua dimensão biológica e seus componentes físico químicos e sensoriais, como cor, aroma, textura e sabor. Sendo assim, podemos considerar como exemplos de alimento natural: Banana, batata doce, ervilha, cacau e chocolate. Maçã, laranja, arroz, tomate e macarrão. Banana, batata doce, ervilha, leite e chocolate. Maçã, laranja, feijão fradinho, leite e carne moída. Maçã, laranja, batata doce, ervilha e tomate. Das alternativas abaixo, qual a que melhor expressa a diferença entre o que é alimento e o que é comida? Alimento é qualquer substância nutritiva que pode ser ingerida com prazer, de acordo com regras sociais, dessa forma não é apenas uma substância alimentar, mas um modo, um estilo, um jeito de alimentar-se. Enquanto que comida diz respeito a tudo o que se come para manter a vida. Alimento é tudo aquilo que se come livre de interferências culturais, como por exemplo o cozimento. Comida é tudo o que se come com interferência cultural em seu processo de preparo. Alimento é tudo o que se come com interferência cultural em seu processo de preparo. Comida é tudo aquilo que se come livre de interferências culturais, como por exemplo o cozimento. HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Alimento é qualquer substância nutritiva que pode ser ingerida para manter a vida. Enquanto que comida diz respeito a tudo o que se come com prazer de acordo com regras sociais, dessa forma não é apenas uma substância alimentar, mas um modo, um estilo, um jeito de alimentar-se. Alimento é qualquer substância nutritiva que pode ser ingerida para manter a vida, de acordo com um modo, um estilo, um jeito de alimentar-se. Enquanto que comida diz respeito a tudo o que se come com prazer de acordo sem regras sociais. Comida também é memória e afeto. A sensorialidade presente na comensalidade (a prática do comer juntos, partilhando a comida, o momento de comer) gera experiências mnemônicas que podemos chamar de memória afetiva. O que é exatamente essa "memória afetiva"? É a sensação boa de ter o que comer e poder partilhar com os semelhantes. São as sensações de saciedade que a comida pode causar nos indivíduos. São os registros sensoriais, afetivos que a comida e a comensalidade podem gerar nos indivíduos. É a sensação boa de partilhar a comida com os semelhantes. São os registros sensoriais, afetivos que a comida e a comensalidade podem gerar na coletividade. Todo alimento possui um valor real que é atribuído a ele pelo nutricionista quando: Se atém aos seus macro nutrientes, às suas contagens calóricas, protéicas e vitaminosas. Se atém aos seus micro e macro nutrientes, às suas contagens calóricas, protéicas e vitaminosas. Se atém aos seus micro nutrientes, às suas contagens calóricas, protéicas e vitaminosas. Se atém a todos os processos envolvendo o alimento, desde seus micro e macro nutrientes, suas contagens calóricas, protéicas e vitaminosas até a maneira como foi produzido, armazenado e preparado. Se atém aos seus micro e macro nutrientes e à maneira como foi produzido e armazenado. O que consideramos como tabu alimentar, com seus signos, seus sentidos simbólicos, muitas vezes é o que dá corpo à dieta alimentar, incluindo as restrições alimentares de algumas pessoas. Pensando nisso, para promover uma alimentação saudável, respeitando-se a cultura e as tradições de cada um, é preciso: Pensar a alimentação a partir de uma imposição do biológico (aspectos nutricionais) ao sociocultural (tabus). Pensar a alimentação a partir de uma superação do biológico (aspectos nutricionais) pelo sociocultural (tabus). Pensar a alimentação a partir de uma suplantação do biológico (aspectos nutricionais) sobre o sociocultural (tabus). Pensar a alimentação a partir de um diálogo entre o biológico (aspectos nutricionais) e sociocultural (tabus). Pensar a alimentação a partir de um confronto entre o biológico (aspectos nutricionais) e sociocultural (tabus). Explicação: A relação entre Ciências Sociais e Biológicas, ou seja entre o biológico e o sócio cultural não pode ser pensada como superação, suplantação, imposição ou confronto, somente o diálogo entre os dois campos pode possibilitar o fortalecimento mútuo de ambos. Tabus alimentares são restrições, proibições alimentares que dialogam com diferentes saberes de uma determinada sociedade. Geralmente eles estão associados com alguma dimensão sagrada, um conjunto dogmático religioso ou mítico que ditam o que não faz bem, para quem, e porque. Esse tabu pode ter relação com um ciclo da natureza humana, com fenômenos da natureza, com períodos do ano. Das alternativas abaixo, qual pode ser utilizada como exemplo de um tabu alimentar? Nos Estado Unidos se come muito Fast Food. Em alguns Estados do Nordeste não se tem hábito de comer feijão preto. A alimentação dos Japoneses é abundante em peixes e vegetais. Pessoas celíacas não podem ingerir glúten. Católicos não podem comer carne durante a semana santa. A narrativa, discurso usado por diferentes sociedades para explicar paradoxos, inquietações, fenômenos que não são compreendidos racionalmente e que em relação a alimentação remontam hábitos longínquos, impregnados de construções afetivas e simbólicas, que podem trazer benefícios à saúde ou que podem não fazer muito sentido do ponto de vista científico é conhecida pelo nome de. HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Falácias. Tabus. Ciência. Mitos. Fantasias. Senso comum é o conjunto de saberes, crenças e verdades que nasce, se renova e se constitui como fonte de explicação para diversos fenômenos da sociedade, formado pela própria sociedade e para a sociedade, sem validade científica. Pensamento crítico é a reflexão crítica desse senso comum. Ao invés de utilizar argumentos prontos, advindo desses saberes do senso comum, questionar, refletir, pesquisar respostas científicas para os problemas cotidianos. Para o nutricionista o pensamento crítico é importante para: Que o saber científico seja traduzido de forma clara para a sociedade, através de estratégias que viabilizem a comunicação entre profissionais da saúde e as comunidades envolvidas nas ações de saúde, em geral dotadas de senso comum. Que o saber científico seja traduzido de forma clara para a sociedade, através de estratégias que demonstrem para as comunidades envolvidas nas ações de saúde que elas são, em geral dotadas de senso comum. Que o saber científico seja mesclado aos da sociedade, das comunidades envolvidas nas ações de saúde, em geral dotadas de senso comum, para aprimorar a comunicação entre elas e os profissionais da saúde. Que o saber científico seja preservado da para a sociedade para não atrapalhar a comunicação entre profissionais da saúde e as comunidades envolvidas nas ações de saúde, em geral dotadas de senso comum. Que o saber científico seja bem entendido para que, no exercício da profissão, o senso comum seja combatido. Explicação: O saber científico não valida ou invalida o saber popular e saberes populares não são distorções do saber científico. Embora isso possa ocorrer, o saber popular independe do saber científico, pois, em muitos casos, remonta a tempos imemoriais, nos quais a própria ciência ainda não era tão desenvolvida e muito menos difundida. Saberes populares e saber científico não se diferem apenas pelo método de transmissão do conhecimento, mas, fundamentalmente pela comprovação a partir de método e experiênciaempírica. A definição, portanto que demonstra a diferença entre eles é: ¿Saberes populares são aqueles que nascem, se consolidam e se propagam em meio à população, não tendo nenhuma validade científica, método, teoria comprovada. Saber científico é aquele formado a partir de uma teoria e/ou hipótese, validado por meio de métodos reconhecidos pelo campo científico, comprovado ou demonstrado empiricamente Em relação à alimentação, o mito tem valor simbólico, sobretudo quando se trata de crenças como, por exemplo, algumas práticas religiosas. Das alternativas abaixo, qual apresenta uma prática dotada de valor simbólico que se relaciona com a religiosidade: O sushi na culinária japonesa. O chá das cinco na Inglaterra. O pão e o vinho nas missas católicas. O milho na cultura indígena americana. O chimarrão gaúcho. O conjunto de saberes, crenças e verdades que nasce, se renova e se constitui como fonte de explicação para diversos fenômenos da sociedade, formado pela própria sociedade e para a sociedade, sem validade científica é chamado de: Método cartesiano. Senso estético. Senso crítico. Pensamento científico. Senso comum. Explicação: O senso comum é o conjunto de saberes que vem da sociedade, que se renovam constantemente, por meio dos estudos científicos, da formação educacional os indivíduos vão sendo ensinados a olhar esses pensamentos com criticidade, para que não tomem tudo como verdades absolutas. O conjunto de elementos que entendem a alimentação como uma cadeia conectada desde o setor produtivo, terra e indústria, até o descarte daquilo que consumimos é chamado de: HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Modelos alimentares. Hábitos Alimentares Sistemas Alimentares Mecanização alimentar. Cultura Alimentar Explicação:A percepção sistêmica da alimentação como uma cadeia conectada da produção agrícola ao descarte, passando pela cultura e hábitos alimentares é chamada de sistema alimentar. Mecanização não é um conceito antropológico e modelos alimentares são formas, exemplos de regras alimentares que optamos por seguir. Hábitos alimentares são o "conjunto de rituais que rodeiam o ato alimentar no seu sentido estrito. A definição de uma refeição, sua organização estrutural, a forma da jornada alimentar (número de refeições, formas, horários, contextos sociais), as modalidades de consumo (comer com garfo e faca, com a mão, com o pão), a localização das refeições, as regras de localização dos comensais e outros aspectos variam de uma cultura à outra e no interior de uma mesma cultura, de acordo com os grupos sociais." (POULAIN, Jean-Pierre; DA COSTA PROENÇA, Rossana Pacheco. O espaço social alimentar: um instrumento para o estudo dos modelos alimentares Food social space a tool to study food patterns. Revista de Nutrição, v. 16, n. 3, p. 253, 2003.) Sendo assim podemos afirmar que hábitos alimentares: Tratam-se de práticas alimentares incomuns de uma cultura alimentar específica em um espaço menor dentro dessa cultura Tratam-se de práticas alimentares contraculturais de uma cultura alimentar específica em um espaço menor dentro dessa cultura. Tratam-se de práticas alimentares frequentes de uma cultura alimentar específica em um espaço menor dentro dessa cultura. Tratam-se de práticas alimentares irregulares de uma cultura alimentar específica em um espaço menor dentro dessa cultura. Tratam-se de práticas alimentares esporádicas de uma cultura alimentar específica em um espaço menor dentro dessa cultura. Modelos alimentares costumam ser modificados e adaptados de acordo com diferentes contextos, objetivos e finalidades. Por conta disso, modelos alimentares antigos costumam ser reeditados na contemporaneidade surgindo, inclusive, variações de restrições. Das alternativas abaixo, qual NÃO representa um modelo alimentar? Cerealismo: alimentação baseada em consumo de cereais. Vegetarianismo: alimentação baseada no consumo de vegetais, que restringe proteína animal Crudivorismo: alimentação baseada em consumo de alimentos crus. Ovarismo: alimentação baseada em consumo de ovos. Frugivorismo: alimentação baseada em consumo de frutas. Explicação: Não existe um modelo alimentar baseado apenas no consumo de vovos, tão pouco ovarismo se constitui como um modelo alimentar. Os demais existem e possuem a exata definição que constam nas alternativas O modelo vegetariano tem por base uma alimentação focada nos vegetais e cereais, não permitindo alimentos de origem animal. A partir desse modelo diversas variações vem surgindo, variando o grau de restrição aplicado. Das alternativas abaixo, qual das variações apresentadas está com sua definição INCORRETA? O pescetarianismo permite a ingestão de peixes e frutos do mar. O ovolactovegetariano permite a ingestão de ovos e de leite. O veganismo restringe a ingestão de todo tipo de produto de origem animal. O veganismo restringe a ingestão de todo tipo de carne, seja vermelha ou branca. O ovolactovegetariano não permite a ingestão de ovos e de leite. Explicação: Existem diversos tipos de variação do vegetarianismo. os que restringem totalmente o consumo de carnes e todo tipo de produto animal são chamados de veganos, os que se permitem consumir peixes aderem ao pescetarianismo, ao passo que os ovolactovegetarianos consomem ovos, leite e produtos lácteos As características alimentares e nutricionais de uma população, que englobam particularidades de sua estrutura culinária, que nos possibilita identificar tais características como parte de um povo ou nação são chamadas de: Valores nutricionais. Hábitos alimentares. HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Cultura Sistemas nutricionais. Modelos alimentares. Explicação: Modelos alimentares dizem respeito a estrutura alimentar de um grupo específico, contendo as regras e interdições que compõe esse modo de alimentação. Enquanto que hábitos alimentares são o conjunto de práticas alimentares frequentes de uma cultura alimentar específica. Cultura é um conceito mais amplo que diz sobre coisas para além da alimentação, sstemas nutricionais não são considerados como conceito antropológico, e valor nutricional é o valor de nutrientes que possui um determinado alimento. Modelos alimentares, em geral, são modelos historicamente constituídos foram se modificando e transformando ao longo dos tempos. Existem hoje diversos modelos alimentares. Temos abaixo alguns exemplos, exceto: Frugivorismo e cerealismo. Vegetarianismo e veganismo. Frugivorismo e crudivorismo. Carnivorismo e ovarismo. Onivorismo e cerealismo. Explicação: Carnivorismo é um modelo alimentar que só cabe aos animais carnívoros. Por mais amor e consumo de carne que um ser humano possa ter, ele permanecerá onívoro. Além disso, ovarismo não existe como modelo alimentar. Todos os demais modelos são existentes. Muitos são os tabus alimentares em razão de religiões. As restrições impostas podem ser bastante rígidas, com proibições a ingestão de alimentos específicos, podem ser pontuais, como a proibição apenas por determinados períodos, ou mais flexíveis, como em casos que os tabus conflitem com a comensalidade. Abaixo temos algumas religiões com exemplos de algum(ns) de seu(s) tabu(s). Marque a opção cuja relação esteja incorreta. Candomblé: restrição ao consumo de galinha dangola. Hinduísmo: proibição do consumo de carne bovina. Judaísmo: proibição ao consumo de carne de porco, moluscos e frutos do mar. Cristianismo: restrição ao consumo de carne vermelha durante a quaresma (ou durante a semana santa). Islamismo: proibição do consumo de carne de porco e bebida alcóolica.O candomblé de base iorubá tem uma relação muito forte com a alimentação. A cozinha de santo, ou culinária de terreiro, é um complexo culinário que tem como princípio básico a ideia de que os alimentos possuem uma energia vital, chamada de axé, e a alimentação é um dos principais canais de equilíbrio da energia dos indivíduos, e de harmonia deste e de sua comunidade e com o mundo. O tabu religioso é uma marca dessa cozinha e recebe o nome de quizila, variando de acordo com os preceitos e orientações ritualísticas para cada indivíduo. Nesse sentido os tabus são mais individualizados do que gerais. Sabendo disso, cabe ao nutricionista, no exercício da profissão: Conscientizar os praticantes sobre esses tabus, pois elas podem prejudicar a alimentação. Ignorar os praticantes da religião. Considerar as restrições gerais da religião que ao pensar a alimentação de seus praticantes. Ignorar as restrições individuais da religião ao pensar a alimentação de seus praticantes. Desprezar essas restrições ao pensar a alimentação de seus praticantes. O Catolicismo é a religião de maior expressão no Brasil e, culturalmente, influencia muito as nossas práticas alimentares. Leia as afirmações abaixo e, em seguida, indique a alternativa correta. I - O tabu sobre a ingestão de carne vermelha durante a semana santa. II - A ceia de Natal, com a presença de aves como protagonistas na mesa. III - O uso do milho como ingrediente das preparações nos festejos juninos. Nenhuma das alternativas está correta. HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Estão corretas apenas as alternativas II e III. Todas as alternativas estão corretas. Estão corretas apenas as alternativas I e II. Estão corretas apenas as alternativas I e III. A religião islâmica possui uma cozinha, a halal, que considera os saberes e restrições que envolvem as práticas alimentares da religião de acordo com um sistema organizado de suas condutas e restrições/tabus alimentares, secularmente registrado no livro sagrado dos muçulmanos, o alcorão, podendo-se destacar: Restrição a ingestão de aves de pequeno porte. Restrição a ingestão de carne de porco e de bebida alcoólica. Restrição a ingestão de alguns grãos como arroz e lentilha. Restrição a ingestão de algumas especiarias, como cravo, canela e pimenta. Restrição a ingestão de alimentos ultraprocessados. O hinduísmo, uma das religiões mais praticadas na Índia, possui adeptos em todo o mundo. De tradição milenar, sua relação com a alimentação é muito íntima e, como qualquer religião, tem suas restrições, seus tabus alimentares, sendo o mais conhecido: A proibição do consumo de peixes com escamas e barbatanas. A proibição do consumo de derivados do leite. A proibição do consumo de carne de porco. A proibição do consumo de carne bovina. A proibição do consumo de carne branca de qualquer tipo. Explicação: O consumo de carne bovina é um tabu para os hindus porque a vaca é, para eles, um animal sagrado. O consumo de seus derivados como o leite, por exemplo, é permitido. Peixes com escamas e barbatanas são restrições do judeus e não dos hindus, ao passo que a carne de porco é restrita aos muçulmanos. A relação entre a religião judaica e a alimentação é algo forte e que remonta às escrituras sagradas judaicas. As regras de alimentação encontram-se compiladas em escrituras sagradas e constituem uma cozinha, em sua dimensão de saberes e práticas, mantida até hoje. Nesta compilação, a lista de tabus é tão grande que o próprio nome da cozinha, kasher ou koosher, remete a ideia de ¿aquilo que está apto para ser comido. Dentre esses tabus, é incorreto afirmar que: Proibido consumir carne de porco, moluscos e frutos do mar. Só podem ser consumidos peixes com escamas e barbatanas. Só é kasher a carne de aves domesticadas, como o peru, ganso e frango. Apenas uvas da cor vermelha podem ser consumidas. Carne e leite não devem ser misturados ou ingeridos juntos. Explicação: Como profissional, não se pode ignorar ninguém, independente de religião, raça, cor, sexo ou qualquer outra distinção. Também não se deve ignorar nem desprezar as restrições alimentares, pelo mesmo princípio. E conscientizar sobre qualquer tabu (a exceção daqueles que põem em risco a integridade, a dignidade e a vida humana) seria uma atitude etnocêntrica, pois há sentidos e significados neles que talvez não haja para nós. Portanto, é preciso pensar uma alimentação que considere essas (e quaisquer outras) restrições e tabu. Fatores políticos e econômicos são fundamentais para as possibilidades de escolhas alimentares de uma sociedade. No caso do Brasil, por exemplo, com sua enorme extensão territorial, biodiversidade e diversidade cultural, as políticas alimentares são descontinuadas (mudam de governo para governo). Além disso, questões como renda familiar e logísticas também influenciam. Considerando esses fatores, analise as afirmações abaixo e marque a alternativa correta. I - O valor dos produtos sofre alterações de acordo com a localidade, influenciados pela distribuição e/ou poder aquisitivo da população. II - A distribuição logística de abastecimento, predominantemente rodoviária, possibilita que itens de hortifruti granjeiro possam ser mais frescos no interior que nos grandes centros. III - A regionalização da produção dificulta o investimento público em logística e distribuição, já que as vias são HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO predominantemente rodoviárias. IV - Nos grandes centros econômicos do país a oferta de alimentos é muito maior do que nas áreas mais interioranas. Estão corretas as alternativas II, III e IV. Estão corretas as alternativas I, II e III. Todas as alternativas estão corretas. Estão corretas as alternativas I, II e IV. Estão corretas as alternativas I, III e IV. Seres humanos são animais onívoros, isso significa que biologicamente temos a capacidade de comer quase todo tipo de alimento. Em teoria, isso nos dá liberdade para escolher o que comemos. Há, porém, muitos fatores que condicionam essas escolhas. Dentre eles, podemos citar os seguintes, com exceção de: Fatores de gênero. Fatores culturais. Fatores político econômicos. Fatores tecnológicos. Fator de escolaridade. Fatores culturais influenciam nossas escolhas alimentares, sejam eles religiosos, regionais, sensoriais, incluindo valores e tradições. Considerando isso, é correto afirmar que: A regionalidade é a principal responsável pelas restrições alimentares, em razão das disputas de mercado. O etnocentrismo é o principal responsável pelas restrições alimentares. O que é culturalmente dito como comestível varia de acordo com os códigos de cada cultura. Quanto maior a biodiversidade de um país, menor a possibilidade de restrição alimentares. Quanto maior a diversidade cultural de um país, menor a possibilidade de restrição alimentares. A indústria de alimentos e o agronegócio são, atualmente, as principais responsável pela modificação nos hábitos alimentares no mundo todo. E a serviço delas está a tecnologia, utilizada, na maior parte dos casos, para possibilitar o aumento do lucro e a diminuição das perdas. Nesse sentido, são exemplos do uso da tecnologia e suas consequências, as afirmações abaixo, exceto: Alimentos transgênicos. Aumento da oferta de alimentos orgânicos. Transformação das relações de trabalho no campo. O uso de agrotóxicos. Alimentos ultraprocessados. Explicação: Tanto alimentos transgênicos, quanto agrotóxicos são resultados de processos bioquímicos, possíveis em razão do desenvolvimento da tecnologia. Os ultraprocessados, pode-se dizer, são um desdobramentodos processados, utilizados como uma das tecnologias de guerra, no início do século XX, adaptadas do ambiente doméstico para o industrial. E as transformações nas relações de trabalho no campo são consequências da chamada Revolução Verde (aplicação de tecnologias na agricultura para aumentar a produção). O aumento da oferta de alimentos orgânicos, ao contrário, é um movimento que se contrapõe ao uso de produtos químicos e biotecnológicos feitos pela indústria na produção de alimentos Renda familiar e escolaridade são dois fatores que influenciam diretamente nas escolhas alimentares das pessoas. O que justifica isso é: Ter dinheiro para comprar alimentos mais saudáveis e diversificados e ser alfabetizado para ler as informações nutricionais dos rótulos. Ter dinheiro para comprar alimentos mais saudáveis e diversificados e informação crítica sobre o que comprar. Ter dinheiro para comprar alimentos industrializados e informação crítica sobre o que comprar. HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Ter dinheiro para comprar alimentos industrializados e ser alfabetizado para ler as informações nutricionais dos rótulos. Ter dinheiro para investir em agricultura familiar e conhecimento sobre as técnicas de plantio. Os tipos de alimentos ofertados às crianças, desde a primeira infância até os primeiros momentos de mais autonomia são elementos de influência de nossas escolhas alimentares de qualquer pessoa. Em geral, o primeiro ambiente em que isso se dá é: A igreja. A creche. A casa dos avós. A família. A escola. A indústria de alimentos e o agronegócio são, atualmente, as principais responsável pela modificação nos hábitos alimentares no mundo todo. E a serviço delas está a tecnologia, utilizada, na maior parte dos casos, para possibilitar o aumento do lucro e a diminuição das perdas. Nesse sentido, são exemplos do uso da tecnologia e suas consequências, as afirmações abaixo, exceto: Alimentos ultraprocessados. O uso de agrotóxicos. Transformação das relações de trabalho no campo. Aumento da oferta de alimentos orgânicos. Alimentos transgênicos. A Idade Moderna teve como grande marco o período chamado de Grandes Navegações, considerado o primeiro movimento de globalização, incluindo globalização alimentar, no qual navegantes europeus se lançaram ao mar em busca de novas rotas comerciais com as ¿Índias¿. Basicamente buscavam produtos que, por sua especificidade de sabor, poder de conservação, e raridade tinham alto valor de mercado na Europa. Esses produtos eram: Chás e café. Cereais e tubérculos. Açúcar. Especiarias. Sal. A capacidade de adaptação dos seres humanos fez com que desenvolvessem técnicas e habilidades que possibilitaram a sua fixação em determinados espaços e, em consequência, se constituíssem os primeiros grupos sociais. Dois fatores foram fundamentais para que isso acontecesse. São eles: O domínio do fogo e o desenvolvimento da agricultura e da criação de animais. O desenvolvimento da agricultura e das técnicas de irrigação O desenvolvimento da agricultura e da criação de animais e de utensílios para a preparação de alimentos. O desenvolvimento da agricultura e dos primeiros teares manuais. O domínio do fogo e o desenvolvimento de técnicas e instrumentos mais eficazes para a caça. Durante boa parte da chamada Antiguidade a comida teve uma dimensão comercial, era moeda de troca e pagamento de salário. O sal, por exemplo, era usado como forma de pagamento, prática que, inclusive, é a origem histórica da palavra ¿salário¿. Além de moeda de troca, o sal também tinha uma outra importante função na alimentação do período. Qual? Era um importante conservante para os alimentos. Era um importante estimulante. Era o único tempero que se conhecia. Era a única fonte de iodo na alimentação. Era o parâmetro de riqueza, pois quanto mais sal a pessoa possuísse mais rica ela seria e melhores HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO condições teria de se alimentar. Os primeiros humanos a habitarem o planeta viviam basicamente da caça e da coleta e, por conta disso, migravam de um lugar para o outro na medida em que a oferta de alimentos de uma determinada região ia se esvaindo. Devido a essa dinâmica esses primeiros seres humanos eram chamados de: Homo Erectus. Neanderthalensis. Nômades. Sedentários. Homo Sapiens. Explicação: Neanderthalensis, Homo sapiens e Homo erectus são espécies de hominídeos da pré-história no processo de evolução humana, ao passo que sedentários eram os homens pré-históricos que já se fixam numa determinada região. Nômades eram os que migravam O açúcar é de origem árabe, foi inicialmente domesticado e comercializado com portugueses, refinado pelos holandeses e, em seguida, ganhou o mundo. Durante a Idade Moderna se tornou um insumo tão raro que chegou a ser deixado como dote e herança por algumas famílias. Tudo isso por que: O açúcar tem um grande poder de conservação apesar de ter um fraco poder de adoçamento. O açúcar tem um grande poder de conservação e é um estimulante natural. O açúcar tem um grande poder de conservação e medicinal. O açúcar tem um grande poder de estimulante e medicinal. O açúcar tem um grande poder estimulante e fraco poder de de adoçamento. Explicação: O açúcar tem um grande poder de conservação, é estimulante e tem poder de adoçamento, e era valioso no mercado comercial por conta disso, mas não é medicinal, pelo contrário, o consumo em excesso traz malefícios a saúde. Durante a Baixa Idade Média os homens foram desenvolvendo novas ferramentas para o cultivo da terra e importantes técnicas agrícolas, como por exemplo a charrua e a técnica de cultivo com rotação trienal dos campos. Essa técnica consistia em dividir os campos agrícolas em três partes, cultivando em duas delas, dois alimentos diferentes e deixando sempre uma das partes em repouso, ou seja, sem plantio, para que recuperasse seus nutrientes naturais. Depois da colheita era feito um revezamento de plantio e repouso, evitando assim o desgaste do solo. Essa técnica possibilitou: Uma redução significativa no desperdício de alimentos. Um aumento expressivo da demanda por alimentos. Um aumento expressivo na produção de alimentos. Uma redução significativa da demanda por alimentos. Um aumento expressivo da busca por novas terras. Explicação: As tecnologias do campo foram fundamentais paro o aumento da produção de alimentos. Não houve aumento ou redução de demanda por conta disso, tampouco redução de desperdícios ou busca por novas terras. A Idade Moderna teve como grande marco o período chamado de Grandes Navegações, considerado o primeiro movimento de globalização, incluindo globalização alimentar, no qual navegantes europeus se lançaram ao mar em busca de novas rotas comerciais com as ¿Índias¿. Basicamente buscavam produtos que, por sua especificidade de sabor, poder de conservação, e raridade tinham alto valor de mercado na Europa. Esses produtos eram: Especiarias. Chás e café. Cereais e tubérculos. Açúcar. Sal. Explicação: A especificidade do comércio com as Índias residia na busca por especiarias, os demais produtos não eram especialidade do local. A capacidade de adaptação dos seres humanos fez com que desenvolvessem técnicas e habilidades que possibilitaram a sua fixação em determinados espaços e, em consequência, se constituíssem os primeiros grupos sociais. Dois fatores foram fundamentais para que isso acontecesse. São eles: O desenvolvimento da agricultura e da criação de animais e de utensílios para a preparação de alimentos. HISTÓRIAE ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO O desenvolvimento da agricultura e das técnicas de irrigação O domínio do fogo e o desenvolvimento da agricultura e da criação de animais. O domínio do fogo e o desenvolvimento de técnicas e instrumentos mais eficazes para a caça. O desenvolvimento da agricultura e dos primeiros teares manuais. Explicação: A criação de animais, desenvolvimento de instrumentos pra caça e utensílios de cozinha foram importantes para a evolução humana, mas sem dúvida o domínio do fogo e da agricultura foram eventos fundamentais para o desenvolvimento da humanidade. Além disso o desenvolvimento do tear aconteceu na Antiguidade. Os primeiros humanos a habitarem o planeta viviam basicamente da caça e da coleta e, por conta disso, migravam de um lugar para o outro na medida em que a oferta de alimentos de uma determinada região ia se esvaindo. Devido a essa dinâmica esses primeiros seres humanos eram chamados de: Sedentários. Homo Erectus. Homo Sapiens. Neanderthalensis. Nômades. Explicação: Neanderthalensis, Homo sapiens e Homo erectus são espécies de hominídeos da pré-história no processo de evolução humana, ao passo que sedentários eram os homens pré-históricos que já se fixam numa determinada região. Nômades eram os que migravam Durante a Baixa Idade Média os homens foram desenvolvendo novas ferramentas para o cultivo da terra e importantes técnicas agrícolas, como por exemplo a charrua e a técnica de cultivo com rotação trienal dos campos. Essa técnica consistia em dividir os campos agrícolas em três partes, cultivando em duas delas, dois alimentos diferentes e deixando sempre uma das partes em repouso, ou seja, sem plantio, para que recuperasse seus nutrientes naturais. Depois da colheita era feito um revezamento de plantio e repouso, evitando assim o desgaste do solo. Essa técnica possibilitou: Um aumento expressivo da busca por novas terras. Uma redução significativa no desperdício de alimentos. Uma redução significativa da demanda por alimentos. Um aumento expressivo na produção de alimentos. Um aumento expressivo da demanda por alimentos. No início do século XVIII, a Coroa Portuguesa proibiu a agricultura e a pecuária num raio de 80km da costa brasileira, que deveria ser destinada exclusivamente para a o cultivo da cana de açúcar, principal fonte de exploração colonial. Essa medida deu início a um processo de interiorização, que se intensificou com o chamado ciclo do ouro. Em termos de produção e, consequentemente, de hábitos alimentares, quais as consequências dessa medida? Essa medida empurrou o cultivo de outros gêneros agrícola, bem como a criação de gado, para lugares mais distantes do litoral, o que vai levar à formação da cultura alimentar das cidades grandes, já que estas passam a depender da produção do interior. Essa medida fez com que o Brasil deixasse de ser um país exclusivamente monocultor, com o aproveitamento melhor do território, até então pouco explorado devido à concentração populacional estar no litoral. Essa medida iniciou o processo histórico da fome no Brasil, uma vez que a produção dos outros gêneros, bem como a criação de gado, alimentícios foi prejudicada pela escassez de mão de obra no interior. Essa medida iniciou o processo histórico da fome no Brasil, uma vez que a produção dos outros gêneros, bem como a criação de gado, alimentícios foi prejudicada pela escassez de água no interior. Essa medida empurrou o cultivo de outros gêneros agrícola, bem como a criação de gado, para lugares mais distantes do litoral, o que vai levar à formação da cultura alimentar do sertanejo, baseada em produtos mais secos e de maior durabilidade, uma vez que o comércio interno na colônia ainda era muito escasso. A Lei de Terras, que foi assinada no Brasil em 1850, protegia as chamadas ¿terras devolutas¿ (terras aparentemente desocupadas, que passavam a ser consideradas propriedade do governo). A partir de então, somente quem tivesse um documento Real comprovando a posse poderia permanecer nelas. O objetivo de evitar que imigrantes europeus e negros libertos ocupassem terras improdutivas. Aquelas que não tivessem comprovação de posse seriam postas à venda a preços altos. Diante disso, quais outras consequências da Lei de Terras podemos apontar? HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Grande concentração fundiária, conflitos de terras e fome. Diversificação da produção, conflitos políticos e de terras. Pequena concentração fundiária, conflitos de terras e diversificação da produção. Diversificação da produção, conflitos políticos e fome. Grande concentração fundiária, conflitos políticos e fome. Da matriz étnica cultural africana, herdamos diversos insumos e técnicas, que estão tão fortemente arraigados em nossa cultura alimentar. Dentre as alternativas abaixo, a única que não podemos citar como parte dessa herança é: O uso de feijões, com destaque para os feijões preto, fradinho e de corda. O mugunzá, o acaçá e o abará, feitos a base de milho branco, e o angu, feito de farinha de milho fina, o fubá. A esfiha e a kafta que, apesar de serem de origem árabe, vieram para o Brasil por meio dos africanos. A introdução do azeite de palma, conhecido como azeite de dendê. O consumo de alguns legumes nativos do Brasil, que não eram utilizados pelos indígenas, como o caso do jiló, o chuchu, o maxixe e o quiabo. Explicação: Esfiha e kafta não vieram para o Brasil por meio dos africanos, mas da imigração árabe. Além disso, não estão ¿fortemente arraigados em nossa cultura alimentar, embora os consumamos. O Brasil é um país de dimensões continentais, o quinto maior do mundo. Temos um dos biomas mais diversificados do planeta, um relevo de altos e baixos e climas muito diversificados. Tudo isso precisa ser levado em consideração quando pensamos em nossa cultura alimentar. Geograficamente estamos divididos em cinco regiões e cada uma delas possui características que conferem especificidades únicas aos hábitos alimentares de suas populações. Abaixo temos as regiões do Brasil relacionadas com alguns de seus produtos típicos. Uma das alternativas está incorreta. Marque-a. Centro-Oeste: frutos do cerrado (pequi, baru, jatobá, cagaita, cajá-manga). Sul: uva, açaí e pinhão. Norte: jambu, peixes de rio e mandioca. Sudeste: quiabo, feijões, banana, abacaxi e peixes. Nordeste: bode (no sertão) e os frutos do mar (no litoral) e mariscos de mangue. Explicação: Açaí é uma fruta típica da Região Norte. A cultura alimentar brasileira é fortemente influenciada pelos europeus que para cá vieram, pela sua própria cultura e por suas adaptações à nossa realidade. Temos abaixo algumas contribuições de povos europeus à nossa cultura alimentar. Analise as afirmações abaixo e, em seguida, marque a opção correta. I - Portuguesa: o arroz com feijão, a doçaria, peixes e frutos do mar e a substituição da farinha de trigo pela farinha de polvilho doce e polvilho azedo (extraídas da mandioca). II - Italiana: o consumo de massa, o uso do pinhão, o cultivo e processamento da uva e a substituição do angu pela polenta. III - Alemães: conservas de repolho (como os chucrutes), o processamento e consumo de diferentes embutidos e técnicas de produção e o consumo de cerveja. IV - Francesa: o consumo do croissant, o cassoulet, o pão francês, e a substituição da banha de porco pela manteiga. As afirmações I, III e IV estão corretas. As afirmações I, II e IV estão corretas. As afirmações II, III e IV estão corretas. Todas as afirmações estão corretas. As afirmações I, II e III estão corretas. Explicação:Não houve influência francesa em nossa cultura alimentar, mesmoque hoje possamos encontrar alguns de seus pratos ou formas de preparo, afinal, esse é um processo recente e não faz parte dos hábitos alimentares do brasileiro. E o pão francês, inclusive, só é assim chamado no Brasil, porque nem francês ele é. Os indígenas foram os primeiros habitantes de nossa território e influenciaram muito os nossos hábitos alimentares, HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO desde os produtos que levamos à mesa até às técnicas de preparo do alimento. Qual das alternativas abaixo pode ser apontada como exemplo dessa influência? Mandioca (e suas tecnologias de processamento, por exemplo, para produção de farinha e caldo), infusões de ervas, infusões de café e consumo de sementes, raízes e frutas. Mandioca (e suas tecnologias de processamento, por exemplo, para produção de farinha e caldo), ensopados de peixe, infusões de café e consumo de sementes, raízes e frutas. Mandioca (e suas tecnologias de processamento, por exemplo, para produção de farinha e caldo), ensopados de peixe, infusões de ervas e consumo de sementes, raízes e frutas. Cana de açúcar (e suas tecnologias de processamento, por exemplo, para produção de cachaça e melado), ensopados de peixe, infusões de ervas e consumo de sementes, raízes e frutas. Cana de açúcar (e suas tecnologias de processamento, por exemplo, para produção de cachaça e melado), ensopados de peixe, infusões de café e consumo de sementes, raízes e frutas. Explicação: O café e a cana de açúcar não eram produtos típicos nativos. O café era de origem africana e teve seu consumo popularizado pelos árabes. Já a cana de açúcar é de origem asiática e teve seu plantio empregado em larga escala por Portugal em suas algumas de suas colônias, incluindo-se o Brasil. Da matriz étnica cultural africana, herdamos diversos insumos e técnicas, que estão tão fortemente arraigados em nossa cultura alimentar. Dentre as alternativas abaixo, a única que não podemos citar como parte dessa herança é: A esfiha e a kafta que, apesar de serem de origem árabe, vieram para o Brasil por meio dos africanos. O mugunzá, o acaçá e o abará, feitos a base de milho branco, e o angu, feito de farinha de milho fina, o fubá. A introdução do azeite de palma, conhecido como azeite de dendê. O consumo de alguns legumes nativos do Brasil, que não eram utilizados pelos indígenas, como o caso do jiló, o chuchu, o maxixe e o quiabo. O uso de feijões, com destaque para os feijões preto, fradinho e de corda. Explicação:Esfiha e kafta não vieram para o Brasil por meio dos africanos, mas da imigração árabe. Além disso, não estão ¿fortemente arraigados em nossa cultura alimentar, embora os consumamos. O objetivo principal do programa Fome Zero, implementado pelo governo de Luís Inácio Lula da Silva, seguindo as diretrizes da Constituição de 1988, era assegurar o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) para todas as pessoas, especialmente aquelas com dificuldades de acesso aos alimentos. As ações do programa tinham como foco: O controle do acesso aos alimentos, o fortalecimento da agricultura familiar, a estabilização da renda e a articulação, mobilização e controle social. A ampliação do acesso aos alimentos, o fortalecimento da agroindústria, a geração de renda e a articulação, mobilização e controle social. Controle do acesso aos alimentos, o fortalecimento da agricultura estatal, o congelamento da renda e a desarticulação, incitação e anarquia social. A ampliação do acesso aos alimentos, o fortalecimento da agroindústria, a estabilização da renda e a articulação, mobilização e controle social. A ampliação do acesso aos alimentos, o fortalecimento da agricultura familiar, a geração de renda e a articulação, mobilização e controle social. Explicação:O programa FOME ZERO, tem como característica a promoção de políticas e programas de alimentação e Nutrição que trabalham no eixo de Sistema alimentar, considerando que o problema deve ser resolvido em associação entre investimento em agricultura familiar, educação alimentar e nutricional e geração de renda. Nesse sentido, não combinam com o programa, controle sobre alimentos, associação ao agronegócio, ou fortalecimento da agroindústria. O Mapa da Fome, publicado em 1993, identificou a existência de 32 milhões de indigentes no Brasil. Nesse mesmo ano, e por conta de toda uma intensa mobilização social, liderado pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, foi criado o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA), elaborando-se um Plano de Combate à Fome e a Miséria. A Alimentação e Nutrição do Brasil passaram, então a serem entendidas como parte de um sistema alimentar que funciona para além do alimento em si, estando ligado à produção agrícola e à geração de renda. O CONSEA tinha como pautas de prioridade, EXCETO: Desmantelamento do PNAE (Plano Nacional de Alimentação Escolar), e do INAN (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição). Descentralização das políticas de alimentação e nutrição. Criação de novos programas de alimentação e nutrição. HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Democratização da terra e geração de emprego e renda. Combate à desnutrição materno-infantil. Explicação: O CONSEA é um dos principais órgão de pesquisa e implantação de políticas públicas de alimentação e Nutrição. Luta pelo fortalecimento de programas como o PNAE, dessa forma jamais faria parte dele o desmantelamento disto. No segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954) foi instaurado o primeiro plano Nacional de Alimentação no Brasil, que tinha como metas principais: a atenção à nutrição materno infantil, a criação de um programa nacional da Merenda Escolar e a assistência alimentar a adolescentes. Sendo assim, o principal foco da política de alimentação do governo nesse período era: O combate à obesidade, através do oferecimento de alimentação mais adequada para crianças e adolescentes. O combate à fome na infância, um dos maiores problemas geradores de violência no Brasil. O combate à desnutrição, vista como um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil. O combate à desigualdade, através da garantia do direito à alimentação a todas as famílias brasileiras. O combate à corrupção, que prejudicava a distribuição de alimento nas áreas mais pobre do território nacional. A partir dos anos 2000 a obesidade e sobrepeso, passam a figurar, ao lado da fome e desnutrição, um problema grave a ser combatido pelas ações de Nutrição e Alimentação no país. Nesse sentido uma importante ferramenta surge em 2015, como ferramenta aliada da Nutrição, dividindo os alimentos em três categorias: in natura, minimamente processados e ultraprocessados. Nesse sentido, essa ferramenta tem como objetivo a promoção da saúde e o, ao mesmo tempo, combater a desnutrição e a obesidade, por meio do fortalecimento e respeito a regionalidade dos hábitos alimentares brasileiros. Estamos falando do: Guia Alimentar para a População Brasileira. Guia Nutricional para o Combate à Desnutrição e a Obesidade. Guia Nutricional para a Promoção da Saúde.. Guia Nutricional para a Promoção da Diversidade. Guia Alimentar para a Promoção da Diversidade. "Agora está na Constituição Federal. Nesta quinta-feira, ao meio-dia, em sessão solene do Congresso Nacional no plenário do Senado, foi promulgada a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 047/2003, que inclui o direito humano à alimentação entre os direitos sociais da Carta Magna. Com o nome "Emenda Constitucional 64, de 2010", a aprovação altera o Artigo 6º da Constituição para introduzir a alimentação como direito social. [...] Até então, eram direitos sociais educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança,previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados." (Brasil, 2010, ¿Alimentação agora é direito constitucional¿. Disponível em: http://www4.planalto .gov.br/consea /comunicacao/noticias/2010 /fevereiro/alimentacao-agora-e-direito-constitucional) Podemos dizer que o significado desta emenda constitucional em relação a Alimentação e nutrição no Brasil tem relação com: A mobilização das forças militares pelo controle da qualidade alimentar da população de baixa renda. A ampliação do acesso à educação alimentar e nutricional para toda a população. O desmonte da associação entre produção agropecuária e indústria alimentícia. A restrição e controle de alimentos ultraprocessados,com previsão de multa pela comercialização. A preocupação com a segurança alimentar assegurando a toda a população acesso a alimentação de qualidade e em quantidades suficientes. Na ideologia das políticas do primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) a alimentação era vista como essencial e deveria ser um dos itens garantidos pelo salário mínimo, que até então, não era suficiente para fornecer uma alimentação adequada aos trabalhadores. As políticas de Alimentação e Nutrição de seu governo voltaram-se para equacionar esse problema, sendo o seu foco principal: Atenção à gestante e nutrizes. Atenção à alimentação do trabalhador. Atenção à saúde da terceira idade. Atenção à primeira infância. Atenção ao combate à obesidade. HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Os produtos, que contém cada vez menos ingredientes in natura e cada vez mais aditivos químicos e substâncias conservantes como sal, açúcar e gorduras, e que com isso tem maior durabilidade, sabor, textura e aromas artificialmente atrativos, mas com menor valor nutricional são chamados de: Alimentos enlatados. Alimentos biodegradáveis. Alimentos saudáveis. Alimentos ultraprocessados. Alimentos orgânicos. O período posterior as Grandes Guerras Mundiais foi marcado por grandes mudanças na vida urbana em países centrais do Ocidente. A indústria alimentícia foi se adaptando e investindo cada vez mais em produtos pré-prontos, instantâneos, que atendessem a nova demanda corrida de tempo para a alimentação. Um dos fatores que podemos apontar como influenciador disto é: O movimento hippie e o desejo de uma alimentação mais saudável. As proibições de venda de enlatados e embutidos nas grandes metrópoles. A enorme quantidade de reservistas de guerra. A militarização do campo A presença cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho. Na década de 1950 o mundo viveu a chamada Revolução Verde, que unia a mecanização do campo ao desenvolvimento de sementes e ao uso de aditivos químicos na fertilização do solo e no controle de pragas, sem levar em consideração os possíveis impactos à saúde humana. A Revolução Verde significou uma mudança de ideologia na produção agrícola em quase todo mundo. Suas consequências foram danosas, sobretudo para os países periféricos. Em relação ao Brasil, apresentamos abaixo algumas dessas consequências. Analise-as e, em seguida, marque a alternativa INCORRETA. I - Países periféricos, incluindo o Brasil, se tornam laboratórios para o desenvolvimento de tecnologia no campo, com utilização de tecnologia das áreas química, mecânica e biológica que, com o fim das Guerras precisavam ser canalizadas para um novo setor, sem levar em consideração os possíveis impactos à saúde humana. II - Há um impulsionamento de um novo movimento de interiorização do país, no qual as regiões Centro Oeste e Norte são progressivamente dominadas pela monocultura latifundiária da agropecuária, predominantemente para exportação. III - Ocorre uma associação entre o setor agrícola e a indústria de alimentos, através da qual a maior parte da produção agrícola brasileira (massivamente soja e milho) passa a ser destinada ao abastecimento da indústria, sobretudo da carne, em detrimento do abastecimento interno, formando a chamada cadeia carne grãos. IV - Há cada vez mais restrição do acesso à terra, prejudicando a diversificação da produção e ampliando os conflitos tanto com comunidades indígenas e quilombolas, quanto com pequenos proprietários de terra. V - Em compensação à necessidade de mecanização da produção no campo, há uma contrapartida que é a recuperação das sementes nativas e uma valorização dos saberes tradicionais ligados ao cultivo da terra. As alternativas I, II, III e IV estão corretas. As alternativas I, II, IV e V estão corretas. As alternativas II, III, IV e V estão corretas. As alternativas I, III, IV e V estão corretas. As alternativas I, II, III e V estão corretas. As Guerras foram grandes impulsionadoras de desenvolvimento tecnológico em diversas áreas e a alimentação foi uma delas. Sobre os impactos que as guerras trouxeram para os hábitos alimentares mundiais, NÃO estão correto dizer que: O desenvolvimento nos transportes que impactou a cadeia logística de distribuição e comércio alimentícios. A desenvolvimento da indústria química durante a guerra acabou sendo transposto para a indústria alimentícia. HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA DA NUTRIÇÃO – TESTE DE CONHECIMENTO Houve o aumento no consumo de alimentos enlatados e industrializados. Ocorreu uma intensificação da mecanização no campo. O militarismo desenvolvido nas guerras foi associado ao controle da alimentação de populações de vários países. Explicação: Nunca houve controle militar da alimentação de populações, isso não foi um impacto da guerra. Durante algum tempo as especiarias, o açúcar e o sal eram os principais recursos de conservação dos alimentos. Contudo, com os processos de globalização e o vertiginoso aumento populacional que ocorreu a partir do século XIX, surgiu a necessidade de novas formas de conservação, mas também de higiene e velocidade. A partir do século XIX, Novas tecnologias alimentares surgiram, então, com métodos mais refinados, a fim de atender demandas em escala industrial de produção. Duas dessas novas tecnologias são: Branqueamento e pasteurização. Pasteurização e imunização. Branqueamento e apertização. Imunização e tindalização. Apertização e pasteurização. Explicação: As duas principais inovações tecnológicas em relação a conservação de alimentos nascidas no século XIX foram a apertização e a pasteurização, além disso imunização e branqueamento não são técnicas de conservação de alimentos. A tindalização era menos utilizada. A indústria fria foi um dos setores que surgiram e cresceram ainda no século XIX. O desenvolvimento de tecnologias de refrigeração industrial possibilitou novas formas de conservação de alimentos, principalmente de produtos cárneos, que, aplicada ao transporte, facilitou a logística de distribuição e comercialização. O consumo mundial de carne, então, cresceu e, em consequência disso: Os países periféricos foram ocupando cada vez mais a posição de atravessadores, enquanto os países centrais se tornaram exportadores de carne. Os países centrais foram ocupando cada vez mais a posição de exportadores, enquanto os países periféricos lucravam com o seu comércio. Os países periféricos foram ocupando cada vez mais a posição de exportadores, enquanto os países centrais lucravam com o seu comércio. Os países periféricos conseguiram reduzir um pouco a diferença econômica entre eles e os países centrais. Os países centrais passaram a reivindicar melhores condições no comércio com os países periféricos, pois estavam em desvantagem por conta dos danos causados pelas guerras. Explicação: As inovações tecnológicas no campo e na indústria propiciaram um aumento vertiginoso da produção bemcomo uma associação entre o setor agropecuário e a indústria alimentícia. E o foco foi a exploração de países periféricos como exportadores de matéria prima básica para atender a essa indústria dos países centrais, principalmente os EUA, que lucravam muito com isso.
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