Buscar

produção textual individual educar para a vida ou para o trabalho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

produção textual individual educar para a vida ou para o trabalho?
josé adir lins machado1
Grécia berço da educação
Como podemos observar no texto de José Adir Lins Machado, e educação como conhecemos hoje nem sempre foi assim. Ela passou por várias fases, muitas mudanças ocorreram ate chegar à educação de nossos dias.
Fica claro após a leitura que a educação mais próxima da qual vivemos e que foi a precursora de nossos dias é a que surgiu na Grécia. Todos os povos tinham um sistema de educação, mais nenhum com um ideal tão forte e estabelecido como o dos gregos. Pois nas demais culturas a educação era uma simples transmissão de conhecimento, já os gregos a viam como parte da formação do homem era feita de modo consciente buscando a construção do SER, até então a educação era para a formação individual do homem com ginástica, musica e gramática.
Então surge no sec. V a.C. um conceito de educação denominado por Paieda que significa “criação de meninos”, e que estava longe do elevado sentido que mais tarde adquiriu, passando a ser Aretê, que busca não somente a formação do homem isolado, mas do cidadão.
Platão define Paideia da seguinte forma "(...) a essência de toda a verdadeira educação ou Paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento” (cit. in Jaeger, 1995: 147).
Com esse novo sentido a educação passa a despertar no homem o desejo de ser reconhecido perante a sociedade, para isso se valiam de atitudes nobres, atitudes cortes, cavalheirismo, normas de condutas e heroísmo guerreiro.
Já no século XVI, com a idade media e o cristianismo já difundido, a educação passou a ser cargo da igreja, e era voltada para a formação espiritual, a preocupação era com a salvação e, portanto o individuo que estudava leitura das escrituras, memorização, calculo e canto tinha que (...) buscar o conhecimento por si mesmo mediante experiências privadas e pessoais.(José Adir Lins Machado,2015:4)
Portanto, todas as ideias contidas no texto de José Adir Lins Machado vêm a contribuir com o meu conhecimento sobre educação me permitindo ver a essência da palavra, e reforçar a convicção que tenho que a educação não é para ser apenas transmitida mais vivenciada, de forma que passe a ser parte do individuo.
Observações sobre o texto
Acho ótimo o acesso a esses conhecimentos que o texto e as aulas nos possibilitaram. Porque conhecendo a historia da educação somos estimulados a analise da onde viemos a onde chegamos e para onde estamos indo.
Fico encantando com a ideia da Paieda, que permitia e estimulava ao aluno o desenvolvimento dele em sua totalidade com a Aretê que despertava um sentimento de dever de ânsia de algo maior e mais profundo. Gostaria que todos os professores se interessassem por esse tipo de educação e estimulassem de fato, não apenas na teoria o desenvolvimento de seus alunos, que eles através da educação se tornassem realmente livres para pensar por eles mesmos, criar seus próprios conceitos sobre o mundo a sua volta e com isso desenvolver um espírito critico.
O que posso perceber é que em teoria isso é o que nossa educação visa, mas a realidade é outra. A educação hoje trabalha para a economia criando apenas mão de obra, grades curriculares abarrotadas de conteúdos que devem ser despejados sobre os alunos, que não encontram tempo para “digeri-los”, pensa-los e vivencia-los, tudo o que se passa é algo prático com a finalidade de poder econômico e recurso financeiro, o sucesso da educação passa a ser “quanto dinheiro” você obtém ao final de seus estudos. 
A educação para formar cidadãos que era o objetivo dos gregos, deixou te ter importância em nossa sociedade formando mestres, doutores, sem princípios morais e éticos, que acabamos por ver envolvidos em escândalos como o recente juiz Flávio Roberto de Souza que estava subtraindo os bens de Eike Batista que tinham sido apreendidos. 
Gostaria que o que diz o Professor José Adir em seu texto fosse colocado realmente em prática. “Uma educação consciente eleva a capacidade a um nível superior e cria melhores formas de existência humana”. (José Adir Lins Machado, 2015:1).
Construção Transmissão e o conceito de Felicidade
A construção do conhecimento começa com a necessidade de explicação de fatos corriqueiros do dia a dia, como a produtividade da lavoura, a estiagem ou a abundancia de água, assim nasce o mito. O mito foi o que propiciou a forma mais madura de procurar respostas dando assim a origem à filosofia. E foi a filosofia grega que fundamentou todo o pensamento Ocidental. Primeiro a transmissão do conhecimento se da pelos poetas que acreditavam ser escolhidos dos deuses e eram feitos em praça publica recitando os para quem quisesse ouvi-los. Mais tarde vieram os filósofos que davam aulas caminhando e que como Sócrates tinha por objetivo levar o aprendiz a descobrir a verdade dentro de si (maiêutica socrática).
Uma das coisas que os filósofos ensinavam era a busca pela felicidade (vida boa) que para eles estava intimamente ligado a conduta virtuosa e justa.
Antes os gregos eram muito pessimistas, um antigo provérbio grego, ilustra bem isso, registrado por Aristóteles, afirma que “a melhor das coisas é não nascer”. Foi a filosofia que rompeu esse pensamento pessimistas e trouxe uma nova forma de ver e buscar a felicidade (vida boa).
Sócrates (469 a.C./399 a.C.) afirmava que a felicidade era bem da alma que só podia ser atingido por meio de uma conduta virtuosa e justa.
Antístenes (445 a.C./365 a.C.) acrescentou dizendo, o homem feliz é o homem autossuficiente.
Platão (348 a.C./347 a.C.) levou a ideia de Sócrates adiante com, a função da alma é ser virtuosa e justa, de modo que, exercendo a virtude e a justiça, se obtém a felicidade.
Já as noções de virtude e justiça fazem parte de uma vertente filosófica chamada Ética, que se dedica à investigação dos costumes, visando a identificar os bons e os maus. Para Platão a ética não pertencia somente à vida privada, mas também a vida política. Por isso em seu entendimento era função do estado tornar os homens bons e felizes. Assim que, enquanto antes os fenômenos divinos, naturais e humanos confundiam-se e eram vivenciados sem necessidades de explicação, com a polis esses fenômenos tornam-se problemas, à procura de explicação (PAIM, PROTA E RODRIGUES,1999, p. 47). 
Portanto foi através da construção do conhecimento primeiro pelo mito depois pela filosofia que questões foram esclarecidas através de respostas como as desses filósofos dando uma nova visão de felicidade (vida boa) para os gregos. 
Humanistas
Na idade media a educação era destinada a formar o homem para Deus.
Bibliografia 
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/escola/paideia/conceitodepaideia.htm
http://filosofandoehistoriando.blogspot.com.br/2010/02/etica-e-felicidade.html
http://filosofandoehistoriando.blogspot.com.br/2010/02/polis-e-felicidade.html
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/filosofia-e-felicidade-o-que-e-ser-feliz-segundo-os-grandes-filosofos-do-passado-e-do-presente.htm
http://www.pedagogia.com.br/historia/renascimento.php 
Introdução 
Este trabalho visa buscar respostas e levantar reflexões sobre o questionamento se a convergência entre trabalho e educação é possível a partir de um propósito de vida emancipada e crítica, em que o trabalho possa ser realizado ao mesmo tempo em que as condições para que a reflexão crítica possa acontecer e que os cidadãos passem a compreender e interferir nos processos de produção. Apresentamos algumas referências de pensadores e estudiosos em como a educação e o trabalho se relacionam e buscamos dentre as alternativas educacionais que mencionam a preparação para o trabalho características que permitam concluir se ambos os propósitos podem coexistir no ambiente educacional. Identificamos uma programação que visa preparação para o trabalho e analisamos o programa e a metodologia para verificar sobre a efetividade de se preparar o alunopara algo mais do que seu propósito de servir ao trabalho de forma adequada. Além da análise de programa foram assistidas três aulas de três horas cada. Os resultados encontrados indicam uma convergência de propósitos mesmo que antagônicos, mas levantam um questionamento em relação à formação docente necessária para tal atividade ter sucesso.
A educação é um direito fundamental que ajuda não só no desenvolvimento de um país, mas também de cada pessoa. É importante porque vai além do aumento da rende individual ou das chances de se ter um emprego. Perguntar a importância da educação, é como perguntar a importância do ar para nós, é pela educação que aprendemos as nos preparar para a vida. 
Por meio da educação garantimos nosso desenvolvimento social, econômico e cultural. 
Precisamos de educação me tudo, é importante para conseguirmos até mesmos coisas básicas. Basicamente a educação está em tudo. No trabalho, na escola, na vida. 
Pois temos de ter educação com os outros, se queremos que os outros nos trate com educação também. É algo que vem de você mesmo, saber se vai ser educado ou não
Para os iluministas só através da razão (ciência) o homem poderia alcançar o conhecimento, a convivência harmoniosa em sociedade, a liberdade individual e a felicidade. A razão (ciência) era, portanto, o único guia da sabedoria capaz de esclarecer qualquer problema, possibilitando ao homem a compreensão e o domínio da natureza. 
Conceito de Educação 
Educação no seu sentido mais amplo, significa o meio em q os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para geração seguinte. 
Essa educação se desenvolve por meio de situações presenciadas vividas por cada individuo ao longo da sua vida. 
O conceito de educação engloba um processo contínuo de desenvolvimento do ser humano o que lhe proporciona uma melhor integração na sociedade ou no seu próprio grupo de convívio. 
Assim, a educação escolar consiste num processo de desenvolvimento do individuo onde os conhecimentos e habilidade são repassados para os envolvidos com o intuito de auxilia-los no crescimento intelectual e na formação de cidadãos capazes de promover transformação positivo na sociedade; segundo Paulo Freire a educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados estamos todos nos educando. Existem graus de educação, mas estes não são absolutamente. 
Desse modo, educação é um processo contínuo inerente de cada individuo seja ela objetiva ou subjetiva capaz de transmitir fatos de uma forma pratica e satisfatória. 
Estabelecer uma relação entre educação e aprendizagem 
Antes de estabelecer uma relação entre educação e aprendizagem cabe aqui ressaltar um breve conceito de educação e aprendizagem. 
Assim educação e o caminho para conhecimento intelectuais enquanto ser humano envolvido na sociedade. Aprendizagem é o processo de aquisição de conhecimento buscados pelo individuo. 
Desse modo estabelecer uma relação entre educação e aprendizagem consiste em aprender que a educação se manifesta em todos os lugares e no ensaio de todos os saberes, assim, educação e aprendizagem caminham juntas não podendo existir num modelo único de educação e nem tão pouco apontar a escola como única fonte de educação e aprendizagem. 
Portanto, educação e aprendizagem é um processo integrado em que promove uma transformação qualitativa na estrutura mental daquele que aprende, é embora haja inúmeras elementos quem se unem para construir o complexo processo que é a educação, como: conhecimento, compreensão, valores, motivação e uma coisa é certa: A educação motiva a aprendizagem e sem aprendizagem não há educação.
Para todos os povos o conteúdo da educação parece ser o mesmo: moral e prático, ao mesmo tempo; reveste-se da forma de mandamentos e se apresenta como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais à qual os gregos deram o nome de techne. Os preceitos foram mais tarde incorporados à lei dos Estados gregos, mas as regras das artes e ofícios resistiam à exposição escrita dos seus segredos; e o contraste entre estes dois aspectos da educação pode ser acompanhado através da História. Ao distinguirmos as expressões educação e formação, percebemos que a formação se manifesta na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior, produtos de uma disciplina consciente, o qual a princípio limitava-se à nobreza; porém, a sociedade burguesa adotou a idéia e converteu-a num bem universal para todas as gentes.
Educação é o princípio por meio do qual a comunidade humana conserva e transmite a sua peculiaridade pela vontade consciente e a razão. Uma educação consciente eleva a capacidade a um nível superior e cria melhores formas de existência humana. Na educação a força vital criadora atinge um alto grau de intensidade através do conhecimento e da vontade, dirigida para a consecução de um fim. A educação pertence por essência à comunidade, faz parte do caráter comunitário do homem enquanto  e é fonte de toda ação e de todo comportamento. O influxo da comunidade tem força maior no educar entendido como resultado da consciência viva de uma comunidade humana. A educação participa no crescimento da sociedade, pois a história da educação está condicionada pela transformação dos valores para cada sociedade.
Contudo, a educação fica impossibilitada de ocorrer quando a tradição é destruída, e é bom lembrar que a estabilidade também pode ser indício de momentos finais de uma cultura. Qualquer povo altamente organizado tem um sistema educativo, mas nenhum igual ao ideal grego de formação humana. Falar de uma multiplicidade culturas pré-helênicas é uma falsificação histórica, pois o mundo que se inicia com os gregos é, pela primeira vez de modo consciente, um ideal de cultura como princípio formativo. 
O que hoje denominamos cultura não passa de um produto deteriorado. A Paidéia não é para os gregos um “aspecto exterior da vida” e por isto convém nos assegurarmos do seu autêntico sentido. É preciso voltar os olhos para as fontes de onde brota o impulso criador do nosso povo. Colocar conhecimentos como força formativa a serviço da educação e formar verdadeiros homens é uma idéia que só podia amadurecer no espírito daquele povo. Os gregos viram pela primeira vez que a educação tem de ser também um processo de construção consciente.
O pensamento ético de Platão e Aristóteles baseia-se na ética aristocrática da Grécia arcaica, naturalmente diferenciado dos tempos homéricos. Aristóteles tem muitas vezes os olhos postos em Homero e é digno de nota que Aristóteles visse na altivez uma virtude que pressupõe todas sendo o mais alto ornamento. Ele reserva um lugar para a altiva arete da velha ética aristocrática. A honra é o troféu da arete e a altivez provem da arete, não sendo por si mesma um valor moral. A arete conserva sempre a forma recebida da velha ética aristocrática e neste conceito se fundamenta o caráter aristocrático do ideal de formação dos Gregos.
7 – CRONOGRAMA (Duração total do projeto: 9 meses)
Apresentação do projeto e composição da equipe.......................................................... até 03/2011
Coleta preliminar de dados/levantamento bibliográfico...................................... entre 04 e 05/2011
Estudo das fontes/Fichamento............................................................................. entre 06 à 11/2011
8 – BIBLIOGRAFIA BÁSICA OU PRELIMINAR
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Reformas educacionais hoje na America Latina. In: MOREIRA, A. F. (org.). Currículo: políticas e práticas. Campinas, SP, 1999.
CARBONELL, Jaume. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002.
DEMO, Pedro. Educação hoje: "Novas" Tecnologias, Pressões e Oportunidades. São Paulo: Atlas, 2009. 144 p.
DEWEY, John. Democracia e Educação – Capítulos Essenciais. São Paulo: Ática, 2007.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
_________. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 2005.
FURTER, Pierre.A formação do homem inacabado: ensaio de andragogia. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. INEP 60 (134): 129-139, abr./jun.1974.
HABERMAS, Jürgen. Consciência Moral e Agir Comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
_________. O Discurso Filosófico da Pós-Modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
_________. Técnica e Ciência como Ideologia. Lisboa: Edições 70, 1997.
HUBERMAN, A. M. Como se realizam as mudanças em educação: subsídios para o estudo da inovação. São Paulo: Cultrix, 1973.
ILLICH, Ivan. Como educar sem escolas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. INEP 60 (134): 196-207, abr./jun. 1974.
_________. Sociedade sem escolas. Resumo de Lana Lage da Gama. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, INEP 60 (134), abr./jun. 1974.
JAEGER, Werner. Paidéia - A Formação do Homem Grego. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
KUHN, Thomas Samuel. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 2003.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
MACINTYRE, Alasdair. Depois da Virtude. Bauru: Edusc, 2001.
_________. Justiça de Quem? Qual Racionalidade? São Paulo: Loyola, 1991.
MORIM, Edgar. Os sete Saberes Necessários à Educação no Futuro. São Paulo. Cortez, 2003
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e Competência. 11ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
SACRISTÁN, J. Gimeno; GOMEZ, A. L. Perez. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artemed, 1999.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. A educação em tempos de neoliberalismo. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Educar para a Vida: uma reflexão sobre Ética e Educação
Nesta quinta-feira, dia 29, terei uma conversa (palestra) com os professores da rede pública de ensino de Pitangueiras. 
Escrevi um resumo, bem breve, do que conversaremos por lá. Compartilho com meus leitores. 
Que Educação temos e que Educação desejamos?
A pergunta pela Educação é das mais sérias em nossa época em que a dimensão formativa da vida de todos nós, nas nossas diversas idades, está em perigo.
Com a literatura aprendemos que não há “uma” literatura, mas que a cada poema, a cada romance, a cada conto, a cada livro escrito e publicado a literatura se refaz. Do mesmo modo, com a arte. A cada vez que alguém inventa uma obra, produz um acontecimento expressivo, ele resignifica a arte na prática.
Com a filosofia descobrimos o mesmo. A história da filosofia nunca está pronta porque ela é um devir do qual todos podemos participar refazendo o sentido da experiência de pensamento e criando as condições de sua exposição, seja em aulas, debates, grupos de estudos, livros, e até mesmo nos blogs, ou em qualquer lugar no mundo vasto do ciberespaço. Verdade é que a filosofia precisa de pessoas que se reúnam em torno do poder de saber pelo amor a uma verdade que se descobre a cada experiência.
E o que é EDUCAÇÃO?
Educação é a forma própria da teoria enquanto ela é prática e da prática enquanto ela é teoria. Ou seja, Educação é um poder-saber e um saber-fazer. Esta é a sua circularidade essencial. A cada vez que eu entro na sala de aula, sei que minhas teorias são postas em prática, ou seja, que o que eu penso, o modo como vejo o mundo, e o que eu penso do outro ser humano com quem me encontro, torna-se concreto. Daí a importância da formação dos professores que, num sistema de ensino aviltante como o que temos no Brasil atual, são muitas vezes heróis desamparados quando deveriam ser profissionais respeitados por agirem na formação das subjetividades dos jovens e dos adultos que são os cidadãos também aviltados da injustiça sócio-educativa atual.
Podemos dizer que a educação, assim como a literatura, as artes e a filosofia, é também aquilo que fazemos a cada dia, a cada vez que colocamos em prática as nossas teorias relativas à formação das pessoas no seu encontro com o conhecimento. Professor é quem faz a mediação para esta aproximação e, assim, abre a janela de um novo mundo a quem pode aprender.  A Educação é uma relação social e pode ser uma experiência existencial consciente.
Isso tudo quer dizer que a EDUCAÇÃO É UMA FORMA DE ÉTICA.
Educação é o tempo-espaço que se faz do encontro entre teoria e prática, entre as potências da compreensão e da ação que configuram a ética e, na sua potencialização, a política. A Educação é construtora da ética em nosso mundo à medida que forma subjetividades, em que é por meio dela que a reflexão sobre a ação própria da ética, vem ao mundo. Ética é justamente esta reflexão sobre a ação. E é reflexão comprometida com a ação transformadora. A relação entre Educação e Ética precisa ser enfatizada de modo a potencializar o caráter prático do pensamento que está no cerne da Educação.
Por isso, todos nós, sejamos professores ou estudantes, pais ou filhos, colegas ou amigos, todos nós temos que saber que a escola é uma lugar onde a Educação é exercida, mas que a escola só tem sentido enquanto ela se refere também à vida. Em outras palavras, a escola deve educar para a vida. A pergunta essencial e urgente em nosso contexto vale para todos os que estão envolvidos com a Educação dentro ou fora da escola: “sei o que estou fazendo?”. Esta é a pergunta ética por excelência.
Educação é prática cotidiana da qual estudantes, pais e professores, bem como as instituições são igualmente responsáveis. Assim, ela se reinventa por meio de nossos gestos diários. A partir desses gestos que são sementes aparentemente insignificantes é que a vida se constrói. Quem sabe esta vida, bem germinada, possa ser o exemplo para que no âmbito político as coisas se transformem na direção da justiça e dos direitos para professores e estudantes no abandonado campo da Educação.
Home > Blog Marcia Tiburi > Educar para a Vida: uma reflexão sobre Ética e Educação
EDUCAÇÃO E TRABALHO: A EDUCAÇÃO GARANTE VIDA EMANCIPADA 
DENTRO DO TRABALHO? 
Fernanda Maria Fornaziéri MUSTO
1
Luci Regina MUZZETI
2
RESUMO: 
Introdução 
Este trabalho visa buscar respostas e levantar reflexões sobre o questionamento se a convergência entre trabalho e educação é possível a partir de um propósito de vida emancipada e crítica, em que o trabalho possaser realizado ao mesmo tempo em que as condições para que a reflexão crítica possa acontecer e que os cidadãos passem a 
compreender e interferir nos processos de produção. Abordamos levemente o sistema econômico em que estamos inseridos e buscamos 
dentre as alternativas educacionais que mencionam a preparação para o trabalho características que permitam concluir se ambos os 
propósitos podem coexistir no ambiente educacional. Para tanto refletimos inicialmente sobre o trabalho e o processo educacional, dentro da visão de alguns pensadores e estudiosos, e após buscamos dentro de uma programação que visa preparação para o trabalho o programa e a metodologia para analisarmos sobre a efetividade de se prepararo aluno para algo mais do que seu propósito de servir ao trabalho de forma adequada. 
Considerações Finais
Renascimento significa um grande movimento de mudanças sociais, culturais e científicas, que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, no período de transição envolvendo as estruturas feudo capitalistas, caracterizado pela retomada dos valores da cultura clássica greco-latina. A ruptura com o pensamento medieval é verificada através da nova forma de ver o mundo, que resgatou a perfeição da antiguidade clássica, sem contudo copiá-la, apenas servindo de inspiração para a profusão criativa do período. Entre os valores da cultura clássica greco-latina estão: o antropocentrismo, - o homem é a medida de todas as coisas; o racionalismo, - convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do homem e pela ciência; o empirismo, - recusa em acreditar em qualquer coisa que não tenha sido comprovada; o individualismo, - a idéia de que cada um é responsável pela condução de sua vida; o naturalismo, - a importância do estudo da natureza aguçando o espíritode observação do homem; o hedonismo, - a idéia de que o homem pode produzir o belo, pode criar uma obra apenas pelo prazer que isso possa lhe proporcionar e o Universalismo, - o homem deve desenvolver todas as áreas do saber. O principal modelo de “homem moderno”, sem dúvida, é Leonardo Da Vinci, matemático, físico, pintor, escultor e estudioso da biologia.
Com todas as mudanças sociais, econômicas e culturais, a ciência deixou de se preocupar com o “por que”, que era o centro do pensamento medieval e passou a se interessar pelo “como”. Copérnico, Kepler, Da Vinci, Galileu, entre outros pregavam e praticavam o empirismo. Desta maneira comprovaram a existência de “leis” inerentes aos fenômenos naturais, o que representou sobretudo a libertação do pensamento através do exercício da crítica e do livre exame de todas as questões. A teoria heliocêntrica de Copérnico representou uma revolução extraordinária no conhecimento humano, iniciando a ruptura do paradigma geocêntrico medieval. A partir dessa base geral, todos os campos científicos, assim como as ciências humanas tiveram grandes avanços.
A arte da Renascença surgiu em uma nova sociedade, que se desenvolvia com rapidez. Ela marcou a passagem do mundo medieval para o moderno e, assim estabeleceu o alicerce da sociedade ocidental atual. Apesar de ter revolucionado a forma de se ver o mundo, a natureza e o homem, as obras renascentistas ainda estão impregnadas do universo religioso, reinante na época medieval. Tal afirmação é facilmente comprovada nas obras de Michelangelo, na pintura de Da Vinci e outros. Entretanto é também a partir dessa época que começa a existir o artista como um criador individual e autônomo, que expressa em suas obras os seus sentimentos e suas ideias, sem submissão a nenhum poder que não a sua própria capacidade de criação.
Contudo pode-se observar em várias obras, como o ‘Nascimento de Vênus’ de Botticelli, a contradição que reinava nesse período entre o sentimento humano instintivo e o divino, transcendental.
Dessa maneira não é exagero afirmar que se a Idade Média, considerada Idade das Trevas, por suas barbáries e obscuridades representou o inverno de nossa história, o renascimento foi a primavera, com a profusão criativa representando o desabrochar das flores primaveris.
 
A educação é parte fundamental n
o processo de socialização e politização do 
indivíduo e é através dela que começa a se desenvolver a construção da cidadania e 
humanização. Immanuel 
Kant
(
1996)
,
filósofo do século XVIII
,
disse: “
o
homem não pode 
chegar a ser homem a não ser por intermédio da educação. Ele não é mais do que aquilo 
que a educação faz dele.” 
Ao considerarmos as palavras de 
Kant (
1996
),
entendemos que sem educação e 
o trabalho do pro
fessor o homem não se desenvolve enquanto ser social plenamente 
capaz 
d
e ampliar seu conhecimento a fim de trabalhar e (re)construir sua própria vida. 
De acordo com Silva, 
a
s
m
e
t
a
s
“
educar
para a vida
”
,
“educar para o trabalho”, 
“ensinar valores
”, entre outros
,
em geral,
não informam como os professores ensinam de 
fato, mas, indicam orientações te
óricas e pressupostos políticos
’
”
(SILVA, 2009, p.16)
.
Neste sentido, a educação 
adquirida nos bancos escolares
vem desempenhando 
um papel 
extremamente relevante
, aliando
-
se ao capitalismo
, no 
sentido de formar o 
cidadão para conviver com as novas composições do mercado de trabalho
e tendo a 
função de transmitir
suas ideologias através de
conteúdos. 
SILVA, Ileizi Luciana Fiorelli. Fundamentos e metodologias do ensino de Sociologia na EducaçãoBásica.In:SILVA, Ileizi L. Fiorelli; LIMA, Angela Maria de Sousa; NUNES, Nataly; LIMA, Alexandre Jerônimo Correia (org). Caderno de metodologias de ensino e de pesquisa de Sociologia. SETI-PR, 2009. p. 15 a 35.ISBN 978-85-7846-056-3.
KANT, Immanuel. Réflexions sur L'éducation. Paris:J. Vrins, 1996.

Continue navegando