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QUESTIONÁRIO: MECÂNICA DOS SOLOS 
Nome: Helena Lamego Fernandes 
Matrícula: 1-1613377 
Turma: ECI06MA 
Data: 17 de Setembro de 2019 
 
1) Tensão normal: a tensão normal total (σ) em um plano dentro da massa de solo é 
a força por unidade de área transmitida na direção normal através do plano, 
imaginando que o solo seja um material sólido (fase única); 
Tensão neutra: A tensão neutra (u) é a tensão devida ao peso da água acima de 
um ponto. 
Tensão efetiva: se existe indução de deformação por mudança na tensão total ou 
da poropressão, existe a possibilidade do comportamento do solo ser governado 
por uma combinação entre (σ) e (u). Esta combinação é conhecida como tensão 
efetiva (σ’), por que ela é efetiva em determinar o comportamento do solo. 
As três se relacionam da seguinte forma: 
 
2) O Lençol Freático é um reservatório de água presente nas partes subterrâneas da 
Terra. Dessa maneira, uma parte da água da chuva escoa na superfície, enquanto 
outra parte se infiltra nos solos formando, assim, os lençóis freáticos. 
O nível freático é o nível em que se encontram as águas subterrâneas. Quanto 
mais alto é o nível mais perto estão às águas subterrâneas da superfície, e quanto 
mais baixo mais distante se encontram. 
 
3) A água no interior do solo não existe somente acima da camada impermeável, mas 
também no interior ou abaixo desta, onde estão localizados os maiores lençóis de 
água subterrânea, chamados de artesianos. 
Abaixo do nível d’água, a poro pressão é positiva. A água exerce a mesma pressão, 
mesma direção e sentido contrário, portanto, a resultante é nula. A pressão na 
água se transmite de um ponto para outro do solo, através do contato entre o 
líquido contido nos vazios do solo. 
 
4) Em alguns locais, pode ocorrer que, entre a superfície do solo e a camada 
impermeável, exista uma camada de solo compactado ou até mesmo uma camada 
impermeável intermediária, que impede parcial ou total percolação da água até a 
camada impermeável. 
 
 
5) Não, pois só existe tensão efetiva debaixo do solo. 
Como estamos falando do fundo de um rio, independente do nível d’água ela 
valerá zero. E também como a tensão total cresce na mesma proporção que a 
poro pressão e a tensão efetiva é a diferença das duas, ela será sempre nula. 
 
6) A condição necessária para que haja movimento de água entre dois pontos é que o 
gradiente hidráulico seja diferente de zero. 
 
7) Lei de Darcy é a lei que escreve o fluxo como o produto da velocidade pela 
permeabilidade de um solo pelo gradiente hidráulico entre dois pontos quaisquer. 
Ela se escreve como: Q= k i A. 
 
Q – Vazão; 
K – Coeficiente de Permeabilidade 
I – Gradiente Hidráulico, (
ℎ
𝐿
) sendo: H = Diferença de cotas; L = Altura da camada 
permeável 
A – Área do permeâmetro 
 
8) A velocidade definida na Lei de Darcy é chamada de velocidade superficial. É uma 
velocidade fictícia nos solos. A velocidade real é a velocidade de percolação, 
obtida considerando apenas a área dos poros (vazios). Essa velocidade é dada por 
(vp=v/n) onde n é a porosidade do solo. 
 
9) K - é a permeabilidade do solo, e é definido pela expressão dita; 
Ds - é o diâmetro representativo de toda a granulometria do solo; 
C - é o fator de tortuosidade que expressaria a influência do arranjo estrutural dos 
sólidos. 
µ - é a viscosidade do fluido; 
e - é o índice de vazios do solo; 
ɣ - peso específico 
 
10) Porque nas argilas parte do espaço dos poros disponíveis para a passagem da água 
está ocupada por água adesiva, que devido à sua aderência às partículas não 
participa do fluxo; isso faz com que o índice de vazios não mais represente o 
espaço disponível para o movimento de água. 
 
11) Porque no solo não saturado o ar presente nos vazios estrangula a passagem de ar 
pelos poros. Isso não ocorre no solo saturado, daí ele ser mais permeável. 
 
12) No permeâmetro de nível constante, tem-se um tubo ou cilindro de área 
transversal e dentro dele coloca-se a amostra de solo da qual quer se conhecer 
“k”. Mantém-se o nível d’água até que a descarga no fundo se estabilize. Obtém-
se a vazão através do solo medindo o intervalo de tempo para obter-se o volume V 
na proveta graduada. 
 
Já no permeâmetro de nível variável, despeja-se água no tubo superior até que a 
velocidade de descida d’água seja estabilizada. Neste ensaio são mantidos 
constantes a área do tubo superior, a seção transversal da amostra do solo e seu 
comprimento. Durante o ensaio medem-se a altura correspondente ao início do 
ensaio, no tempo 0, e a altura final correspondente ao término do ensaio, no 
tempo final. 
 
13) Os poros interligados nos solos assemelham-se a tubos capilares irregulares. A 
atração da água pelas partículas sólidas, como vidro limpo, é igual ou maior que a 
tensão superficial. Assim, existe uma tendência das extremidades do líquido se 
estender ao longo de qualquer material. No solo, isso é limitado pela força da 
gravidade. 
 
14) As forças capilares geram tensões negativas no solo, tendendo a unir os grãos.