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ATIVIDADE DAS AULAS1 E 2
ENVIE PELO POTFÓLIO 1ATÉ DIA 28 DE AGOSTO.ESTE PORTFÓLIO NÃO SERÁ REABERTO.
Caro aluno(a),
Na aula 1, tratamos sobre questões ligadas à leitura e à escrita. Para exercitar a leitura, você deverá ler os textos propostos e resolver as questões de interpretação.O valor total da atividade é 2.5. Envie as respostas no prazo determinado, por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual.
VOCÊ RECEBERÁ APENAS A NOTA. O GABARITO SERÁ POSTADO NO ARQUIVO NO DIA 29 DE AGOSTO. NÃO SERÁ ACEITO REENVIO DESTA ATIVIDADE. APENAS O PRIMEIRO ENVIO SERÁ CONSIDERADO, PORTANTO, MUITA ATENÇÃO AO RESPONDER E AO ENVIAR!
 Em caso de dúvidas, deixe recado no quadro de avisos.
Após responder às questões propostas, passe as respostas para o quadro abaixo. APENAS O QUADRO ABAIXO SERÁ CORRIGIDO. RESPOSTAS DADAS NA PRÓPRIA QUESTÃO NÃO SERÃO CONSIDERADAS.
RESPOSTAS
	1 C
	2 C
	3 D
	4 B
	5 C
	6 B
	7 A
	8 E
	9 C
	10 A
	
	
GABARITO COM CORREÇÃO 
1 C 2 C 3 D 4 B 5 C 6 C7 A 8 E 9 C 10 D
O texto A serve de referência para as questões 01 e 02. 
Texto A: A era dos memes na crise política atual 
Seria cômico, se não fosse trágico, o estado de irreverência do brasileiro frente à crise em que o país encontra-se imerso. A nossa capacidade de fazer piada de nós mesmos e da acentuada crise político-econômica atual nos instiga a refletir se estamos “jogando a toalha” ou se este é apenas um “jeitinho brasileiro” de encarar a realidade. A criatividade de produzir piadas, memes e áudios engraçados expõe um certo tipo de estratégia do brasileiro para lidar com situações de conflito: “Tira a Dilma. Tira o Aécio. Tira o Cunha. Tira o Temer. Tira a calça jeans e bota um fio dental, morena você é tão sensual”. Eis uma das milhares de piadas que circulam nas redes sociais e que, de forma irreverente, estimulam o debate. Não há aquele que não se divirta com essa piada ou outra congênere; que não gargalhe diante dos diversos textos engraçados que circulam por meio de postagens ou mensagens de celular, independentemente do grau de escolaridade de quem compartilha. Seja por meio do deboche e do riso, é de “notório saber” que todas as classes estão conscientes da gravidade da situação e que, por conseguinte, concordam que medidas enérgicas precisam ser tomadas. A diferença está na forma ideologicamente defendida para a tomada de medidas. 
A “memecrítica” é uma categoria de crítica social que tem causado desconforto nos políticos e membros dos poderes judiciário e executivo, estimulando, inclusive, tentativas frustradas de mapeamento e controle do uso da internet por parte dos internautas. [...]
 Por outro lado, questionar as contradições presentes apenas por meio da piada, em certo aspecto politizada, não garante mudanças sociais de grande impacto. 
Esses manifestos e/ou críticas de formas isoladas (ou uníssonas) podem, mesmo sem intenção, relegar os cidadãos brasileiros a um estado de inércia, a uma condição de estado permanente de sonolência eterna em “berço esplêndido”. Já os manifestos, protestos e/ou passeatas nas ruas e demais enfrentamentos em espaços de poder instituídos ainda são os mecanismos mais eloquentes e potenciais para contrapor discursos e práticas opressoras que contribuem para o caos social. É preciso o tête-à-tête, o diálogo crítico e reflexivo em casa, na comunidade e demais ambientes socioculturais. Entretanto, um diálogo respeitoso, cordial, que busca a alteridade. Que apresente discordâncias, entretanto respeite a opinião divergente, sem abrir mão da ética e do respeito aos direitos humanos. (Luciano Freitas Filho – Carta Capital (adaptado), junho/2017. Disponível em: http://justificando.cartacapital.com.br/2017/06/07/era-dos-memes-nacrise-politica-atual/
01 - De acordo com o texto,
I – As mudanças por meio de piadas, são possíveis, apenas, se elas forem politizadas.
II – O deboche e o riso são, unicamente, o “jeitinho brasileiro” de encarar os problemas.
III – Piadas ajudam a refletir sobre crises, mas podem levar à ideia de que seriam suficientes para gerar mudanças.
IV – Piadas só são eficientes se houver diálogo crítico, reflexivo e respeitoso entre as pessoas.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I 
b) I e II
Xc) III e IV
d) II, III e IV
e)I, II, III e IV
02 - De acordo com o texto, o sentido das expressões “jogando a toalha” “jeitinho brasileiro” “notório saber” estão explicados, respectivamente, na opção:
a) Pedindo para esquecer algo; fama que o brasileiro tem de ser desonesto; saber que será notado.
b) Pedindo para esconder algo; fama que o brasileiro tem de ser preguiçoso; saber notável.
Xc) Desistindo de algo; fama que o brasileiro tem de improvisar soluções; é de conhecimento público.
d) Desistindo de rir; fama que o brasileiro tem de ser desonesto; saber notável.
e) Pedindo para esquecer algo; fama que o brasileiro tem de ser desonesto; é de conhecimento público.
O texto B serve de referência para as questões 03 e 04. 
Texto B:
 Glória Pires incapaz de opinar no Oscar, Eduardo Jorge, Tapa na pantera, LuisaMarilac, Japonês da federal, John Travolta confuso, diferentona, cala a boca Galvão, NissimOurfali, Winona Ryder em choque, e tantos outros memes e virais – que costumam ser tratados como mera zoeira, simplesmente uma das mil manias derivadas da internet – passaram a ser tratados como peças de museu, literalmente. Criado como um projeto do curso de Estudos de Mídia na Universidade Federal Fluminense (UFF), o Museu dos Memes leva justamente a zoeira a sério. […]
 Ainda que sejam tratados como besteira, para o criador e coordenador do museu, Viktor Chagas, os memes possuem, para além de sua função cômica, uma função social – basta olhar para as diversas hashtags de denúncia em causas como dentro do movimento negro e feminista para entender que tal lógica possui mais desdobramentos, possibilidades e sentidos do que imaginamos em seu aspecto mais pueril. 
(Disponível em: <http://www.hypeness.com.br/2017/05/o-museu-de-memes-e-brasileiro-e-e-a-melhor-forma-de-eternizar-a-zueira-que-abunda-nainternet/>. Acesso em 29/09/17) 
03 - Analise o papel da palavra sublinhada na frase “o Museu dos Memes leva justamente a zoeira a sério”. Marque a opção correta. 
a) a palavra “justamente” reforça a ideia contraditória entre o novo (memes) e o velho (museu).
b) a palavra “justamente” reforça o sentido do verbo “levar” que não está usado no seu sentido básico.
c) a palavra “justamente” não tem importância, visto que pode ser retirada sem prejuízo do sentido.
Xd) a palavra “justamente” reforça a oposição de sentido entre “zoeira” e “levar a sério”.
e) a palavra “justamente” indica que a zoeira é levada a sério, com justiça.
04 – Ao compararmos o texto A e o texto B, podemos afirmar que:
I – No texto A, os memes, além de serem engraçados,podem ser instrumentos de crítica e de reflexão sobre a política atual; no texto B não há essa abordagem em relação aos memes.
II – No texto B, os memes são vistos como antigos e vão para um museu; no texto A os memes são vistos como atuais.
III - No texto B, para o criador e coordenador do museu, Viktor Chagas, os memes são besteiras; para Freitas, autor do texto A, os memes são um recurso usado para lidar com conflitos.
IV – No texto A, fala-se que os memes podem ser instrumentos de denúncias e no texto B, também.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I e II
Xb) I e IV
c) III 
d) II, III e IV
e) I, II, III e IV
Texto Cpara as questões 5 a 8
Protestando dúvidas Eliane Brum
 Ainda não há um nome para o que aconteceu/acontece no Brasil. Só tentativas, associadas a fenômenos ocorridos em outros países, como Primavera Árabe, Occupy, Indignados. Não é algo original como “a revolta do vinagre”*, como apareceu aqui e ali, também não é Passe Livre. Nenhuma tentativa de nomear os acontecimentos deu conta de sua complexidade, o que parecenos
dizer alguma coisa. Talvez porque o nome ainda esteja em disputa, como tanto por esses dias. Talvez porque não seja possível nomear o que não compreendemos. Mas, sobre aquilo que permaneceu inominável, se disse muito. Na mesma proporção da ocupação das ruas por centenas de milhares de brasileiros houve uma produção de narrativas sobre o que acontecia. Fragmentadas,
contraditórias, como os cartazes empunhados pelo movimento. Tento escutar algumas delas nesta coluna – não para explicá-las, porque só podemos tatear, mas em busca de pistas sobre o que essas narrativas revelam e mascaram. Se há algo que me parece claro é que máscaras ocultam faces, mas faces também ocultam máscaras. [...]
 Em sua crônica da semana passada, na Folha de S. Paulo, o ótimo Antonio Prata fez a síntese precisa do momento: “Sejamos francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância”. Desde então, tornou-se quase um estilo começar um artigo dizendo que “ninguém está entendendo nada do que está acontecendo” – alguns com sinceridade, outros como mote para dizer que ele ou o veículo que representa, sim, está entendendo alguma coisa.
 Aos que fazem essa afirmação com sinceridade, gostaria de dizer que concordo. Mas gostaria de dizer também que sempre foi assim. Toda reflexão sobre a história em movimento é um esforço para compreender o momento no qual estamos todos tateando a partir de referências do passado e investigações do presente – sempre fragmentadas, incompletas e aquém, por maior que seja o nosso empenho. O que oferecemos ao leitor são nossas melhores e mais profundas dúvidas – e é com dúvidas que vamos construindo a narrativa complexa do cotidiano. O risco seria, com medo da ruptura também em nossos padrões de pensamento, repetirmos certezas viciadas para não escutar o novo. Se existe uma potência possível, ela se dá na coragem de sustentar nossas incertezas.
 Uma das melhores frases para esses dias sem nome foi postada pelo poeta Carlito Azevedo, no Facebook: Quem não estiver confuso, não está bem informado.
(http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ eliane-brum/noticia/2013/07/bprotestandob-duvidas.html.Publicado em 03 jul.2013)
*Revolta do vinagre: expressão usada em alguns blogs e veículos de informação para designar as manifestações iniciadas em junho de 2013 no Brasil, em alusão ao uso pelos manifestantes de pano embebido em vinagre para reduzir o efeito do gás lacrimogêneo.
05 - Segundo o texto, é correto afirmar que: 
I) A dificuldade de compreender as manifestações decorre do pequeno volume de informações divulgadas pela imprensa.
II) A analogia com movimentos internacionais, como os Indignados e a Primavera Árabe, é o caminho mais adequado para compreender e nomear as manifestações ocorridas no Brasil.
III) A dificuldade em dar um nome às manifestações está relacionada à dificuldade de compreender o que se passa, em virtude de sua complexidade.
IV) A autora considera que o nome “revolta do vinagre” é o mais adequado para as manifestações, por ser original e destacar a diferença entre as manifestações no Brasil e fora do país.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I, 
b) II, III
Xc) III
d) II, III e IV
e) I, II, III e IV
06 - Considere as seguintes afirmativas sobre o texto: 
I. O título reflete a intenção da autora de protestar contra as dúvidas sobre as manifestações de junho daquele ano.
II. Para a autora, a dificuldade em compreender acontecimentos presentes não se restringe à análises das manifestações ocorridas no Brasil.
III. Eliane Brum manifesta seu descontentamento com as análises fragmentadas, incompletas e contraditórias sobre as manifestações.
IV - Para a autora, a ausência de máscaras entre os manifestantes sempre revela sua autenticidade.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I, 
Xb) II, III
c) II
d) III e IV
e) IV
07 - “Quem não estiver confuso, não está bem informado”. Considere as seguintes afirmativas feitas a partir dessa citação de Carlito Azevedo: 
1. Todos os que estiverem confusos estão bem informados.
2. Todos os que estiverem bem informados estão confusos.
3. Todos os que não estiverem bem informados não estão confusos.
4. Todos os que não estiverem confusos estão bem informados.
Corresponde(m) à afirmação de Carlito Azevedo:
Xa) 2 apenas.
b) 4 apenas.
c) 1 e 2 apenas.
d) 1 e 3 apenas.
e) 3 e 4 apenas.
08 - Observe as expressões destacadas na citação que a autora faz de Antonio Prata: “Sejamos francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância”. Sobre o uso das expressões assinaladas, é correto afirmar: 
a) Ambas são formas características do uso coloquial da língua portuguesa.
b) A forma pronominal “vos” revela um problema de concordância com as formas verbais empregadas por Antonio Prata.
c) Os usos da forma verbal “tá” e da forma pronominal “vos” são inadequados na escrita, ainda que o autor seja um cronista e procure escrever em um tom coloquial.
d) O uso da forma verbal “tá” apresenta inadequações em relação ao tempo verbal e à concordância.
Xe) Observa-se o uso no mesmo texto de uma forma verbal típica do português coloquial e um pronome de uso em geral restrito a contextos formais, especialmente religiosos
9 - Analise a tira a seguir: 
O sentido do texto se faz com base na plurissignificação. Que palavra justifica a afirmação anterior?
a)TV
b)cultura
Xc) veículo
d) pé
e) toma
Texto para a questão 10.
Brasil dispara no vício induzido pelos pais na droga da obediência – Ritalina
“Vamos lá papais e mamães, enfiar um vício nas suas crianças só porque elas são agitadas… como todas as crianças saudáveis são. Como poderemos pretender um mundo com mentes criativas e contestadoras dos velhos paradigmas, se enfiamos nas crianças num vício que serve para a obediência?
Problemas normais da vida são designados pelas indústrias farmacêuticas como DOENÇAS MENTAIS, precisando assim de remédios cuja eficácia não pode ser mensurada, mas que causam efeitos secundários notáveis. Dessa forma:
Timidez………….vira…..Desordem de Ansiedade Social
Perda de um ente…..vira…..Desordem Depressiva Maior
Saudades de casa….vira..Desordem de ansiedade de separação
Desconfiança…..vira …..Desordem de Personalidade paranoica
Ter altos e baixos…..vira……Transtorno Bipolar
Ser distraído…………vira.….. DHDA
É por isso que é quase impossível hoje em dia ir num psiquiatra hoje e não ser diagnosticado com uma doença mental. Em quase 100% destes diagnósticos são recomendados psicoativos. No geral, eles causam cerca de 700.000 reações adversas e 42.000 mortes durante um ano. Os psiquiatras recebem comissões pela indicação destes remédios e a indústria farmacêutica lucra U$ 330.000.000.000 por ano. Estes remédios não têm um poder de cura comprovada. A única coisa que se comprova é uma extensa lista de efeitos secundários nocivos. Está cada vez mais proibido viver com dores, o sofrimento é proibido, temos que viver dentro de uma propaganda de absorvente. Sem sofrimento, não aprendemos a lidar com o mundo real, não evoluímos e não temos coragem para suportar a vida como ela é”.
(Disponível<http://iconoclastia.org/2013/03/07/brasil-dispara-no-vicio-induzido-pelos-pais-na-droga-da-obediencia-ritalina/> Acesso 20/02/2015.Adapt.)
10. Assinale a alternativa correta em relação às afirmações do texto proposto.
Xa) O texto afirma, claramente, que os pais, na tentativa de controlar os filhos, não questionam os métodos utilizados nos diagnósticos psiquiátricos, induzindo ao vício infantil.
b) Segundo os dados do texto, a reação das crianças às dificuldades da vida moderna levou os médicos a um diagnóstico mais profundo, alterando, até mesmo, a nomenclatura das doenças mentais.
c)Pode-se, a partir do texto, associar o aumento do consumo da droga Ritalina ao crescente número de crianças que sofrem com a ausência dos pais devido às responsabilidades de mundo moderno. 
d) O texto afirma que o papel dos psiquiatras no diagnóstico das doenças mentais está relacionado ao controle exercido pela indústria farmacêutica no comércio de medicamentos.
e) Não é possível afirmar, a partir do texto, que os psiquiatras sejam suscetíveis a comportamentos antiéticos em troca de comissões pela indicação dos remédios produzidos por grandes farmacêuticas.

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