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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA Profa.: Dra. Karoline de Macêdo Gonçalves Frota WAYLLA CAROLINE SENA MACHADO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA SOBRE UMIDADE TERESINA-PI 2019 WAYLLA CAROLINE SENA MACHADO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA SOBRE UMIDADE Profa.: Dra. Karoline de Macedo Gonçalves Frota Me. Lays Arnaud Rosal Lopes Rodrigues Me. Ana Paula de Melo Simplício TERESINA-PI 2019 1 INTRODUÇÃO O teor de umidade é uma informação importante da composição de alimentos e está entre os parâmetros frequentemente determinados em rotina, podendo servir como um indicador da qualidade dos produtos, uma vez que apresenta influência direta no armazenamento: alimentos com alta umidade podem se deteriorar mais rapidamente com os que possuem baixa umidade (AMOEDO; MURADIAN, 2002) Alguns tipos de deterioração podem ocorrer em determinadas embalagens se o alimento apresentar umidade excessiva; e por fim, o processamento, a quantidade de água é importante no processamento de vários produtos, como, por exemplo, a umidade do trigo na fabricação de pão e produtos de padaria. Além disso, o teor de água interfere diretamente no valor econômico dos produtos, pois vários deles são comercializados, normalmente, por peso (CECCHI, 2003; VALENTINI et al., 1998). Todos os alimentos contém água em maior ou menor proporção. A umidade corresponde à perda em peso sofrida pelo produto quando aquecido em condições nas quais a água é removida. Na realidade, não é só a água que pode ser removida, mas, também, outras substâncias que se volatilizam nessas condições. O resíduo obtido no aquecimento direto é chamado de resíduo seco (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2005). Os sólidos totais são obtidos pela diferença entre o peso total da amostra e o conteúdo da umidade. Apesar de a literatura estar repleta de métodos de determinação de umidade, não existe nenhum método que seja ao mesmo tempo exato, preciso e prático. Métodos exatos, precisos, rápidos e simples de determinação de umidade, aplicáveis a todo tipo de alimento, continuam a ser pesquisados (CECCHI, 2003). Em geral, a determinação de umidade, que parece em método simples, torna-se complicada em função de exatidão e precisão dos resultados. As dificuldades encontradas podem ser somente na separação incompleta de água do produto; decomposição do produto com formação de água além da original; perda das substâncias voláteis de alimento que serão computados como peso da água. (CECCHI, 2003). O objetivo das práticas aqui descritas foi que demonstrar e familiarizar os alunos com um método e os princípios de determinação e remoção da umidade, utilizando a técnica de secagem em estufa com ventilação de ar forçado. 2 METODOLOGIA MATERIAL: Cápsula de porcelana Espátula Balança Dessecador Estufa AMOSTRA: Farinha de trigo MÉTODOS: A prática deu-se no Laboratório de Bromatologia e Bioquímica de Alimentos do setor de Nutrição da Universidade Federal do Piauí. Na balança, pesou-se e tarou-se uma cápsula, antes de pesar, aproximadamente, 3g da amostra. Depois, levou-se à estufa a 105 graus Celsius para dissecar, por um período de aproximadamente 18 horas, até que o peso parasse de se alterar. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO AMOSTRAS CÁPSULA AMOSTRA ÚMIDA CÁPSULA + AMOSTRA SECA AMOSTRA SECA ÁGUA ( g | %) CÁPSULA 1 34, 8348g 3,0103g 37,5407g 2,7059g 0,3044g | 10 % CÁPSULA 2 53,9016g 3,0386g 56, 6439g 2,7423g 0,2963g | 9,7% CÁPSULA 3 72,3282g 3,0075g 75,0485g 2,7203g 0,2872g | 9,5% CÁPSULA 4 80, 9273g 3,0014g 83, 6414g 2,7141g 0,2873g | 9,5% 5 CONCLUSÃO ANEXO Am. seca 1 = 37,5407g - 34,8348g Am. seca 2 = 56,6439g - 53,9016g = 2,7059g = 2,7423g Am. seca 3 = 75,0485g - 72,3282g Am. seca 4 = 83,6414g - 80,9273g = 2,7203g = 2,7141g H2O Am.1 = 3,0103 - 2,7059 H2O Am.2 = 3,0386 - 2,7423 = 0,3044g = 0,2963g H2O Am.3 = 3,0075 - 2,7203 H2O Am.4 = 3,0014 - 2,7141 = 0,2872g = 0,2873g = = = 10 % = 9,7% = = = 9,5% = 9,5% REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMOEDO, L.H.G.; MURADIAN, L.B.A. Comparação de metodologias para a determinação de umidade em geleia real. Química Nova, v.25, p.676-679, 2002. Online. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/qn/v25n4/10544.pdf. Acesso em: 17 set. 2019. CECCHI, Heloísa Máscia. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 1°. ed. Campinas, SP: editora da Unicamp, 2003. INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4°. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005. VALENTINI, S.R. et al. Determinação do teor de umidade de milho utilizando aparelho de microondas. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.18, n.2, p.237-240, 1998. Online. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010120611998000200017&script=sci_arttext. . Acesso em: 17 set. 2019.
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