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RAÇAS Quando um produtor rural se inicia na caprinocultura, a escolha da raça é o primeiro passo, deve-se observar a região o clima e as condições de pastagens. Existe uma enorme variedade de raças de caprinos em todo o mundo, algumas delas ciadas no Brasil e são classificadas, conforme a aptidão em três grupos básicos: especializadas na produção de leite (raças leiteiras) e numa das duas atividades – carne e leite – ou nas duas atividades ao mesmo tempo. Raças leiteiras de caprinos acumulam menos carne e convertem o alimento consumido em leite. Raças de corte convertem o alimento consumido em musculatura. RAÇAS NATIVAS Existem raças chamadas de nativas do Brasil, como a Repartida, Canindé e Moxotó; Foram introduzidas e adaptadas ao nosso território, especialmente no semiárido nordestino; São muito rústicas. REPARTIDA É caracterizada por uma pelagem praticamente dividida ao meio, ao longo da linha de dorso, com duas cores distintas, tem uma mistura de pelos claros e pretos. Possui chifres. É encontrada no Nordeste, e sua principal aptidão é a produção de pele, sendo, também usada para corte e em cruzamentos. Pesa em média 36 kg. CANINDÉ É nativa do estado do Piauí, no vale do Rio Canindé. Apresentam-se como animais ativos, vigorosos e rústicos, de porte médio a grande. A pelagem é negra, com ventre e períneo brancos. Possui chifres. Apresentam três aptidões: leite, carne e pele. Altura média das fêmeas varia de 65-75 cm, e dos machos de 70-85 cm. O peso médio das fêmeas vai de 45 a 55 kg, enquanto dos machos varia de 66 a 80 kg. MOXOTÓ Originária do vale do rio Moxotó, no estado de Pernambuco. Sua maior aptidão é a produção de carne, apesar do porte não muito grande, tem uma boa musculatura geral. A produção leiteira é baixa. Presta-se mais à produção de pele. Na cabeça, apresenta duas auréolas negras em torno dos olhos e duas listras descendo até o focinho. Suas orelhas são médias, possui chifres. Os pelos são curtos, lisos e cerrados, mais escuros no ventre e abaixo dos jarretes. Em média, mede 62 cm de altura e pesa 31 kg. RAÇAS LEITEIRAS Para a produção leiteira as mais usadas no Brasil são as raças Saanen, Toggenburg, Murciana e Parda Alpina. Necessitam de um ambiente de manejo menos rústico, afim de não haver comprometimentos na sua produção. SAANEN Originária da Suíça, do Vale de Saanen; É uma raça de caprino de leite muito explorada devido a sua alta produção leiteira; Produz em média de 2,5 kg a 4,9 kg de leite, para um período de lactação de 260 a 305 dias; As cabras Saanen tem pelagem branca e pelos curtos; Caracterizam-se pelo seu grande porte. As orelhas são pequenas, os cascos amarelos-claros e a pele rosé; Podem ou não ter barbas; As fêmeas pesam em média de 50 a 90 kg e os machos de 80 a 120 kg; Vive bem em regime de confinamento, exigindo alguns cuidados e boa alimentação. TOGGENBURG FONTE:http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/ Também originária da Suíça, do vale do Toggenburg; Surgiu do cruzamento da cabra fulva de Saint-Gall com a raça Saanen.; Tem grande aptidão produtiva; Atingindo a média diária de 2kg a 4kg de leite, com um período de lactação que dura entre 255 a 290 dias; Raça mundialmente experimentada e apropriada; A Pelagem é de cor marrom, com grande variação de intensidade, desde marrom escuro até o pardo-cinza claro; O seu peso médio é de 50Kg nas cabras e 70 nos bodes com estatura entre 70 e 80 cm nas fêmeas e 75 a 83 nos machos. MURCIANA