Buscar

AULA 07 - Cimentação provisória em prótese - materiais e técnicas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Vitor Marinho da Costa 
1 
Vitor Marinho da Costa 
 
 
Quarta-feira 10/04/2019 
1. LINHA DE RACIOCÍNEO: 
 Materiais de cimentação. 
 Estratégias de cimentação. 
 Aplicação das técnicas. 
 
 Essa é a etapa final da prótese, para que a peça protética chegue nessa fase, as 
demais etapas devem ter sido realizadas, da maneira mais correta possível. 
 
 Revisão dos passos: Avaliação do remanescente dental, avaliar qual 
prótese é a mais indicada (PF, PPF, PT, PPR). Em caso de escolha de uma 
prótese parcial fixa, escolher o tipo de retentor, em caso de dentes 
destruído, (pino de fibra de vidro ou núcleo metálico fundido), realização 
de um preparo, confecção do provisório, moldagem de dupla mistura com o 
fio retrator para realização do modelo de trabalho, troquelização do 
modelo de gesso e criação do coopin (metálico ou de cerâmica pura), prova 
do coopin, realização da moldagem de transferência para a formação de 
modelo de remoldagem, aplicação da cerâmica encima do coopin, coroa 
pronta (infraestrutura + cerâmica aplicada), realização de reajustes 
estéticos e funcionais, aplicação do Gleiser, cimentação definitiva da 
prótese. 
 
 
 
 
 
2. CIMENTOS: 
Vitor Marinho da Costa 
2 
Vitor Marinho da Costa 
 Principais cimentos utilizados: 
 Cimento de fosfato de zinco - Convencionais 
 Cimento de ionômero de vidro – Convencionais 
 
 Cimentos resinosos – Adesivo. 
 Cimentos resinosos convencional – Adesivo. 
 Cimentos resinosos auto-adesivos – Adesivo. 
 
 OBSERVAÇÃO: O CIV apresenta certa adesão química, no entanto a sua 
aderência a superficie é feita por retenção micromecânicas, em sua maioria. O 
termo ADESÃO é mais relacionado com reações químicas, o que acontece com os 
cimentos resinosos. Nos cimentos convencionais a retenção é micromecânica. 
 
3. CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO: 
 Utilizado na odontologia há mais de um século. 
 Forma de apresentação: pó e liquido em frascos separados. 
 Baixa viscosidade. 
 Boas propriedades mecânicas – retenção (Apresenta excelente retenção 
mecânica). 
 Técnica de manipulação criteriosa. 
 Não apresenta adesão a nenhum substrato. 
 
 Solúvel (fluidos bucais) – Nenhuma espessura deve ser deixada na prótese, de 
modo que a má adaptação faça com que o cimento entre em contato com a saliva, 
evitando assim, que ele se solubilize no meio oral. 
 
 Após manipulação – mistura acídica (ácido fosfórico). 
 
 Tamponamento após 24 horas – cuidado com dentes vitais (Nas primeiras 24 horas 
ele é ácido, o que pode agredir os tecidos vitais). 
 
 Tempo de trabalho – 2 minutos. 
 Tempo de presa inicial – 5 a 8 minutos. 
 Tempo de presa final – 24 a 48 horas. 
 
 INDICAÇÃO: Utilizado para cimentação de núcleos metálicos e coroas metálicas, 
metalocerâmicas ou coroas cerâmicas pobres em sílica. 
 
 
 
 
 
 
4. MANIPULAÇÃO DO CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO: 
Vitor Marinho da Costa 
3 
Vitor Marinho da Costa 
 
 
 
 Esse cimento deve ser misturado aos poucos no liquido, visto que é exotérmico. Em casos 
de acréscimo de muito pó, a intensa liberação de calor acelera a reação de 
´polimerização, endurecendo o cimento mais rápido. O cimento deve ser manipulado 
até atingir uma consistência de fio. 
 O cimento sempre deve ser aplicado nas paredes do dente, não devemos encher o 
dente com cimento, para evitar o efeito de embolo. Na cimentação da prótese, é 
comum que aconteça um pequeno extravasamento de cimento. 
 
5. CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO (TIPO I): 
 Existem diferentes tipos de CIV, sendo o tipo I ou C utilizados para cimentação. 
 Desenvolvidos nos anos 70. 
 Forma de apresentação: Pó e líquido ou em cápsulas. 
 Diferentes viscosidades. 
 Possuem adesão a estrutura dental (adesão por quelação), porém baixa. 
 
 Reduz desconforto pós-cimentação (flúor) – Em algumas situações estamos 
trabalhando com dentes vitais, que sofreram intenso desgaste e o paciente sente 
sensibilidade todas as vezes em que trabalhos com provisório. Diante dessa 
condição clínica do uso de CIV passa a ser indicado, devido a liberação de 
flúor. 
 
 Elevada solubilidade – requer cuidados específicos. 
 Tempo de trabalho – 45 segundos. 
 Tempo de presa inicial – 5 a 8 minutos. 
 Tempo de presa final – 24 a 48 horas. 
 
 O CIV é pouco usado para cimentação. 
 
Vitor Marinho da Costa 
4 
Vitor Marinho da Costa 
 INDICAÇÕES: Utilizado para cimentação de núcleos metálicos e coroas metálicas, 
metalocerâmicas ou coroas cerâmicas podre em sílicas. 
 
 Quando uma peça protética não aceita adesão? Quando ela é metálica ou é 
pobre em sílica. 
 
 
6. MANIPULAÇÃO DO CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO: 
 
 A placa de vidro pode ser usada para manipulação do CIV. 
 O CIV pode ser manipulado pela espátula de vidro, mas as partículas de vidro 
atrapalham a sua manipulação. 
 O CIV deve estar brilhoso para que seja utilizado. Em casos de perda de brilho, 
tornando-se opaco, ele perde a sua efetividade. 
 
7. CIMENTO RESINOSO – CONVENCIONAL: 
 Apresentam-se em forma de pasta. 
 São associados a sistemas adesivos. 
 Adesão ao substrato dental e materiais restauradores. 
 Viscosidade adequada – grande variedade. 
 Maior contração de polimerização (o que pode ser uma desvantagem em alguns 
casos). 
 Baixa solubilidade. 
 Praticidade na manipulação. 
 Manipulação criteriosa, por se comportar como uma resina. 
 Estéticos – variedades de cores. 
 São classificados quanto ao método de polimerização: quimicamente ativados 
(mistura do catalizador com a base), fotoativados (utilizado para facetas) ou 
ativação dupla. 
 
 INDICAÇÕES: Agente cimentante de eleição para cerâmicas ricas em sílicas. 
 
 
 
 
 
Vitor Marinho da Costa 
5 
Vitor Marinho da Costa 
 Por que os cimentos fotoativados são usados em facetas? 
 Pois, geralmente, os cimentos quimicamente ativados necessitam de um 
fotoativador, que em alguns casos é a canforoquinona ou uma amina terciária, o 
que causa amarelamento do cimento. 
 
8. CIMENTO RESINOSO – AUTO-ADESIVO: 
 Principal vantagem: Não precisam de sistema adesivo, ou seja, estão isentos do 
uso de ácido e adesivo. 
 
 Material recente na odontologia. 
 Viscosidade adequada. 
 Baixa solubilidade. 
 Praticidade na manipulação e aplicação. 
 Adesão ao substrato dental e materiais restauradores. 
 Dispensam associação com sistema adesivo. 
 Dispensam tratamento do substrato (condicionamento). 
 Otimização do tempo de clínico. 
 Minimizam chance de erro/ redução de etapas. 
 Propriedades mecânicas cientificamente comprovadas. 
 Possuem MDP em sua composição – Esse componente dá ao cimento resinoso 
autoadesivo a adesão química ao Metal. 
 
 Indicações: 
 Núcleo metálico fundido. 
 Coroas totais metálicas/metalocerâmicas. 
 Pino de fibras. 
 Onlay/ Inlay. 
 Coroas total cerâmicas – Exceto de dente anteriores com menos de 2.0 mm de 
espessura. 
 OBS: São não são usados em fragmentos cerâmicos e facetas, devido a sua 
polimerização ser química e levar ao amarelamento. 
 
 OSERVAÇÃO: Para cimentação de facetas usamos cimento resinoso convencional 
fotoativado. 
 
9. MANIPULAÇÃO DOS CIMENTOS RESINOSOS AUTOADESIVOS: 
 
 
 
 
 
Vitor Marinho da Costa 
6 
Vitor Marinho da Costa 
10. ESTRATÉGIAS: 
 Seleção do cimento: 
 Para a seleção de um cimento, devemos nos basear-se nas condições clínicas. 
 Avaliar o substrato que será cimentado a peça. 
 Avaliar características do preparo (dente curto, paredes paralelas, término). 
 Avaliar materialda peça protética. 
 
 Cuidados 
 Os cuidados serão com o substrato e com a peça protética. 
 
 Substrato (Dente preparado): 
 Depende do cimento que será utilizado. 
 
 Fosfato de zinco e ionômero de vidro (apresentam retenção mecânica, não 
apresentando adesão química) – Limpeza com agente que removam detritos, 
tendo em vista que a retenção é unicamente mecânica. 
 
 Resinosos convencional – Hibridização do substrato (ácido+adesivo) 
 
 Resinoso auto-adesivos – Limpeza com agentes que removam detritos, não 
necessitando de condicionamento do substrato. 
 
 Peça protética: 
 Pino de fibra 
 Metálica. 
 Cerâmica 
 
 Pino de fibra: 
 Limpeza com agente que removam detritos. 
 Não necessita de ataque ácido e de adesivo. 
 Pode ser aplicado ácido fosfórico 37% por 5 a 10 segundos somente com intuito 
de promover limpeza (o ácido fosfórico NÃO CRIA RETENÇÃO No pino de fibra 
de vidro, não servindo para condicionamento) ou com álcool. 
 NÃO PRECISA PASSAR ADESIVO NO PINO. 
 Silanização do pino (o silano não precisa de Fotopolimerização) 
 Aplicação de adesivo (???) – Não faz diferença a aplicação do adesivo. 
 Utiliza-se o Cimento resinoso. 
 
 OBSERVAÇÃO: O pino de fibra de vidro pode ser limpo utilizando álcool. 
 
 
 
 
 
Vitor Marinho da Costa 
7 
Vitor Marinho da Costa 
 Metálica: 
 Jateamento com óxido de alumínio (A peça pode já vir jateada do laboratório) 
– Tem como objetivo aumentar a retenção MECÂNICA. 
 Limpeza com agente que removam detritos. 
 Cimentos – Fosfato de zinco, ionômero de vidro ou resinosos convencionais ou 
auto-adesivos. 
 
 Cerâmica pobre em sílica (Ex: Zircônia): 
 Limpeza com agente removam detritos. 
 Cerâmicas pobres em sílica não apresentam adesão ao cimento resinoso, se 
comportando como peças metálicas. 
 Pode se aplicar ácido fosfórico 37% por 5 a 10 segundos somente com o intuito 
de promover limpeza. 
 Diferentes tratamentos de superficie tem sido proposto – Jateamento AL203 
(óxido de alumínio) e silicatização (sílica). 
 Cimentos – resinosos autoadesivos (preferencialmente). 
 
 Cerâmicas ricas em sílica (Ex: Feldspática e dissilicato de lítio): 
 Condicionamento com ácido fluorídrico 10% 
 Aplicação de silano. 
 Cimentos: Resinosos convencionais ou autoadesivos. 
 
11. APLICAÇÃO TÉCNICA: 
 
 Caso clínico 1: 
 Cimentação de núcleo metálico fundido + cimento de fosfato de zinco. 
 Substrato: Limpeza. 
 Peça protética: Jateamento com óxido de alumínio + limpeza ou só limpeza. 
 Tipo de retenção: Mecânica. 
 
 Caso clínico 2: 
 Cimentação de núcleo metálico + cimento resinoso autoadesivo. 
 Substrato: Limpeza. 
 Peça protética: Jateamento com óxido de alumínio + limpeza ou só limpeza. 
 Tipo de retenção: 
 
 Caso clínico 3: 
 Cimentação de pino de fibra de vidro + cimento resinoso convencional. 
 Substrato: Condicionamento ácido + adesivo. 
 Peça protética: Silanização (lavagem, limpeza) 
 Tipo de retenção: 
 
 
 
 
 
Vitor Marinho da Costa 
8 
Vitor Marinho da Costa 
 Caso clínico 4: 
 Cimentação de pino de fibra de vidro + cimento resinoso autoadesivo; 
 Substrato: Limpeza do substrato. 
 Peça protética: Silanização. 
 Tipo de retenção: 
 
 Caso clínico 5: 
 Cimentação de coroa metalocerâmicas + cimento de fosfato de zinco. 
 Substrato: Limpeza. 
 Peça protética: Jateamento com óxido de alumínio + limpeza 
 Tipo de retenção: 
 
 Caso clínico 6: 
 Cimentação de coroa de zircônia (pobre em sílica) + cimento resinoso 
autoadesivo. 
 Substrato: Limpeza 
 Peça protética: Limpeza + jateamento. 
 Tipo de retenção: 
 
 Caso clínico 7: 
 Cimentação de coroa cerâmica de dissilicato de lítio + cimento resinoso 
convencional. 
 Substrato: ácido + adesivo. 
 Peça protética: ácido fluorídrico 10% + lavagem + secagem + silano 
 Tipo de retenção: 
 
 
Vitor
Highlight

Outros materiais