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3ª Lista de Exercícios – Operações unitárias III Destilação em um único estágio Resolução: Hercílio De Angeli Honorato 1) (Seader, 3 ed. – SQ 4.1) Quais são os dois tipos de equações que são usadas para o cálculo de um único estágio de equilíbrio? Para a cálculo de um único estágio de equilíbrio são combinadas as equações de equilíbrio de fases e de balanço de massa. 2) (Seader, 3 ed. – SQ 4.8) Qual a diferença entre um flash isotérmico e um adiabático? Para o flash isotérmico temos T e P de saída definidos, ou seja, temos as condições no interior do flash, no caso do flash adiabático temos apenas a pressão da saída e sabemos que o calor trocado é zero. 3) (Wankat, 3 ed. – 2: B1) Pense em todas as maneiras nas quais um problema de destilação flash binária pode ser especificado. Por exemplo, nos normalmente temos especificado F, z, Ttambor, ptambor. Que outras combinações de variáveis podem ser usadas? Agora considere como você resolveria os problemas resultantes. Várias combinações são possíveis desde informadas duas especificações além de F e z, as mais comuns são: Fração vaporizada: Ψ = 0 e PL Temperatura de ponto de bolha Fração vaporizada: Ψ = 1 e Pv Temperatura de ponto de orvalho Fração vaporizada: 0 < Ψ < 1 e Pv “Flash” com fração vaporizada Fração vaporizada: Ψ = 0 e TL Pressão de ponto de bolha Fração vaporizada: Ψ = 1 e Tv Pressão de ponto de orvalho q = 0 e Pv “Flash” Adiabático q ≠ 0 e Pv “Flash” não-Adiabático Em todos os casos a resolução parte de um algoritmo numérico onde a parte de uma estimativa inicial convergimos para o valor que resolve o sistema. Para os casos com dois componentes algumas poucas condições permitem uma solução analítica, contudo para 3 ou mais componentes somente resoluções com uso de cálculo numérico são possíveis. 4) (Wankat, 3 ed. – 2: D4) Temos uma mistura que é 20% em mol de propano, 35% de n-butano e 45% de n-hexano. Se um tambor de flash opera a 400 kPa, qual a temperatura mais alta na qual o tambor de flash pode operar e ainda ter vapor e líquido presentes? Use o diagrama DePriester para o equilíbrio. A temperatura mais alta onde ainda coexistem líquido e vapor é equivalente a temperatura de orvalho (Ψ = 1), dessa forma devemos determinar esta, como temos Ψ = 1 e P definidos tempos um flash do Tipo Temperatura de ponto de orvalho. Para o caso do ponto de orvalho podemos assumir z = y, logo: ∑ 𝑦𝑖 𝐾𝑖 𝑖 = 1 Precisamos estimar um valor inicial de T, uma opção é pegar o ponto de ebulição do composto menos volátil, no caso seria o n-hexano: T ≈ 70 °C. Para esse valor temos pelo gráfico: i) 𝐾𝐶3 = 5 , 𝐾𝑛𝐶4 = 1.9 , 𝐾𝑛𝐶6 = 0.35 → ∑ 𝑦𝑖 𝐾𝑖 𝑖 = 1.50 , logo temos T baixo, nova temperatura será 𝑇 = 80 ℃ ii) 𝐾𝐶3 = 5.9, 𝐾𝑛𝐶4 = 2.3 , 𝐾𝑛𝐶6 = 0.4 → ∑ 𝑦𝑖 𝐾𝑖 𝑖 = 1.31 , logo temos T baixo, nova temperatura será 𝑇 = 90 ℃ iii) 𝐾𝐶3 = 6.9, 𝐾𝑛𝐶4 = 2.8 , 𝐾𝑛𝐶6 = 0.5 → ∑ 𝑦𝑖 𝐾𝑖 𝑖 = 1.05 , logo temos T ligeiramente abaixo do máximo. Sendo assim a temperatura máxima será ≈ 90 °C. 5) (Seader, 3 ed. – E 4.6) Uma mistura líquida contendo 25 % em mol de benzeno e 75 % em mol de álcool etílico, na qual os componentes são miscíveis em todas as proporções, é aquecida a pressão constante de 1 atm de 60 a 90 °C. Usando os dados experimentais T-x-y abaixo, determine: a. A temperatura de início da vaporização. b. A composição da primeira bolha de vapor. c. A composição do líquido residual quando 25% em mol da mistura foi vaporizada, assumindo que todo o vapor formado é retido no equipamento e está em equilíbrio com o líquido residual. d. Repita a letra (c) para a mistura 90% vaporizada. e. Repita a letra (d) para a condição em que, depois que 25% da mistura é vaporizada como na letra (c), o vapor formado é removido e 35 % de mistura adicional é vaporizada pela mesma técnica da letra (c). f. Faça um gráfico da temperatura contra a porcentagem em mol vaporizada para as letras (c) e (e). Dados T-x-y para o sistema benzeno-álcool etílico a 1 atm Temperatura (°C): 78,4 77,5 75 72,5 70 68,5 67,7 68,5 72,5 75 77,5 80,1 Porcentagem em mol de benzeno na fase vapor: 0 7,5 28 42 54 60 68 73 82 88 95 100 Porcentagem em mol de benzeno na fase líquida: 0 1,5 5 12 22 31 68 81 91 95 98 100 g. Use os dados a seguir de pressão de vapor com as leis de Raoult e Dalton para construir um diagrama T-x-y, e compare com as respostas obtidas nas letras (a) e (f) usando os dados experimentais T-x-y. Quais são suas conclusões? Dados de pressão de vapor Pressão de vapor (torr): 20 40 60 100 200 400 760 Etanol (°C): 8 19,0 26,0 34,9 48,4 63,5 78,4 Benzeno (°C): -2,6 7,6 15,4 26,1 42,2 60,6 80,1 a) A temperatura inicial de vaporização é a de bolha, que conforme o gráfico é de 69.5 °C. b) A composição da primeira bolha será ybenzeno = 0.57. c) Utilizando a regra da alavanca invertida, traçando uma reta a partir da composição inicial da mistura devemos procurar o ponto onde temos a razão 25/75. Isso equivale a composição xbenzeno = 0.175 com T = 71.5 °C. d) Assim como no item c, agora temos: xbenzeno = 0.05 com T = 75 °C. e) Partindo de uma base de cálculo de 100 mols de mistura ao evaporar 25% ficaremos com 75 mols de uma mistura com xbenzeno = 0.175, se assumirmos que o percentual é referente ao valor inicial teremos uma evaporação de mais 35 mols, restando assim 40 mols líquido, dessa forma devemos partir da reta de xbenzeno = 0.175 e achar o ponto onde pela regra da alavanca teremos uma razão 35/40. Dessa forma chegamos a xbenzeno = 0.052 com T = 74.8 °C. f) Com base no gráfico abaixo tiram-se os valores de temperatura para as seguintes frações vaporizadas (0, 25, 50, 75 e 100). g) Com os valores de fornecidos podemos delimitar os pontos dos puros no gráfico, que equivalem ao ponto onde PSat se iguala a P = 760 mmHg. Para os pontos intermediários podemos variar a temperatura e obter os valores utilizando Antoine. 66 68 70 72 74 76 78 80 82 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 Te mp era tur a ( °C) x1, y1 Orvalho Bolha Pela lei de Raoult temos: 𝐾𝑖 = P𝑖 𝑆𝑎𝑡 P , que podemos rearranjar e chegar a 𝑥𝑏𝑒𝑛𝑧𝑒𝑛𝑜 = 1−𝐾á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 𝐾𝑏𝑒𝑛𝑧𝑒𝑛𝑜−𝐾á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 e 𝑦𝑏𝑒𝑛𝑧𝑒𝑛𝑜 = 𝐾𝑏𝑒𝑛𝑧𝑒𝑛𝑜𝑥𝑏𝑒𝑛𝑧𝑒𝑛𝑜 Dessa forma fica visível a discrepância entre os dados experimentais e utilizando Raoult, não sendo indicado seu uso para essa mistura. 6) (Wankat, 3rd ed. – 2: D2) Duas câmaras de destilação flash estão acopladas como mostrado no diagrama abaixo. Ambas estão a 1 atm de pressão. A alimentação do primeiro tambor é uma mistura binária de metanol e água, com 55% em mol de metanol. A vazão de alimentação é 10000 kmol/h. O segundo tambor de flash com (V/F) = 0,7 e o produto líquido tem composição de 25% em mol de metanol. Os dados de equilíbrio são dados na tabela abaixo, a 1 atm de pressão e em porcentagem molar. a. Qual a fração vaporizada no primeiro tambor de flash? b. Quais são os valores de y1, y2, x1, T1 e T2? Temperatura, °C P Sat benzeno P sat álcool Kbenzeno Kálcool xbenzeno ybenzeno 78.4 721.3 760.0 0.9491 1.0000 0.0000 0.0000 78.5 723.5 763.1 0.9520 1.0041 0.0786 0.0748 78.6 725.8 766.2 0.9550 1.0082 0.1542 0.1472 78.7 728.0 769.4 0.9579 1.0123 0.2268 0.2173 78.8 730.3 772.5 0.9609 1.0165 0.2966 0.2850 78.9 732.5 775.7 0.9639 1.0207 0.3637 0.3505 79.0 734.8 778.9 0.9668 1.0248 0.4282 0.4140 79.1 737.1782.1 0.9698 1.0290 0.4904 0.4756 79.2 739.4 785.3 0.9728 1.0332 0.5502 0.5352 79.3 741.6 788.5 0.9758 1.0375 0.6078 0.5931 79.4 743.9 791.7 0.9788 1.0417 0.6634 0.6493 79.5 746.2 794.9 0.9819 1.0459 0.7170 0.7040 79.6 748.5 798.2 0.9849 1.0502 0.7687 0.7570 79.7 750.8 801.4 0.9879 1.0545 0.8186 0.8087 79.8 753.1 804.7 0.9910 1.0588 0.8667 0.8589 79.9 755.4 808.0 0.9940 1.0631 0.9133 0.9078 80.0 757.8 811.2 0.9971 1.0674 0.9583 0.9555 80.1 760.1 814.5 1.0001 1.0718 1.0000 1.0000 66.0 68.0 70.0 72.0 74.0 76.0 78.0 80.0 82.0 0.0000 0.1000 0.2000 0.3000 0.4000 0.5000 0.6000 0.7000 0.8000 0.9000 1.0000 Tem pera tura (°C) x1, y1 Bolha - Raoult Orvalho Raoult Bolha experimental Orvalho experimental Metanol Líquido Metanol Vapor Temp., ºC 0 0 100 2,0 13,4 96,4 4,0 23,0 93,5 6,0 30,4 91,2 8,0 36,5 89,3 10,0 41,8 87,7 15,0 51,7 84,4 20,0 57,9 81,7 30,0 66,5 78,0 40,0 72,9 75,3 50,0 77,9 73,1 60,0 82,5 71,2 70,0 87,0 69,3 80,0 91,5 67,6 90,0 95,8 66,0 95,0 97,9 65,0 100,0 100,0 64,5 Definições: índice inferior = Componente: metanol (1), H2O (2) índice superior = tambor de flash A forma mais fácil de resolver é começar pelo segundo flash, definindo 1 – metanol e 2 – água podemos com o valor de 𝑥1 2 obter 𝑦1 2 pelo gráfico, onde também podemos obter 𝑻𝟐 = 𝟖𝟎 ℃ (linha tracejada vermelha). Com o valor de 𝒚𝟏 𝟐 = 𝟎. 𝟔𝟐 podemos obter 𝑧1 2 pelo balanço material. 𝑧1 2 = Ψ2𝑦1 2 + (1 − Ψ2)𝑥1 2 𝑧1 2 = 0.7 × 0.62 + 0.3 × 0.25 𝒛𝟏 𝟐 = 𝟎. 𝟓𝟏 Como temos um sistema acoplado 𝑧1 2 = 𝑥1 1 , logo podemos obter graficamente 𝒚𝟏 𝟏 = 𝟎. 𝟕𝟗 e 𝑻𝟏 = 𝟕𝟐 ℃ (linha verde). Utilizando o balanço de massa podemos obter Ψ1. 𝑧1 1 = Ψ1𝑦1 1 + (1 − Ψ1)𝑥1 1 Ψ1 = 𝑧1 1 − 𝑥1 1 𝑦1 1 − 𝑥1 1 = 0.55 − 0.51 0.79 − 0.51 𝚿𝟏 = 𝟎. 𝟏𝟒 a) Ψ1 = 0.14 b) 𝑦1 1 = 0.79, 𝑦1 2 = 0.62, 𝑇1 = 72 ℃ e 𝑇2 = 80 ℃ 7) (Seader, 3 ed. – E 4.9) Construa os seguintes gráficos utilizando os dados de pressão de vapor do tolueno e do n-heptano da tabela abaixo: a. Diagrama x-y a 1 atm usando as leis de Raoult e Dalton. b. Curva de ponto de bolha T-x a 1 atm. c. Parâmetros α e K contra temperatura. d. Repita a letra (a) usando um valor médio de α. e. Compare os gráficos x-y e T-x-y com os dados experimentais abaixo. Dados de pressão de vapor Pressão de vapor (torr): 20 40 60 100 200 400 760 1520 Tolueno (°C): 18,4 31,8 40,3 51,9 69,5 89,5 110,6 136 n-Heptano (°C): 9,5 22,3 30,6 41,8 58,7 78,0 98,4 124 Dados de equilíbrio líquido-vapor para o sistema n-heptano/tolueno a 1 atm xn-heptano yn-heptano T (°C) 0,025 0,048 110,75 0,129 0,205 106,80 0,354 0,454 102,95 0,497 0,577 101,35 0,843 0,864 98,90 0,940 0,948 98,50 0,994 0,993 98,35 50 60 70 80 90 100 110 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 Te m pe ra tu ra x,y Bolha Orvalho 1 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 y x Equilíbrio x=y Definições: n-heptano (1), tolueno (2) Com os valores fornecidos podemos delimitar os pontos dos puros no gráfico, que equivalem ao ponto onde PSat se iguala a P = 760 mmHg. Para os pontos intermediários podemos variar a temperatura e obter os valores utilizando Antoine. Pela lei de Raoult temos: 𝐾𝑖 = P𝑖 𝑆𝑎𝑡 P , que podemos rearranjar e chegar a 𝑥1 = 1−𝐾2 𝐾1−𝐾2 e 𝑦1 = 𝐾1𝑥1 Com base nisso usando um passo de 0.5 foi gerado a tabela abaixo, onde 𝛼12 = 𝐾1 𝐾2 . a) Diagrama para o n-heptano b) Curva de equilíbrio Temperatura, °C PSat1 P sat 2 K1 K2 x1 y1 α12 98.4 759.6 528.4 0.9994 0.6952 1.0000 1.0000 1.438 98.9 770.8 536.6 1.0142 0.7061 0.9540 0.9675 1.436 99.4 782.1 545.0 1.0291 0.7171 0.9067 0.9331 1.435 99.9 793.6 553.5 1.0442 0.7282 0.8602 0.8982 1.434 100.4 805.2 562.0 1.0594 0.7395 0.8142 0.8626 1.433 100.9 816.9 570.7 1.0748 0.7510 0.7689 0.8265 1.431 101.4 828.7 579.5 1.0904 0.7626 0.7242 0.7897 1.430 101.9 840.7 588.5 1.1062 0.7743 0.6800 0.7522 1.429 102.4 852.8 597.5 1.1222 0.7861 0.6364 0.7142 1.427 102.9 865.1 606.6 1.1383 0.7982 0.5934 0.6755 1.426 103.4 877.5 615.9 1.1546 0.8103 0.5509 0.6361 1.425 103.9 890.0 625.2 1.1711 0.8227 0.5090 0.5961 1.424 104.4 902.7 634.7 1.1878 0.8351 0.4675 0.5553 1.422 104.9 915.5 644.3 1.2046 0.8478 0.4266 0.5139 1.421 105.4 928.5 654.0 1.2217 0.8605 0.3862 0.4718 1.420 105.9 941.6 663.8 1.2389 0.8735 0.3463 0.4290 1.418 106.4 954.8 673.8 1.2563 0.8866 0.3068 0.3854 1.417 106.9 968.2 683.9 1.2739 0.8998 0.2678 0.3411 1.416 107.4 981.7 694.1 1.2917 0.9132 0.2292 0.2961 1.414 107.9 995.4 704.4 1.3097 0.9268 0.1911 0.2503 1.413 108.4 1009.2 714.8 1.3279 0.9406 0.1535 0.2038 1.412 108.9 1023.2 725.4 1.3463 0.9545 0.1162 0.1565 1.410 109.4 1037.3 736.1 1.3648 0.9685 0.0794 0.1084 1.409 109.9 1051.5 746.9 1.3836 0.9828 0.0430 0.0594 1.408 110.4 1066.0 757.9 1.4026 0.9972 0.0069 0.0097 1.407 110.6 1071.8 762.3 1.4102 1.0030 0.0000 0.0000 1.406 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 y x Equilíbrio x=y 95.0 97.0 99.0 101.0 103.0 105.0 107.0 109.0 111.0 113.0 115.0 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 Te m pe ra tu ra ( C) x1,y1 Bolha Orvalho c) d) Para 𝛼12 constante podemos obter 𝑦1 = 𝛼12𝑥1 1+(𝛼12−1)𝑥1 , tomando a média dos valores da tabela temos 𝛼12 = 1.422, portanto: 𝑦1 = 1.422𝑥1 1 + 0.422𝑥1 e) Conforme podemos observar no gráfico de equilíbrio a seguir o modelo de Raoult não representa bem os dados experimentais. 8) (Seader, 3 ed. – E 4.10) Uma corrente de líquido saturado (F) de 40 mol/h, contendo 50% em mol de A e B, é alimentada no equipamento ilustrado abaixo. O condensado é dividido de tal forma que a razão refluxo/condensado = 1. Responda: 0.0000 0.2000 0.4000 0.6000 0.8000 1.0000 1.2000 1.4000 1.6000 98.0 100.0 102.0 104.0 106.0 108.0 110.0 112.0 Temperatura ( C) K1 K2 α12α12 1.422 x1 y1 0.0000 0.0000 0.1000 0.1364 0.2000 0.2622 0.3000 0.3786 0.4000 0.4866 0.5000 0.5870 0.6000 0.6808 0.7000 0.7684 0.8000 0.8504 0.9000 0.9275 1.0000 1.0000 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 y 1 x1 Equilíbrio x=y a. Se calor é fornecido de maneira que W = 30 mol/h e α = 2, como definido a seguir, qual será a composição do produto de topo e do produto de fundo? 𝛼 = 𝑃𝐴 𝑠 𝑃𝐵 𝑠 = 𝑦𝐴𝑥𝐵 𝑦𝐵𝑥𝐴 Tomando a envoltória completa do sistema temos: 𝐹 = 𝑊 + 𝐷 40 = 30 + 𝐷 𝐷 = 10 Podemos assim fazer o seguinte balanço de massa: 𝑧1𝐹 = 𝑥1𝑊 + 𝑤1𝐷 0.5 × 40 = 30𝑥1 + 10𝑦1 Temos duas incógnitas, precisamos de mais uma equação: 𝛼 = 𝑦1(1−𝑥1) (1−𝑦1)𝑥1 → 𝑦1 = 𝛼𝑥1 1+(α−1)𝑥1 = 2𝑥1 1+𝑥1 Substitui do no balanço: 20 = 30𝑥1 + 10 2𝑥1 1+𝑥1 → 20 = 30𝑥1(1+𝑥1) + 20𝑥1 1+𝑥1 → 20 + 20𝑥1 = 30𝑥1 + 30𝑥1 2+ 20𝑥1 30𝑥1 2 + 30𝑥1 − 20 = 0 Resolvendo temos como única raiz positiva: 𝑥1 = 0.457 → 𝑥2 = 0.543 Com 𝑥1calculamos 𝑦1: 𝑦1 = 2×0.457 1+0.457 = 0.628 → 𝑦2 = 0.372 b. Se a operação for alterada de tal forma que nenhum condensado retorna ao equipamento e W = 3D, encontre as composições dos produtos. Conforme podemos observar a resoluçãoanterior não existe influência do refluxo no resultado, dessa forma as composições resultantes serão iguais. 9) (Seader, 3 ed. – E 4.16)Usando os diagramas y-x e T-x-y das figuras 4.3 e 4.4, determine a temperatura, quantidades e composições das fases líquida e vapor a 101 kPa para as seguintes condições com uma mistura de 100 kmol de nC6 (H) e nC8 (C): a. zH = 0,5; Ψ = V/F = 0,2 𝑧𝐻 = Ψ𝑦𝐻 + (1 − Ψ)𝑥𝐻 → 0.5 = 0.2𝑦𝐻 + 0.8𝑥𝐻 Fazendo 𝑥𝐻 = 𝑦𝐻, temos 𝑧𝐻 = 𝑥𝐻. Fazendo 𝑦𝐻 = 1, temos 𝑥𝐻 = 0.375 Marcando os pontos no gráfico obtemos o ponto que onde temos as composições no equilíbrio. 𝑥𝐻 = 0.42, 𝑦𝐻 = 0.8 , 𝑇 = 92 ℃ b. zH = 0,4; yH = 0,6 𝑥𝐻 = 0.21, 𝑦𝐻 = 0.6 , 𝑇 = 105 ℃ Para obter Ψ , podemos utilizar a regra da alavanca invertida ou obter pelo balanço: 𝑧𝐻 = Ψ𝑦𝐻 + (1 − Ψ)𝑥𝐻 → 0.4 = 0.6Ψ + 0.21(1 − Ψ) Ψ = 0.49 c. zH = 0,6; xc = 0,7 𝑥𝐻 = 0.3, 𝑦𝐻 = 0.7 , 𝑇 = 100 ℃ Para obter Ψ , podemos utilizar a regra da alavanca invertida ou obter pelo balanço: 𝑧𝐻 = Ψ𝑦𝐻 + (1 − Ψ)𝑥𝐻 → 0.6 = 0.7Ψ + 0.3(1 − Ψ) Ψ = 0.75 d. zH = 0,5; Ψ = 0 𝑥𝐻 = 0.5, 𝑦𝐻 = 0.85 , 𝑇 = 86.5 ℃ e. zH = 0,5; Ψ = 1 𝑥𝐻 = 0.18, 𝑦𝐻 = 0.5 , 𝑇 = 109 ℃ f. zH = 0,5; T = 200 °F 𝑥𝐻 = 0.38, 𝑦𝐻 = 0.77 , 𝑇 = 93.3 ℃ 𝑧𝐻 = Ψ𝑦𝐻 + (1 − Ψ)𝑥𝐻 → 0.5 = 0.77Ψ + 0.38(1 − Ψ) Ψ = 0.31 10) (Seader, 3 ed. – E 4.19) Uma mistura líquida contendo 60% em mol de tolueno e 40 % em mol de benzeno é continuamente destilada em um único estágio de equilíbrio a 1 atm. Qual a porcentagem de benzeno da alimentação que deixa o destilador como vapor se 90% do tolueno da alimentação é obtido como produto líquido? Assuma uma volatilidade relativa de 2,3 e obtenha a solução graficamente. Definições: benzeno (1), tolueno (2) Do balanço de massa temos: 𝑧1 = Ψ𝑦1 + (1 − Ψ)𝑥1 Podemos extrair a reta de operação do flash com os seguintes pontos: 1 - 𝑧1 = 𝑥1 2 - 𝑥1 = 𝑧1−Ψ 1−Ψ sendo y1 = 1 Assumindo um valor de Ψ obtém-se a reta de operação do flash, tira-se os valores de y e x, calcula-se as recuperações e em seguida confere a premissa exigida ou ajusta a fração vaporizada até obter a condição desejada. Nos gráficos a seguir temos as retas de operação testadas e os valores são mostrados na tabela. Sendo F a vazão de alimentação, para o cálculo do percentual de tolueno no líquido podemos utilizar a seguinte fórmula: %𝑇𝑜𝑙𝑢𝑒𝑛𝑜 𝑛𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝑥2 ∗ (1 − Ψ) ∗ 100 ∗ F 𝑧2 ∗ 𝐹 = 𝑥2 ∗ (1 − Ψ) ∗ 100 𝑧2 Logo, o % de benzeno no vapor será: %𝐵𝑒𝑛𝑧𝑒𝑛𝑜 𝑛𝑜 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 𝑥1 ∗ Ψ ∗ 100 ∗ F 𝑧1 ∗ 𝐹 = 𝑥1 ∗ Ψ ∗ 100 𝑧1 Sendo assim, para uma recuperação de 90 % de tolueno da alimentação no produto líquido, teremos 20,1% de recuperação do benzeno no vapor. 11) (Seader, 3 ed. – E 4.23) Uma mistura equimolar de etano, propano, n-butano e n- pentano é submetida a uma destilação em um único estágio a 150 °F e 205 psia. Quais são as quantidades e composições esperadas dos produtos? É possível recuperar 70 % do etano como vapor em um único estágio em outras condições sem perder mais que 5% de nC4 no vapor? Obtenha os valores de K da figura 2.4. Definições: C2 (1), C3 (2), n-C4 (3) e n-C5 (4). Para a temperatura e pressão informada temos (pela Figura): 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 y 1 x1 Equilíbrio x=y 1 2 3 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,30 0,31 0,32 0,33 0,34 0,35 0,36 0,37 0,38 0,39 0,40 y 1 x1 Equilíbrio x=y 4 5 Reta Ψ x1 y1 x2 y2 % tolueno no líquido % Benzeno no vapor 1 0,3 0,34 0,54 0,66 0,46 77,0 40,5 2 0,2 0,36 0,56 0,64 0,44 85,3 28,0 3 0,1 0,38 0,59 0,62 0,41 93,0 14,8 4 0,15 0,369 0,571 0,631 0,429 89,4 21,4 5 0,14 0,372 0,575 0,628 0,425 90,0 20,1 Componente K C2 4 C3 1,6 n-C4 0,6 n-C5 0,24 Sabendo que: ∑ 𝑧𝑖(1 − 𝐾𝑖) 1 + Ψ(𝐾𝑖 − 1) 𝑖 = 0 Resolvendo para Ψ utilizando Newton-Rapshon temos: Na condição do problema temos recuperação de 78.76% do C2 no vapor, contudo associado temos 34.52% do n-C4, bem acima dos 5% desejado. Nesse cenário temos uma volatilidade relativa de: 𝛼 = 𝑦1𝑥3 𝑦3𝑥1 = 6.67 Para que tenhamos uma recuperação de 70% de C2 com perde de n-C4 menor que 5% devemos ter a volatidade relativa de: 𝛼 = 0.7 ∗ 0.95 0.05 ∗ 0.3 = 44.3 Assumindo uma solução ideal podemos obter a expressão da volatilidade relativa apenas em função da temperatura: 𝛼 = 𝑃1 𝑠 𝑃3 𝑠 Utilizando Antoine para a obtenção dos valores de PSat podemos obter a temperatura conforme evolução na tabela: Com T podemos ir ao diagrama DePriester e ligar pressões, obter os K resolver o sistema e obter as recuperações até termos a condição almejada. Passo Ψ F.O. dF.O Ψ Delta y1 y2 y3 y4 x1 x2 x3 x4 %C2 vapor %n-C4 vapor 1 0,500 -0,016 -0,851 0,481 0,019 0,41 0,31 0,19 0,09 0,10 0,19 0,31 0,39 78,76 35,75 2 0,481 0,000 -0,851 0,481 0,000 0,41 0,31 0,19 0,09 0,10 0,19 0,31 0,39 78,76 35,75 Delta Temperatura, °F Temperatura, K P Sat 1 P sat 3 α13 F.O d.F.O. - 150,00 338,7 57708,1 5412,0 10,7 33,637 0,185 31,34 -32,24 237,5 6654,0 158,4 42,0 2,295 1,775 0,64 -33,53 236,7 6506,3 152,6 42,6 1,650 1,816 0,46 -34,44 236,2 6404,0 148,5 43,1 1,188 1,846 0,33 -35,08 235,9 6332,2 145,8 43,4 0,856 1,868 0,24 -35,54 235,6 6281,4 143,8 43,7 0,617 1,884 0,17 -35,87 235,4 6245,2 142,4 43,9 0,445 1,895 0,12 -36,10 235,3 6219,4 141,4 44,0 0,321 1,903 0,09 -36,27 235,2 6200,9 140,7 44,1 0,232 1,909 0,06 -36,39 235,2 6187,6 140,2 44,1 0,167 1,913 0,05 -36,48 235,1 6178,0 139,8 44,2 0,121 1,916 0,03 -36,54 235,1 6171,1 139,6 44,2 0,087 1,918 0,02 -36,59 235,0 6166,2 139,4 44,2 0,063 1,920 0,02 -36,62 235,0 6162,6 139,3 44,3 0,046 1,921 0,01 -36,65 235,0 6160,0 139,2 44,3 0,033 1,922 Com P = 15 psia (linha vermelha): Logo temos que aumentar um pouco a pressão, fazendo P = 16 psia (linha amarela): Logo temos que aumentar um pouco a pressão, fazendo P = 16.5 psia (linha azul claro): Dessa forma atingimos a especificação desejada. Componente K C2 7 C3 1,25 n-C4 0,18 n-C5 0,025 Passo Ψ F.O. dF.O Ψ Delta y1 y2 y3 y4 x1 x2 x3 x4 %C2 vapor %n-C4 vapor 1 0,500 -0,393 -1,963 0,300 0,200 0,62 0,29 0,06 0,01 0,09 0,23 0,33 0,35 75,00 7,16 2 0,300 -0,023 -1,932 0,288 0,012 0,64 0,29 0,06 0,01 0,09 0,23 0,33 0,35 73,93 6,80 3 0,288 0,000 -1,969 0,288 0,000 0,64 0,29 0,06 0,01 0,09 0,23 0,33 0,35 73,94 6,80 Componente K C2 6,8 C3 1,1 n-C4 0,16 n-C5 0,023 Passo Ψ F.O. dF.O Ψ Delta y1 y2 y3 y4 x1 x2 x3 x4 %C2 vapor %n-C4 vapor 1 0,500 -0,444 -1,992 0,277 0,223 0,65 0,27 0,05 0,01 0,10 0,24 0,33 0,34 72,27 5,78 2 0,277 -0,028 -1,988 0,263 0,014 0,67 0,27 0,05 0,01 0,10 0,24 0,32 0,34 70,81 5,40 3 0,263 0,000 -2,044 0,263 0,000 0,67 0,27 0,05 0,01 0,10 0,24 0,32 0,34 70,83 5,40 Componente K C2 6,7 C3 1,1 n-C4 0,15 n-C5 0,022 Passo Ψ F.O. dF.O Ψ Delta y1 y2 y3 y4 x1 x2 x3 x4 %C2 vapor %n-C4 vapor 1 0,500 -0,454 -2,012 0,274 0,226 0,65 0,27 0,05 0,01 0,10 0,24 0,33 0,34 71,70 5,37 2 0,274 -0,031 -1,992 0,259 0,016 0,68 0,27 0,05 0,01 0,10 0,24 0,32 0,33 70,05 4,97 3 0,259 0,000 -2,054 0,259 0,000 0,68 0,27 0,05 0,01 0,10 0,24 0,32 0,33 70,07 4,98 4 0,259 0,000 -2,053 0,259 0,000 0,68 0,27 0,05 0,01 0,10 0,24 0,32 0,33 70,07 4,98 12) (Seader, 3 ed. – E 4.24) A figura abaixo apresenta o sistema de resfriamento e separação de gases leves de hidrocarbonetos do efluentede um reator. Os valores de K a 500 psia e 100 °F são dados na tabela abaixo. a. Calcule a composição e a vazão de vapor que sai do vaso de flash. b. A vazão de líquido de quench influencia o resultado? Prove sua resposta analiticamente. Componente Ki H2 80 CH4 10 Benzeno 0,010 Tolueno 0,004 a) Definições: H2 (1), CH4 (2), Benzeno (3) e Tolueno (4). Com base nos dados do problema podemos obter a composição da alimentação: Com base na equação: ∑ 𝑧𝑖(1 − 𝐾𝑖) 1 + Ψ(𝐾𝑖 − 1) 𝑖 = 0 Resolvendo para Ψ utilizando Newton-Rapshon temos: b) A vazão de líquido de quench não influencia o resultado, para provar basta aplicar o balanço na envoltória global do sistema, onde o resultado não dependerá do refluxo do valor do refluxo. 13) (Seader, 3 ed. – E 4.27) A figura abaixo mostra o sistema de topo de uma coluna de destilação. A composição total do destilado está indicada na figura, com 10% em mol sendo vapor. Determine a pressão do vaso de topo se a temperatura for 100 °F. Use os valores de K da tabela abaixo, assumindo que K é inversamente proporcional à pressão. Componente K z H2 80 0,4348 CH4 10 0,4348 Benzeno 0,01 0,1087 Tolueno 0,004 0,0217 Passo Ψ F.O. dF.O Ψ Delta y1 y2 y3 y4 x1 x2 x3 x4 1 0,500 1,303 -3,322 0,892 0,392 0,49 0,48 0,01 0,00 0,01 0,05 0,93 0,20 2 0,892 -0,204 -10,546 0,873 0,019 0,50 0,49 0,01 0,00 0,01 0,05 0,80 0,17 3 0,873 -0,026 -8,052 0,870 0,003 0,50 0,49 0,01 0,00 0,01 0,05 0,78 0,16 4 0,870 -0,001 -7,736 0,870 0,000 0,50 0,49 0,01 0,00 0,01 0,05 0,78 0,16 5 0,870 0,000 -7,730 0,870 0,000 0,50 0,49 0,01 0,00 0,01 0,05 0,78 0,16 Componente K a 100 °F, 200 psia C2 2,7 C3 0,95 C4 0,34 Com base nos dados do problema temos a composição da alimentação, a fração vaporizada e sabendo que K é inversamente proporcional a pressão ( 𝐾𝐴 𝐾𝐵 = 𝑃𝐵 𝑃𝐴 ) podemos obter os valores de K em função de P, conforme tabela: Com base na equação: ∑ 𝑧𝑖(1 − 𝐾𝑖) 1 + Ψ(𝐾𝑖 − 1) 𝑖 = 0 Resolvendo para P utilizando Newton-Rapshon temos: Ψ = 0,1 Componente z C2 0,10 C3 0,20 C4 0,70 K 2,7*(200)/P = 540/P 0,95*(200)/P = 190/P 0,34*(200)/P = 68/P Logo a pressão no vaso é 126.85 psia. 14) (Seader, 3 ed. – E 4.39) Para uma mistura com frações molares de 0,005 de metano, 0,595 de etano e o resto de n-butano a 50 psia, e usando os valores de K da figura 2.4, determine: a. A temperatura de ponto de bolha. b. A temperatura que resulta em 25% de vaporização a essa pressão, e a composição das fases vapor e liquida. a) Na temperatura de bolha (Ψ = 0) e podemos assumir z = x, logo: ∑ 𝑧𝑖𝐾𝑖 𝑖 = 1 Na figura 2.5 podemos chutar uma temperatura obter os valores de K e calcular o somatório até atingir o valor. Chutando inicialmente -50 °F (Linhas vermelhas): i) 𝐾𝐶1 = 25 , 𝐾𝐶2 = 1.9 , 𝐾𝑛𝐶4 = 0.35 → ∑ 𝑧𝑖𝐾𝑖𝑖 = 1.26 , logo temos T alto, nova temperatura será 𝑇 = −60 °F (Linhas verdes): ii) 𝐾𝐶1 = 22 , 𝐾𝐶2 = 1.48, 𝐾𝑛𝐶4 = 0.26 → ∑ 𝑧𝑖𝐾𝑖𝑖 = 1.00, sendo assim essa seria temperatura de bolha. b) Com base na equação: ∑ 𝑧𝑖(1 − 𝐾𝑖) 1 + Ψ(𝐾𝑖 − 1) 𝑖 = 0 Passo P F.O. dF.O P Delta K1 K2 K3 1 200,00 -0,359 -0,007 145,708 54,292 2,70 0,95 0,34 2 145,71 -0,122 -0,012 135,091 10,618 3,71 1,30 0,47 3 135,09 -0,057 -0,013 130,741 4,349 4,00 1,41 0,50 4 130,74 -0,028 -0,014 128,743 1,998 4,13 1,45 0,52 5 128,74 -0,014 -0,014 127,783 0,960 4,19 1,48 0,53 6 127,78 -0,007 -0,014 127,312 0,471 4,23 1,49 0,53 7 127,31 -0,003 -0,015 127,078 0,233 4,24 1,49 0,53 8 127,08 -0,002 -0,015 126,962 0,116 4,25 1,50 0,54 9 126,96 -0,001 -0,015 126,904 0,058 4,25 1,50 0,54 10 126,90 0,000 -0,015 126,875 0,029 4,26 1,50 0,54 11 126,88 0,000 -0,015 126,861 0,014 4,26 1,50 0,54 12 126,86 0,000 -0,015 126,854 0,007 4,26 1,50 0,54 13 126,85 0,000 -0,015 126,850 0,004 4,26 1,50 0,54 14 126,85 0,000 -0,015 126,848 0,002 4,26 1,50 0,54 15 126,85 0,000 -0,015 126,847 0,001 4,26 1,50 0,54 16 126,85 0,000 -0,015 126,847 0,000 4,26 1,50 0,54 Para resolvermos graficamente podemos obter os valores de K, resolvendo para Ψ utilizando Newton-Rapshon até obter a temperatura onde a fração vaporizada será 0.25 Fazendo T = -50 °F → Ψ = 0.196 Fazendo T = -40 °F (linhas amarelas)→ Ψ = 0.28 Sendo assim o valor ficar próximo a – 40 °F, utilizando o ChemSep (abordagem φ-φ com SRK preditivo) para resolução obtém-se o valor de -43.7 °F, onde as composições ficam: 15) (Seader, 3 ed. – E 4.40) Na figura abaixo, uma mistura é aquecida e expandida antes de entrar em uma coluna de destilação. Calcule, usando um simulador de processos, a porcentagem vaporizada e as frações molares das fases líquida e vapor nas posições indicadas por especificações de pressão. Componente xi yi C1 8,13E-04 0,018 C2 0,474937 0,955 n-C4 0,52425 0,027 Utilizando o Aspen (EoS = SRK) chega-se ao seguinte resultado: Sendo assim temos a corrente 1 (alimentação) completamente líquida e as demais 100% vaporizadas, sendo a temperatura de saída após expansão 235.8 °F. 16) (Wankat. 3 ed. – 2: E1) Um tambor de flash vertical será usado para separar 1000 kmol/h de uma corrente que é composta por 10% em mol de isopropanol e 90% por água. A alimentação está a 9 bar e 75 ºC. V/Ftambor = 0,5 e ptambor=1,0 bar. a. Encontre L, V, xi, Yi, Ttambor, o calor em kW e o diâmetro do tambor. b. Infelizmente, o tambor disponível possui 1,0 m de diâmetro, o que é pequeno. Seu chefe lhe sugere aumentar ptambor do tambor existente com V/F=0,5. A pressão máxima do tambor é 9,0 bar. O tambor disponível será o suficiente para pressões < 9,0 bar? c. Se sim, qual a menor ptambor que funciona (ou seja, para que pressão Dtambor = 1,0 m)? Encontre L, V, xi, Yi, Ttambor e o calor em kW. a) Utilizando o ChemSep (abordagem γ-φ com UNIFAC-SRK) chega-se ao seguinte resultado L = V = 500 kmol/h, xisopropanol= 0.0078, yisopropanol= 0.192, Ttambor: 93.65 ℃, Q = 5477.8 kW. B1 B2 1 2 3 Corrente 1 2 3 Temperatura (°F) 150 260 235,8 Pressão (psia) 260 250 100 Ψ 0 1 1 Vazão molar(lbmol/h) 100 100 100 Vazão mássica (lb/h) 6078,851 6078,851 6078,851 Vazão volumétrica (ft3/h) 186,389 2320,609 6736,392 Entalpia (MMBtu/h) -6,271 -5,187 -5,187 Para o cálculo do diâmetro do tambor temos que: 𝐷 = √ 4𝐴𝑐 𝜋 Onde Ac é a área da sessão transversal dada por: 𝐴𝑐 = 𝑉 ∗ 𝑀𝑊̅̅ ̅̅ ̅̅𝑣 𝜇𝑝𝑒𝑟𝑚 ∗ 3600 ∗ 𝜌𝑉 Onde V é vazão molar de gás, 𝑀𝑊̅̅ ̅̅ ̅̅𝑣 é a massa molar média do gás, 𝜌𝑉 é a massa específica do gás e 𝜇𝑝𝑒𝑟𝑚 a velocidade máxima de gás permitida dada por: 𝜇𝑝𝑒𝑟𝑚 = 𝐾𝑣𝑎𝑠𝑜√ 𝜌𝐿 − 𝜌𝑉 𝜌𝑉 Onde 𝜌𝐿 é a massa específica do líquido e 𝐾𝑉𝑎𝑠𝑜 uma constante empírica dada em ft/s pela equação: 𝐾𝑣𝑎𝑠𝑜 = exp (𝐴 + 𝐵 ln 𝐹𝐿𝑉 + 𝐶(ln 𝐹𝐿𝑉) 2 + 𝐷(ln 𝐹𝐿𝑉) 3 + 𝐸(ln 𝐹𝐿𝑉) 4) Onde: A = -1.877478097 // B = -0.8145804597 // C = -0.1870744085 D = -0.0145228667 // E = -0.0010148518, e 𝐹𝐿𝑉 = 𝑊𝐿 𝑊𝑉 √ 𝜌𝑉 𝜌𝐿 Sendo 𝑊𝐿 e 𝑊𝑉 as vazões mássicas de líquido e vapor, respectivamente. Do resultado da simulação tiramos: 𝑊𝑉 = 13050.4 𝑘𝑔/ℎ, 𝑊𝐿 = 9172.88 𝑘𝑔/ℎ, 𝜌𝑉 = 0.865 𝑘𝑔/𝑚 3, 𝜌𝐿 = 945.19 𝑘𝑔/𝑚 3. Logo temos: 𝐹𝐿𝑉 = 0.02127 𝐾𝑣𝑎𝑠𝑜 = 0.4031 ft s = 0.1299 m s 𝜇𝑝𝑒𝑟𝑚 = 4.059 m s Tendo da simulação, 𝑀𝑊̅̅ ̅̅ ̅̅𝑣 = 26.1007 𝑘𝑔/𝑚𝑜𝑙: 𝐴𝑐 = 1.0322 𝑚 2 𝑫 = 𝟏. 𝟏𝟓 𝒎 b) Utilizando o ChemSep (abordagem γ-φ com UNIFAC-SRK) para simular a o vaso agora operando em 8.9 bar para ver olimite operacional temos: 𝑊𝑉 = 12993.9 𝑘𝑔/ℎ 𝑊𝐿 = 9229.4 𝑘𝑔/ℎ 𝜌𝑉 = 6.724 𝑘𝑔/𝑚 3 𝜌𝐿 = 875.769 𝑘𝑔/𝑚 3 𝑀𝑊̅̅ ̅̅ ̅̅𝑣 = 25.9877 𝑘𝑔/𝑚𝑜𝑙 𝐹𝐿𝑉 = 0.06224 𝐾𝑣𝑎𝑠𝑜 = 0.4060 𝑓𝑡/𝑠 = 0.1359 m/s 𝜇𝑝𝑒𝑟𝑚 = 1.5455 m/s 𝐴𝑐 = 0.3473 𝑚 2 𝑫 = 𝟎. 𝟔𝟔𝟓 𝒎 Sendo assim o uso do vaso com 1 m é possível, pois a pressão de operação será menor que 9. c) Para obter a pressão onde D é 1 m o processo é por tentativa erro, logo chuta-se uma pressão, calcula D depois atualiza a pressão até obter o valor desejado. Para um primeiro chute, assumindo um comportamento linear entre os pontos P = 1 bar e P = 8.9 bar temos que para D = 1: 𝑃 = 1 + (1.15 − 1) (1.15 − 0.665) ∗ (8.9 − 1) = 3.44 𝑏𝑎𝑟 Para P = 3.4 bar: 𝑊𝑉 = 13027 𝑘𝑔/ℎ 𝑊𝐿 = 9196.23 𝑘𝑔/ℎ 𝜌𝑉 = 2.714 𝑘𝑔/𝑚 3 𝜌𝐿 = 989.64 𝑘𝑔/𝑚 3 𝑀𝑊̅̅ ̅̅ ̅̅𝑣 = 26.054 𝑘𝑔/𝑚𝑜𝑙 𝐹𝐿𝑉 = 0.03852 𝐾𝑣𝑎𝑠𝑜 = 0.4399 𝑓𝑡/𝑠 = 0.1341 m/s 𝜇𝑝𝑒𝑟𝑚 = 2.4532 m/s 𝐴𝑐 = 0.5434 𝑚 2 𝑫 = 𝟎. 𝟖𝟑𝟏𝟖 𝒎 Ainda não atingimos o valor, fazendo uma segunda interpolação linear, agora com a P = 1 bar e P = 3.4 bar: 𝑃 = 1 + (1.15 − 1) (1.15 − 0.8318) ∗ (3.4 − 1) = 2.13 𝑏𝑎𝑟 Para P = 2.1 bar: 𝑊𝑉 = 13038.2 𝑘𝑔/ℎ 𝑊𝐿 = 9185.04 𝑘𝑔/ℎ 𝜌𝑉 = 1.729 𝑘𝑔/𝑚 3 𝜌𝐿 = 925.999 𝑘𝑔/𝑚 3 𝑀𝑊̅̅ ̅̅ ̅̅𝑣 = 26.076 𝑘𝑔/𝑚𝑜𝑙 𝐹𝐿𝑉 = 0.03045 𝐾𝑣𝑎𝑠𝑜 = 0.4289 𝑓𝑡/𝑠 = 0.1307 m/s 𝜇𝑝𝑒𝑟𝑚 = 3.0218 m/s 𝐴𝑐 = 0.6930 𝑚 2 𝑫 = 𝟎. 𝟗𝟑𝟗𝟑 𝒎 O valor obtido já é bem próximo do valor desejado, fazendo uma última interpolação termos o seguinte chute: 𝑃 = 1 + (1.15 − 1) (1.15 − 0.9393) ∗ (2.1 − 1) = 1.78 𝑏𝑎𝑟 Para P = 1.7 bar: 𝑊𝑉 = 13042.2 𝑘𝑔/ℎ 𝑊𝐿 = 9181.01 𝑘𝑔/ℎ 𝜌𝑉 = 1.42 𝑘𝑔/𝑚 3 𝜌𝐿 = 931.822 𝑘𝑔/𝑚 3 𝑀𝑊̅̅ ̅̅ ̅̅𝑣 = 26.084 𝑘𝑔/𝑚𝑜𝑙 𝐹𝐿𝑉 = 0.02748 𝐾𝑣𝑎𝑠𝑜 = 0.4225 𝑓𝑡/𝑠 = 0.1288 m/s 𝜇𝑝𝑒𝑟𝑚 = 3.2969 m/s 𝐴𝑐 = 0.7740 𝑚 2 𝑫 = 𝟎. 𝟗𝟗𝟐𝟕 𝒎 Logo esse valor pode ser aproximado de 1 m, sendo assim a pressão de operação será 1.7 bar que resulta nas seguintes saídas: L = V = 500 kmol/h, xisopropanol= 0.0082, yisopropanol= 0.192, Ttambor: 108.78 ℃, Q = 5731.51 kW.
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