Buscar

apendicite gabi nog

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Gabriela Nogueira Barros 
 
 
Porto Nacional 
2019/2 
 
 Medida: 7-10cm comprimento; Diâmetro 0,5cm. 
 Irrigação: a. apendicular < a. ileal < a. ileocólica < colateral 
AMS. 
 Localização: FID; base sempre fixa no ceco – confluência das 
tênias; ponta variável; mais comum = retrocecal. 
 
 
 
Anatomia 
 
 Causa mais comum de abdome agudo cirúrgico e de AAI; 
 Comum entre 5 e 40 anos, com pico aos 20-30 anos (hiperplasia 
do tecido linfoide); 
 Causa mais comum de cirurgia extrauterina em gestantes; 
 Sexo masculino; 
 
 Fisiopatologia: 
 Hiperplasia do tecido linfoide (principal); 
 Obstrução da luz do apêndice por fecalitos; 
 Obstrução por parasitas; 
 Obstrução por corpo estranho; 
 Obstrução por tumor; 
 
 
 
Epidemiologia e 
Fisiopatologia 
 
 Acúmulo de secreção com supercrescimento bacteriano > 
aumento da pressão intraluminal e distensão. 
Efeito Desencadeante 
Obstrução do lúmen apendicular 
 Comprometimento do retorno venoso e linfático 
> isquemia > necrose e perfuração. 
 
 
 Inicia com dor abdominal INSIDIOSA em epigástrio ou 
periumbilical (dor visceral), seguida de anorexia, náuseas 
e vômitos (surgem após a dor), que progride e irradia 
para FID (12-24h); 25% já começa na FID. 
 
 Febre baixa: 37,5 e 38ºC. 
 
 Decúbito dorsal e pernas fletidas. 
 
 Cuidado com crianças, idosos, gestantes e obesos. 
 
 
 
Quadro Clínico 
 
 Inspeção: Flexão de MID, quieto no leito, distensão 
abdominal – íleo paralítico secundário (quando 
presença de pus, pode ocorrer irritação da cavidade 
abdominal). 
 
 
 
 
 
 
Ausculta: RHA diminuidos ou ausentes, devido a 
irritação da cavidade abdominal e diminuição do 
peristaltismo. 
 
Exame Físico 
 
 Palpação: Dor a palpação do ponto de McBurney; 
 Blumberg: Dor a descompressão brusca de FID; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rovsing: Dor em FID após compressão de FIE; 
 Sinal de Dunphy: dor à percussão do ponto de McBurney; dor ao tossir 
 
 
 
Exame Físico 
 
 Sinal do Psoas: dor no QID após flexão da coxa direita, 
com paciente em DLE. 
 
 
 
 
 
 
 
 Sinal do Obturador: dor após flexão da perna e rotação 
interna da coxa, com paciente em DD. 
 Toque retal? Não. 
 Toque vaginal? Sim, quando houver suspeita de DIPA. 
 
Exame Físico 
 
 O diagnóstico de apendicite é CLÍNICO. Paciente apresenta 
quadro clínico clássico, SEM suspeita de diagnóstico 
diferencial, NÃO necessita solicitar exames (Homens). 
 Na prática e na prova escrita: solicita a rotina de abdome 
agudo. 
 
 Leucocitose moderada com neutrofilia. 
 Leucograma normal NÃO exclui apendicite. 
 Rx abdome: Apendicolito; Apagamento do Psoas; Nível 
hidroaéreo em FID, Escoliose antálgica; 
 RX tórax: sem alterações. 
 
 
 
Diagnóstico 
 
  O 1º exame a ser solicitado é a USG de ABDOME. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apêndice não compressivo (>6mm diâmetro) 
 Presença de apendicolito 
 Líquido ou massa periapendicular 
 Dor à compressão do transdutor 
Dúvida Diagnóstica 
 
 Padrão ouro: a TC de abdome. 
 USG inconclusivo; Obesos; Massa palpável; Suspeita de 
tumor; Suspeita de perfuração; 
 
 
 
 
Dúvida Diagnóstica 
 
 Adultos: 
 Ileite de crohn; Diverticulite de cólon direito; Litíase renal; 
ITU; Torção testicular; Pancreatite. 
 
 Mulheres: 
 DIPA – questionar corrimento e fazer toque VAGINAL; 
Cisto de ovário roto ou torção de ovário; Gravidez; ITU; 
Nefrolitíase; Ovulação dolorosa/dor do meio. 
 
 Crianças: 
 GECA, adenite mesentérica; pneumonia, meningite, 
diverticulite de Meckel. 
Diagnósticos 
Diferenciais 
 
 Perfuração: dor + intensa e febre alta; Raro antes de 
12h; Extremos de idade; 
 Bloqueio → plastrão e processo localizado 
 Peritonite generalizada 
 
 Peritonite: Íleo paralítico; Rigidez generalizada; 
Sinais de irritação peritoneal difusa. 
 
Apendicite hiperplásica/pseudotumoral. 
 
 Raro antes de 12h. 
 
Complicações 
 
 O tratamento é sempre cirúrgico? Teoricamente NÃO! 
 Dieta zero 
 HV 
 Laparoscopia (melhor) x Laparotomia 
 ATB – perfuração, necrose ou de abscessos localizados. 
 
 Indicação de tratamento não cirúrgico: 
 Apendicites hiperplásica/pseudotumorais, que formam 
plastrão, com quadros arrastados (1 semana)  drenagem 
percutânea + ATB + programar cirurgia em 6 a 10 
semanas. 
 
 
 
Tratamento 
 
 Via preferencial: Apendicectomia Via laparoscópica - Diagnóstica e 
terapêutica, melhor avaliação da cavidade 
 
 Incisão localizada no ponto de McBurney: Pacientes sem sinais de peritonite 
difusa. 
 Retira o apêndice e liga a base; bolsa de tabaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento Cirúrgico 
 
 Laparotomia mediana: Paciente com sinais de peritonite 
difusa → dor difusa e intensa, abdome em tábua, que 
piora com a movimentação, febre, distensão abdominal, 
náuseas e vômitos, parada na eliminação de flatos e fezes; 
Plastrão palpável; Dúvida diagnóstica. 
 Base do apêndice necrosada → retira ceco e íleo terminal. 
 
 
 Complicações pós-operatórias: infecção de pele é a mais 
comum. 
 
 
 
 
Tratamento Cirúrgico 
 
 Diverticulite de Meckel – buscar até 100 cm de 
delgado. 
 
 Doença inflamatória intestinal. 
 
 Salpingite 
 
Retirar o apendice e evitar dúvidas futuras. 
Apendice Normal 
A Apendicite Aguda é considerada a emergência cirurgica mais 
comum. Sobre esta patologia responda a alternativa correta: 
 
A) A complicação pós operatória mais comum é deiscência de ferida. 
B) Quadro clinico compatível com apendicite aguda, associado a 
exame físico compatível, em paciente do sexo masculino, necessita de 
TC de abdome com contraste VO ou EV para confirmação 
diagnóstica. 
C) Poucos episódios de vômito, febre alta, Blumberg e Murphy (+) 
são característicos do quadro clínico. 
D) Fecaloma é considerada a causa mais comum de Apedicite 
Aguda. 
E) Perfuração, necrose ou abcesso são indicações do uso de ATB. 
 
A Apendicite Aguda é considerada a emergência cirurgica mais 
comum. Sobre esta patologia responda a alternativa correta: 
 
A) A complicação pós operatória mais comum é deiscência de ferida. 
B) Quadro clinico compatível com apendicite aguda, associado a 
exame físico compatível, em paciente do sexo masculino, necessita de 
TC de abdome com contraste VO ou EV para confirmação 
diagnóstica. 
C) Poucos episódios de vômito, febre alta, Blumberg e Murphy (+) 
são característicos do quadro clínico. 
D) Fecaloma é considerada a causa mais comum de Apedicite 
Aguda. 
E) Perfuração, necrose ou abcesso são indicações do uso de ATB. 
 
Um adolescente de 14 anos, com queixa de dor abdominal, 
inicialmente periumbilical, com posterior migração para a fossa ilíaca 
direita, há 2 dias, refere febre de 38°C, vômitos e anorexia. Nega 
sintomas semelhantes e alteração do hábito intestinal ou disúria. Ao 
exame abdominal, observam-se abdome tenso e sinais de irritação 
peritoneal na fossa ilíaca direita. Com base na principal hipótese 
diagnóstica, assinale a alternativa correta: 
A) É necessária a solicitação de exames complementares como 
hemograma e ultrassonografia de abdome para definição diagnóstica. 
B) O tratamento deve ser clínico e consiste em internação hospitalar, 
jejum, hidratação e antibioticoterapia com cobertura para germes 
Gram negativos e anaeróbios. 
C) O paciente deve ser encaminhado ao centro cirúrgico, sem a 
realização de exames complementares, para se submeter ao 
tratamento cirúrgico, de preferência por videolaparoscopia.D) A complicação pós-operatória mais comum dessa patologia é a 
fístula entérica. 
E) Se for feita a opção por tratamento cirúrgico convencional, a via de 
acesso de escolha é a incisão mediana, pois há grande chance de o 
paciente apresentar peritonite purulenta generalizada. 
Um adolescente de 14 anos, com queixa de dor abdominal, 
inicialmente periumbilical, com posterior migração para a fossa ilíaca 
direita, há 2 dias, refere febre de 38°C, vômitos e anorexia. Nega 
sintomas semelhantes e alteração do hábito intestinal ou disúria. Ao 
exame abdominal, observam-se abdome tenso e sinais de irritação 
peritoneal na fossa ilíaca direita. Com base na principal hipótese 
diagnóstica, assinale a alternativa correta: 
A) É necessária a solicitação de exames complementares como 
hemograma e ultrassonografia de abdome para definição diagnóstica. 
B) O tratamento deve ser clínico e consiste em internação hospitalar, 
jejum, hidratação e antibioticoterapia com cobertura para germes 
Gram negativos e anaeróbios. 
C) O paciente deve ser encaminhado ao centro cirúrgico, sem a 
realização de exames complementares, para se submeter ao 
tratamento cirúrgico, de preferência por videolaparoscopia. 
D) A complicação pós-operatória mais comum dessa patologia é a 
fístula entérica. 
E) Se for feita a opção por tratamento cirúrgico convencional, a via de 
acesso de escolha é a incisão mediana, pois há grande chance de o 
paciente apresentar peritonite purulenta generalizada. 
Paciente, sexo feminino, 29 anos, histerectomizada, sem comorbidades, 
apresenta quadro de dor abdominal com início há 2 dias em região 
epigástrica e piora há 2 horas, com mais intensidade em FID. Refere 
hiporexia, 3 episódios de vômitos e febre termometrada 38ºC. Ao exame 
físico: BEG, LOTE, febril 38ºC, sinais vitais sem alterações. Abdome 
plano, flácido, sem cicatriz cirurgica e apresenta dor a descompressão 
brusca em FID. 
 
A) Diagnóstico sindrômico? 
B) Diagnóstico etiológico mais provável? 
C) Cite 2 Dx diferenciais. 
D) Quais sintomas e achados no exame físico sugerem sua HD? 
E) Como fecha o Dx? 
F) Qual sua próxima conduta? 
G) Qual exame solicitaria inicialmente? 
H) Qual exame solicitaria para confirmar Dx? 
I) Qual o tratamento indicaria? se cirúrgico, melhor via. 
J) Se procedimento cirúrgico convencional, qual incisão? E qual incisão 
em casos de complicação? 
 
A) Diagnóstico sindrômico? 
AAI 
B) Diagnóstico etiológico mais provável? 
Apendicite aguda 
C) Cite 2 Dx diferenciais. 
Ileite de crohn; Diverticulite de cólon direito; Litíase renal; ITU; 
D) Quais sintomas e achados no exame físico sugerem sua HD? 
Dor progressiva e migratória, hiporexia, vômitos, febre baixa e blumberg + 
E) Como fecha o Dx? 
Clínico 
F) Qual sua próxima conduta? 
Rotina de AA 
G) Qual exame solicitaria inicialmente? 
USG de abdome 
H) Qual exame solicitaria para confirmar Dx? 
TC de abdome 
I) Qual o tratamento indicaria? se cirúrgico, melhor via. 
Cirurgico, apendicectomia via laparoscópica. 
J) Se procedimento cirúrgico convencional, qual incisão? E qual incisão em 
casos de complicação? 
Incisão de McBurney para convencional e Mediana em complicação. 
 
 
 Atenção para sexo e idade do paciente (NÃO PEÇA beta-HCG para 
homens ou para mulheres fora da idade fértil e histerectomizadas); 
 
 “Nada” ou “Nenhum” também podem ser a resposta correta; 
 
 Se você tem certeza de uma resposta, não fique procurando 
interpretações amplas para as perguntas. 
 
 Atenção para questões em que há duas perguntas (Exemplo: “Qual 
o diagnóstico sindrômico? Justifique.”) 
 
 Não esqueça de colocar de que região vai pedir o exame de 
imagem. (Exemplo: “USG de abdome total”, “Rx de tórax”, “TC de 
abdome com contraste VO”... 
 
DICAS DE PROVA 
 
 Leia com muita atenção, palavra por palavra. Geralmente as armadilhas 
ficam NO MEIO da frase... Quem lê somente o início e o fim, erra. 
 
 Ao ler o caso clínico, vai destacando tudo que pode direcionar para o tipo 
de abdome agudo, para não se confundir na hora de responder; RISQUE 
LOGO PALAVRAS ERRADAS. 
 
 NÃO IR PRA PROVA SEM SABER OS EXAMES DE ROTINA DE AA! 
 
 A prova geralmente é muito extensa, não dá tempo de colar (e os 
monitores não deixam); 
 
 FIQUE CALMO (A)! A maioria das pessoas que se saem mal na N1 
surtam na hora da prova e escrevem coisas incoerentes, mesmo sabendo a 
matéria. O que de tão ruim pode acontecer se você tirar 1 nota baixa? Se 
acontecer, estude o dobro pra N2 (em que você já vai estar acostumado 
com o tipo de prova , portanto vai se sair melhor) e segue o baile. 
DICAS DE PROVA 
FIM

Continue navegando