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TERAPÊUTICA 
MEDICAMENTOSA NO 
CONTROLE DA ANSIEDADE 
LEONARDO ALONSO DE MOURA 
ANSIEDADE 
 
• Reação cognitiva, emocional e física a uma situação de 
perigo ou em antecipação de ameaça. 
ANSIEDADE 
 
• Limiar de dor: 
o Pacientes ansiosos X Pacientes não ansiosos 
• Ansiedade 
• Apreensão 
• Medo do desconhecido 
• Tensão 
• Tratamento odontológico não é agradável 
• Experiências passadas 
• Pânico de cadeira do dentista 
• Relatos negativos (amigos, parentes) 
• Ansiedade do cirurgião-dentista 
 
ANSIEDADE EM ODONTOLOGIA 
FATORES 
• Visão do operador paramentado 
• Visão do instrumental 
• Visão de sangue 
• Sons dos motores 
• Movimentos bruscos do profissional 
• Sensação inesperada de dor 
ANSIEDADE 
 
• Pacientes “corajosos” e confiantes 
o Reações desagradáveis 
• Pacientes com ansiedade aguda: 
o Inquietação na cadeira 
o Dilatação de pupila 
o Palidez pele 
o Transpiração excessiva 
o Aumento de Frequência Respiratória 
o Sensação de Formigamento 
o Tremores das extremidades 
o Palpitações 
COMO CONTROLAR A ANSIEDADE? 
SEDAÇÃO CONSCIENTE 
 
• Método efetivo de controle da ansiedade, por produzir 
depressão mínima do nível de consciência do paciente, 
não afetando sua capacidade de respirar de forma 
automática e independente e de responder à estimulação 
física e ao comando verbal. 
 
 
American Dental Association (ADA) 
SEDAÇÃO CONSCIENTE 
 
• Métodos não farmacológicos 
 
o Controle verbal 
 
 
• Métodos farmacológicos 
o Medicamentos 
 
 
• Ambas 
 
MEDICAMENTOS 
• Barbitúricos: gardenal 
• Neurolépticos: antipsicóticos 
• Hidrato de cloral 
• Anti-histamínicos: prometazina 
• Beta-bloqueadores: propanolol 
• Homeopáticos e fitoterápicos: 
 kava kava, valeriana 
• Benzodiazepínicos: diazepam 
• Óxido nitroso e oxigênio 
QUANDO APLICAR 
SEDAÇÃO 
 
• Ansiedade não controlável com conversas 
 
• Medicação pré-operatória nas intervenções mais invasivas 
 
• Após traumatismos dentais 
 
• Pacientes diabéticos e cardiopatas 
 
ÓXIDO NITROSO N2O + O2 
 
• Não substitui a anestesia local 
• Eleva o limiar de percepção da dor 
• Mais tranqüilo e cooperação 
• Pacientes comprometidos sistemicamente 
o Doença cardiovascular 
o Doença hepática 
o Desordens convulsivas 
• Respirador Bucal ou obstrução nasal 
• Pacientes com doença pulmonar obstrutiva (enfisema, bronquite) 
• Infecções respiratórias 
 
ÓXIDO NITROSO 
 
• Vantagens 
 
o Menor tempo para início da ação (5min) 
 
o Doses personalizadas 
 
o Duração e intensidade da sedação controlada pelo profissional 
 
o Administração constante de oxigênio (30%) 
 
o Investimento inicial e curso preparatório 
 
BENZODIAZEPÍNICOS 
 
• Ansiolíticos eficazes 
 
• Larga margem de segurança 
 
• Propriedade sedativa, amnésica e relaxantes musculares 
 
• Efeito tranquilizador 
 
• Efeito paradoxal 
 
BENZODIAZEPÍNICOS 
 
• Mecanismo de ação: 
 
o Ligação aos receptores do ácido gama-amino-butírico (GABA), neurotransmissor 
inibitório do SNC. 
o Induz a abertura dos canais de cloreto 
o GABA – aumenta o influxo de cloreto no interior da célula nervosa, diminuindo a 
propagação do impulso nervoso. 
 
 
BENZODIAZEPÍNICOS 
 
• Ação sobre os sistemas 
1. Cardiovascular: 
 discreta diminuição sobre a PA e esforço cardíaco 
2. Respiratório: 
 diminui volume de ar corrente e a frequência respiratória 
• Pacientes portadores de enfermidade broncopulmonar 
obstrutiva ou com insuficiência respiratória 
 
BENZODIAZEPÍNICOS 
NOME GENÉRICO INÍCIO DE AÇÃO 
(MIN) 
MEIA VIDA 
PLASMÁTICA (H) 
DURAÇÃO DE 
AÇÃO 
DIAZEPAM 40-60 20-50 PROLONGADA 
LORAZEPAM 60-120 12-20 INTERMEDIÁRIA 
ALPRAZOLAM 60-90 12-15 INTERMEDIÁRIA 
MIDAZOLAM 30-60 1-3 CURTA 
TRIAZOLAM 30-60 1,5-5 CURTA 
DIAZEPAM 
• Fármaco-padrão (1963) 
• Acumula-se em tecido adiposo 
• Metabolizado: fígado 
• Desmetildiazepam e o oxazepam – sonolência e alterações 
da função psicomotora 
• Efeitos clínico: 2-3 horas 
• Dosagem: 
o adulto: 5-10 mg – uma hora antes do procedimento 
o criança: 0,2 a 0,5 mg/kg 
 
LORAZEPAM 
 
• Pré-medicação anestésica 
 
• 2 a 3mg adultos 
 
• 0,5 a 2mg idosos 
 
• Início de ação:1 a 2 horas 
 
 
 
ALPRAZOLAM 
• Ansiedade generalizada e na síndrome do pânico 
• Concentrações plasmáticas são obtidas 1 a 2 horas após sua 
administração, e excretados dentro de 12 a 15 horas. 
• Doses empregadas são de 0,5 a 0,75mg. 
 
• Não foi suficientemente testado para tratamentos
 odontológicos por causar efeitos adversos. 
 
MIDAZOLAM 
• Efeito hipnótico (sono fisiológico) 
• Administrado por via oral, intramuscular, intravenosa, 
sublingual, intranasal e retal. 
• Via oral: 7,5 a 15 mg, 30 minutos antes do procedimento. 
• 0,2 a 0,6 mg/Kg 
• Duração da ação: 2 a 4 horas 
 
TRIAZOLAM 
• Insônia 
• Rápido início de ação (30 minutos) e curta duração fazem 
com que seja também utilizado em procedimentos 
odontológicos. 
• Via oral: 0,125 a 0,5 mg 
• Em pacientes idosos a dosagem segura é de 0,125 mg por via 
oral ou sublingual 
 
INDICAÇÕES 
 
• Ansiedade não controlável 
 
• Medicação pré-anestésica 
 
• Diabéticos e Hipertensos 
 
• Crises convulsivas 
 
VANTAGENS 
 
• Reduzem a ansiedade 
 
• Grande margem de segurança clínica 
 
• Retardam a absorção dos Anestésicos Locais 
 
• Reduzem o fluxo salivar 
 
VANTAGENS 
 
• Reduzem o reflexo do vômito 
 
• Relaxamento da musculatura esquelética 
 
• Induzem a amnésia anterógrada 
 
• Ajudam a manter a pressão arterial e glicemia 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
 
• Gestantes 
• Alergia a benzodiazepínicos 
• Glaucoma e miastenia grave 
• Insuficiência respiratória grave 
• Apnéia do sono 
• Comprometimento mental severo 
• Drogas depressoras do SNC (álcool) 
 
DOSAGENS 
 
NOME GENÉRICO DOSAGEM EM 
ADULTOS 
DOSAGEM EM 
IDOSOS 
DOSAGEM EM 
CRIANÇAS 
DIAZEPAM 5 a 10mg 5mg 0,2 a 0,5mg/kg 
LORAZEPAM 1 a 2mg 1mg Não Recomendado 
ALPRAZOLAM 0,25 a 0,75mg 0,25mg Não Recomendado 
MIDAZOLAM 7,5 a 15mg 7,5mg 0,3 a 0,5mg/kg 
TRIAZOLAM 0,125 a 0,25mg 0,06 a 0,125mg Não Recomendado 
ESQUEMA DE USO 
 
• Lorazepam – 2h antes da intervenção 
 
• Diazepam ou Alprazolam – 1h antes da intervenção 
 
• Midazolam ou Triazolam – 30 a 45min antes da intervenção 
EFEITOS COLATERAIS 
 
• Sonolência (midazolam) 
• Confusão mental 
• Cefaléia 
• Visão dupla 
• Incoordenação motora 
• Xerostomia 
• Náuseas 
• Reações alérgicas 
• Farmacodependência 
 
ESTUDAR! 
• TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOLOGIA – 
EDUARDO DIAS DE ANDRADE 
• CAP. 4

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