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Teorias da Educação e Marginalidade

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Teorias da educação e o problema da marginalidade
SAVIANI, DemeRval. Teorias da educação e o problema da marginalidade. (2003). In: Escola e Democracia. São Paulo, Editores Associados. 2005. 41a Ed, p. 03 - 34.
 
Profa. Dra. Sabrina Gasparetti Braga pani
O Problema
Saviani apresenta dados alarmantes da década de 1970 em que cerca de 70% dos alunos das escolas primárias estavam em condições de semianalfabetismo na maioria dos países da América Latina.
A taxa de analfabetismo entre brasileiros com 15 anos ou mais foi estimada em 8,3%, o que significa, de acordo com o IBGE, 2,5 milhões de pessoas analfabetas a menos, em relação a 2001.
O Problema
O analfabetismo de jovens e adultos vem sendo reduzido no Brasil — passou de 11,5% em 2004 para 8,7% em 2012, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Essa redução é ainda mais intensa no Norte e Nordeste, onde estão localizados os maiores índices de analfabetismo do país. Na faixa de 15 a 19 anos, a Pnad de 2012 registra taxa de analfabetismo de 1,2%, muito inferior à média geral, o que demonstra a efetividade das políticas em curso para a educação básica.
No entanto, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2017, o que representa ainda 11,5 milhões de pessoas. 
O Problema
No que diz respeito a questão da marginalidade, as teorias educacionais podem ser classificadas em dois grupos: 
1 – Teorias que entendem ser a educação um instrumento de equalização social, portanto, FATOR DE SUPERAÇÃO – Teorias Não Críticas
2 – Teorias que entendem ser a educação um instrumento de discriminação social, logo um FATOR DE MARGINALIZAÇÃO – Teorias Críticas
Críticas pois se empenham em compreender a educação remetendo-a sempre aos seus determinantes sociais, à estrutura sócio-econômica que a condiciona
Cada teoria tem uma maneira de entender as relações entre a Educação e a Sociedade.
Teorias que entendem a educação como superação – Teorias não críticas
A sociedade seria harmoniosa, tendendo a integração de seus membros. A marginalidade seria um fenômeno acidental que afeta alguns indivíduos e deve ser corrigido pela escola.
Educação como fator homogeneizador, promotor de coesão e sua existência se dá sobretudo para superar o fenômeno da marginalidade.
Teorias que entendem a educação como FATOR DE MARGINALIZAÇÃO - teoria crítica
Concebe a sociedade como marcada pela divisão de grupos ou classes que se relacionam à base da força.
Nesse quadro a marginalidade é inerente à própria estrutura da sociedade.
O grupo de maior força é dominante, se apropriando dos resultados da produção social tendendo em consequência a relegar aos demais à condição de marginalizados.
A educação se torna neste quadro em um instrumento de reprodução da marginalidade social, por meio da marginalidade cultural e especificamente, escolar.
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA TRADICIONAL
Surge com a necessidade de criar uma sociedade democrática com a ascensão da burguesia.
Princípio de que a educação é um direito de todos e um dever do Estado.
Conversão dos súditos em cidadãos. “redimindo os homens de seu duplo pecado histórico: a ignorância, a miséria moral e a opressão, miséria política”( Zanotti, 1972, pp.22-23).
A causa da marginalidade é identificada com a ignorância a qual a escola seria um antídoto.
De acordo com essa teoria pedagógica cabia uma forma de organizar a escola: classes, professor que transmitia o conhecimento, atividades e exercícios realizados por um aluno atento e disciplinado.
No entanto, esta escola não deu conta de responder às necessidades educativas de maneira satisfatória.
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA NOVA
Mantém a crença no poder da escola e em sua função de equalização social.
Escolanovismo criticando a escola tradicional.
O marginalizado não é, propriamente o ignorante, mas o rejeitado.
Tal preocupação teve início também com experiências com as crianças chamadas “anormais”. 
Surge a questão das “anormalidades psíquicas”, são criados os testes de inteligência.
Marginalizados são os anormais, os desajustados e desadaptados
Teorias não críticas
DA PEDAGOGIA TRADICIONAL PARA A PEDAGOGIA NOVA
DESLOCAMENTO “da questão pedagógica do intelecto para o sentimento, do aspecto lógico para o psicológico, dos conteúdos cognitivos para os métodos ou processos pedagógicos, do professor para o aluno, do esforço para o interesse, da disciplina para a espontaneidade, do diretivismo para o não diretivismo, da quantidade para qualidade, de uma pedagogia inspirada na ciência lógica para uma inspirada na ciencia empírica. uma teoria psicológica para a qual não o importante é aprender a aprender.”
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA NOVA
Professor seria um estimulador/orientador da aprendizagem cuja iniciativa principal caberia aos próprios alunos.
Trabalho com pequenos grupos.
Ambiente estimulante, dotado de materiais didáticos, bibliotecas, etc.
PROBLEMAS EM SUA EFETIVAÇÃO – ALTO CUSTO DE EFETIVAÇÃO, MELHOROU PARA A ESCOLA DAS ELITES
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA NOVA
E escola para as classes populares sofreu com um afrouxamento da disciplina e com uma despreocupação com a transmissão de conhecimentos, rebaixando o nível de ensino.
Ao enfatizar a qualidade do ensino deslocou a preocupação do eixo político para o âmbito técnico pedagógico.
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA TECNICISTA
Esperanças frustradas com o escolanovismo.
Pedagogia nova seria portadora de todas as virtudes e nenhum vício, e pedagogia tradicional de todos os vícios e nenhuma virtude.
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA TECNICISTA
Pressuposto da neutralidade científica e inspirada nos princípios da racionalidade, eficiência e produtividade busca tornar o processo educativo objetivo e operacional.
Como na produção fabril, o trabalhador deve se adaptar visto que o processo de trabalho foi organizado de forma parcelada.
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA TECNICISTA
Planeja a educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar a interferência subjetiva que pudesse por em risco sua eficiência
Parcelamento do processo de ensino a partir de esquemas previamente formulados aos quais devem se ajustar as diferentes modalidades de disciplinas e práticas pedagógicas.
O elemento principal são os meios de ensino, sendo o aluno e professor secundários.
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA TECNICISTA
Planeja a educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar a interferência subjetiva que pudesse por em risco sua eficiência
Parcelamento do processo de ensino a partir de esquemas previamente formulados aos quais devem se ajustar as diferentes modalidades de disciplinas e práticas pedagógicas.
O elemento principal passa a ser a organização racional dos meios de ensino, sendo o aluno e professor secundários.
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA TECNICISTA
Pedagogia nova também dá importância aos meios, porém como disponíveis para auxiliar a relação professor-aluno, são eles os sujeitos que decidem como utilizá-los.
Na pedagogia tecnicista	 é o processo que define o que professores e alunos devem fazer, e assim também quando e como farão.
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA TECNICISTA
Nesta pedagogia o marginalizado será o incompetente, isto é, o ineficiente e improdutivo. A educação estará cumprindo seu papel na medida em que formar indivíduos eficientes.
Caberia à educação proporcionar um eficiente treinamento para a execução das múltiplas tarefas exigidas continuamente pelo meio social.
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA TECNICISTA
Para a pedagogia tradicional o que importa é aprender, para pedagogia nova aprender a aprender, e para a pedagogia tecnicista aprender a fazer.
Burocratização
Ao buscar reproduzir o sistema fabril perdeu de vista a especificidade da educação.
Teorias não críticas
A PEDAGOGIA TECNICISTA
Os três modelos educativos ora apresentados se cruzam na prática educativa diária

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